21 de nov. de 2015

O que é a oração em línguas?

O que é a oração em línguas 1600x1200Durante muito tempo  o dom da oração em línguas ficou esquecido e até parecia ter desaparecido do seio da Igreja

A oração em línguas é um dom do Espírito Santo (1 Cor 12,10). São Paulo faz vária citações sobre esse carisma e sua importância para quem o põe em prática. Vemos o apóstolo delongar-se na instrução aos Coríntios sobre o uso do dom das línguas e na correção aos exageros que por vezes ocorriam; podemos perceber que esse era um dom usado com muita freqüência, um dom muito comum para eles e assim o foi, nos primórdios, para a Igreja.

Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Contudo, durante muito tempo esse dom ficou esquecido e ate parecia ter desaparecido do seio da Igreja, mas novamente essa forma de oração tem ganhado expressão e é cada vez mais comum a sua prática em meio a Renovação Carismática.
Quantas vezes nos vemos perdidos, sem saber como rezar? Faltam-nos as palavras. Outras vezes começamos a louvar a Deus e não somos capazes de permanecer sequer cinco minutos em Seu louvor. Outras, ainda, sentimos o coração quase sair do peito de tanta vontade de falar com o Senhor, mas toda palavra que nos chega á boca parece ser insuficiente.

O Espírito ora em nós

É bom saber que não estamos sozinhos, o Espírito mesmo vem em auxilio à nossa fraqueza.
Porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém, Ele mesmo se dispõe a orar em nós. Trata-se do próprio Deus, que habita em nossos corações, templos Seus, a orar em nós. Diz a Sagrada Escritura que Ele o faz com gemidos inefáveis, se maneira que a inteligência humana é incapaz de entender.
São gemidos, sílabas que se combinam de maneira inteligível, mas de grande significância. É Deus que, sendo Pai e conhecendo o nosso coração, quer nos levar a uma oração profunda.

A oração em línguas não diz coisas que a inteligência humana compreenda

Aquele que ora em línguas não diz coisas que a inteligência humana seja capaz de compreender; a sua oração brota do seu coração, do seu espírito, rumo ao coração de Deus; ninguém o compreende, nem mesmo ele próprio, porque diz coisas misteriosas sob a ação do Espírito Santo. Há aqui um obstáculo para as pessoas que racionalizam tudo em demasia. Essa oração é uma humilhação para a inteligência… Quantas pessoas ao orar em línguas perguntam a si mesmas se não estão fazendo papel de estúpidas, até mesmo se sentem ridículas por consentir em iniciar tal forma de oração. Contraditório seria entendê-la quando a Sagrada Escritura diz que não é possível fazê-lo.

Há muitos que dizem não querer saber de dons, que a caridade lhes basta, como se esta se contrapusesse aos carismas e vice-versa. O Espírito Santo nos ensina: “Empenhai-vos em procurar a caridade. Aspirai igualmente os dons espirituais…” Devemos aspirar à caridade na mesma intensidade, da mesma forma e profundidade que os dons espirituais ( que acabam por ser uma operação da própria caridade).

A oração em línguas é o único carisma voltado para a edificação pessoal

Felizes são aqueles que se ariscam e se aventuram, mesmo quando os sentimentos contrariam a intenção de se lançar nessa maravilhosa experiência, já que aquele que assim reza edifica-se a si mesmo. Todos os outros carismas são para as outras pessoas; a oração em línguas é o único carisma voltado para a edificação pessoal. Convém não desperdiçar.
Quando só Deus é a resposta
Via Canção Nova 

21 NOV Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Apresentação de Nossa Senhora no TemploJoaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada
A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.
Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:
“Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente”.
A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.
Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.
Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

19 de nov. de 2015

20 NOV Santo Edmundo, sustento e apoio dos fracos

santo-edmundoSuas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis. Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos
Reinava Offa nos Estados ingleses. Desejando terminar seus dias em Roma, no exercício da piedade e da penitência, passou a coroa para Edmundo, de quinze anos de idade, descendente dos antigos reis anglo-saxões da Grã-Bretanha.
Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de Natal de 885. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis. Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zelo na administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor das viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor.
No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros piratas, que foram desembarcar na Inglaterra. Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios. Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o combater.
Então os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou, por serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos. Preferiu expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.
O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.
Os ingleses consideraram-no mártir e dedicaram-lhe numerosas igrejas.
Santo Edmundo, rogai por nós!

Canção Nova 

19 Nov São Roque González e companheiros mártires - Jesuítas

São Roque González Celebramos a santidade destes Jesuítas que deram a vida pela fé, amor e esperança em Jesus Cristo, são eles: Roque González e seus companheiros Afonso Rodríguez e João del Castillo
Roque González nasceu em Assunção do Paraguai, em 1576, e estudou com os Padres Jesuítas, que muito ajudaram-no a desenvolver seus dotes humanos e espirituais.
O coração de Roque González sempre se compadeceu com a realidade dos indígenas oprimidos, por isso ao se formar e ser ordenado Sacerdote do Senhor, aos 22 anos de idade, foi logo trabalhar como padre diocesano numa aldeia carente. São Roque, sempre obediente à vontade do Pai do Céu, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, com 33 anos, e acompanhado com outros ousados missionários, aceitou a missão de pacificar terríveis indígenas.
São Roque González fez de tudo para ganhar a todos para Cristo, portanto aprendeu além das línguas indígenas, aprofundou-se em técnicas agrícolas, manejo dos bois e vários outros costumes da terra. Os Jesuítas – bem ao contrário do que muitos contam de forma injusta – tinham como meta a salvação das almas, mas também a promoção humana, a qual era e é a consequência lógica de toda completa evangelização.
Certa vez numa dessas reduções que levavam os indígenas para a vida em aldeias bem estruturadas e protegidas dos
colonizadores, Roque González com seus companheiros foram atacados, dilacerados e martirizados por índios ferozes fechados ao Evangelho e submissos a um feiticeiro, que matou o corpo mas não a alma destes que, desde 1628, estão na Glória Celeste.
Em 1988, o Papa João Paulo II canonizou os três primeiros mártires sul-americanos: São Roque González, Santo Afonso Rodríguez e São João del Castillo.
São Roque González e companheiros mártires, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

Papa: Jesus chora por um mundo em guerra que não percebe a paz

19/11/2015

Quinta-feira, 19 de novembro, na Missa em Santa Marta o Papa Francisco afirmou que o mundo está em guerra e Jesus chora porque o mundo não fez o caminho da paz.
Partindo do Evangelho de S. Lucas que nos conta o momento em que Jesus avista Jerusalém e chora por aquela cidade, o Santo Padre afirmou que também hoje há razões para Jesus chorar porque “o mundo continua a fazer a guerra” e por essa razão o “mundo não compreendeu o caminho da paz”.
Em particular, o Papa Francisco concretizou a sua homilia nas recentes comemorações da Segunda Guerra Mundial e as bombas de Hiroshima e Nagasaki, classificando-as como “tragédias inúteis” e interrogou-se sobre o que é que fica de uma guerra.
“Ruínas, milhares de crianças sem educação, tantos mortos inocentes e tanto dinheiro nos bolsos dos traficantes de armas”, são as consequências das guerras, que o Santo Padre recordou na sua homilia não deixando de lembrar a palavra “malditos” para aqueles que fazem a guerra e a de “benditos” para aqueles que promovem a paz. E nos tempos de hoje a guerra “não tem justificação” – disse o Papa – e “Jesus chora”.
“Vai-nos fazer bem pedir a graça do choro, por este mundo que não reconhece o caminho da paz” – observou o Santo Padre que concluiu a sua homilia pedindo a conversão dos corações e fazendo votos para que, no limiar do Jubileu da Misericórdia, o “nosso júbilo” e a “nossa alegria” permitam que o mundo receba a graça de reencontrar a capacidade de “chorar pelos seus crimes”.

Rádio Vaticano 

Papa - Amor pela vida e pela Criação na Pastoral da Saúde

19/11/2015


O Papa recebeu hoje ao meio dia na Sala Régia do Vaticano os cerca de 550 participantes na XXX Conferência Internacional promovida anualmente pelo Conselho Pontifício para os Operadores da Saúde, desta vez sobre o tema:  “A Cultura da Saúde e do Acolhimento ao serviço do Homem e do Planeta”.
O encontro têm lugar no Vaticano a partir de hoje até ao 21 e coincide, este ano, com o vigésimo aniversário da publicação da Encíclica “Evangelium Vitae” do Papa João Paulo II. A este propósito, Francisco recordou que o respeito e o amor pela vida encontram uma actuação insubstituível no cuidado e no fazer-se próximo dos que sofrem no corpo e no espírito: acções que caracterizam, aliás, a pastoral da saúde. Atitudes e acções que a Igreja porá, de modo especial em acto, durante o Jubileu da Misericórdia, disse o Papa fazendo notar que  Evangelium Vitae dá-nos os elementos constitutivos da “cultura da saúde” ou seja acolhimento, compaixão, compreensão, perdão. Estas eram as atitudes habituais de Jesus perante a multidão de todos os tipos de necessitados e são também aquilo que a encíclica define de “exigências positivas” do mandamento da inviolabilidade da vida e que ainda hoje devem caracterizar a pastoral da saúde – disse o Papa Francisco.
O Papa deteve-se depois sobre o significado de “fazer-se próximo do outro”, ou seja ultrapassar todas as barreiras de nacionalidade, classe social, religião, precisamente como ensina o bom samaritano. Ultrapassar a cultura do aceitar ou recusar o ser humano com base em critérios de utilidade social e económico. Algo que o Papa compara com a chamada “medicina dos desejos”, o hábito de procurar a todo o custo a perfeição física, na ilusão da juventude eterna. Isto leva a descartar quem não é considerado “eficiente” – disse.
Fazer-se próximo, continuou o Papa , citando a sua encíclica “Laudato Si”, comporta também assumir responsabilidades inadiáveis em relação à Criação, à “casa comum”. A Igreja deseja que todos sejam educados a “proteger” e a “Administrar” a Criação no seu conjunto. Esta conversão do coração ao “Evangelho da Criação” requer que sejamos interpretes do grito pela dignidade humana que vem dos mais pobres, doentes, dos que sofrem e que na eminência do Jubileu, este grito possa transformar-se em gestos concretos de misericórdia.
O Papa terminou exprimindo o desejo de que ao longo dos debates e aprofundamentos destes três dias, sejam levados em consideração os aspectos ambientais nas suas relações com a saúde física, psíquica, espiritual e social da pessoa humana e se possa assim contribuir para a um novo desenvolvimento da cultura da saúde em sentido integral. 

Fonte: Rádio Vaticano 

18 de nov. de 2015

Novena a Nossa Senhora das Graças (18 a 27 ) Novembro

Cheio de confiança, reze a novena a Nossa Senhora das Graças 

Modo de rezar a novena

1 – Ato de contrição
2 – Meditação do dia
3 – Súplica a Nossa Senhora
4 – Três Ave-Maria, depois a jaculatória: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!”
5 – Oração final
Nossa Senhora das Graças - 1600x1200
Ato de contrição
Senhor meu, Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, por Vos ter ofendido, e pesa-me também por ter perdido o Céu e merecido o inferno. Proponho firmemente, com o auxílio de Vossa divina graça e pela poderosa intercessão de Vossa Mãe Santíssima, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas, por Vossa infinita misericórdia. Assim seja.
Meditação do dia
Súplica a Nossa Senhora – Para todos os dias depois da meditação
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao comtemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas.
E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.
Rezar 3 Ave-Maria.
Jaculatória: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Oração final
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, caridade obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo e espírito; alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça de (pede-se uma graça), que peço com toda a confiança. Amém.
Meditação para cada dia
1º dia – Primeira apariçãoContemplemos a Virgem Imaculada em sua primeira aparição a Santa Catarina Labouré.
A piedosa noviça, guiada por seu Anjo da Guarda, é apresentada à Imaculada Senhora. Consideremos sua inefável alegria. Seremos também felizes como Santa Catarina se trabalharmos com ardor na nossa santificação. Gozaremos as delicias do Paraíso se nos privarmos dos gozos terrenos.
2º dia -– Lágrimas de Maria
Contemplemos Maria chorando sobre as calamidades que viriam sobre o mundo, pensando que o coração de seu Filho seria ultrajado na cruz, escarnecido, e seus filhos prediletos perseguidos. Confiemos na Virgem compassiva e também participemos do fruto de suas lágrimas.
3º dia -– Proteção de Maria
Contemplemos Nossa Imaculada Mãe dizendo em suas aparições a Santa Catarina: “”Eu mesma estarei convosco: não vos perco de vista e vos concederei abundantes graças”.”
Sede para mim, Virgem Imaculada, o escudo e a defesa em todas as necessidades.
4º dia –- Segunda aparição
Estando Santa Catarina Labouré em oração, a 27 de novembro de 1830, apareceu-lhe a Virgem Maria, formosíssima, esmagando a cabeça da serpente infernal. Nessa aparição, vemos seu desejo imenso de nos proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação. Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor.
5º dia –- As mãos de MariaContemplemos hoje Maria desprendendo de suas mãos raios luminosos. “Estes raios, disse Ela, são a figura das graças “que derramo sobre todos aqueles que mas pedem e aos que trazem com fé a minha medalha””. Não desperdicemos tantas graças! Peçamos com fervor, humildade e perseverança, pois Maria Imaculada nos alcançará.
6º dia -– Terceira aparição
Contemplemos Maria aparecendo a Santa Catarina, radiante de luz, cheia de bondade, rodeada de estrelas, mandando cunhar uma medalha e prometendo muitas graças a todos que a trouxerem com devoção e amor. Guardemos fervorosamente a Santa Medalha, pois, como um escudo, ela nos protegerá dos perigos.
7º dia – Súplica 
Ó Virgem Milagrosa, Rainha Excelsa Imaculada Senhora, sede minha advogada, meu refúgio e asilo nesta terra, meu consolo nas tristezas e aflições, minha fortaleza e advogada na hora da morte.
8º dia – Súplica 
Ó Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei com que esses raios luminosos que irradiam de vossas mãos virginais, iluminem minha inteligência para melhor conhecer o bem, e abrasem meu coração vivos sentimentos de fé, esperança e caridade.
9º dia – Súplica 
Ó Mãe Imaculada, fazei com que a cruz de vossa Medalha brilhe sempre diante de meus olhos e suavize as penas da vida presente e me conduza à vida eterna.

Via: Canção Nova 

18 Nov Beatos Domingos Jorge, Isabel Fernandes e Inácio

Beatos Domingos Jorge, Isabel Fernandes e InácioDomingos Jorge, com a esposa Isabel Fernandes e o filho Inácio, foram beatificados pelo Papa Pio IX em julho de 1867
Domingos Jorge nasceu em Vermoim da Maia, perto do Porto (Portugal). Muito jovem, partiu para a Índia, onde combateu pela fé e pela Pátria. Aventureiro por natureza, empreendeu viagem para o Japão, onde nesse tempo reinava perseguição furiosa. Todos os missionários eram mortos, e mortos também todos aqueles que os acolhessem em suas casas. Apesar de todos os riscos, não quiseram os missionários estrangeiros abandonar para os instruir, animar e lhes administrar os sacramentos.
Domingos Jorge, membro da Companhia do Rosário, casou com uma jovem japonesa, à qual o missionário português, Padre Pedro Gomes, oito dias após o nascimento, deu o nome de Isabel Fernandes. Vivia este casal modelo no amor de Deus, na paz e na felicidade, perto da cidade de Nagazáki. Por bondade e piedade, receberam em sua casa dois missionários jesuítas e, naquela noite (era o dia da festa de Santa Luzia), o governador de Nagasáki ordenou que fossem presos os dois missionários juntamente com Domingos Jorge. Após um ano de prisão, foram condenados à morte. Domingos Jorge, após escutar a sentença, pronunciou estas palavras: “Mais aprecio eu esta sentença do que me fizessem Senhor de todo o Japão”.
Era o ano de 1619. Domingos Jorge foi amarrado ao poste no chamado “Monte Santo” de Nagasáki, onde tantos cristãos deram a vida por Deus, e, ali, juntamente com outros mártires rezando a oração do Credo, Domingos Jorge foi queimado vivo.
Passados três anos, na manhã de 10 de novembro de 1622, o “Monte Santo” de Nagasáki, regado com o sangue de tantas centenas de cristãos, apresentava um aspecto solene e comovedor. Ali se apinhavam mais de 30.000 pessoas para assistirem ao Grande Martírio, isto é, à morte de 56 filhos da Santa Igreja Católica. Entre eles, encontravam-se Isabel Fernandes, de uns 25 anos de idade, viúva do Beato Domingos Jorge, e seu filhinho Inácio, de quatro anos. Os mártires foram divididos em dois grupos: 24 religiosos de várias Ordens, condenados a morrer a fogo lento; os outros 32 eram constituídos por 14 mulheres e 18 homens (a maioria deste segundo grupo recebeu como condenação serem decapitados). Isabel Fernandes, antes de ser degolada juntamente com seu filhinho Inácio, exclamou: “De todo o coração ofereço a Deus as duas coisas mais preciosas que possuo no mundo: a minha vida e a do meu filhinho”.
Domingos Jorge, com a esposa Isabel Fernandes e o filho Inácio, foram beatificados pelo Papa Pio IX em julho de 1867.
Beatos Domingos Jorge, Isabel Fernandes e Inácio, rogai por nós!

Canção Nova 

Audiência: não existam portas blindadas na Igreja

18/11/2015

Quarta-feira, dia 18 de novembro – audiência geral com o Papa Francisco na Praça de S. Pedro. Tema da catequese: no limiar do Jubileu da Misericórdia.
O Santo Padre declarou que diante de nós, está a grande porta da Misericórdia de Deus, que acolhe o nosso arrependimento e nos oferece a graça do perdão. Do recente Sínodo dos Bispos, veio um grande encorajamento para todas as famílias e a Igreja inteira se encontrarem no limiar desta porta aberta – afirmou o Papa que formulou um encorajamento concreto a todos os fiéis:
“Cada um de nós tem dentro de si coisas que pesam… Todos somos pecadores! Aproveitemos deste momento que vem e passemos o limiar desta misericórdia de Deus que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de esperar-nos! Olha-nos, está sempre ao nosso lado. Coragem! Entremos por esta porta!”
O Papa Francisco afirmou que existem lugares no mundo onde nunca se fecham as portas à chave, mas há tantos outros onde se tornou normal ter as portas blindadas.
A este propósito, o Santo Padre frisou que “o Jubileu significa a grande porta da Misericórdia de Deus mas também as pequenas portas das nossas igrejas abertas para deixar entrar o Senhor ou tantas vezes deixar sair o Senhor, prisioneiro das nossas estruturas e do nosso egoísmo”.
“Uma Igreja sem hospitalidade, assim como uma família fechada em si mesma, mortifica o Evangelho e desertifica o mundo. Nada de portas blindadas na Igreja! Tudo aberto!” – afirmou o Papa Francisco.
É a “gestão simbólica das portas“ – continuou o Santo Padre – a gestão simbólica das “passagens” e das “fronteiras” que se tornou num assunto crucial. Uma Igreja inospitaleira, tal como uma família fechada em si mesma, atraiçoa o Evangelho e desertifica o mundo – declarou o Papa que afirmou que os cristãos são os guardiões e os servos da Porta de Deus que é Jesus. Se o guardião ouve a voz de Jesus, então abre e faz entrar as ovelhas todas que Ele traz, incluindo as que se extraviaram nos bosques e que o bom Pastor procurou até encontrar e trouxe aos ombros para o redil. Não é o guardião que escolhe as ovelhas, mas o bom Pastor. “A Igreja é a porteira da casa do Senhor e não a patroa da Casa do Senhor” – declarou o Papa Francisco.
Assim deve ser reconhecida a Igreja por toda a terra: como a guardiã de um Deus que bate à porta, como a rececionista de um Deus que não fecha a porta com a desculpa de que não somos de casa – disse o Papa concluindo a sua catequese.
Nas saudações o Papa Francisco saudou também os fiéis de língua portuguesa:
“Queridos peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros de Belém, João Pessoa, Olinda e Recife, de coração vos saúdo e desejo que a vossa vinda a Roma se cumpra com o espírito do verdadeiro peregrino que, sabendo de não possuir ainda o Bem maior, põe-se a caminho decidido a procurá-Lo! Sabei que Deus Se deixa encontrar por quantos assim O desejam. Sobre vós e vossas famílias desçam, em abundância, as bênçãos do Senhor.”
Nas saudações em italiano o Santo Padre recordou o Dia Mundial para os Direitos da Infância que se celebra a 20 de novembro.
“É um dever de todos proteger as crianças e antepor o bem delas a qualquer outro critério, para que jamais sejam submetidas a formas de escravidão e maus-tratos. Faço votos de que a comunidade internacional possa vigiar atentamente sobre as condições de vida dos menores, especialmente onde são expostos a recrutamento por parte de grupos armados; assim como possa ajudar as famílias a garantir a cada menino e menina o direito à escola e à educação.”
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!

Rádio Vaticano 

Papa recordou o Dia Mundial para os Direitos da Infância

18/11/2015


Na audiência geral desta quarta-feira dia 18 de novembro o Papa Francisco recordou o Dia Mundial para os Direitos da Infância que se celebra na sexta-feira dia 20 de novembro:
“É um dever de todos proteger as crianças e antepor o bem delas a qualquer outro critério, para que jamais sejam submetidas a formas de escravidão e maus-tratos. Faço votos de que a comunidade internacional possa vigiar atentamente sobre as condições de vida dos menores, especialmente onde são expostos a recrutamento por parte de grupos armados; assim como possa ajudar as famílias a garantir a cada menino e menina o direito à escola e à educação.”

Rádio Vaticano 

17 de nov. de 2015

O terrorismo islâmico e a profecia do Papa Bento XVI

Alguns anos atrás, em Ratisbona, o Papa Bento XVI levantava a sua voz contra a violência no mundo muçulmano. Embora a mídia reprovasse o seu discurso, o tempo tratou de dar-lhe razão. Suas palavras nunca foram tão atuais. O Papa foi um profeta.


No dia 12 de setembro de 2006, durante uma Aula Magna na Universidade de Ratisbona, na Alemanha, o Papa emérito Bento XVI fazia um dos mais importantes discursos de todo o seu pontificado. Diante de representantes das ciências, ele convidava as diferentes culturas e religiões do mundo a um diálogo entre a fé e a razão, bem como à superação da violência e da coação em matéria religiosa. "Deus não se compraz com o sangue", dizia o Santo Padre, na ocasião, citando um imperador da Idade Média. "Não agir segundo a razão é contrário à natureza de Deus."

Os eventos que vieram em seguida, no entanto, pareciam indicar um desastre. As palavras de Bento XVI foram mal interpretadas no mundo islâmico e, como consequência, extremistas atacaram igrejas na Palestina, uma religiosa italiana foi assassinada na Somália e um padre foi cruelmente decapitado no Iraque: o caos.

Para alguns jornalistas e "especialistas" em religião, não restava dúvidas de que o Papa tinha cometido uma "gafe" – e, até agora, foi mais ou menos essa a imagem que ficou para o mundo. O Papa emérito tinha trocado os pés pelas mãos, causa finita.

Nesta semana, depois de um atentado de radicais muçulmanos à cidade de Paris – que já contabiliza mais de 130 mortos –, foi impossível não lembrar de Ratisbona.

Na verdade, desde o ano passado, com a ascensão do chamado Estado Islâmico, o discurso de Bento XVI começou a ganhar uma atualidade fora do comum, quase profética. Cristãos cruelmente decapitados e crucificados – simplesmente por serem cristãos –, mulheres sequestradas e violentadas sexualmente várias vezes ao dia, crianças mortas sem nenhum sinal de piedade constituem apenas alguns dos itens desse "quadro de horrores" pintado (com sangue) pelos guerreiros do ISIS – um quadro que põe a humanidade em sobressalto e faz de Ratisbona uma mensagem absolutamente obrigatória para os dias de hoje.

Em sua mensagem, o Papa Ratzinger chama o mundo das ciências e das religiões a uma reconciliação. "Fé e razão", diz ele, não são contrárias entre si, mas devem andar juntas. Para provar o seu ponto, Bento cita o início do prólogo do Evangelho de São João, que diz: "No princípio, era o Verbo". Falando da contribuição da filosofia grega para o desenvolvimento do pensamento cristão, ele explica que a palavra "λόγος" ( logos), aqui utilizada pelo Evangelista, significa, literalmente, "razão". Assim, na fé cristã, Deus aparece como a própria Razão, um ente dotado de razoabilidade.

As conclusões desse pensamento, traçadas por um imperador bizantino medieval, Manuel II Paleólogo, são evidentes:

"Não agir segundo a razão ('σὺν λόγω') é contrário à natureza de Deus. A fé é fruto da alma, não do corpo. Por conseguinte, quem desejar conduzir alguém à fé tem necessidade da capacidade de falar bem e de raciocinar corretamente, e não da violência nem da ameaça... Para convencer uma alma racional não é necessário dispor do próprio braço, nem de instrumentos para ferir ou de qualquer outro meio com que se possa ameaçar de morte uma pessoa."
Nisso consiste a essência da fala de Bento XVI, a "afirmação decisiva" de toda a sua argumentação. Para ele e para Manuel II, assim como para todos os cristãos, está bem claro: a fé, separada da razão, conduz ao fundamentalismo e à violência. A pergunta a ser feita é se isso está igualmente claro para os muçulmanos, ou se, ao contrário, a sua visão "absolutamente transcendente" de Deus o destaca de todas e quaisquer categorias humanas, incluindo a própria razoabilidade.



Hoje, com as ameaças do Estado Islâmico tomando proporções mundiais, está mais do que evidente a urgência e a importância de questões como essa serem respondidas. Pessoas no mundo inteiro, intrigadas com o que aconteceu em Paris, estão se perguntando o mesmo. Será o Islã capaz de converter as pessoas pelo simples uso da razão, sem recorrer à força bruta ou à agressão? Será capaz de pregar a sua religião sem "dispor do próprio braço" ou "ameaçar de morte uma pessoa"?

No fundo, dar uma resposta efetiva a tudo isso é uma tarefa que só os muçulmanos podem realmente levar a cabo.

Um mês depois de Ratisbona, de fato, algumas vozes do mundo islâmico chegaram a aceitar o convite do Santo Padre a um diálogo. Cem intelectuais, de diversas partes do mundo, endereçaram-lhe uma carta aberta, na qual respondiam respeitosamente algumas das questões levantadas em seu discurso.

Em 2008, foi a vez do Rei Abdullah, da Arábia Saudita, dar uma resposta às indagações de Bento XVI. "Tragédias que aconteceram na história – disse o monarca árabe, durante um encontro inter-religioso – não foram causadas pela religião, mas pelo extremismo adotado por alguns dos seguidores de cada uma das religiões."

Enquanto isso, todavia, o sangue dos mártires cristãos continua a correr e a clamar por justiça no Oriente Médio. Para resolver a situação e dar um basta à impiedade, não bastam elucubrações teológicas de uns ou um mea culpa de outros. É preciso deter efetivamente a violência perpetrada pelo fundamentalismo islâmico, começando de cima, de onde vêm as ordens para a jihad. Até o momento, porém, não há sequer a mais remota esperança de que isso aconteça.

Às famílias francesas, sofrendo pela perda de seus entes queridos, as nossas mais profundas condolências e orações. Possa a França voltar, depressa, à sua vocação de "filha mais velha da Igreja". Possa a Europa recuperar, o quanto antes, a sua identidade cristã. Antes que seja muito tarde.


Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Via: https://padrepauloricardo.org/blog/o-terrorismo-islamico-e-a-profecia-do-papa-bento-xvi

O que os Santos Doutores ensinam sobre as tentações?

sasSão Leão Magno, papa e doutor da Igreja (400-460) nos explica bem como são as tentações e seus vários tipos:
“O antigo inimigo, disfarçando-se em anjo de luz (2 Cor 11,14) não cessa de armar por toda parte as ciladas da mentira e de procurar de todo modo corromper a fé dos crentes. Sabe a quem incutir o ardor da cobiça, a quem oferecer os atrativos da gula, a quem inflamar com a luxúria, em quem infiltrar o veneno da inveja. Sabe a quem perturbar com a tristeza, a quem iludir com a alegria, a quem oprimir com o temor, a quem seduzir pela vaidade. Observa os costumes de todos, investiga as preocupações, perscruta os sentimentos; e procura meios de fazer mal onde vê alguém ocupar-se em algo com interesse. Entre os que acorrentou a si, dispõe de muitos peritos em suas artes, e serve-se de sua habilidade e sua língua para enganar os outros”.
Santo Agostinho mergulhou fundo no mistério das tentações. Ele ensina:
“Nossa vida é uma peregrinação. E, como tal, está cheia de tentações. Porém, nossa maturidade se forja nas tentações. Ninguém conhece a si mesmo se não é tentado; nem pode ser coroado, se não vence; nem vencer, se não luta; nem lutar, se lhe faltam inimigos”.
“Toda tentação é uma forma de inquisição. Por meio dela o homem se conhece a si mesmo”.
“O demônio não influência nem seduz ninguém se não encontra terreno propício. Quando o homem ambiciona uma coisa; sua concupiscência legítima as sugestões do demônio. Quando um homem teme algo, o medo abre uma brecha em sua alma pela qual se infiltram suas insinuações. Por essas duas portas, a concupiscência e o medo, o demônio se apodera do homem”.
“Fecha a porta para que não entre o tentador. Ele não deixa de chamar, mas se vê que a porta está fechada vai em frente. Só entra quando te esqueces de fechá-la ou não a fechas com segurança”.
“Adão caiu, porque não se recomendou a Deus na hora da tentação”.

“Se rejeitas a tentação, rejeitas também o crescimento. Coloca-te, pois, nas mãos do Artífice, sem restrições. Ele te corrige, te lustra, te limpa. Para isso serve-se de vários instrumentos: são os escândalos e tentações do mundo. Não fujas das mãos do Artífice e não temas: Deus permite as tentações, não para te arruinar, mas para fazer-te mais forte”.
“O mundo combate contra os soldados de Cristo com duas armas e táticas diferentes. Uma arma é a sedução; sua tática, criar angústia. A outra é o medo; sua tática, semear desânimo”.
“Imita a formiga. Sê formiga de Deus. Escuta a Palavra de Deus e guarda-a em teu coração. Abastece tua dispensa interior durante os dias felizes do verão e assim poderás encarar os dias difíceis da tentação durante os invernos de tua alma”.
“Procurai preencher com deleites espirituais o vazio dos desejos da carne: leituras, orações, salmos, bons pensamentos, prática freqüente de boas obras, esperança no mundo futuro e um coração inflamado no amor de Deus”.
Santo Afonso ensinou:
“Não devemos recear de estar sem a graça de Deus pelo fato de sermos tentados; pelo contrário, então devemos esperar ser mais amados por Deus. Não são os maus pensamentos que fazem perder a Deus, mas sim os maus consentimentos. O meio mais necessário e mais seguro para vencer as tentações é recorrer logo a Deus com humildade e confiança (Sl 69,2). A experiência mostra de sobra que quem recorre a Deus nas tentações, não cai; quem não recorre, cai; especialmente nas tentações impuras (Sb 8,21).
“Se a tentação é tão forte que nos vemos em grande perigo de consentir, é preciso redobrar o fervor na oração, recorrer ao Santíssimo Sacramento, ajoelhar-se diante de um crucifixo ou de Nossa Senhora e rezar com ardor, gemer e chorar pedindo ajuda”.naescoladossantos
“Ninguém pode resistir às tentações impuras da carne, se não se recomenda a Deus no momento da tentação. A castidade é uma virtude que não podemos praticar, se Deus no-la não concede. Deus, porém, só a concede aos que a pedem”.
São Francisco de Sales aconselhava:
“Não vos aflijais com as tentações de blasfêmias. Deixai que o demônio as maquine à vontade, mas conservai bem fechadas as portas da alma, pois que lhe virá o cansaço ou será ele afinal, obrigado por Deus a levantar o cerco”.
São Bernardo disse que:
“Quantas vezes vencemos as tentações, tantas vezes somos coroados”.
Prof. Felipe Aquino

Via Cléofas 

17/11 – Santa Isabel da Hungria

STAISA1Noiva aos quatro anos, casada aos catorze, mãe aos quinze e viúva aos vinte, Isabel, princesa da Hungria e duquesa da Turíngia, encerrou sua vida terrena aos vinte e quatro anos a 17 de novembro de 1231. Quatro anos depois o Papa Gregório IX a elevava às honras dos altares. Vistas assim, em rápida sucessão, as etapas da sua vida têm a cor de fábula, mas se olharmos para além do quatro oleográfico desta jovem santa, aí descobriremos autênticas maravilhas da graça e da virtude.
Seu pai, o rei André da Hungria, primo do imperador da Alemanha, a havia prometido para esposa de Luís, dos duques da Turínsia, de apenas 11 anos; nove anos depois foram celebradas as núpcias, e embora tivesse sido um casamento decidido pelos pais, foi um trimônio de amor e um feliz entrosamento entre a ascese cristã e a felicidade humana, entre o diadema real e a auréola da santidade. A não querer ir a Igreja adornada com os preciosos atavios da sua casta: “Como poderia – disse candidamente – usar uma coroa tão reciosa diante de um rei coroado de espinhos?” Somente o marido, ternamente enamorado por ela, quis mostrar-se digno de uma criatura tão linda de rosto e de alma e tomou por brasão na sua divisa três palavras que também exprimiram concretamente o programa de sua vida pública: “Piedade, Pureza e Justiça”.
Cresceram juntos na emulação recíproca, confortados e sustentados pela devoção; seu amor e a felicidade que dele derivara era um dom sacramental. Confidenciava a jovem duquesa a doméstica e amiga Isentrude: “Se eu amo de tal modo uma criatura mortal, como deveria amar ao Senhor imortal, dono da minha alma?”
Aos quinze anos Isabel teve o seu primeiro filho, aos 17 uma menina e aos vinte, outra menina, quando já fazia três semanas que tinha perdido o marido, morto durante a cruzada a qual havia aderido com entusiasmo juvenil. Nessa oportunidade Isabel tinha dado o seu contributo, privando-se tudo o que possuía para construir um hospital em Marburg, em honra de São Francisco, seu contemporâneo.
Ficando viúva, desencadearam-se contra ela os mais humores dos cunhados, que não suportavam sua generosidade para com os pobres. Separaram-na dos filhos e expulsaram-na do castelo de Wartemburg. Então, pôde viver o pleno ideal franciscano de pobreza, entrando na Ordem terceira, para dedicar-se em absoluta obediência as diretivas de um rigido e intransigente confessor e as atividades assistenciais.
Santa Isabel da Hungria, Rogai por nós!

Cléofas 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...