16 de abr. de 2016

“A vida sexual dos esposos é o centro da sua vida espiritual”

A espiritualidade na vocação matrimonial passa necessariamente pela doação total e recíproca do corpo




A espiritualidade matrimonial não consiste apenas na oração e nas práticas de piedade feitas em conjunto pelos cônjuges. A vivência da espiritualidade nesta vocação particular passa necessariamente pela doação total e recíproca do corpo. Mais ainda: a união conjugal é o centro e o coração da vida espiritual do matrimônio!
Não é “apesar” da sexualidade que os esposos devem crescer na vida espiritual: é justamente “através” do exercício ordenado da sexualidade, ou seja, em conformidade com a sua finalidade e propósito. A vida sexual dos esposos não pode ser considerada um aparte na sua vida espiritual: pelo contrário, ela faz parte do coração e do centro da espiritualidade conjugal. Esta é a perspectiva da Teologia do Corpo, de São João Paulo II, que pode parecer “surpreendente” e “inovadora” para muita gente que desconhece a verdadeira doutrina da Igreja (gente que, em vez de conhecer a doutrina diretamente em sua fonte, só “fica sabendo” de pedaços dela que são mal apresentados, descontextualizados ou abertamente manipulados pelo assim chamado “jornalismo” laico).
Se é verdade que a mídia presta um serviço muito questionável quando “informa” (?) sobre questões de doutrina católica, também é verdade, por outro lado, que, durante quase vinte séculos, não existiu na Igreja “uma espiritualidade especificamente conjugal”: a literatura espiritual sempre foi abundante para sacerdotes e religiosos, mas bastante menos rica em material que abordasse a grandeza e a profundidade da vocação matrimonial como um caminho específico de santidade. Os casais se viam “obrigados” a alimentar-se de uma espiritualidade que não era especificamente voltada para o seu estado de vida nem para a sua vocação.
Isso não quer dizer que a Igreja não considerasse a sexualidade conjugal uma dimensão da santidade no matrimônio. Mas foi graças à Teologia do Corpo, de São João Paulo II, que ficou mais claro para os católicos que “tanto o matrimônio quanto a entrega de si mesmo aos outros através do celibato pelo Reino envolvem o dom total de si, e que ambas as vocações – matrimônio e celibato – podem conduzir à santidade”.
A espiritualidade das pessoas casadas
É própria dos casais unidos em matrimônio, e não uma simples transposição da espiritualidade de religiosos e religiosas para a vida matrimonial. A espiritualidade matrimonial se articula no aspecto que mais a distingue da vida consagrada: a entrega do corpo.
Quem abraça o chamado ao “celibato pelo Reino”, como Jesus o caracteriza, procura a união com Deus em uma relação direta com Ele. Já no matrimônio a vocação recebida é um chamado ao encontro com Deus através da doação própria a outra pessoa – incluindo nessa doação a própria entrega carnal. É constitutivo da espiritualidade conjugal compartilhar a vivência carnal – que não é só sexual, mas também afetiva, terna e ligada ao conjunto de aspectos que São João Paulo II chamou de “linguagem do corpo”.
E é essencial entendê-lo bem, porque, do contrário, tenta-se viver uma espiritualidade de celibato dentro do matrimônio e os esposos se perdem. Há pessoas casadas que procuram Deus fora do matrimônio ou “apesar” do matrimônio, quando é precisamente a sua vocação ao matrimônio que deveria levá-las a buscar a Deus “através” da doação pessoal de cada cônjuge um ao outro.
Uma espiritualidade “especificamente conjugal”
Depois de séculos focados em revelar toda a beleza da espiritualidade religiosa e sacerdotal, a Igreja é chamada, hoje, a revelar outra dimensão do tesouro que recebeu: a espiritualidade conjugal. Espera-se o equilíbrio entre as duas modalidades possíveis de uma mesma e única vocação de todo homem e de toda mulher: o dom de si próprio, que São João Paulo II chamava de “vocação esponsal” da pessoa. Esta vocação pode realizar-se no dom de si mesmo a Deus, através da vocação esponsal virginal (consagrada, religiosa ou sacerdotal) ou no dom de si mesmo a outra pessoa: a vocação esponsal conjugal.
Os primeiros elementos explícitos da espiritualidade conjugal podem ser encontrados em São Francisco de Sales, mas é principalmente no século XX que começam a surgir movimentos de espiritualidade conjugal. É o caso, por exemplo, do que se iniciou na França por influência do padre Caffarel e das Equipes de Nossa Senhora.
Além da procriação: a importância do ato conjugal
O ato conjugal não pode ser reduzido a uma simples necessidade voltada a gerar vida. Tanto a procriação como a comunhão dos esposos são fins do ato conjugal e estão intrinsecamente unidas: a comunhão dos esposos faz com que eles queiram gerar vida, já que toda comunhão autêntica tende à fecundidade. Além disso, o dom da vida completa e aperfeiçoa a comunhão dos esposos. Os dois significados do ato conjugal, condicionados um ao outro, devem, portanto, ser mantidos juntos, como já pedia Paulo VI na encíclica Humanae Vitae, de 1968.
A união entre espiritualidade e sexualidade é um desafio para todo matrimônio autenticamente cristão – mas não é impossível. Pelo contrário: a Igreja estaria nos enganando ao nos apresentar o matrimônio como uma vocação cristã à santidade se não fosse possível unir a sexualidade e a espiritualidade.
O matrimônio como vocação inferior? De jeito nenhum!
São João Paulo II declarou enfaticamente que, “nas palavras de Cristo sobre a castidade ‘pelo reino dos céus’, não há nenhuma referência a uma ‘inferioridade’ do matrimônio no tocante ao corpo ou à essência do próprio matrimônio (o fato de que o homem e a mulher se unam para se tornar uma só carne)”. E de novo: “O matrimônio e a castidade [‘pelo Reino’] não são opostos e não dividem a comunidade humana e cristã em dois campos: o dos ‘perfeitos’ graças à castidade [vivendo em celibato] e o dos ‘imperfeitos’ ou menos perfeitos por ‘culpa’ da realidade da sua vida matrimonial”. Não se pode ser mais claro! No entanto, é verdade que a prática total dos votos de pobreza, castidade e obediência da vida religiosa permitem chegar com maior facilidade à caridade plena, que é a única medida válida da vida cristã.
Quanto à santidade “sozinho” ou “em casal”, vale recordar um provérbio que diz que “sozinho se chega rápido, mas acompanhado se chega longe”. Quando há dois, é preciso levar o outro em conta para ambos avançarem juntos. Tentações não faltam para fugir desta exigência do matrimônio… Aliás, quem não se sente chamado a avançar assim na vida cristã é porque, talvez, não tenha a vocação matrimonial – e isso é perfeitamente legítimo, já que é bem claro que nem todos recebem de Deus a mesma vocação.
Perdão e comunhão conjugal
Não há limites para o perdão, que é premissa da comunhão. É o perdão que permite a perpétua restauração da comunhão. Os atos negados de perdão vão levantando uma montanha que separa o casal. Pedir perdão e perdoar é tarefa de todos os dias, porque todos os dias se causa alguma pequena ferida.

A partir de artigo original da Revista Misión

Via: Aleteia 

Francisco deixa Lesbos: no avião, três famílias sírias

16/04/2016


Cidade do Vaticano (RV) – O avião papal decolou do aeroporto de Mitilene às 15h30 (hora local) em direção a Roma. A bordo, 3 famílias de refugiados sírios, 12 pessoas no total, dentre as quais 6 menores, todos muçulmanos.

“O Papa quis realizar um gesto de acolhida em relação aos refugiados. São pessoas que já estavam em Lesbos antes do acordo entre a União Europeia e a Turquia”, precisou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.



Diplomacia vaticana
As negociações foram intermediadas pela Secretaria de Estado junto às autoridades gregas e italianas. Duas das famílias são originárias de Damasco e a outra de Deir Azzor – região ocupada pelos extremistas do auto-proclamado Estado Islâmico: as três famílias tiveram as casas bombardeadas.
"A acolhida e ajuda às famílias ficarão a cargo do Vaticano. A hospitalidade inicial será garantida pela Comunidade de Santo Egídio”, finalizou Pe. Lombardi.
(rb)

Rádio Vaticano 
Rádio Vaticano 

Papa Francisco exorta refugiados: "não percam a esperança!"

16/04/2016

Cidade do Vaticano (RV) - O primeiro compromisso de Francisco, em Lesbos, na manhã de sábado (16/04), foi a visita ao campo de refugiados de Mòria, onde cumprimentou 150 menores e 250 pessoas que pedem asilo político. O encontro foi marcado pelas súplicas de alguns refugiados ao encontrarem os líderes religiosos.


Em seu discurso aos migrantes, o Papa expressou sua alegria por estar ali e reafirmou sua solidariedade para com eles:
“Hoje quis estar aqui com vocês. Quero dizer-lhes que não estão sozinhos. Ao longo destes meses e semanas, vocês sofreram inúmeras tribulações à busca de uma vida melhor. Muitos se sentiram obrigados a fugir de situações de conflito e perseguição, sobretudo por amor aos seus filhos pequeninos. Suportaram grandes sacrifícios por amor das suas famílias; sentiram a amargura de deixar todos os seus bens, sem saber qual o destino que lhes aguarda”.
“Vim aqui, disse Francisco, com meus irmãos, o Patriarca Bartolomeu I e o Arcebispo Hieronymos II, para estar com vocês e ouvir seus dramas. Viemos para chamar a atenção do mundo para esta grave crise humanitária e solicitar uma resolução”.
Esforço mundial
“Como pessoas de fé, acrescentou  o Papa, queremos unir nossas vozes para falar abertamente em nome de vocês, esperando que o mundo preste atenção a estas situações trágicas e as resolva de modo digno”.
Muitos, afirmou o Pontífice, aproveitam de tais tribulações, mas outros tentam ajudar com generosidade. E deixou a seguinte mensagem aos refugiados:
“Não percam a esperança! O maior dom que podemos dar uns aos outros é o amor; um olhar misericordioso; a solicitude de ouvirmos e compreendermos; uma palavra de encorajamento; uma oração. Oxalá possam partilhar este dom uns com os outros”.
Aqui, o Santo Padre recordou o episódio do Bom Samaritano, uma parábola alusiva à misericórdia de Deus, destinada a todos. Ele é Misericordioso! E concluiu:
“Que todos os nossos irmãos e irmãs, neste continente, possam – à semelhança do Bom Samaritano – ir ao seu auxílio, animados por aquele espírito de fraternidade, solidariedade e respeito pela dignidade humana, que caracterizou a sua longa história. Queridos amigos, que Deus os abençoe, especialmente as crianças, os idosos e os que sofrem no corpo e no espírito. Sobre vocês e quem os acompanha, invoco os dons divinos da fortaleza e da paz”.
Após o discurso, foi assinada uma Declaração Conjunta entre Francisco,  o Patriarca Bartolomeu I e o Arcebispo Hieronymos II.

(MT)

Rádio Vaticano 

Francisco recorda a memória das vítimas das migrações

16/04/2016 


Cidade do Vaticano (RV) - Na parte da tarde, após o almoço com os refugiados e migrantes, o Papa, sempre acompanhado por Bartolomeu I e Hieronymus II, se dirigiu ao Porto de Lesbos, onde mantiveram um encontro com cerca de 5 mil pessoas representantes da Comunidade católica e demais cidadãos gregos, para celebrar a memória das vítimas da migrações.


Aos presentes, o Papa Francisco recordou que “desde que Lesbos se tornou meta para tantos migrantes à procura de paz e dignidade, sentiu o desejo de visitá-la. Por isso, disse:
“Quero expressar a minha admiração ao povo grego, que, apesar das graves dificuldades que enfrenta, soube manter abertos seus corações e suas portas. Muitas pessoas simples puseram à disposição o pouco que tinham, partilhando-o com quem estava privado de tudo. Deus recompensará a sua generosidade e das outras nações vizinhas que receberam com grande disponibilidade inúmeros migrantes forçados”.
Futuro
Assim, perante uma situação tão dramática, o Papa lançou, novamente, um premente apelo à responsabilidade e à solidariedade:
“Muitos refugiados, que se encontram nesta ilha e em várias partes da Grécia, estão vivendo em condições críticas, em clima de ansiedade, medo e, por vezes, de desespero, devido às limitações materiais e à incerteza do futuro”. As preocupações das instituições e da população, aqui e em outros países da Europa, são compreensíveis e legítimas, mas nunca devemos esquecer que, antes de ser números, os migrantes são pessoas, rostos, nomes, casos”.
A Europa é a pátria dos direitos humanos e toda a pessoa que aqui vier deve poder experimentá-los, respeitá-los e defendê-los. Infelizmente, salientou o Papa, alguns, inclusive muitas crianças, nem sequer conseguiram chegar aqui: perderam a vida no mar, vítimas de viagens desumanas, submetidas às tiranias de ignóbeis algozes.
Acolhida grega
Vocês, habitantes de Lesbos, – acrescentou Francisco – dão prova de que nesta terra, berço da civilização, ainda pulsa o coração de uma humanidade que sabe reconhecer o irmão e a irmã e quer construir pontes, evitando a ilusão de levantar muros para se sentir mais segura.
Na verdade, em vez de ajudar o verdadeiro progresso dos povos, as barreiras criam divisões e, mais cedo ou mais tarde, as divisões provocam confrontos. E sugeriu:
“Não basta limitar-se a resolver a emergência do momento, é preciso desenvolver políticas de amplo respiro, não unilaterais. Em primeiro lugar, é necessário construir a paz nos lugares aonde a guerra levou destruição e morte e impedir que se espalhe em outros lugares. Por isso, é preciso opor-se firmemente à proliferação e ao tráfico das armas. Pelo contrário, deve-se promover, incansavelmente, a colaboração entre os países, as Organizações Internacionais e as instituições humanitárias”.
Nesta perspectiva, o Papa expressou seus votos de bom êxito para o I Encontro de Cúpula Humanitário Mundial, que terá lugar em Istambul, no próximo mês.
A minha presença aqui, concluiu o Santo Padre, juntamente com o Patriarca Bartolomeu e o Arcebispo Hieronymos, é dar testemunho do desejo comum de continuar a cooperar para que este desafio se torne ocasião, não de confronto, mas de crescimento da civilização do amor. (MT)

Rádio Vaticano 

Papa aos jornalistas: esta é uma viagem triste

16/04/2016


Cidade do Vaticano (RV) - Em um rápido encontro com os jornalistas a bordo do voo papal para Lesbos, o Papa Francisco exprimiu o seu estado de espírito para esta viagem:


"É uma viagem assinalada pela tristeza. E isso é importante. É uma viagem triste. Vamos encontrar a maior catástrofe humanitária após a Segunda Guerra Mundial. Veremos tantas pessoas que sofrem, que não sabem onde ir, que tiveram que fugir. Também iremos a um cemitério: o mar! Tantas pessoas ali afogadas. Não é com amargura que digo: mas espero que o trabalho de vocês hoje possa transmitir este estado de espírito com o qual faço esta viagem".



Rádio Vaticano 

Francisco chega a Lesbos e agradece generosidade dos gregos

16/04/2016 


Cidade do Vaticano (RV) - O avião papal aterrissou no aeroporto de Mitilene, em Lesbos, às 10h03 hora local. Francisco foi recebido na pista do aeroporto pelo Primeiro Ministro Alexis Tsipiras e, em seguida, foi saudado pelo Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu e pelo Arcebispo de Atenas e de toda a Grécia, Sua Beatitude Hieronymos.


No encontro privado com o Primeiro Ministro, as primeiras palavras do Papa foram de agradecimento pela acolhida e também pela generosidade do povo grego em acolher os refugiados. 
Após ouvir as boas-vindas do Patriarca Bartolomeu, o Arcebispo de Atenas e de toda a Grécia dirigiu as seguintes palavras ao Papa:
"O senhor chega em um momento crítico para o nosso povo: a questão econômica, mas estes são problemas que afligem não só a Grécia, aqui devemos enfrentar também a questão dos refugiados e isto é maior do que podemos resistir. O Sínodo da Igreja da Grécia enviou uma carta a todos os líderes da Europa e, sobretudo, aos chefes das Igrejas Cristãs, para que saibam deste problema, para que estejam juntos espiritualmente. Obrigado por aceitar este convite para vir aqui. Seja bem-vindo!"

Lesbos é uma ilha grega localizada no nordeste do mar Egeu. É a terceira maior ilha da Grécia e a sétima do Mediterrâneo. Sua população é de aproximadamente 90 mil habitantes, um terço dos quais vive em sua capital, Mitilene, no sudeste da ilha. A capital foi fundada no século XI a.C.


Fonte: Rádio Vaticano 

15 de abr. de 2016

Por que um católico não deve consultar horóscopo?

O diabo não busca outra coisa senão fechar e obstruir a estrada de nosso retorno a Deus
A astrologia pretende definir a vida humana a partir da posição ocupada pelos astros no dia do nascimento da pessoa. A astrologia e o horóscopo são cultivados desde remotas épocas antes de Cristo, ou seja, desde a civilização dos caldeus da Mesopotâmia, por volta de 2500 a.C.. Nessa época, os estudiosos pouco sabiam a respeito do sistema solar e dos astros em geral.
Segundo o grande mestre D. Estevão Bettencourt, tal “ciência” é falsa por diversos motivos:
1 – Baseia-se na cosmologia geocêntrica de Ptolomeu; conta sete planetas apenas, entre os quais é enumerado o Sol;
2 – A existência das casas do horóscopo ou dos compartimentos do zodíaco é algo de totalmente arbitrário e irreal;
3 – Os astros existentes no cosmo são quase inumeráveis; conhece-se interferências deles no espaço que outrora se ignorava. É notório também o fato de que os astros modificam incessantemente a sua posição no espaço. Por que então a astrologia leva em conta a influência de uma constelação apenas?;
4 – A astrologia incute uma mentalidade fatalista e alienante, que deve ser combatida, pois não corresponde aos genuínos conceitos de Deus e do homem. Registram-se erros flagrantes de astrólogos. (Revista PR, Nº 266 – Ano 1983 – Pág. 49).
Uma pesquisa realizada nos EUA mostra que seguir os horóscopos “pode fazer mal à saúde mental”. O estudo foi publicado na revista “Journal of Consumer Research” e descobriu que pessoas que leem o horóscopo diariamente são mais propensas a um comportamento impulsivo ou a serem mais tolerantes com seus “desvios” quando a previsão do zodíaco é negativa. Cientistas das universidades Johns Hopkins e da Carolina do Norte recrutaram 188 indivíduos, que leram um horóscopo desfavorável. Os resultados mostraram que para as pessoas que acreditam que podem mudar o seu destino, um horóscopo desfavorável aumentou a probabilidade de elas caírem em alguma “tentação”. “Acreditava-se que, para uma pessoa que julga poder mudar o seu destino, o horóscopo deveria fazê-la tentar modificar alguma coisa em seu futuro”, disseram os autores da pesquisa. No entanto, viu-se o oposto: aqueles que acreditam no horóscopo, quando veem que a previsão é negativa, acabam cedendo às suas “tentações”, levando-os a um comportamento impulsivo e, eventualmente, irresponsável. (Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/horoscopo-faz-mal-saude-mental-11063132)
Uma prova do erro da astrologia é a desigualdade de sortes de crianças nascidas no mesmo lugar e no mesmo instante, até mesmo dos gêmeos. Veja por exemplo caso de Esaú e Jacó (Gen 25). Se os astros regem a vida dos homens, como não a regem uniformemente nos casos citados? Quem conhece os gêmeos sabem muito bem disso.

Santo Agostinho, já no século IV, combatia veementemente as superstições e a astrologia. No seu livro ‘A doutrina cristã’ escreve: “Todo homem livre vai consultar os tais astrólogos, paga-lhes para sair escravo de Marte, de Vênus ou quiçá de outros astros”.
Querer predizer os costumes, os atos e os eventos baseando-se sobre esse tipo de observação, é grande erro e desvario. O cristão deve repudiar e fugir completamente das artes dessa superstição malsã e nociva, baseada sobre maléfico acordo entre homens e demônios. Essas artes não são notoriamente instituídas para o amor de Deus e do próximo; fundamentam-se no desejo privado dos bens temporais e arruínam assim o coração.
Em doutrinas desse gênero, portanto, deve-se temer e evitar a sociedade com os demônios que, juntamente com seu príncipe, o diabo, não buscam outra coisa senão fechar e obstruir a estrada de nosso retorno a Deus.”
“Os astrólogos dizem: a causa inevitável do pecado vem do céu; Saturno e Marte são os responsáveis. Assim isentam o homem de toda falta e atribuem as culpas ao Criador, àquele que rege os céus e os astros” (Confissões, I, IV, c. 3).
“Um astrólogo não pode ter o privilégio de se enganar sempre”, dizia o sarcástico Voltaire.
“O interesse pelo horóscopo como também por Tarô, I Ching, Numerologia, Cabala, jogo de búzios, cartas etc. é alimentado por mentalidade que se pode dizer “mágica”. Quem se entrega à prática de tais processos de adivinhação, de certo modo, acredita estar subordinado a forças cegas e misteriosas; o cliente de tais instâncias se amedronta e dobra diante de poderes fictícios – o que não é cristão.” (D. Estevão)
São Tomás de Aquino, em sua obra “Exposição do Credo”, afirma que o demônio quer ser adorado, por isso se esconde atrás dos ídolos. E São Paulo diz que “as coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam aos demônios e não a Deus” (1 Cor 10,21). Então, é preciso cuidado para não prestar um culto que não seja a Deus.
Prof. Felipe Aquino

Via: Cléofas 

15/4 – São Crescente

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.
Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.
Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele “apenas” expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.
Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.
São Crescente, rogai por nós!

Cléofas 

Papa: "Humilhações aumentam nossa capacidade de amar"

15/04/2016

Cidade do Vaticano (RV) - A um coração duro, que decide se abrir com ‘docilidade’ a seu Espírito, Deus dá sempre a graça e a ‘dignidade’ de se erguer, se necessário, até com a humilhação. Foi a afirmação feita pelo Papa na homilia da missa da manhã desta sexta-feira, (15/04), celebrada na Casa Santa Marta, comentando o trecho bíblico da conversão de São Paulo.


Zelar pelas coisas sagradas não significa ter um coração aberto a Deus. O Papa citou o exemplo de um homem firme na fidelidade aos princípios de sua fé, Paulo de Tarso, mas com o ‘coração fechado’, totalmente surdo a Cristo, que concordava em exterminar seus seguidores a ponto de autorizar a acorrentar aqueles que viviam em Damasco.
A humilhação que toca o coração
Tudo se reverte justamente no caminho que o leva a esta meta; e a de Paulo se torna a “história de um homem que deixa que Deus mude o coração”. Paulo é envolvido por uma luz potente, sente uma voz que o chama, cai e fica momentaneamente cego. “Saulo o forte, o seguro, estava no chão”, comentou Francisco. Naquela condição, sublinhou, “compreende a sua verdade: não era um homem como Deus queria, porque Deus criou todos nós para estarmos em pé, com a cabeça erguida”. Mas a voz do céu não diz apenas “Por que me segues?”, mas o convida a se levantar:
“Levanta-te e te será dito, deves ainda aprender”. E quando começou a se erguer, não conseguia e percebeu que estava cego: naquele momento havia perdido a visão. ‘E se deixou guiar’: o coração começou a se abrir. Assim, levando-o pela mão, os homens que estavam com ele o conduziram a Damasco, aonde por três dias não pôde ver, não comeu e nem bebeu. Este homem estava no chão, mas logo entendeu que deveria aceitar esta humilhação. A humilhação é o caminho para abrir o coração. Quando o Senhor nos envia humilhações ou permite que elas venham, é justamente para isso: para que o coração se abra, seja dócil, se converta ao Senhor Jesus.
Espírito Santo protagonista
O coração de Paulo se derrete. O que muda, naqueles dias de solidão e cegueira, é a sua vista interior. Depois, Deus lhe envia Ananias, que lhe impõe as mãos e também os olhos de Saulo voltam a enxergar. Mas há um aspecto desta dinâmica, afirmou o Papa, que deve ser ressaltado:
“Recordamos que o protagonista destas histórias não são nem os doutores da lei, nem Estêvão, nem Filipe, nem o eunuco, nem Saulo… É o Espírito Santo. O protagonista da Igreja é o Espírito Santo que conduz o povo de Deus. E, imediatamente, caíram dos olhos de Saulo algo como que escamas e ele recuperou a vista. Levantou-se e foi batizado. A dureza do coração de Paulo – Saulo, Paulo – se transforma em docilidade ao Espírito Santo”.
A dignidade de se reerguer
“É belo – concluiu Francisco – ver como Senhor é capaz de mudar os corações” e fazer que “um coração duro, teimoso, se torne um coração dócil ao Espírito”.
“Todos nós temos durezas no coração, todos nós. Se alguém de vocês não têm, levante a mão, por favor. Peçamos ao Senhor que nos mostre que estas durezas nos jogam no chão. Que nos envie a graça e também – se necessário – as humilhações, para não ficarmos no chão, mas levantarmo-nos, com a dignidade com a qual Deus nos criou, ou seja, com a graça de um coração aberto e dócil ao Espírito Santo”.
Fonte: Rádio Vaticano 

14 de abr. de 2016

14/4 – Beata Helena Guerra

Nasceu em Lucca (Itália) em 23-6-1835. Depois de uma longa doença (1857-1864), durante a qual amadureceu nela o sentido apostólico com a leitura e o estudo da Bíblia e da literatura patrística, dedicou-se ao apostolado feminino entre as jovens, para as quais criou a Pia União das Amizades Espirituais. Mais tarde tomou a direção do primeiro núcleo citadino das Filhas de Maria. Duas datas são determinantes para a sua orientação espiritual: abril de 1870, quando fez uma peregrinação pascal a Roma a assistiu à 3ª sessão pública do Concílio Vaticano I, e junho do mesmo ano, quando se ofereceu vítima por Pio IX. Em 1872, com um grupo de poucas companheiras, dá início a uma escola feminina privada em Luccas, semente da qual se desdobrará em seguida (1882) uma nova congregação, inicialmente denominada Filhas de Sta. Zita, que depois do encontro de Helena com Leão XIII (18-10-1897) se chamará “Oblatas do Espírito Santo”, dedicadas á educação da juventude feminina, mas sobretudo à propagação da devoção ao Espírito Santo.
Em 1886, Helena tem a primeira intuição da sua vocação na igreja: solicitar a Leão XIII que se faça promotor de “retorno ao Espírito Santo”, em vista de uma renovação da igreja e da unificação de todos os cristãos (ecumenismo espiritual). Assistida por Mons. Vólpi, consegue fazer chegar a Leão XIII 10 cartas. Fruto dessas cartas são três documentos de Leão XIII entre os quais a conhecida encíclica Divinum illud munus (9-5-1897), sobre a vida segundo o Espírito. Helena também foi escritora fecundade ascese. São cerca de 70 os seus opúsculos devocionais, especialmente dedicados à devoção ao Espírito Santo. Essa grande lutadora enfim descansou no Senhor em 14/4/1914. A sua congregação lhe sobreviveu, contando, em 1983, com 230 membros. Foi beatificada por João XXIII em 1959.

Cléofas 

Papa: a docilidade ao Espírito leva avante a Igreja, não a lei

14/04/2016


Cidade do Vaticano (RV) - É preciso ser dóceis ao Espírito Santo, não apresentar resistência. Foi o que destacou Francisco na Missa celebrada na manhã de quinta-feira (14/04) na capela da Casa Santa Marta.


Em sua homilia, o Papa se inspirou na primeira leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, em que Filipe evangeliza o etíope, alto funcionário da rainha Candace.
Não resistir ao Espírito com a desculpa da fidelidade à lei
O protagonista deste encontro, de fato, não é Filipe nem mesmo o etíope, mas o próprio Espírito. “É Ele que faz as coisas. É o Espírito que faz nascer e crescer a Igreja”:
“Nos dias passados, a Igreja nos propôs o drama da resistência ao Espírito: os corações fechados, duros, tolos, que resistem ao Espírito. Viam os fatos – a cura do paralítico feita por Pedro e João na Porta Formosa do Templo; as palavras e as grandes coisas que fazia Estêvão... – mas ficaram fechados a esses sinais do Espírito e resistiram a Ele. E buscavam justificar essa resistência com uma suposta fidelidade à lei, isto é, à letra da lei”.
Hoje, disse o Papa referindo-se às Leituras, “a Igreja nos propõe o oposto: não a resistência ao Espírito, mas a docilidade a Ele, que é justamente a atitude do cristão”. “Ser dóceis ao Espírito – reiterou – e esta docilidade faz de modo que o Espírito possa agir e ir avante para construir a Igreja”. O Pontífice citou Filipe, um dos Apóstolos, “atarefado como todos os bispos, e aquele dia certamente tinha os seus planos de trabalho”. Mas o Espírito lhe diz para deixar de lado o que havia programado e ir ao encontro do etíope, “e ele obedeceu”. Francisco então ilustrou o encontro entre Filipe e o etíope, ao qual o Apóstolo explica o Evangelho e a sua mensagem de salvação. O Espírito, disse, “trabalhava no coração do etíope”, oferece a ele “o dom da fé e este homem sentiu algo de novo no seu coração”. E, ao final, pede para ser batizado, pois foi dócil ao Espírito Santo.
A docilidade ao Espírito nos doa alegria
“Dois homens – comentou o Papa –: um evangelizador e um que não sabia nada de Jesus, mas o Espírito tinha semeado uma curiosidade saudável e não aquela curiosidade das fofocas”. E no final o eunuco prossegue o seu caminho com alegria, “a alegria do Espírito, à docilidade ao Espírito”:
“Ouvimos nos dias passadas o que faz a resistência ao Espírito; hoje temos o exemplo de dois homens que foram dóceis à Sua voz. E o sinal é a alegria. A docilidade ao Espírito é fonte de alegria. ‘Mas eu gostaria de fazer algo, isso… Mas sinto que o Senhor me pede outra coisa. A alegria encontrarei lá, onde há o chamado do Espírito!’”.
A docilidade ao Espírito leva avante a Igreja
O Papa prosseguiu propondo uma bela oração para pedir esta docilidade, que pode ser encontrada no Primeiro Livro de Samuel. Trata-se da oração que o sacerdote Eli sugere ao jovem Samuel, que à noite ouvia uma voz que o chamava: “Fala, Senhor, que o teu servo escuta”:
“Esta é uma bela oração que nós podemos fazer sempre: ‘Fala, Senhor, porque teu servo escuta’. A oração para pedir esta docilidade ao Espírito Santo e com esta docilidade levar avante a Igreja, ser os instrumento do Espírito para que a Igreja possa prosseguir. ‘Fala, Senhor, que o teu servo escuta’. Rezemos assim, várias vezes por dia: quando temos uma dúvida, quando não sabemos ou quando simplesmente quisermos rezar. E com esta oração pedimos a graça da docilidade ao Espírito Santo”. 
(BF)

Rádio Vaticano 

Papa: vivemos numa cultura muitas vezes hostil ao Evangelho

14/04/2016

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (14/04), na Sala do Consistório, no Vaticano, trinta e cinco membros da Comunidade do Pontifício Colégio Escocês, em Roma, por ocasião do quarto centenário de transformação do instituto num seminário para a formação sacerdotal.
“Este aniversário é rico de significado, não somente pelos muitos anos transcorridos, mas sobretudo porque recordamos a fidelidade dos dezesseis homens que, em 11 de março de 1616, manifestaram sua determinação em retornar à Escócia como sacerdotes a fim de pregar o Evangelho. Aquela decisão nasceu do sangue de um mártir”, disse o Papa em seu discurso. 
O martírio de São João Ogilvie, cuja condenação teve como objetivo reduzir ao silêncio a fé católica, foi um incentivo para a sua promoção e a defesa da liberdade da Igreja de permanecer em comunhão com a Sé de Pedro. 
“O sim proclamado pelos dezesseis homens quatrocentos anos atrás foi eloquente, não simplesmente por suas boas intenções, mas porque eles perseveraram e se prepararam bem, retornando à Escócia para enfrentar as dificuldades que os esperavam, não obstante isso significasse se tornar mártires. A deles foi uma vida que aspirava àquela alegria e àquela paz que somente Cristo podia oferecer. Olhando vocês hoje, podemos ver que, mediante a graça de Deus o martírio de São João e a coragem dos dezesseis homens deram frutos em sua Pátria amada”, disse Francisco.
O Papa recordou que também nós vivemos em tempos de martírio, numa cultura muitas vezes hostil ao Evangelho. O Santo Padre exortou a Comunidade do Pontifício Colégio Escocês a ter o mesmo espírito de dedicação que tiveram os seus predecessores. 
“Amem Jesus acima de todas as coisas! Façam de modo que o seu sim seja marcado pela resolução firme de se doar completamente à formação sacerdotal, de modo que o seus anos em Roma possam preparar vocês para o retorno à Escócia a fim de oferecer plenamente a sua vida. Se vocês tiverem o mesmo ardor de seus irmãos de quatro séculos atrás, o mesmo amor pela Igreja e pela Escócia, vocês farão honra à história e aos sacrifícios que hoje recordamos. Vocês se tornarão em nossos dias um sinal para o povo escocês, especialmente para os jovens, quando os  encontrarem na vida cotidiana, quando forem aos que estão distantes de Cristo”.

Mostrem a eles, a cada um e a todos, que Deus está sempre conosco e que a sua misericórdia permanece para sempre. 
Neste Jubileu da Misericórdia peço ao Senhor para que lhes dê a coragem e a graça de ser fieis à sua vontade, dedicando-se à oração, amando Jesus especialmente na Eucaristia, e confiando vocês mesmos à proteção de Maria, nossa Mãe. (MJ). 

Fonte Rádio Vaticano 

13 de abr. de 2016

Papa: sem um coração arrependido, toda ação religiosa é ineficaz

13/04/2016


Cidade do Vaticano (RV) – “Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício”. Partindo desta máxima de Jesus no contexto bíblico da vocação de Mateus, o Papa afirmou durante a Audiência geral desta quarta-feira, (13/04), que qualquer atitude religiosa que não provenha do arrependimento é ineficaz. “Todos necessitamos da misericórdia de Deus, origem da nossa salvação”, disse Francisco.


Mateus era coletor de impostos e, por isso, um pecador público. Contudo, sua verdadeira vocação se confirma com o chamado do Mestre, porém isso não o torna perfeito.
“É verdade que ser cristão não nos faz impecáveis. Como Mateus, o publicano, cada um de nós se entrega à graça do Senhor apesar dos próprios pecados. Todos somos pecadores, todos pecamos. Uma vez, ouvi um provérbio tão bonito: não há santo sem passado, e não há pecador sem futuro. É bonito isso, isto é o que faz Jesus”, recordou o Pontífice.
Muro que nos separa de Deus
Todavia, recordou Francisco, é preciso superar uma barreira que nos afasta de Deus e que, por muitas vezes, parece intransponível:
“A vida cristã é uma escola de humildade que se abre à graça. Tal comportamento não é compreendido por quem tem a presunção de se achar ‘justo’ e melhor do que os outros. Soberba e orgulho não permitem que reconheçamos a nossa necessidade de salvação, aliás, impede de ver o rosto misericordioso de Deus e de agir com misericórdia. São um muro, a soberba e o orgulho, são um muro que impedem a relação com Deus”.
Os pecadores, todos, sem exclusão – reforçou o Papa – também têm a oportunidade de serem curados pelo poder “restaurador de Deus”  que não conhece limites. “E isso nos deve dar confiança para que Jesus venha e nos cure!”, exclamou o Pontífice.

Médico Divino
Francisco refletiu então sobre Jesus que se apresenta como Médico Divino, com dois medicamentos que restauram e nutrem: a Palavra e a Eucaristia.
“Com a Palavra, Ele se revela e nos convida a um diálogo entre amigos: Jesus não tinha medo de falar com os pecadores, os publicanos, as prostitutas. Não tinha medo, amava todos”, disse o Papa ao advertir:
“Às vezes, esta Palavra é dolorosa porque incide sobre as hipocrisias, desmascara as falsas desculpas, traz à tona as verdades escondidas; mas ao mesmo tempo ilumina e purifica, dá força e esperança, é um reconstituinte preciso no nosso caminho de fé”.
Religiosidade de fachada
O segundo bálsamo para o arrependimento sincero do coração cristão é a Eucaristia que “nos nutre com a própria vida de Jesus e, como um potentíssimo remédio, de maneira misteriosa renova continuadamente a graça do nosso Batismo”.
Ao concluir, Francisco voltou ao cenário de Jesus que dialoga com os fariseus para recordar que, apesar da aliança com Deus e da misericórdia, as orações de Israel eram incoerentes e cheias de palavras vazias, uma ‘religiosidade de fachada’:
“‘Misericórdia é que eu quero’, ou seja, a lealdade de um coração que reconhece os próprios pecados, que se arrepende e volta a ser fiel à aliança com Deus. ‘E não sacrifício’: sem um coração arrependido, toda ação religiosa é ineficaz”.

Fonte: Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...