26 de dez. de 2015

27/12 São João Evangelista

O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade
O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como “o discípulo que Jesus amava”. O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: “Filho, eis aí a tua mãe” e, olhando para Maria disse: “Mulher, eis aí o teu filho”. (Jo 19,26s).
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago deBoanerges, que significa “filho do trovão”.
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
São João Evangelista, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

Reflexão do Evangelho: Oitava do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. celebramos a Sagrada Família 27/12/15 Ano C

Liturgia do Domingo

Eclo 3,3-7. 14-17a
Sl 127 (128)
Cl 3, 12-21
Lc 2, 41-52


É na família que Deus reside, habita e a graça maior acontece

“Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe” (Eclo 3, 3).


Neste domingo solene, na Oitava do Natal de Jesus Cristo, celebramos a Sagrada Família: Jesus, Maria e José. A família é algo tão sagrado e sublime para Deus, que Ele mesmo quis nascer no seio dela. Ele poderia ter sido um homem sozinho neste mundo, poderia ter vindo ao mundo de outra forma, como Deus quisesse, mas a forma sublime de estar entre nós é na família e pela família.

Toda família é sagrada para Deus

Desse modo, toda família é sagrada para Deus, é uma bênção para Ele! É nela que o Senhor reside e a graça maior acontece. Jesus é família desde toda a eternidade, e a Santíssima Trindade também é por excelência. Uma vez que Jesus não estava só, enquanto Filho de Deus na Sua visita à humanidade, nasceu e cresceu no seio de uma família.
Deus quer abençoar a sua família, mas Ele quer que você entenda quão sagrada e sublime ela é! Ame, respeite, valorize, louve a Deus pela família que você tem!

A presença de Deus

É verdade que temos muitas famílias machucadas, dilaceradas e desfeitas. Há as que se romperam, mas isso não tira a graça e o valor delas, não tira, de forma nenhuma, a presença de Deus da sua casa. Mesmo que a família esteja machucada e ferida, é ali que Deus precisa estar mais ainda.
Nesta festa da Sagrada Família, queremos exaltar a família como lugar da presença de Deus e, ao mesmo tempo, honrar os compromissos que todos precisamos ter: maridos amem muito vossas esposas, e esposas amem muito seus esposos, sejam fiéis uns para com os outros, e acima de tudo, respeitem-se e tenham cordialidade um para com o outro. Que aos filhos nunca falte o cuidado, a educação e a atenção de seus pais.
É importante falar ao coração de cada filho que a bênção de Deus está sobre eles quando sabem honrar seus pais, mesmo que tenham defeitos e já tenham lhes contrariado muito. Suporte os defeitos, os limites, as dificuldades, mas não grite com seus pais, não os desonre, não os maltrate nem os deixe de lado.
Pai e mãe são presentes e presença sublime de Deus entre nós! Muitas vezes, não compreendemos nem somos compreendidos por nossos pais, mas tudo isso não torna menor o efeito da graça. Muito pelo contrário, a humildade em saber acolher o limite do outro faz a graça de Deus crescer entre nós!
Deus abençoe nossas casas, nossas famílias e nossos lares!

Por Padre Roger Araújo 
Fonte: Canção Nova 

Pedir perdão e perdoar – Angelus do Papa no Dia de Santo Estevão

26/12/2015 


26 de Dezembro – Dia de Santo Estevão, feriado vaticano e também em Itália. Angelus na Praça de S. Pedro: festeja-se o primeiro mártir da Igreja morto por lapidação. Antes de morrer, este discípulo de Jesus pediu o perdão de Deus para aqueles que o mataram. O Santo Padre apresentou um caminho para os cristãos pedirem perdão e serem perdoados.
Após termos contemplado no dia de Natal “o amor misericordioso de Deus, que se fez carne por nós” – referiu o Santo Padre na sua mensagem antes da oração – “hoje vemos a resposta coerente do discípulo de Jesus que dá a vida. Ontem nasceu na terra o Salvador; hoje nasce no céu a sua testemunha fiel. Ontem como hoje, aparecem as trevas da recusa da vida, mas brilha ainda mais forte a luz do amor, que vence o ódio e inaugura um mundo novo."
A este propósito o Papa Francisco referiu que existe um “aspeto especial na narrativa dos Atos dos Apóstolos deste dia que aproxima Santo Estevão ao Senhor”:
“ È o seu perdão antes de morrer lapidado. Pregado na cruz, Jesus tinha dito: ‘Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem’ (Lc 23,34); em tal modo Estevão ‘dobrou os joelhos e gritou em voz alta: “Senhor não lhes atribuas este pecado” ‘ (At 7,60). Estevão é, portanto mártir, que significa testemunha, por que faz como Jesus…”
O Santo Padre lançou neste ponto da sua mensagem uma pergunta: mas para que serve perdoar? “Encontramos a resposta precisamente no martírio de Estevão” – disse o Papa – porque “entre aqueles para quem ele implorou o perdão estava um jovem de nome Saulo; este perseguia a Igreja e tentava destruí-la. Saulo tornou-se pouco depois em Paulo, o grande santo, o apóstolo das gentes. Tinha recebido o perdão de Estevão. Podemos dizer que Paulo nasce da graça de Deus e do perdão de Estevão” – salientou o Papa.
“Também nós nascemos do perdão de Deus” – disse o Santo Padre – “não apenas no Batismo, mas em cada vez que somos perdoados o nosso coração renasce, é regenerado. Cada passo em frente na vida de fé leva a impressão inicial do sinal da misericórdia divina.”
“Não nos devemos nunca cansar de pedir o perdão divino porque só quando somos perdoados aprendemos a perdoar” – disse o Papa que apresentou um caminho para perdoarmos os outros:
“ Antes de mais a partir da oração, como fez Santo Estevão. Começa-se do próprio coração: podemos enfrentar com a oração o ressentimento que sentimos, confiando quem nos fez mal à misericórdia de Deus. Senhor eu peço-te por ele ou por ela… Depois descobre-se que esta luta interior para perdoar purifica do mal e que a oração e o amor nos libertam das cadeias interiores do rancor. É tão feio o rancor… Em cada dia temos ocasião para nos treinarmos a perdoar, para viver este gesto tão alto que aproxima o homem de Deus. Como o Pai celeste tornamo-nos também nós misericordiosos, para que através do perdão vençamos o mal com o bem, transformamos o ódio em amor e tornamos assim mais limpo o mundo.”
Após a recitação do Angelus o Papa Francisco saudou todos os peregrinos presentes na Praça provenientes de Itália e de tantos outros países e renovou os seus votos de Natal, desejando que “a contemplação do Menino Jesus, com Maria e José, possa suscitar uma atitude de misericórdia nas famílias, nas comunidades paroquiais e religiosas, nos movimentos e nas associações, em todos os fiéis e nas pessoas de boa vontade.”
O Santo Padre pediu aos fiéis para rezarem por ele e a todos desejou um bom Dia de Santo Estevão e um bom almoço.

Rádio Vaticano 

Quando realmente acaba o período do Natal?

No dia 1º de janeiro? Na epifania? Na festa da candelária? Talvez a resposta lhe surpreenda. 


Todos sabem que o Natal começa na noite do dia 24 de dezembro. Mas você sabe quando termina o período do Natal para os católicos?

Qual destas opções você acha ser a correta?

(  ) 26 de dezembro
(  ) 1º de janeiro
(  ) 6 de janeiro (Epifania)
(  ) 2 de fevereiro (Candelária)
(  ) Todas as anteriores
(  ) Nenhuma das anteriores

Muitos acham que o período do Natal acaba no dia 2 de fevereiro, na festa da Candelária. Celebrada 40 dias após o Natal, esta data era tradicionalmente o fim oficial do período natalino. Mas este período, ainda que continue sendo observado na forma extraordinária (do rito latino), já não é um período litúrgico no rito ordinário (ainda que, no Vaticano, por exemplo, os enfeites de Natal sejam mantidos até esse dia, N. do E.).

Isso não tira a importância da festa da Candelária, que recorda a purificação de Maria e a apresentação de Jesus no templo. O nome “candelária” deriva da referência de Simeão a Jesus como luz dos povos.

Então, será que o Natal acaba no dia 1º de janeiro? Sendo este dia o último da Oitava de Natal, e dado que cada dia da Oitava de Natal é celebrado como o dia do Natal, faz sentido que o período natalino termine no dia 1º de janeiro, solenidade da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus. Porém, ainda que a festa do Natal acabe nesse dia, o período do Natal continua.

Será, então, na Epifania (6 de janeiro – ou domingo entre os dias 2 e 8 de janeiro), referindo-se à adoração dos Reis Magos? A revisão de 1969 do calendário romano geral deixou a festa da Epifania como parte do período natalino. Então, esta resposta também é incorreta.

A única alternativa correta é: “nenhuma das anteriores”.

Quando, então, acaba o Natal?

Segundo as normas universais do ano litúrgico e do calendário, o período do Natal começa nas primeiras Vésperas do Natal do Senhor e vai até o domingo depois da Epifania (ou domingo depois do dia 6 de janeiro, dependendo do país).

O domingo depois da Epifania é a festa do Batismo do Senhor. Por exemplo, este ano, no Brasil, a festa da Epifania foi transladada para o domingo 4 de janeiro. O Batismo do Senhor, então, cai no dia 11 de janeiro.

Portanto, o Natal termina com as segundas Vésperas do dia 11 de janeiro; a primeira missa do Tempo Comum será no dia 12 de janeiro. Ainda que a Oitava da Epifania tenha sido eliminada oficialmente, continua fazendo parte do período natalino, situando o Tempo Comum após o Batismo do Senhor.

Por que, então, você não mantém a decoração de Natal até o dia 11 de janeiro de 2015? Os vizinhos talvez estranhem isso, mas pode ser uma oportunidade de reintroduzi-los no significado do esplêndido período da Epifania e no verdadeiro e completo sentido do Natal para os católicos!

Fonte: Aleteia 

25 de dez. de 2015

Urbi et Orbi: só a misericórdia pode libertar a humanidade

25/12/2015

25 de dezembro, Dia de Natal – o Papa Francisco dirigiu-se à “cidade e ao mundo” na tradicional Mensagem e Benção Urbi et Orbi. O Santo Padre desejou a paz no mundo neste dia de paz, luz e alegria.
Na sua Mensagem o Papa Francisco anunciou este “dia de misericórdia em que Deus Pai revelou à humanidade a sua imensa ternura.” Um “dia de luz que dissipa as trevas do medo e da angústia”, um “dia de paz, em que se torna possível encontrar-se dialogar, reconciliar-se. Dia de alegria: uma «grande alegria» para os pequenos e os humildes, e para todo o povo (cf. Lc 2, 10).
Para o Santo Padre o Natal “é um acontecimento que se renova em cada família, em cada paróquia, em cada comunidade que acolhe o amor de Deus encarnado em Jesus Cristo. Como Maria, a Igreja mostra a todos o «sinal» de Deus: o Menino que Ela trouxe no seu ventre e deu à luz, mas que é Filho do Altíssimo, porque «é obra do Espírito Santo» (Mt 1, 20). Ele é o Salvador, porque é o Cordeiro de Deus que toma sobre Si o pecado do mundo (cf. Jo 1, 29). Juntamente com os pastores, prostremo-nos diante do Cordeiro, adoremos a Bondade de Deus feita carne e deixemos que lágrimas de arrependimento inundem os nossos olhos e lavem o nosso coração.”
“Ele, só Ele, nos pode salvar. Só a Misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas formas de mal – por vezes monstruosas – que o egoísmo gera nela. A graça de Deus pode converter os corações e suscitar vias de saída em situações humanamente irresolúveis.”
“Onde nasce Deus, nasce a esperança. Onde nasce Deus, nasce a paz. E, onde nasce a paz, já não há lugar para o ódio e a guerra” – disse o Papa Francisco recordando que, no entanto, no mundo continuam a existir tensões e violências, e a paz continua um dom que deve ser invocado e construído.
O Santo Padre sublinhou, desde logo, o conflito que envolve israelitas e palestinianos augurando que retomem “um diálogo directo e cheguem a um acordo que permita a ambos os povos conviverem em harmonia, superando um conflito que há muito os mantém contrapostos, com graves repercussões na região inteira.”
Palavras do Santo Padre para a paz na Síria e referências à Líbia, Iraque Iémen e áfrica subsaariana onde os conflitos ceifam inúmeras vítimas, causam imensos sofrimentos e não poupam sequer o património histórico e cultural de povos inteiros.
Especial referência do Papa para os ataques terroristas no Egito, Beirute, Paris, Bamaco e Túnis:
“Penso ainda em quantos foram atingidos por hediondos actos terroristas, em particular pelos massacres recentes ocorridos nos céus do Egipto, em Beirute, Paris, Bamaco e Túnis.”
Referindo ainda os mártires dos nossos dias, “perseguidos em muitas partes do mundo por causa da sua fé, o Papa Francisco fez uma referência para a paz e concórdia na República Democrática do Congo, o Burundi e o Sudão do Sul:
“Paz e concórdia, pedimos para as queridas populações da República Democrática do Congo, do Burundi e do Sudão do Sul, a fim de se reforçar, através do diálogo, o compromisso comum em prol da edificação de sociedades civis animadas por sincero espírito de reconciliação e compreensão mútua.”
Na sua mensagem o Santo Padre expressou ainda os seus votos de que o “Natal traga verdadeira paz também à Ucrânia”, e referiu também o povo colombiano na sua busca pela “desejada paz”.
As crianças-soldado, a violência contra as mulheres, o tráfico de seres humanos e o narcotráfico foram também referências da mensagem do Papa e das suas preocupações. Também a atenção do Santo Padre para os migrantes e refugiados:
“Não falte o nosso conforto às pessoas que fogem da miséria ou da guerra, viajando em condições tantas vezes desumanas e, não raro, arriscando a vida. Sejam recompensados com abundantes bênçãos quantos, indivíduos e Estados, generosamente se esforçam por socorrer e acolher os numerosos migrantes e refugiados, ajudando-os a construir um futuro digno para si e seus entes queridos e a integrar-se nas sociedades que os recebem.”
No final da sua mensagem o Papa falou daqueles que não têm trabalho e recordando o Ano Santo da Misericórdia fez uma referência especial àqueles que estão nos estabelecimentos prisionais.
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!

Fonte: Rádio Vaticano 

Papa na Missa de Natal: descobrir Jesus para viver o essencial

24/12/2015 

24 de dezembro – Missa da Noite de Natal na Basílica de S. Pedro neste Ano Santo da Misericórdia. Em pleno Jubileu o Papa Francisco exortou os cristãos a pararem para contemplar o Menino Jesus na oração e a terem um estilo de vida simples, equilibrado e cheio de misericórdia que não se encha de luxo, prazer e consumo.
Na sua homilia o Santo Padre começou por citar as palavras do profeta Isaías: “Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo” (9, 2)! Os corações estão cheios de alegria porque a promessa realizou-se e “provém verdadeiramente de Deus”. E o “Menino Jesus é o verdadeiro consolador do coração”.
“Hoje, o Filho de Deus nasceu: tudo muda. O Salvador do mundo vem para Se tornar participante da nossa natureza humana: já não estamos sós e abandonados. A Virgem oferece-nos o seu Filho como princípio de vida nova. A verdadeira luz vem iluminar a nossa existência, muitas vezes encerrada na sombra do pecado. Hoje descobrimos de novo quem somos!”
Descobrir de novo a existência não permanecendo parados, eis o desafio do Papa Francisco: “Não nos é permitido ficar parados. Temos de ir ver o nosso Salvador, deitado numa manjedoura.”
Junto da manjedoura contemplemos o “Príncipe da Paz” e “permaneçamos em silêncio e deixemos que seja aquele Menino a falar” – afirmou o Santo Padre que sublinhou que se tomarmos Jesus nos nossos braços e “nos deixarmos abraçar por Ele, dar-nos-á a paz do coração que jamais terá fim. Este Menino ensina-nos aquilo que é verdadeiramente essencial na nossa vida.”
“Nasce na pobreza do mundo, porque, para Ele e a sua família, não há lugar na hospedaria. Encontra abrigo e protecção num estábulo e é deitado numa manjedoura para animais. E todavia, a partir deste nada, surge a luz da glória de Deus. A partir daqui, para os homens de coração simples, começa o caminho da verdadeira libertação e do resgate perene. Deste Menino, que, no seu rosto, traz gravados os traços da bondade, da misericórdia e do amor de Deus Pai, brota – em todos nós, seus discípulos, como ensina o apóstolo Paulo – a vontade de «renúncia à impiedade» e à riqueza do mundo, para vivermos «com sobriedade, justiça e piedade» (Tt 2, 12).”
Segundo o Papa Francisco “numa sociedade frequentemente embriagada de consumo e prazer, de abundância e luxo, de aparência e narcisismo”, Jesus “chama-nos a um comportamento sóbrio, isto é, simples, equilibrado, linear, capaz de individuar e viver o essencial.”
“Num mundo que demasiadas vezes é duro com o pecador e brando com o pecado, há necessidade de cultivar um forte sentido de justiça, de buscar e pôr em prática a vontade de Deus” – disse o Santo Padre na conclusão da sua homilia na Missa da Noite de Natal exortando os cristãos a terem um estilo de vida cheio de misericórdia baseado na oração:
“No seio duma cultura da indiferença, que não raramente acaba por ser cruel, o nosso estilo de vida seja, pelo contrário, cheio de piedade, empatia, compaixão, misericórdia, extraídas diariamente do poço da oração.”

Fonte: Rádio Vaticano 

24 de dez. de 2015

A Divindade de Jesus

Os Evangelhos atestam a divindade de Jesus:
A Igreja, depois de examinar todas as coisas, com todo o rigor que lhe é peculiar, não tem dúvida de nos apresentar os Evangelhos como rigorosamente históricos. A Constituição apostólica Dei Verbum, do Vaticano II, diz:
“A santa Mãe Igreja, segundo a fé apostólica, tem como sagrados e canônicos os livros completostanto do Antigo como do Novo Testamento, com todas as suas partes, porque, escritos  sob a inspiração do Espírito Santo, eles têm Deus como Autor e nesta sua qualidade foram confiados àIgreja” (DV,11).jesus_cristo_deus
O Catecismo da Igreja afirma com toda a segurança:
“A Igreja defende firmemente que os quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem exitação, transmitem fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente fez e ensinou para a eterna salvação deles, até ao dia que foi
elevado” (n° 126).
Jesus impressionava as multidões por ser Deus,  “ensinava  como  quem  tinha  autoridade e não como os escribas” (Mt. 7,29).
Ele provou ser Deus; isto é, Senhor de  tudo, onipotente, oniciente, onipresente: andou sobre as águas sem afundar (Mt 14,26), multiplicou os pães(Mt 15,36), curou leprosos (Mt 8,3), dominou a tempestade (Mt 8,26), expulsou os demônios (Mt. 8,32), curou os paralíticos (Mt 8,6), ressuscitou a filha de Jairo (Mt 9,25), o filho da viúva de Naim, chamou Lázaro do túmulo, já em estado de putrefação (Jo11, 43-44), transfigurou-se diante de Pedro, Tiago e João, no Monte Tabor (Mt 17,2) e ressuscitou triunfante dos mortos (Mt 28,6)…

Os Evangelhos narram 37 grandes milagres de Jesus, sem contar os que não foram escritos. Provou que era Deus!
Só Deus pode fazer essas obras!  É por isso que São Paulo disse que: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Col 2,9).
“Ele é a imagem do Deus invisível” (Col 1,15).
São Pedro diz, como testemunha:
“Vimos a sua majestade com nossos próprios olhos” (2 Pd 1,16).cpa_jesus_sinal_de_contradi_o
Alguém poderia perguntar, mas quem pode provar a autenticidade dos Evangelhos?
Pois bem, a crítica Racionalista dos últimos séculos empreendeu com grande ardor o estudo crítico  dos Evangelhos, com a sede maldosa de destruí-los. A que conclusão chegaram esses racionalistas  materialistas  que empreenderam, com o mais profundo rigor da Ciência, cujo deus era a Razão, a análise sobre a autenticidade histórica dos Evangelhos?

Via: Cléofas 

Por que o Verbo se fez Homem?

O maior acontecimento da história humana foi a Encarnação do Verbo. “Por nós, homens, e para a nossa salvação”, diz o nosso Credo, desceu à Terra, no seio virginal de Maria e se fez um de nós; “armou a sua tenda entre nós”; se fez nosso Irmão, e nos reconciliou com Deus por seu sacrifício na Cruz. “O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo” (1Jo 4,14). “Este apareceu para tirar os pecados” (1Jo 3,5).
O pecado de todos os homens ofende a Majestade infinita de Deus; fere a justiça e o direito divinos; e isso não pode ser reparado por uma recompensa apenas humana. Só Deus poderia reparar uma ofensa infinita praticada contra Deus; então, Deus mesmo, na pessoa do Verbo encarnado, feito homem, veio reparar essa ofensa. No seio da Trindade o Verbo se ofereceu para essa Missão: fazer-se homem, para, no lugar do homem oferecer a oblação de valor infinito de sua vida pela salvação de todos os seus irmãos. “O´ Senhor, quanto Te custou nos ter amado!”, exclamou o doutor da Igreja Santo Afonso de Ligório.
A Carta aos Hebreus fala desse mistério: “Por isso, ao entrar no mundo, Ele afirmou: Não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram de teu agrado. Por isso eu digo: Eis-me aqui… para fazer a tua vontade” (Hb 10,5-7; Sl 40,7-9).
A Igreja reza na Liturgia: “No momento em que Vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se ele um de nós, nós nos tornamos eternos.” (Prefácio da Or. Eucarística do Natal III). “Quando Cristo se manifestou em nossa carne mortal, vós nos recriastes na luz eterna de sua divindade” (Pref. Or. Euc. da Epifania).
O grande Padre da Igreja, São Gregório de Nissa (†340), assim explicou:
“Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um Salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um Libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visita-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz?” (Or. Cath. 15: PG 45,48B).

O nosso Catecismo explica que “o Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus”: “Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele” (1 Jo 4,9). “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3,16).
O Verbo se fez carne “para ser nosso modelo de santidade”: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim…” (Mt 11,29). “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6). E o Pai, no monte da Transfiguração, ordena: “Ouvi-o” (Mc 9,7).jesussinaldecontradio
O Verbo se fez carne para tornar-nos “participantes da natureza divina” (2Pd 1,4): “Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus” (S. Irineu).
Não foi sem razão que o grande compositor alemão Johann Christian Bach (†1782) compôs a magnifica música “Jesus, alegria dos homens”.
Prof. Felipe Aquino

Via: Cléofas 

24/12 – São Charbel

O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.
Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.
Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.
Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.
São Charbel, rogai por nós!

Cléofas 

23 de dez. de 2015

Existe um único país em todo o mundo no qual todos os cristãos celebram o Natal no mesmo dia

O acordo de 1975 entre as diversas confissões daquele país está celebrando 40 anos de vigência.


Eles são 400 mil fiéis de pelo menos 10 confissões cristãs diferentes: católicos (das Igrejas maronita, católica greco-melquita, católica caldeia, católica copta e católica armênia); ortodoxos (das Igreja greco-ortodoxa de Antioquia, ortodoxa siríaca, apostólica armênia e ortodoxa copta) e assírios do Oriente.
Conforme as suas tradições, alguns deles celebrariam o Natal em datas diferentes: os coptas, por exemplo, no dia 29 de dezembro.
Acontece que essa massa variada de cristãos com peculiaridades e especificidades vive um pequeno milagre, há 40 anos, no dia 25 de dezembro: todos eles celebram juntos o Natal.
O acordo de 1975
Em 1975, os líderes das igrejas cristãs do Reino Hachemita da Jordânia concordaram em celebrar o Natal no dia 25 de dezembro, segundo o calendário gregoriano, e a Páscoa no dia em que ela cai de acordo com o calendário juliano (Agência Fides, 18 de dezembro).
Além disso, apesar de o país ter maioria muçulmana, o Natal é feriado nacional na Jordânia desde 1999, quando o rei Abdullah II ascendeu ao trono.
“Há um só Cristo”
A Jordânia é atualmente o único país de todo o mundo em que as duas principais solenidades cristãs são celebradas em conjunto por todos os batizados, um fato que é fonte de orgulho para os cristãos do reino. O padre Rifat Bader, diretor do Centro Católico de Estudos e Mídia, cita São Paulo para recordar que “há um só Cristo, um só batismo, um só Senhor. Por que, então, não celebrar as festas cristãs no mesmo dia?”.
O patriarca e o papa
A possibilidade de se unificarem as datas das solenidades litúrgicas que hoje são celebradas em dias diferentes pelas diferentes Igrejas retomou força em maio de 2014, quando o patriarca copta ortodoxo Tawadros II enviou uma carta ao papa Francisco recordando o primeiro aniversário do seu encontro no Vaticano e incentivando a unificação da data de celebração da Páscoa.

Fonte: http://pt.aleteia.org/2015/12/23/existe-um-unico-pais-em-todo-o-mundo-no-qual-todos-os-cristaos-celebram-o-natal-no-mesmo-dia/



10 dicas para viver bem o Natal

1 – Prepare um belo Presépio na sua casa e medite, sem pressa, o papel importante de cada pessoa que nele você colocou.
2 – Pare um bom tempo diante do Presépio, e como os pastores e os reis Magos, adore profundamente este divino Menino que veio nos tirar da sombra da morte.
3 – Rogue ao Menino Deus que traga a paz a seu lar, às famílias, aos casais, à Igreja, ao nosso país. Que Ele derrame sobre nós as Suas graças e as Suas Bênçãos.
4 – Reconcilie-se com todas as pessoas que o ofenderam ou que você ofendeu durante o ano. Seja um promotor da paz no seu lar.
5 – Prepare um belo Presépio em seu coração. Tire a poeira da alma, faça uma boa Confissão. Coloque nele uma digna manjedoura.
6 – Olhe para Maria e se consagre a ela, com toda a sua família e seus caros, peça-lhe a graça de fazer a vontade de Deus como ela.
7 – Olhe para São José, e peça-lhe a graça de imitar sua simplicidade, humildade, desprendimento, pureza e prontidão em realizar a vontade de Deus.
8 – Olhe para os reis Magos, e peça ao Menino a graça de nunca deixar de busca-lo, mesmo que Sua Estrela possa nos parecer às vezes escondida.
9 – Estenda a mão. Pode haver muitas pessoas à sua volta precisando de ajuda material ou espiritual. Faça o bem, ajude o próximo!
10 – Reze por aquelas pessoas que se recomendaram às suas orações e por todas que você é mais obrigado a rezar. Coloque-as no Coração do Menino Jesus. Propicie um Natal feliz a quem sofre de alguma forma.

Via: Cléofas 

23/12 – São João Câncio

Vladislau III Jagelon, lituano, chefe de uma grande dinastia converteu-se ao cristianismo por amor ao trono da Polônia, antes que por amor a princesa Edniges, herdeira da coroa. Entre as boas coisas realizadas enumera-se a criação em 1400 da célebre Universidade de Cracóvia. Nela, poucos anos depois, ocupou a cátedra de filosofia e teologia João Câncio, como ele próprio se chamava, pelo costume de traduzir para o latim os nomes nórdicos. João nasceu em Kety, pequena localidade da Polônia, em 1390. Em Cracóvia fez os seus estudos, laureou-se e foi ordenado sacerdote. Obteve a cátedra universitária no momento em que a controvérsia hussita se tornava mais acesa. João discutiu com vários opositores, recebendo nesta disputas mais insultos que argumentações objetivas. Quando a sua humildade e a sua paciência eram postas a prova, sem perder a costumeira serenidade de espírito, se limitava a responder: “Graças a Deus!” Na qualidade de preceptor dos príncipes da Casa real polonesa, as vezes não podia se subtrair a participação de alguma festa mundana.
Um dia se apresentou a um banquete com roupas humildes e um doméstico o colocou porta afora. João foi se trocar e voltou ao lugar onde se dava a recepção. Desta vez pode entrar, mas durante o almoço um servente desastrado esvaziou um copo nas suas vestes. João sorriu afirmando: “Está certo que também a minha roupa tenha a sua parte, foi graças a ela que pude entrar aqui.” Tanto nas pequenas como nas grandes adversidades, João teve sempre em mira algo de bem superior ao prestígio, a carreira e ao bem-estar materiais: “Mais para o alto!”, repetia frequentemente querendo exprimir com este lema o seu programa de vida ascética. Ele se distinguiu sobretudo pela caridade evangélica, com uma marca claramente franciscana.
Durante uma de suas peregrinações a Roma, a diligência em que viajava foi assaltada e depredada por um grupo de bandidos, que infestavam os arredores de Roma. Também João foi roubado mas percebendo que no fundo de um bolso tinha ficado uma moeda de prata, correu atrás dos bandidos, dizendo: “Vocês esqueceram esta.” O biógrafo, que conta o episódio, afirma que os bandidos, comovidos, restituíram todo o dinheiro do assalto. Morreu em Cracóvia, com a idade de oitenta e três anos, na noite de Natal de 1473 e foi canonizado em 1767. A memória do santo, celebrada a 20 de outubro, foi agora trazida para mais perto da data de sua morte.

Fonte Cléofas 

Prémio Carlos Magno Aquisgrana atribuído ao Papa Francisco

23/12/2015

A cidade alemã de Aquisgrana atribuiu hoje ao Papa Francisco  o Prémio Carlos Magno, prémio com que distingue personalidades que se tenham destacado pelo seu papel a favor dos valores da integração europeia. O Papa – lê-se na motivação – traz uma mensagem de esperança à Europa num momento de crise que tem relegado para segundo plano “todas as conquistas do processo de integração”. São citadas, de modo particular, as intervenções do Papa Francisco durante a sua visita a Estrasburgo em novembro do ano passado. O Papa – afirma-se – é a “voz da consciência” que pede para colocar o ser humano no centro, “uma autoridade moral extraordinária”.
A entrega do prémio não acontecerá, como habitualmente, durante a festa da Assunção, porque o Papa não irá a Aquisgrana, mas sim em Roma, numa data a ser definida.
O Papa Francisco é o segundo Papa a quem é conferido o Prémio Carlos Magno com referência à Europa e à unificação europeia: em 2004 fora atribuído ao Papa João Paulo II o Prémio Carlos Magno “extraordinário”. Além disso, o Papa Francisco é a terceira personalidade não-europeia a receber este prémio e ao mesmo tempo o terceiro americano. No ano 2000 o prémio fora atribuído ao Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton e, em 1959, a George Marshall, aquele que propôs o chamado Plano Marshall para a reconstrução da Europa depois da Segunda Guerra Mundial.
O Prêmio Carlos Magno de Aquisgrana é um dos mais importantes prémios europeus, atribuído a pessoas ou instituições que se tenham distinguido em questões relacionadas com a unidade da Europa.
A escolha do premiado é feita por um directório formado pelo Presidente da Câmara (burgomastro), pelo reitor da Catedral (Duomo) e pelo reitor da Universidade técnica, juntamente com representantes do Conselho de Cidadãos e outros membros nomeados.
A cidade alemã de Aquisgrana ou Achen (em alemão) é a terra natal de Carlos Magno.

Rádio Vaticano 

Natal no Vaticano: agenda das celebrações com o Papa

23/12/2015

Estamos a chegar ao Tempo de Natal e no Vaticano e em todo o mundo cristão tudo se prepara para acolher o Deus Menino. Celebraremos a partir da noite desta quinta-feira dia 24 o nascimento de Jesus, o Salvador.
Recordamos aqui a agenda do Papa Francisco para os próximos dias com os horários de Roma:
Na quinta-feira dia 24, o Santo Padre preside à Missa da Noite de Natal, a tradicional “Missa do Galo”, a partir das 21h30. Na sexta-feira dia 25, pelo meio-dia o Papa Francisco dirige-se à cidade e ao mundo da Varanda Central da Basílica Vaticana com a Mensagem e Bênção Apostólica Urbi et Orbi.
No sábado dia 26 de dezembro, o Pontífice recita o Angelus com os fiéis na Praça S. Pedro. É dia do primeiro mártir da Igreja, Santo Estevão.
No domingo dia 27, o Papa Francisco preside à celebração do Jubileu das Famílias, na Basílica Vaticana, às 10h e de seguida recita o Angelus da janela do Palácio Apostólico.
Entretanto na quinta-feira 31 de Dezembro, último dia do ano de 2015 o Santo Padre preside ao Te Deum na Basílica de S. Pedro.
Na sexta-feira, 1 de Janeiro, primeiro dia do novo ano  de 2016, o Papa celebra de manhã a Santa Missa de Ano Novo e à tarde, será a abertura da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior.

Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...