16 de jan. de 2016

16 JAN São Berardo e companheiros mártires

São Berardo e companheiros mártires evangelizavam pregando sobre o Reino de Deus

Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades. Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o Evangelho.
Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para Cristo e as conversões começaram a acontecer. Pregaram até para o rei mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho. Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje, envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá, continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o único amor que pode converter.
Graças a Deus, devido aos sinais, principalmente àquele tão concreto de Deus, que é a conversão e a mudança da mentalidade, as pessoas começaram a seguir Cristo e a querer o batismo. Mas isso incomodou também o rei mouro que, influenciado por fanáticos, prendeu os cinco franciscanos, depois os açoitou e decapitou.
Os santos mártires que, em 1220, foram mortos por causa da verdade, hoje, intercedem por nós.
São Francisco, ao saber da morte dos seus filhos espirituais, exultou de alegria, pois eles tinham morrido por amor a Jesus Cristo.
São Berardo e companheiros mártires, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

É preciso estar em Deus

Padre Demetrio
Padre Demétrio – Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Nós precisamos estar aos pés da Cruz de Cristo

Jesus está novamente em Cafarnaum. Nesse lugar, terra de pagãos, aconteceram muitas coisas importantes na vida de Jesus. Ali, São Mateus foi chamado a servir o Senhor, e foi ali que o Ele curou a sogra de Pedro e expulsou o servo do centurião. Hoje, nós somos transportados a Cafarnaum. Aqui está o extraordinário que acontece em cada Missa, pois não somos uma assembleia que realiza um culto humano.
Estamos inseridos em Cafarnaum, naquela terra que contemplou todos os milagres. Hoje, o Senhor quer realizar maravilhas na nossa vida. O mesmo Deus está aqui e agora, nessa Cafarnaum, e nós queremos testemunhar essas maravilhas de Deus.
Vamos nos colocar naquela cena. Diz São Marcos: reuniram tantas pessoas onde Jesus anunciava a Palavra do Senhor. Trouxeram-Lhe então o paralítico, mas devido à multidão, tiveram de abrir um espaço no teto.
Quantas dificuldades aqueles homens experimentaram para chegar até o Senhor! Mas eles não desistiram e superaram todas as dificuldades. Geralmente é assim, para chegar ao Senhor encontramos muitos obstáculos.
O selo do divino é a cruz
Quando as coisas começam a ser fáceis demais, temos de desconfiar. O selo do divino é a cruz, e Deus abençoa os que amam através do seu sinal. Se há dificuldade para realizar algo divino, tenha certeza que algo muito grande vai acontecer.
Às vezes, as dificuldades não vêm apenas dos inimigos, mas também daqueles que estão próximos do Senhor. Dar contratestemunho é dizer àqueles que querem se aproximar de Deus, para que não se aproximem do Mestre.
Nós não podemos desanimar quando essas vozes querem nos calar e nos separar de Deus. Aí é hora de gritar mais alto. Não desista de se aproximar do Senhor. Todas essas dificuldades são previsíveis e o Senhor se serve delas. Quanto mais difícil é um desafio, mais crescemos no desejo de alcançar o prêmio prometido.
Missa com o Padre Demetrio
Missa com o padre Demétrio – Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Quanto maiores as dificuldades, maiores as chances de provar que nosso amor é sincero e que não somos interesseiros.
Como contrasta a fé dos amigos dos paralíticos com a nossa falta de fé! Quantas vezes desistimos nas primeiras dificuldades! Amigos desistem dos amigos. Em vez de tentar recuperar, joga-se fora uma amizade de anos. Quantos sacerdotes abandonam sua vocação! Quantos casais abandonam tudo e começam de novo, quando o Senhor nos ensina que é preciso perseverar. Para Deus ninguém está perdido. Precisamos carregar para Ele nossos amigos que não podem caminhar por si mesmos.
A nossa fé pode salvar almas
Ao ver a fé dos amigos do paralítico, o Senhor o curou. Vejam, a fé de algumas pessoas salva outra pessoa. Assim o Senhor quer servir-se de nós.
Pela sua fé Deus pode chegar a quem quiser. A nossa fé pode ser responsável pela salvação de outros. Não temos ideia de como a nossa luta pela fidelidade sustentou a fidelidade de outras pessoas.
Quantas pessoas abandonam Deus, porque Ele não realiza aquilo que elas querem! Mas os pensamentos do Senhor não cabe em nossa limitada mente. Muitos buscam por Ele para se sentirem bem. A religião acaba massageando nosso ego.
O plano é não ter planos e sonhar o querer de Deus
O Senhor, nesse texto bíblico, ensina algo fundamental: ele cura a alma daquele homem. Deus poderia organizar nossa vida e acabar com todos nossos problemas, mas se Ele os permite, é porque Ele tem um plano maior para nós.
Muito mais que a saúde de nosso corpo é a saúde de nossa alma. O corpo passa, mas só a nossa alma permanece.
A Igreja não veio para trazer a justiça social à Terra. Ela se preocupa, mas não é a sua finalidade. Não podemos reduzir a missão da Igreja e de Cristo.
Quanto tempo você não se confessa, que não vai à Missa? Não estranhe que sua vida esteja desordenada, pois você abandonou o único que pode ajustá-la. Ele é o único que pode curá-lo. Precisamos, antes de mais nada, passar pelo sacramento da confissão.
Cada vez que nos confessamos, Deus e os anjos se alegram. Isso que a Igreja pode dar aos seus filhos.
Que saiamos com a reflexão de que prioridade da nossa vida devemos dar. Hoje, alguns problemas parecem grandes demais, mas passarão os anos e veremos que são pequenos diante da grandeza de Deus. Só precisamos de uma coisa: estar no Senhor. Uma só coisa é necessária: estar aos pés do Mestre.
Eu termino com uma pergunta: O que estamos buscando?

Por Padre Demétrio 
Acampamento revolução Jesus 
data: 15/01/16 
Fonte: Canção Nova 

15 de jan. de 2016

15/1 – Santo Amaro

Nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais. Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal. Vida de austeridade, de ação, de oração; “ora et labora” de fato.
Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados. São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento, por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude. Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e salvou aquele jovem; depois que ele percebeu que havia acontecido aquele milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois só obedeceu.
História ou lenda, isso demonstra como Deus pode fazer o impossível aos olhos humanos na vida e através da vida naqueles que acreditam e buscam corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.
Santo Amaro, rogai por nós!

Cléofas 

Papa: fé é dom que muda a vida, não se pode comprar

15/01/2016 


Sexta-feira, 15 de janeiro: fé é dom que muda a vida, não se pode comprar – esta a mensagem do Papa Francisco na Missa em Santa Marta.
Como é a minha fé em Jesus Cristo? – esta a interrogação do Papa na sua homilia na qual afirmou que para compreender Jesus não devemos ter o “coração fechado”.
Francisco, inspirou-se no Evangelho de S. Marcos que narra a cura do paralítico em Cafarnaum. Havia tanta gente na frente da casa aonde estava Jesus que tiveram que tirar o teto e fazer passar por ali a maca aonde se encontrava o doente.
“Tinham fé – comentou o Papa – a mesma fé daquela senhora que, no meio da multidão, quando Jesus foi à casa de Jairo, conseguiu tocar um pedaço do manto de Jesus, para ser curada”. A mesma fé do centurião para a cura do seu servo. “A fé forte, corajosa, que vai em frente – disse Francisco – o coração aberto na fé”. No episódio do paralítico “Jesus faz um passo mais à frente”: não só cura os doentes, mas perdoa os seus pecados: 
“Estavam ali aqueles que tinham o coração fechado, mas aceitavam – até um certo ponto – que Jesus fosse um curandeiro. Mas perdoar os pecados é ‘forte’!”
Segundo o Santo Padre, a linguagem de Jesus acaba mesmo por desencorajar alguns discípulos porque é uma linguagem “dura, quando fala de comer o seu Corpo como caminho de salvação”.
Mas Jesus foi enviado para isto, para nos dar a vida para a nossa salvação – afirmou o Papa Francisco que, a este propósito, colocou uma questão: Como é a minha fé em Jesus Cristo?
“A fé em Jesus Cristo. Como é a minha fé em Jesus Cristo? Creio que Jesus Cristo seja Deus, o Filho de Deus? E esta fé transforma a minha vida? Faz com que no meu coração se abra este ano de graça, este ano de perdão, este ano de aproximação ao Senhor? A fé é um dom. Ninguém ‘merece’ a fé. Ninguém a pode comprar. É um dom. A ‘minha’ fé em Jesus Cristo, leva-me à humilhação? Não digo à humildade: à humilhação, ao arrependimento, à oração que pede: ‘Perdoa-me, Senhor. Tu és Deus. Podes perdoar os meus pecados”.
Na conclusão da sua homilia o Santo Padre disse como prece para o futuro “que o Senhor nos faça crescer nesta fé em Jesus Cristo, Deus, que nos perdoa, que nos oferece o ano da graça, e que esta fé nos leve a louvar”.

Rádio Vaticano 

Mensagem do Papa para o Jubileu dos Adolescentes

15/01/2016

Na sua mensagem para o Jubileu dos Adolescentes neste Ano da Misericórdia divulgada nesta quinta-feira dia 14 de janeiro, o Papa Francisco voltou a reforçar que o Jubileu é para todos, sem distinção, e fez um convite aos jovens que vivem em áreas de conflitos ou de extrema pobreza a construírem amizades indo contra a corrente.
O Jubileu dos Adolescentes será celebrado nos dias 23 e 24 de abril e voltado para a faixa etária dos 13 aos 16 anos de idade.
Para todos
Com o tema “Crescer misericordiosos como o Pai”, em sua mensagem, o Papa Francisco destaca que “não há fronteiras nem distâncias que possam impedir a misericórdia do Pai de nos alcançar, tornando-se presente no meio de nós”. O Santo Padre lembra ainda aos adolescentes que a Porta Santa está aberta em Roma e em todas as dioceses do mundo.
Aos jovens, Francisco explica que o Jubileu é um período santo de reflexão e de descoberta. “Viver como irmãos – diz o Papa - é uma grande festa, a mais bela que se pode sonhar, a festa sem fim que Jesus nos ensinou a cantar através do seu Espírito.”
Sejam corajosos
Segundo o Pontífice, o tema escolhido para o Jubileu dos Adolescentes é também uma oração da Igreja aos jovens de todo o mundo. “Crescer misericordiosos significa aprender a ser corajosos no amor prático e desinteressado, significa tornar-se grande tanto no aspecto físico, como no íntimo de cada um. Estejam preparados para tornarem-se cristãos capazes de escolhas e gestos corajosos, capazes de construir cada dia, mesmo nas pequenas coisas, um mundo de paz”, afirma o Papa.
Francisco reconhece, no entanto, o período de mudanças que ocorre na vida dos adolescentes. Apesar disso, ele pede a eles que “permaneçam firmes no caminho da fé, com esperança no Senhor”. “Com Ele – ressalta o Pontífice -, podemos fazer coisas grandes; Ele nos fará sentir a alegria de sermos seus discípulos, suas testemunhas. Apostem nos grandes ideais, nas coisas grandes.”
Guerra e pobreza
Aos adolescentes que vivem em áreas de conflitos, de guerras e de extrema pobreza, o Papa pede para que não percam a esperança. “O Senhor – ressalta Francisco - tem um grande sonho a realizar juntamente com vocês. Os amigos da mesma idade, que vivem em condições menos dramáticas do que as suas, lembram-se de vocês e comprometem-se para que a paz e a justiça possam pertencer a todos.”
Reflexão e atitude
Para participar do Jubileu dos Adolescentes, o Santo Padre faz um apelo aos jovens para que preparem o coração e a mente, e meditem os desejos entregues a Jesus no Sacramento da Reconciliação e na Eucaristia.
“Quando passarem pela Porta Santa – destaca o Papa Francisco -, lembrem de que vocês se comprometem a santificar suas vidas e a se alimentarem do Evangelho e da Eucaristia, que são a Palavra e o Pão da vida, para que possam construir um mundo mais justo e fraterno.”
No espírito da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), em Roma, uma programação especial está sendo preparada para os adolescentes inscritos para participar das celebrações do Jubileu nos dias 23 e 24 de abril, como o Sacramento da Reconciliação e a passagem pela Porta Santa, além da missa com o Papa Francisco na Praça São Pedro.

Rádio Vaticano 

Audiência: iniciado ciclo de catequeses sobre a misericórdia

Quarta-feira, 13 de janeiro, nesta audiência geral o Papa Francisco deu início a um ciclo de catequeses sobre a misericórdia segundo a perspetiva bíblica.
Falando com Moisés, o Senhor revelou-Se como “Deus misericordioso” e foi assim que se apresentou – referiu o Papa Francisco.
Este é o seu nome, o rosto com que Se manifesta, o seu coração. A imagem que Ele nos dá de Si mesmo é de um Deus que se comove e enternece por nós, como uma mãe quando pega no seu filho ao colo, desejosa apenas de o amar, proteger, ajudar, pronta a dar tudo, inclusive dar-se a si mesma.
Deste Deus misericordioso, diz-se também que é “vagaroso na ira”, isto é, com grande capacidade de suportar. “Deus sabe esperar” – explicou o Santo Padre – “não é impaciente como os homens. Ele é como o agricultor que sabe esperar, deixa crescer o bom trigo e, por amor dele, não arranca sequer a cizânia.”
Deus é cheio de bondade e fidelidade. É grande e poderoso, sem dúvida; mas esta sua grandeza e esta sua força usa-as para nos amar a nós, tão pequeninos, incapazes e insignificantes. No seu grande amor, é Ele que dá o primeiro passo, sem atender aos nossos méritos humanos, com plena gratuidade. Sim, a solicitude divina é tão grande e tão forte que nada a pode deter, nem mesmo o pecado: é capaz de ultrapassar o pecado, vencendo o mal e perdoando as faltas. E isto sempre, numa fidelidade sem limites! – afirmou o Papa Francisco:
“Uma fidelidade sem limites: eis a última palavra da revelação de Deus a Moisés. A fidelidade de Deus nunca nos faltará, porque o Senhor é o Guardião que, como diz o Salmo, não adormece mas vigia continuamente sobre nós para nos conduzir à vida.”
“Deus é totalmente e sempre fiável. Uma presença sólida e estável. É esta a certeza da nossa fé. E, portanto, neste Jubileu da Misericórdia, confiemos totalmente n’Ele, e experimentemos a alegria de ser amados por este “Deus misericordioso e piedoso, lento à ira e grande no amor e na fidelidade”.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Amados peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos cordialmente a todos, com menção especial para o grupo do Brasil. Não nos cansemos de vigiar sobre os nossos pensamentos e atitudes para saborear desde já o calor e o esplendor do rosto de Deus misericordioso, que havemos de contemplar em toda a sua beleza na vida eterna. Desça, generosa, a sua Bênção sobre vós e vossas famílias!”
No final da audiência geral desta quarta-feira, 13 de janeiro o Papa lançou um apelo pelas vítimas do atentado kamikaze de ontem em Istambul. Um atentado que, recordemos, fez 10 vítimas mortais, na sua maioria alemãs. O ataque foi reivindicado pelo auto proclamado ‘Estado Islâmico’. Eis as palavras do Papa:
“Antes de concluir este nosso encontro, em que refletimos juntos sobre a Misericórdia de Deus, convido-vos a rezar pelas vítimas do atentado acontecido ontem em Istambul. Que o Senhor, o Misericordioso, dê paz eterna aos defuntos, conforto aos familiares, firmeza solidária à inteira sociedade e converta os corações dos violentos.”
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!

Fonte: Rádio Vaticano 

14 de jan. de 2016

A importância da Catequese hoje

leitura“A catequese foi sempre considerada pela Igreja como uma das suas tarefas primordiais, porque Cristo ressuscitado, antes de voltar para o Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazer discípulos de todas as nações e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que lhes tinha mandado” (João Paulo II, Catechesi Tradendae, n.1).
São Paulo disse aos romanos que “a fé entra pelos ouvidos”. É essencial que se pregue o Evangelho, especialmente para as crianças e jovens, e também para adultos não evangelizados.
“Como invocarão Aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?” (Rom 10,15), pergunta São Paulo.
“E como pregarão, se não forem enviados, como está escrito: Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas (Is 52,7)?… a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo”. (Rom 10,15-17).
A Igreja, desde os seus primórdios, propagou o Evangelho, sobretudo pela Catequese dos grandes bispos e padres. O Papa São João Paulo II, disse na “Catechesi Tradendae” (n.18) que:
“A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã.”
O Catecismo diz que: “Os períodos de renovação da Igreja são também tempos fortes da catequese. Eis por que, na grande época dos Padres da Igreja, vemos Santos Bispos dedicarem uma parte importante de seu ministério à catequese. É a época de São Cirilo de Jerusalém e de São João Crisóstomo, de Santo Ambrósio e de Santo Agostinho, e de muitos outros Padres cujas obras catequéticas permanecem como modelos” (n.8).
Hoje nós encontramos muitos jovens que vieram de famílias católicas, mas que quase nada sabem sobre a doutrina católica, os sacramentos, os mandamentos, a oração, etc. E vivem como se não fossem católicos. São enganados pelas seitas e pelos professores ateus e hostis a Igreja. Por quê? Certamente porque não receberam uma boa catequese, nem em casa – pois muitos pais não os evangelizam mais – e nem nas catequeses da Igreja, porque em muitos lugares falta uma forte catequese. Esta situação está extremamente agravada pelo número de crianças que são filhos de pais separados ou de famílias que não frequentam a Igreja. Isso aumenta em muito a necessidade urgente de uma Catequese esmerada, caprichada, dedicada. Se a família já não catequiza mais, como era antigamente, então, a Igreja precisa redobrar o esforça de catequizar.

Para que isso aconteça, é preciso bons catequistas, que amem a Jesus Cristo e que por amor a Ele, sejam seus missionários catequistas, dedicados, cheios de zelo apostólico, dispostos a todo tipo de sacrifícios.
A alegria do catequista deve ser a mesma de Jesus ao ver uma ovelha que se afasta do Seu rebanho, como aquela que Ele vai buscar, mesmo deixando as 99 seguras no aprisco. Haverá mais alegria no céu por um pecador que faz penitência, Ele disse. Esta deve ser a alegria e a motivação do catequista: “salvar almas para Deus”. Nada mais.

Pela boca de Jeremias, Deus disse algo muito sério: “Eis o que diz o Senhor: “Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor!” (Jeremias 48, 10). Então, é melhor não ser catequista do que ser um mal catequista. É melhor não se dispor a trabalhar na catequese se não estiver disposto a trabalhar com o devido zelo. Não há missão mais nobre a se realizar, mas também nossa culpa pode ser grande se formos negligentes com esta missão sagrada, da qual depende a vida espiritual de muitas crianças e jovens.
Para isso o Catequista e os responsáveis pela Catequese devem ser zelosos. Pela boca do profeta Oséias Deus disse: “Meu povo perece por falta de doutrina” (Os 4,6). Quantos católicos são levados para as seitas, a beber águas contaminadas, por falta de uma Sã doutrina! (1 Tm 1,10; 4,6; 2 Tm 4,3; Tt 2,1).
Mais do que nunca, neste tempo difícil em que a fé católica é desafiada em toda parte, precisamos de catequistas preparados, que conheçam muito bem a doutrina católica, ensinada pela Igreja no Catecismo, e que sejam fiéis ao Sagrado Magistério da Igreja, que recebeu de Cristo o dom da infalibilidade ao ensinar.
“Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos Apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação em sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade (CIC ,§ 889).
O catequista fiel é aquele que ensina o que a Igreja ensina, e não meramente o que ele quer. Não aprova o que a Igreja não aprova; e não condena o que a Igreja não condena. João Paulo II disse:
“Todos os catequistas deveriam poder aplicar a si próprios a misteriosa palavra de Jesus: «A minha doutrina não é minha mas d’Aquele que me enviou» (João 7,16). É isso que faz São Paulo, ao tratar de um assunto de grande importância: «Eu aprendi do Senhor isto, que por minha vez vos transmiti» (1 Cor. 11,23). Que frequente e assíduo contato com a Palavra de Deus transmitida pelo Magistério da Igreja, que familiaridade profunda com Cristo e com o Pai, que espírito de oração e que desprendimento de si mesmo deve ter um catequista, para poder dizer: «A minha doutrina não é minha»! (n.6)aeucaristiacultor
Aqueles que na Igreja são responsáveis pela formação dos catequistas, nas paróquias e nas dioceses, precisam oferecer-lhes uma capacitação esmerada, aproveitando ao máximo o tempo. Que sejam bem usados os finais de semana onde se possam aprofundar com eles os temas básicos: O Credo, os Sacramentos, a Moral católica nos Dez Mandamentos e uma profunda espiritualidade numa vida de oração e meditação, que dê aos catequistas uma intimidade com o Senhor.
Os leigos catequistas têm pouco tempo para a sua formação; então, é imperativo aproveitar bem os Encontros de Catequistas para dar-lhes o melhor possível de capacitação na doutrina da fé, deixando de lado tudo o que for supérfluo e desnecessário. Esses Encontros devem ser alegres, mas extremamente densos de formação.
Jesus disse que aquele que guardar os seus mandamentos e os ensinar “será declarado grande no Reino dos Céus”. (Mt 5,19) . Esta palavra é, sem dúvida, para cada bom catequista.
Prof. Felipe Aquino
Cléofas 

10 de jan. de 2016

10/01 Frei Gonçalo de Amarante

O amor apostólico de Frei Gonçalo o levava a ser um sinal no meio da sociedade

Nasceu no século XIII, em Arriconha, freguesia de Tagilde, próximo a Guimarães, norte de Portugal. Muito cedo, ele se viu chamado ao sacerdócio. Em sua formação humana e cristã, Frei Gonçalo passou pelo Convento Beneditino, depois por Braga, lugar onde foi ordenado pelo Arcebispo. Não demorou muito para ser abade em São Paio.
Frei Gonçalo de Amarante pôde fazer várias peregrinações que muito enriqueceram sua vida espiritual e também apostólica. Ele foi a Roma, visitou os túmulos de São Pedro e São Paulo e tomou um “banho” de Igreja. Visitou a Terra Santa, conheceu os lugares santos por onde Jesus passou. Seu amor foi crescendo cada vez mais por Nosso Senhor.
Depois de voltar dessas peregrinações, ele teve ainda mais ardor para evangelizar. Discerniu sua vida religiosa e entrou para a família dominicana, daí vem o “frei”. Quanto ao “Amarante”, com seus irmãos de comunidade, ele foi para a cidade de Amarante em missão. Ele ficou conhecido como um segundo fundador dessa cidade, porque o seu amor apostólico o levava a ser um sinal no meio da sociedade.
Em 1262, partiu para a glória, deixando para o povo de Amarante, para todas as gerações ao norte de Portugal, para toda Europa e para todo o mundo, um testemunho de santidade que colabora para uma civilização mais justa.
Frei Gonçalo de Amarante, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

Reflexão do Evangelho:O Batismo do Senhor. 10/01/16 Ano C

Liturgia

Is 42,1-4. 6-7
Sl 28
At 10, 34-38
Lc 3, 15-16. 21-22

Renovemos as graças do nosso batismo

Se cuidarmos da sacralidade do nosso batismo e tomarmos consciência dela, tornaremo-nos pessoas melhores

“Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu”(Lucas 3, 21).
O batismo é a grande graça que podemos receber do Céu, é a grande graça que Deus concede a todos nós! O batismo, de forma maravilhosa, realiza graças invisíveis em nossa alma e em nosso coração.
Se o pecado nos separou do amor de Deus, se Ele nos colocou como criaturas indignas do Senhor, é a graça do batismo que nos torna novamente filhos d’Ele. Se por um lado, a inclinação ao mal está dentro do nosso coração, o batismo, de forma sacramental e sagrada, direciona nossa alma e nosso coração para Deus.
Hoje, celebramos o batismo de Jesus! Você poderia dizer: “Por que Ele foi batizado?”. Porque também precisou da unção do Pai para cumprir Sua missão entre nós. Veja: quando Jesus é batizado, o Céu se abre, porque toda Trindade está em festa. Jesus é o Filho, e é o Pai quem diz: “Este é o meu Filho amado; o Espírito desce sobre Ele em forma de pomba” (Mateus 3,16-17).
Quando somos batizados, a Trindade faz morada em nós, ela nos torna templo vivo do Deus vivo, a Santíssima Trindade faz morada em nós!
Precisamos parar para meditar, agradecer e reconhecer a importância do batismo em nossa vida. Aquele dia em que nossos pais nos levaram às águas do batismo, não foi um rito social ou uma cerimônia religiosa bonita; muito mais do que isso, tornamo-nos para sempre morada de Deus, lugar da habitação do Espírito.
É verdade que o batismo não é algo mágico nem supersticioso, mas é a ação poderosa de Deus em nossa vida. Se cuidarmos da sacralidade do nosso batismo e tomarmos consciência dela, tornamo-nos pessoas melhores, mais santas, sagradas e responsáveis pelo amor que Deus derrama em nós!
Se existem tantos cristãos néscios e sem juízo neste mundo, se andamos perambulando, sem saber para onde ir, é porque nos falta tomar consciência daquilo que o batismo realizou em nós.
No batismo de Jesus, queremos renovar as graças do nosso batismo, voltar à pia batismal, naquele dia santo e sagrado quando nos tornamos filhos de Deus e fomos lavados da mancha do pecado e agraciados com o dom do Espírito.
Que Deus realize em nós as maravilhas que recebemos no dia do nosso batizado!
Deus abençoe você!

Por Padre Roger Araújo 
Fonte: Canção Nova 

Os amigos do Noivo


Os amigos do Noivo trabalham para conquistar a noiva para Ele

Padre Chrystian Shankar - Foto: arquivo cancaonova.com
Padre Chrystian Shankar – Foto: arquivo cancaonova.com
“Caríssimos, esta é a confiança que temos no filho de Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido.
Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe dará a vida; isto, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se deve rezar.
Toda iniquidade é pecado, mas existe pecado que não conduz à morte. Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca. Aquele que é gerado por Deus o guarda, e o Maligno não o pode atingir.
Nós sabemos que somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno. Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (I Jo 5, 14-21).
Precisamos de pessoas que revelem o rosto paternal e maternal de Deus.

Vida de oração

leitura de hoje nos fala que Deus atende a nossa oração, as orações de nossos pedidos se forem segundo a vontade Dele. Há pessoas que crescem em estatura, ficam adultos, mas são como um bebe chorão. Algumas pessoas me pedem oração e depois eu verifico que nem fé eles tinham. Quando Deus não dá aquilo que pedem, ficam decepcionadas com o Senhor.
Daí eu pergunto: “Você acha que Deus só escuta a sua oração quando Ele faz aquilo que você quer?”. Nós rezamos e pedimos no nosso jeito, mas Deus ouve a oração do jeito Dele. O Senhor não está obrigado a fazer a nossa vontade. Nós achamos que trocamos de lugares, nos tornamos senhores. Nós pedimos e Deus nos serve.

Três respostas de Deus para nós

Deus pode dar três respostas para as nossas orações.
Primeira resposta – Sim. Vou te dar o que você quer.
Segunda resposta: Deus pode te pedir um tempo – Espere! Ainda não é hora.
E terceiro, Deus pode também dizer – Não! Um não, também é resposta.
Agora, com tudo isso que eu disse, me responda: Rezar é fácil?
As pessoas pensam: “Se é assim, do jeito de Deus, então não vou rezar. Vou fazer do meu jeito”. Deus tira coisas pequenas hoje, para que coisas grandes possam acontecer lá na frente. E você chora pelas migalhas.

O lixo disfarçado de luxo

Será que o diabo não disfarça o pecado? O pecado é envenenado, e nós comemos achando que é bom e gostoso.
Há momentos em que você faz alguma coisa e pensa: “Tem alguma coisa errada aqui”; “Há algo de errado na voz do fulano”; “Não sinto paz”. A palavra sabedoria vem de sabor. Tem coisas que parecem verdade mas são mentiras, tem coisas que parecem mentira, mas são verdade. Nessas horas, quem nos dá a sabedoria? É o Espírito Santo.
Você anda digerindo coisa ruim e culpando os outros? Dizendo: “É o meu marido, são os meus filhos”? Deus vê o nosso coração. Cuidado com o que você vem engolindo, cuidado com aquilo que o mundo vem te ensinando e quando dá errado, você acaba culpando os da sua família.
O Brasil está cheio de “pseudos” intelectuais que não sabem nada de vida, eles são analfabetos espirituais. Tem gente que sabe várias línguas, mas nunca se ajoelharam para rezar.
Dizem que, o que Deus criou está errado, o que a família viveu até hoje está errado. Não! O verdadeiro é Jesus Cristo, Nele está toda a verdade.

Distinguir a verdade da mentira

Como podemos separar a verdade da mentira? Pelo Espírito Santo. Entendimento, sabedoria, inteligência, sem o Espírito Santo você acha que está agradando a Deus, mas está O desagradando com sua ações.
O homem vê aparência, Deus vê o coração.
Meus irmãos! Quem não rezar, vai levar muito lixo de Satanás para o seu coração. Quantos maridos levam lixo pra dentro de casa – pornografia, adultério; quantas esposas levam fofoca e conversa fiada? Não deixe o mundo tornar isso atrativo. Num primeiro momento pode parecer bonito, mas depois vai causar desilusão.
Gente! Pecar é ótimo, é bom! Se o pecado fosse ruim, ninguém pecava. O problema são as consequências do pecado. Isso Eva não sabia, ela achou que era só o ato. Ela comeu do fruto e de tão delicioso, ofertou também a Adão.
Quem planta colhe. Quem planta benção, colherá benção. Quem planta Deus, com Deus colherá.
Se você não gosta do que esta colhendo, mude a semente. Semear é opcional, colher é obrigatório. O que você fizer contra sua natureza, irá pagar com juros e correção monetária. Deus perdoa sempre, o ser humano de vez em quando, a natureza não perdoa nunca. O que você fizer contra sua natureza, irá pagar.
Queira conhecer o que é verdadeiro, porque aí você descarta o que é fácil e mentiroso.

Quero ser amigo do Noivo

E o Evangelho: “Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.
João ainda não tinha sido posto no cárcere. Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.
João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua”
(Jo 3, 22-30).

Sabe do que o evangelho está falando?

De situações em que, quando alguém do mesmo ramo que você , começa se destacar mais, comprar mais, a receber mais propostas. Disseram isso a João. “As pessoas gostam mais Dele (Jesus) do que de você”.

Incentive os dons dos outros

Se essa frase é dita na empresa ou na Igreja, ao invés, de incentivarmos os dons do outro, vamos cortando. Ao invés de nos alegrarmos com o dom do outro, a gente vai persegui-lo. Até dentro da Igreja, ao invés de sentirmos alegria, pelo que Deus faz na vida do outro, começamos a “detonar”, excluir, até que a pessoa desiste do dom que recebeu.
Precisamos fazer como João. “Eu sou amigo do noivo”. A Canção Nova é para isso, amigo do noivo, nos faz a cada dia mais nos apaixonarmos por Jesus. A nossa vocação de sacerdote é ser amigo do noivo por excelência. Que você se apaixone pelo noivo. Quando assumirmos nossa vocação de amigos do noivo, a maioria dos problemas de nossas paroquias e pastorais vão desaparecendo.
Nem o inferno pode destruir a igreja, Jesus disse isso a Pedro. Mas, o que o inferno não pode a desunião pode. Jesus também disse que um reino desunido, contra si mesmo, não há de subsistir. Ninguém pode apropriar-se de uma função se não for Deus quem der.
Senhor, que eu seja teu colaborador! Não me deixe ser levado por ciúmes. Cada um tem o seu dom, que eu jamais ceda a tentação de centrar a atenção das pessoas em mim. Mas que eu seja uma vidraça transparente, que todos te vejam através de mim. Porque Tu deves crescer e eu diminuir.
Amem!
Por 

Padre Chrystian Shankar

Data: 09/01/16 
Fonte: Canção Nova 

Papa batizará neste domingo 26 crianças.

09/01/2016

Neste domingo, 10 de janeiro, a liturgia celebra a Festa do Batismo do Senhor. Tradicionalmente, o Papa celebra a Missa com o rito do Batismo na Capela Sistina. Desta vez também assim será: Francisco batizará 26 crianças – 13 meninas e 13 meninos. Sobre esta celebração a nossa colega do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, Bianca Fraccalvieri, desenvolveu um texto que aqui publicamos:
Celebração sugestiva
Trata-se de uma das celebrações mais sugestivas do ano. O choro e o balbuciar das crianças mistura-se às vozes do Coral da Capela Sistina, conferindo uma sonoplastia pouco usual ao ambiente frequentado diariamente  por milhares de turistas para contemplar os afrescos de Michelangelo, e também local onde são eleitos os pontífices.
Na cerimônia do ano passado, uma das crianças era brasileira: Martin, filho da jornalista do Programa Brasileiro Mariangela Jaguraba e de John-Baptist, do Programa Inglês-África da Rádio Vaticano.
A importância do exemplo
Em sua homilia, o Papa Francisco exortou os pais a darem exemplo com a vivência diária da fé, fazendo os filhos crescerem “imersos no Espírito Santo”, recomendando que se rezasse mais ao Espírito.
“Todos os dias, adquiram o hábito de ler um pequeno trecho do Evangelho, pequeninho e levai sempre convosco uma pequena Bíblia no bolso, na bolsa, para poder lê-la. E isto será o exemplo para os filhos, ver o pai, a mãe, os padrinhos, avós, tios, lerem a Palavra de Deus”.
Rezar pelas mães que não podem dar de comer
Francisco incentivou as mães a aleitarem, “também agora, hein? Se choram de fome, amamentem-os, tranquilamente”, convidando também a agradecer ao Senhor pelo “dom do leite”. Então pediu:
“Rezemos por aquelas mães – e são tantas, infelizmente – que não estão em condição de dar de comer aos seus filhos. Rezemos e procuremos ajudar estas mães”.
Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

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