9 de out. de 2015

Jesus, o Mestre sem Universidade

JesusvitrauxJesus é desconcertante. Ele é de fato fantástico; supera todas as nossas ideias e reflexões sobre Ele. Até mesmo os racionalistas como Ernest Renan (1823-1892), o filosofo francês que não acreditava em sua divindade, como muitos outros, foi obrigado a reconhecer em Jesus uma clareza de inteligência e uma penetração de espírito profundas. São palavras suas:
“Com seu perfeito idealismo, Jesus é a mais alta regra de vida, a mais destacada e a mais virtuosa. Ele criou o mundo das almas puras, onde se encontram o que em vão se pedem à terra, a perfeita nobreza dos filhos de Deus, a santidade consumada, a total abstração das mazelas do mundo, a liberdade enfim”. (E.Renan, Vie de Jèsus, 14 c, XV, XVII, XX, XXVIII.)apaixodecristo
«Jesus… criou o ensinamento prático mais belo que a humanidade recebeu». (idem pag. 125)
“Ele concebeu a verdadeira cidade de Deus, a verdadeira palingenésia, o sermão da montanha, a apoteose do fraco, o amor do povo, o gosto do pobre, a reabilitação de tudo quanto é humilde, verdadeiro e simples. Esta reabilitação ele a fez como artista incomparável, com caracteres que durarão eternamente. Cada um de nós lhe é devedor do que tiver em si de melhor”.
“Jesus Cristo nunca será superado”.(idem pag. 325)
“Jesus está no mais alto cimo da grandeza humana… superior em tudo aos seus discípulos… princípio inesgotável de conhecimento moral, a mais alta… Nele se condensa tudo quanto existe de bom e elevado em nossa natureza.” (ibid. pag. 465, 468, 474).
Li na internet um texto interessante, que eu não sei quem é o autor. Baseado neste texto fiquei a refletir sobre a Pessoa de Jesus.
Nesta boa meditação alguém disse que Jesus superou todas as ciências. Na química, Ele converteu a água em vinho (João 2-1,11); na biologia, nasceu sem a concepção normal (Mateus 1-18,25); no parto Sua Mãe continuou Virgem. Na física, superou a lei da gravidade, andou sobre as águas e subiu aos céus (Marcos 6-49,51). Na economia e na nutrição, Ele refutou a lei da matemática ao alimentar 5000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes; e ainda fazer sobrar 12 cestos cheios (Mateus 14-17,21). Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de medicamento; sem precisar de exames e de hospitais ou cirurgias (Mateus 9-19,22; João 9-1,15). A história é contada antes DELE e depois DELE, mas Ele é o PRINCÍPIO e o FIM; e se tornou o centro da História.
Ele foi chamado pelo profeta Isaías de Maravilhoso, Conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Isaías 9-6). Ele é o maior Homem da História dos homens.
Ele não tinha servos, e, no entanto, O chamavam de Senhor.

Não tinha nenhum grau de estudo, e não frequentou nenhuma universidade, no entanto O chamavam de Mestre.jesuscristodeus
Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico dos médicos.
Ele não tinha exército, mas reis O temiam.
Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo.
Ele não cometeu nenhum delito, e, no entanto, foi crucificado.
Foi enterrado em uma tumba, e, no entanto, Ele vive; é o único fundador de religião cujo sepulcro está aberto e vazio.

Me sinto honrado em servir a este líder que me ama, que deu a Sua vida por mim para que eu possa viver com Ele para sempre.
É por tudo isso que Ele sempre foi admirado, mesmo por aqueles que não conseguiram ver a Sua divindade. Harnack, chefe do racionalismo alemão, um desses céticos, teve que dizer Dele:
“A grandeza e a força da pregação de Jesus estão em que ela é, ao mesmo tempo, tão simples e tão rica, tão simples que até encerrada em cada um dos pensamentos fundamentais por ela expressados, tão rico que cada um dos seus pensamentos parece inesgotável, dando-nos a impressão de que jamais chegamos ao fundo das suas sentenças e parábolas”.
“Jesus pôs à luz pela primeira vez, o valor de cada alma humana e ninguém pode desfazer o que Ele fez. Qualquer que seja a atitude que, diante de Jesus Cristo, se adote, não se pode deixar de reconhecer que na História, foi Ele quem elevou a Humanidade a esta altura”.
“Quem se esforçar por conhecer Aquele que trouxe o Evangelho, testemunhará que aqui o divino apareceu com a pureza com que é possível aparecer na terra.”(A. Harnack, Das Wesen des christentums, 1901, pag. 33 e 34).jesussinaldecontradio
Ó Jesus, Tu és desconcertante mesmo. Nas Bodas de Caná, o Senhor transformou 600 litros de água em vinho da melhor qualidade (João 2); por duas vezes ao menos multiplicou os pães e saciou a fome da multidão que o seguia no deserto (Mateus 15,36); curou dez leprosos que vieram as seu encontro (Mt 8,3); curou dois cegos de nascença em Jericó; curou o paralítico na piscina de Betesda (João ); acalmou a tempestade, sobre o mar da Galileia, que ameaçava fazer virar o barco onde estava com os Apóstolos (Mt 8,26); expulsou os demônios de muitos (Mt 8,32); curou muitos paralíticos (Mt 8,6); ressuscitou a filha de Jairo, chefe da sinagoga de Cafarnaum (Mt 9,25); ressuscitou o jovem de Naim, filho único de uma viúva; ressuscitou a Lázaro, irmão de Marta e de Maria, de Betânia (Jo11, 43-44); transfigurou-se no Monte Tabor (Mt 17,2); ressuscitou triunfante dos mortos e apareceu aos discípulos e para muitas pessoas (Mt 28,6; 1Cor 15,1s).
Ó Jesus, meu Deus e meu Senhor, muito obrigado!
Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cléofas 

10 de Outubro - São Daniel Comboni

São Daniel Comboni
1831-1881
Fundou o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas


Fundou os Padres Missionários Combonianos e as Irmãs Missionárias Combonianas (1831-1881)


Daniel Comboni era italiano de Limone sul Garda, na Brescia, tendo nascido, em 15 de março de 1831, numa família cristã, unida, humilde e pobre de camponeses. Os pais, Luis e Domenica, dedicavam-lhe um amor incontido, pois era o único sobrevivente de oito filhos.

Por causa da condição econômica, enviaram Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos em Verona, quando, então, despertou sua vocação para o sacerdócio, especialmente para a missão da África Central, onde os mazzianos atuam. Em 1854, já formado em Filosofia e Teologia, Daniel é ordenado sacerdote. Três anos depois, recebe as bênçãos dos pais e parte para a África, junto com mais cinco missionários.

Após quatro meses de viagem, padre Comboni chega a Cartum, capital do Sudão. A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Porém, tudo serve de estímulo para seguir adiante, sem abandonar a missão e o entusiasmo.

Pela África e seu povo, padre Comboni regressa à Itália, numa tentativa de conseguir uma nova tática para evangelizar naquele continente. Em 1864, rezando junto ao túmulo de são Pedro, em Roma, surge a luz. Elabora seu plano para a regeneração da África, resumido apenas num tema: "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado para a época.

Padre Comboni passa, imediatamente, à ação, pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade europeia, vai aos reis, bispos, ricos senhores e recorre também ao povo pobre e simples. A missão da África Central precisa de todos engajados no mesmo objetivo cristão e humanitário. Dedica-se com tanto empenho e ânimo, que consegue fundar uma revista de incentivo missionário, a primeira na Itália.

Além disso, fundou, em 1867, o Instituto dos Missionários, depois chamados de Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Missionárias, mais tarde conhecidas como Irmãs Missionárias Combonianas.

No Concílio Vaticano I, ele participa como teólogo do bispo de Verona, conseguindo que outros 70 bispos assinem uma petição em favor da evangelização da África Central. Em 1877, Comboni é nomeado vigário apostólico da África Central e, em seguida, é também consagrado o primeiro bispo católico da África Central, confirmação de que suas ideias, antes contestadas, são as mais eficientes para anunciar a Palavra de Cristo aos africanos.

Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o bispo Comboni morre, em Cartum, em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.

Chamado de "Pai dos Negros" pelo papa João Paulo II, ao beatificá-lo em 1996, o mesmo pontífice declarou santo Daniel Comboni em 2003. A sua comemoração litúrgica ocorre no aniversário de sua morte.


Texto: Paulinas Internet

Sínodo: Papa apelou para a paz no Médio Oriente e em África

09/10/2015

Na manhã desta sexta-feira, dia 9 de outubro, o Papa Francisco na abertura da 4ª Congregação geral do Sínodo dos Bispos, o Papa Francisco fez um apelo pela reconciliação e pela paz no Médio Oriente.
“Estamos dolorosamente tocados e seguimos com profunda preocupação o que está a acontecer na Síria, no Iraque, Jerusalém e na Cisjordânia, onde assistimos a uma escalada da violência que envolve civis, inocentes e continua a alimentar uma crise humanitária de enormes proporções. A guerra traz destruição e multiplica o sofrimento dos povos. Esperança e progresso provêm de escolhas de paz”.
O Santo Padre recordou ainda os países em conflito em África:
“Desejo, enfim, que associemos as nossas orações também àquelas zonas do continente africano, que estão vivendo análogas situações de conflito, Por todos interceda Maria, Mãe, Rainha da Paz e amorosa Mãe dos seus filhos.”

Fonte: Rádio Vaticano 

Papa: invejas, calúnias e armadilhas vêm do diabo

09/10/2015 

Sexta-feira, 9 de Outubro, na Missa em Santa Marta o Papa Francisco disse que as invejas, as calúnias e as armadilhas vêm do diabo. No Evangelho do dia, Jesus expulsa um demónio, faz o bem, está entre a gente que o escuta e reconhece a sua autoridade, mas há quem o acuse:
“Havia um outro grupo de pessoas que não gostava dele e tentavam sempre interpretar as palavras e as atitudes de Jesus de modo diferente, contra Jesus. Alguns por inveja, outros por rigidez doutrinal, outros porque tinham medo que os romanos chegassem e fizessem uma tragédia; por muitas razões, tentavam afastar a autoridade de Jesus das pessoas e caluniar, como neste caso. ‘Ele expulsa os demónios através de Belzebu’. Ele é um endiabrado, faz magias, é um feiticeiro’. Colocavam-no à prova continuamente, provocavam-no com armadilhas, para ver se caia”.
Segundo o Santo Padre é fundamental saber “discernir as situações”, pois o cristão não se pode deixar anestesiar pensando que tudo está bem e permitindo que o ‘diabo’ o convence a fazer as coisas com relativismo. Por isso é necessário vigiar através do exercício do “exame de consciência” – sublinhou o Papa Francisco: discernir e vigiar:
“Discernir e vigiar, para não deixar entrar aquele que engana, que seduz, que fascina. Peçamos ao Senhor esta graça, a graça do discernimento e a graça da vigilância.”

Fonte: Rádio Vaticano 

Sínodo. P. Lombardi: o Papa convida a não pensar em complôs

09/10/2015 

No Vaticano decorre o Sínodo dos Bispos sobre a “a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. A XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos funciona agora em “círculos menores” e teve nesta quinta-feira, dia 8 de Outubro, mais uma conferência de imprensa.
Foi o Padre Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, a conduzir este encontro com os jornalistas onde estiveram presentes o arcebispo de Ancona-Osimo (Itália), Cardeal Edoardo Menichelli; o arcebispo de Acra (Gana), D. Charles Palmer-Buckle; e o Patriarca de Antioquia dos Sírios, D. Ignatius Youssif III Younan.
Desde logo, damos voz ao Padre Lombardi sobre um esclarecimento dado, relativamente a uma expressão: “hermenêutica conspiradora”:
“Eu não referi essa expressão, como bem sabem, saiu de outra fonte. Evidentemente, o conceito é: não devemos pensar que existam complôs. Portanto, a visão que devemos ter do Sínodo é de um processo de intercâmbio, de comunicação, que se dá de modo sereno, sincero, e não deve ser considerado guiado por interesses particulares e por tentativas de manipular ou de conduzir diferentemente daquilo que, ao invés, é o processo de busca comum, no espírito que a comunidade eclesial deve fazer.”
Em particular, destacamos o apelo lançado pelo Patriarca Younan pedindo que o Ocidente não esqueça os cristãos do Médio Oriente, em particular, “as provações catastróficas a que as famílias são submetidas”
O Patriarca Younan referiu ainda a difícil situação de não conseguirem convencer as novas gerações de cristãos a permanecerem no Médio Oriente.
Entretanto, D. Palmer-Buckle, arcebispo de Acra no Gana referiu que o Sínodo pretende “propor aquilo que sentimos acerca da família e para o bem da Igreja”. Na África, explicou, “há um conceito alargado de família e nós queremos ver como manter vivos os valores e as alegrias de tal família alargada”.
Por sua vez, o Cardeal Menichelli observou que este Sínodo é um Sínodo do povo, fruto da contribuição das dioceses”, afirmando que na assembleia se refletiu também sobre o tema do diaconado feminino.
Fonte: Rádio Vaticano 

09 de Outubro - São João Leonardo

São João Leonardo
1550-1609


Fundador do Instituto dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus e da Congregação de Propaganda Fide (1550-1609)


O fundador do Instituto dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus e da Congregação de Propaganda Fide foi inexplicavelmente recusado pela ordem franciscana. Ou melhor, foi uma providencial recusa, pois que este luquês, filho de Tiago e Joana Lippi — aprendiz de farmácia e estudante por conta própria, refugiado em Roma durante alguns anos, depois da ordenação sacerdotal —, teve ocasião de travar amizade com dois grandes santos, Filipe Néri e José Calasanz, e de fazer-se apreciar pelo Papa, que lhe confiou delicadas missões. No desempenho destas, suas qualidades de homem prudente e caridoso eram as mais indicadas para que ele servisse de mediador e restabelecesse a disciplina em antigos conventos onde se infiltrara o espírito alegre e gozador da vida do Renascimento.

Na juventude, João Leonardo, embora longe de casa e dos olhos vigilantes dos pais, estudante de medicina em Lucca, não se perdeu atrás de alegres companhias estudantis, mas, sob a guia do frade dominicano Bernardini, recolheu em torno de si alguns companheiros. Com estes, dedicou-se ao voluntariado para a assistência aos idosos abandonados e aos peregrinos.

Ordenado sacerdote, foi-lhe confiada a igreja de São João della Magione, onde pôs em prática um de seus audaciosos projetos, instituindo uma escola para o ensino da religião — primeiro núcleo da Congregação dos Clérigos Regulares, com sede junto à igreja de Santa Maria da Rosa.

O instituto foi aprovado em 1593, embora, como ficou dito, ele tivesse sido levado a afastar-se de Lucca por causa das manifestações de incompreensão (não raras na vida dos santos).

Em Roma, impelido pelo espírito missionário, excogitou e programou, com o espanhol Vives, uma congregação de sacerdotes que desenvolvessem seu apostolado entre os infiéis. Nascia, assim, a Congregação De Propaganda Fide, de Roma, destinada a influir profundamente na história missionária da Igreja universal.

João morreu em Roma a 8 de outubro; beatificado em 1861, foi inscrito no elenco dos santos em 17 de abril de 1938.


Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.

Deus ama a vida. E você?

vida felizHoje é tempo de repensar a vida. É preciso reconhecer sua beleza e seu valor!
Jesus disse que Ele é a Vida (Jo 14,15). Ele é Deus e Deus é a vida. É por isso, que toda a natureza é uma explosão de vida.
Mesmo no reino mineral há movimento; os elétrons giram com velocidade vertiginosa em torno no núcleo do átomo. Os planetas giram em órbitas elípticas em torno do Sol. O Universo se expande e se abre numa altíssima velocidade. A lua gira em torno do Sol e o Sol gira na Via Láctea. Tudo se movimenta, tudo tem vida; até os minerais.
Os vegetais não se movem como os astros porque precisam de raízes para se manterem vivos. Mas, crescem sem cessar, se reproduzem, dão flores e frutos. É a vida vegetal, que acontece para dar vida aos animais; e para dar a vida e encantar ao homem. As flores lhe dão a beleza das formas, das cores e o aroma de seus perfumes. Que beleza a vida vegetal!

Acima está a vida humana, reflexo mais perfeito da vida divina. A vida mineral, vegetal e a animal são uma vitrine onde o Criador expõe os traços de sua beleza e o esplendor da Sua glória; no entanto, a vitrine mais bela é a da vida humana, a própria imagem do Criador. Nela há inteligência, liberdade, vontade, consciência, amor, memória…
O Cosmo se reproduz, os vegetais se multiplicam, os animais crescem e o ser humano povoa a Terra por ordem de Seu Deus.
Mas a vida anda sofrida, maltratada e rejeitada.paraserfeliz
Deus é a Vida, ama a vida, e quer dar a vida, pois nada é tão belo e precioso como a vida. Contudo, parece que ela já não encanta mais o homem; ele perdeu o amor pela vida, por isso, a elimina e evita cada vez mais.
Os pássaros não se cansam de fazer seus ninhos para dar a vida a novos seres; para eles é algo irresistível, não sabem viver sem se multiplicar. Mas nós estamos perdendo este encanto, por isso, a vida anda triste, pois não reconhecemos mais a sua beleza e seu valor.
Que o Criador nos perdoe e faça com que amemos novamente a vida!
Prof. Felipe Aquino

8 de out. de 2015

08/10 – Santa Pelágia

santa-pelagia (2)O Martirológio Romano lembra quatro santas com este nome. Trata-se de um caso bastante comum de desdobramento. De duas mulheres com este nome, uma só seria a santa autêntica. Parece que a notoriedade de uma penitente, sobre a qual fala São João Crisóstomo em um dos seus sermões, tenha obscurecido o nome e as vicissitudes de uma jovem mártir de Antioquia de nome Pelágia, vítima da perseguição de Diocleciano. A menina de 15 anos testemunhou de modo muito esquisito sua fidelidade a Cristo. Quando os soldados do imperador foram a sua casa para levá-la ao tribunal que certamente a condenaria porque era cristã, Santa Pelágia pediu-lhes para trocar de roupas. Obtida a licença subiu ao andar superior e conscientizada do tratamento indigno a que seria exposto seu corpo, para se apresentar incontaminada à presença do Esposo, atirou-se pela janela e foi se rebentar contra a terra. A mulher de que fala São João Crisóstomo era uma bailarina de Antioquia, que o povo chamava de Margarida, isto é, pérola preciosa, pela rara beleza de sua face e pelos ricos ornamentos do seu corpo, tão impressionante a ponto de numa procissão, ter chamado a atenção do próprio bispo da cidade. Este, após instantes de desorientação, se recompôs e achou um modo de extrair um útil ensinamento moral daquela aparição tão sedutora: se uma mulher – comentou – torna-se tão bonita para aprazer a um homem mortal, como deveremos nós enfeitar a nossa alma destinada ao eterno Deus? Aquela mulher foi atingida pela graça ao escutar ocasionalmente as palavras do bispo. Foi prostrar-se aos seus pés e obteve o batismo. Trocou, portanto, os preciosos vestidos por uma túnica de penitente. Abandonando de noite a cidade de Antioquia, foi a pé até Jerusalém, onde viveu o resto dos seus anos de vida fechada numa gruta no monte das Oliveiras. Qual das duas Pelágias comemora hoje o calendário cristão? A jovem virgem e mártir ou a penitente? Como a Igreja primitiva reservasse um culto especial aos mártires, podemos deduzir que a santa honrada neste dia seja a jovenzinha de Antioquia.

Fonte: Cléofas

Papa: Deus nunca abandona os justos

08/10/2015

Quinta-feira, dia 8 de Outubro, na Missa em Santa Marta o Papa Francisco afirmou que “Deus nunca abandona os justos e os que semeiam o mal são desconhecidos, dos quais o céu não recorda o nome.”
Uma mãe corajosa, um marido, três filhos, menos de 40 anos e um cancro que a obriga a permanecer na cama. Porquê? Uma mulher idosa, pessoa com a oração no coração e com um filho assassinado pela máfia. Porquê?
Os dramas da vida colocam à prova a fé das pessoas. Citando o Profeta Malaquias, o Papa Francisco, lança a pergunta: porque devemos seguir os mandamentos de Deus, enquanto os soberbos progridem praticando o mal, desafiam a Deus e não são castigados?
A resposta o Papa tira-a do Salmo do dia, que proclama “bem-aventurado” o homem "que não entra no conselho dos ímpios” e que “encontra a sua alegria” na “lei do Senhor”. E o Santo Padre explica:
“Agora não vemos os frutos desta gente que sofre, desta gente que carrega a cruz, como aquela Sexta-feira Santa e aquele Sábado Santo em que não se viam os frutos do Filho de Deus Crucificado, dos seus sofrimentos. E tudo o que fará, será bem feito. E o que o diz o Salmo sobre os ímpios, sobre aqueles que nós pensamos com quem vai tudo bem? ‘Não são assim os ímpios, mas são como a palha que o vento espalha. Porque o Senhor acompanha o caminho dos justos, enquanto o caminho dos ímpios perece”.
E dos ímpios não reza história do Livro da Memória de Deus – concluiu o Papa – não se conhece o nome, pois, só há adjetivos:
“Dos ímpios, no Livro da Memória de Deus, não há nome: é um ímpio, é um trapaceiro, é um explorador... Não tem nome, somente adjetivos. Ao invés, todos os que buscam caminhar na via do Senhor estarão com o seu Filho, que tem um nome, Jesus Salvador. Mas um nome difícil de entender, inclusive inexplicável pela provação da cruz e por tudo aquilo que Ele sofreu por nós”.

Fonte: Rádio Vaticano 

D. Chimoio: “abertura e disponibilidade nos trabalhos do Sínodo”

08/10/2015 

“A família precisa de ser compreendida, amada, protegida e também apoiada na sua vida”, disse em entrevista à Rádio Vaticano o arcebispo de Maputo, Moçambique, Dom Francisco Chimoio, que também elogiou o clima de grande abertura e disponibilidade nos trabalhos sinodais
A seguir a entrevista:

Somos 274 membros sinodais, mais ou menos. No que diz respeito ao balanço, começámos bem e estamos todos bem dispostos e confiantes que os nossos trabalhos, com este ritmo que estamos a ter hão-de correr bem.
No primeiro dia tivemos a leitura sobre a a primeira parte do Instrumentum Laboris. Hoje, amanhã e depois de amanhã, estaremos nos Círculos Menores, onde faremos as partilhas e poderemos dar mais um enriquecimento aos pontos do Instrumentum Laboris. Então, o balanço que eu dou destes primeiros dias é positivo, na medida em que estamos a trabalhar e a fazer tudo aquilo que é necessário para podermos fazer com que a família na comunidade cristã católica possa acordar no empenho que tem, que é a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo, tema que vai orientar todos os trabalhos deste Sínodo Ordinário.
Das palavras do Papa no discurso de abertura alguma coisa já se pode esperar. Existe uma grande abertura, uma disponibilidade de um trabalho feito em conjunto,  e há também uma procura de poder fortalecer as nossas famílias.
Nós sabemos que a família é a base fundamental para a vida cristã e também para a sociedade. E a família precisa de ser compreendida, precisa de ser amada, protegida, e também apoiada na sua vida. (BS)
Fonte: Rádio Vaticano 

Sínodo. Chaput: dar nova esperança às famílias

08/10/2015

No Sínodo sobre a Família que decorre no Vaticano o momento é de Círculos Menores. Na conferência de imprensa desta quarta-feira conduzida pelo padre Federico Lombardi estiveram três padres sinodais: o presidente da Conferência Episcopal do Peru, D. Salvador Piñeiro García Calderón; o arcebispo de Filadélfia, D. Charles Joseph Chaput; e o arcebispo de Lille, D. Laurent Ulrich, na qualidade de relatores  e membros de alguns Círculos menores, eleitos na tarde da passada terça-feira.
Destacamos aqui a intervenção do arcebispo de Filadélfia, D. Charles Chaput, que ressaltou a capacidade da Igreja de apoiar as famílias, recordando a beleza do Encontro Mundial das Famílias realizado em setembro passado na cidade norte-americana, com a participação do Papa Francisco. Um evento – explicou D. Chaput – capaz de dar nova esperança aos núcleos familiares e de reafirmar o ensinamento da Igreja sobre o matrimónio.
O arcebispo de Filadélfia, em relação ao Sínodo, declarou que é importante atuar olhando para as preocupações que não sejam as de um único país. Por isso, nos círculos menores anglófonos havia preocupações de que o “Instrumentum Laboris” não refletisse a universalidade da Igreja.
É preciso diálogo entre a Igreja universal e a Igreja local, acrescentou D. Chaput, porque não é apropriado, para as Conferências episcopais, decidir sobre doutrina. E explicou: “Não estamos aqui para vencer algo; estamos aqui para alcançar aquela verdade que o Senhor estabeleceu para a sua Igreja”.
De seguida, D. Charles Chaput fez uma reflexão sobre a linguagem: o prelado norte-americano chamou a atenção para a necessidade de estarmos atentos às palavras para não ferir as pessoas, mas permanecendo fiéis à doutrina da Igreja. Porque no fundo a linguagem da Igreja é a linguagem do amor, de Pastores que cuidam da família.
No final deste encontro com os jornalistas, o Padre Lombardi respondendo a uma pergunta sobre a intervenção de padres sinodais em blogs deu uma explicação concreta:
“Os padres sinodais têm a liberdade de passar os seus pronunciamentos a quem quiserem e, portanto, são livres de falar com quem quiserem. Muitas vezes, os bispos que provêm de uma diocese querem referir à sua diocese aquilo que disseram no Sínodo e podem fazê-lo tranquilamente. Isso, porém, é deixado à liberdade dos padres sinodais e às solicitações que lhes são feitas.”

Fonte: Rádio Vaticano 

7 de out. de 2015

07/10 – Nossa Senhora do Rosário

2O Rosário nasceu do amor dos cristãos por Maria na época medieval, talvez no tempo das cruzadas à Terra Santa. O objeto da recitação desta oração, o terço, é de origem muito antiga. Os anacoretas orientais usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Nos eventos medievais os irmãos leigos, dispensados da recitação do Saltério, pela pouca familiaridade com o latim, completavam as suas práticas de piedade com a recitação dos Pai-Nossos, e para a contagem, São Beda, o Venerável, havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados num barbante. Depois, narra uma lenda, a própria Nossa Senhora, aparecendo a São Domingos, indicou-lhe a recitação do Rosário como arma eficaz para debelar os hereges albigenses. Nasceu assim a devoção do Rosário, que tem o significado de uma grinalda de rosas oferecida a Nossa Senhora. Os promotores desta devoção foram os dominicanos, que também criaram as confrarias do Rosário. Foi o papa dominicano, São Pio V, o primeiro a encorajar e a recomendar oficialmente a recitação do Rosário, que em breve se tornou a oração popular por excelência, uma espécie de breviário do povo, para ser recitado à noite em família. Aquelas Ave-Marias recitadas em família estão animadas de autêntico espírito de oração: “Enquanto se prossegue na doce e monótona cadência das Aves-Marias, o pai ou mãe de família pensam nas preocupações pelos filhos mais velhos. Este emaranhado de aspectos da vida familiar sofre então a iluminação dos mistérios salvíficos de Cristo, e é espontâneo confiar tudo a Mãe do milagre de Caná e de toda a Redenção” (Schillebeeckx). A celebração da festividade hodierna foi instituída por São Pio V para comemorar a vitória de 1571 em Lepanto contra a frota turca (inicilamente dizia-se: Santa Maria da Vitória). A festividade do dia 7 de outubro, que naquele ano caía no domingo, foi estendida em 1716 à Igreja universal e fixada definitivamente por são Pio X em 1913. A festa do Santíssimo Rosário, como era chamada antes da reforma do calendário de 1960, resume, em certo sentido, todas as festas de Nossa Senhora.

Fonte: Cléofas

Papa: para as famílias a proteção de Nossa Senhora do Rosário

07/10/2015 


Na audiência geral desta quarta-feira, dia 7 de Outubro, o Papa Francisco lembrou a memória litúrgica de Nossa Senhora do Rosário. A Ela, o Santo Padre, confiou as famílias de todo o mundo e o Sínodo sobre a família, a decorrer no Vaticano até 25 de outubro. 
O Papa Francisco convidou todos os fiéis a seguirem o exemplo de S. João Apóstolo  que “como ele, acolham Maria nas suas casas e dêem-lhe espaço nas suas vidas quotidianas” para que “a sua materna assistência seja fonte de serenidade e de força”.

Fonte: Rádio Vaticano 

Audiência: uma injeção de ‘espírito familiar’

07/10/2015

Quarta-feira, 7 de outubro, enquanto os padres sinodais continuavam mais um dia de trabalho em mais uma sessão do Sínodo sobre a Família, na audiência geral da Praça de S. Pedro o Papa Francisco, na sua catequese, falou sobre o ‘espírito familiar’. Mais de 30 mil pessoas ouviram as suas palavras.
O Santo Padre começou por afirmar que “a família que percorre o caminho do Senhor é um testemunho fundamental do amor de Deus e, consequentemente, merece toda a dedicação da Igreja”. Neste sentido, a Assembleia Sinodal iniciada no último domingo, 4 de outubro, deve interpretar com o olhar de hoje a solicitude e a atenção da Igreja. 
Para o Papa Francisco, “os homens e as mulheres de hoje necessitam de uma ‘injeção de espírito familiar’. O estilo dos relacionamentos atuais – civis, económicos, jurídicos, profissionais e de cidadania – é racional, formal, organizado... em poucas palavras ‘desidratado’, árido, anónimo. Às vezes, estas relações tornam-se insuportáveis porque relegam à solidão e ao ‘descarte’ um número sempre maior de pessoas” – afirmou o Papa Francisco:
“Eis porque a família abre à sociedade inteira uma perspetiva bem mais humana: abre os olhos dos filhos sobre a vida….”
“…A família introduz a necessidade das ligações de fidelidade, sinceridade, cooperação, respeito; encoraja a proteger um mundo habitável e a crer nas relações de confiança, mesmo em condições difíceis; ensina a honrar a palavra dada, o respeito pelas pessoas, a partilha dos limites pessoais e dos outros.”
No entanto, não è dado à família o reconhecimento devido na organização política e económica da sociedade contemporânea – declarou o Santo Padre que afirmou que o “espírito familiar é uma carta constitucional para a Igreja” que “assim, deve parecer e ser”.
Segundo o Santo Padre, as famílias sabem bem o que significa a”dignidade do sentir-se filhos e não escravos”. E é das famílias que “Jesus recomeça a sua passagem por entre os seres humanos para persuadi-los de que Deus não os esqueceu”.
No final da audiência o Papa Francisco pediu orações “pelos Padres Sinodais, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam dar à Igreja, como família de Deus, um novo impulso para lançar as suas redes que libertam os homens da indiferença e do abandono, promovendo o espírito familiar no mundo”. De destacar também as saudações a um grupo de refugiados iraquianos e a D. Vincenzo Paglia, Presidente do Conselho Pontifício para a Família pela organização do VIII Encontro Mundial de Famílias, realizado em Filadélfia há duas semanas atrás. Em particular, salientamos a cordialidade do Santo Padre na saudação a um grupo de anglicanos, incluindo uma dezena de pastoras e bispas da Comunhão Anglicana, presentes na Praça.
Como habitualmente o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis da paróquia da Graça. Unidos na oração pelo Sínodo dos Bispos, faço votos de que a vossa peregrinação a Roma fortaleça, no amor divino, os vínculos de cada um com a sua família, com a comunidade eclesial e com a sociedade. Que Nossa Senhora vos acompanhe e proteja!”
O Papa Francisco a todos deu a sua benção!

Fonte: Rádio Vaticano 

Sínodo. Card. Clemente: não fazemos o Sínodo dos ‘media’

07/10/2015

Nesta terça-feira, 6 de Outubro, já no final do dia, o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, falou à Rádio Vaticano, sobre o andamento dos trabalhos da XIV Assembleia Sinodal subordinada ao tema: “A vocação e a missão da Família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Uma síntese sobre os primeiros momentos do Sínodo na reportagem de Rui Saraiva:
RS: Senhor D. Manuel, que síntese podemos fazer dos primeiros momentos deste Sínodo sobre a Família:
D. Manuel Clemente: Uma grande afinidade com o que o Santo Padre tem dito já desde a vigília no sábado passado na Praça de S. Pedro e depois na Missa de domingo e agora ainda esta manhã, terça-feira), no início dos trabalhos, no sentido de que não está, de modo nenhum, em causa a doutrina e a tradição cristã sobre a família, Antes pelo contrário, está a reavivá-la a compreendê-la melhor, apresentá-la a todos, porque com a compreensão que devemos ter com as mais diversas situações que existam, nós temos que corresponder a essas situações da maneira em que nós acreditamos que o próprio Deus correspondeu na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo. Portanto, trata-se de radicar, cada vez mais, a nossa proposta sobre a família, contando muitíssimo com a experiência das famílias cristãs, dando essa mesma resposta às problemáticas que se põem. Tudo vai no sentido do reforço do papel da família nas comunidades cristãs, na preparação, no cuidado e no acompanhamento da parte de todos da comunidade e dos padres.”
RS: Esta manhã (terça-feira), a intervenção do Papa Francisco, uma espécie de ponto de ordem, foi importante para que algumas das intervenções e daquilo que é dito por fora do Sínodo não perturbe o trabalho dos padres sinodais?
D. Manuel Clemente: Foi importante e o Papa acentuou esse aspeto: ele disse-nos que “a doutrina não está em causa e eu sou o primeiro garante dela”. Mas, o que nós percebemos é que há o nosso trabalho aqui e depois também há os media e as suas prioridades e as suas perspetivas que não coincidem. Mas, nós estamos aqui para fazer o nosso Sínodo e não o Sínodo dos media.
RS: Os círculos menores começaram já com um ritmo elevado de trabalho?
D. Manuel Clemente: “Muito bom, porque em relação aos outros sínodos nós temos mais trabalho nos círculos menores. E é bom que aconteça, porque passarmos dias seguidos em congregações gerais em que se sucedem dezenas de intervenções, não é a melhor maneira de nós progredirmos na reflexão. Porque ouvimos e, a certa altura, já não ouvimos! Assim, nos círculos nós temos a possibilidade de falar, de intervir, são círculos de vinte pessoas, em geral, padres sinodais, auditores, também leigos e casais que nos trazem a sua própria experiência e tudo aquilo que está no documento de trabalho e que aparece nas congregações gerais, depois é ali ‘trocado por miúdos’, na experiência de cada um de nós, também com aquilo que traz dos seus grupos e das suas dioceses e avança-se para que depois o texto final seja enriquecido com contributos que nós damos e somos motivados para dar nesses círculos menores.”
RS: Portanto, podemos dizer que a abordagem que vamos ter e aquilo que podemos já imaginar que possa sair deste Sínodo é, sobretudo, uma abordagem pastoral?
D. Manuel Clemente: Pastoral e, se eu posso adiantar, creio que as coisas vão nesse sentido, a começar por aquilo que o Santo Padre nos tem dito, para reforçar a proposta da família cristã. Ou seja, dar, por um lado, alento e depois também mais projeção aquilo que é a experiência concreta de famílias que, com as dificuldades que todas as outras famílias também têm, levam por diante a proposta de Jesus Cristo sobre a família. E isso é um grande contributo que a Igreja pode dar ao mundo, e nós bispos, como temos esta necessidade e competência para guardar a tradição da Igreja, temos que estar ao lado dessa mesma tradição, precisamente, onde ela é vivida, em grande parte nas famílias cristãs.”
Fonte: Rádio Vaticano 

Sínodo. Papa: doutrina sobre matrimónio não foi modificada

06/10/2015

Nesta terça-feira, dia 6 de Outubro, o Padre Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, num encontro com os jornalistas informou que o Papa Francisco interveio brevemente na Assembleia Sinodal na sessão matinal desta terça-feira, para afirmar que este Sínodo é uma continuidade em relação àquele que decorreu em 2014, durante o qual a doutrina católica sobre o matrimônio não foi modificada.
O Santo Padre evidenciou também os três documentos oficiais: a Relatio Synodi e os dois discursos pontifícios de abertura e de encerramento dos trabalhos. Um convite do Papa aos padres sinodais para não se deixarem confundir por comentários externos ao Sínodo. Ouçamos um excerto das declarações do Padre Lombardi:
“Não nos devemos deixar condicionar e reduzir o nosso horizonte de trabalho neste Sínodo, como se o único problema fosse aquele da comunhão aos divorciados e recasados ou não. Portanto, ter presente a amplitude dos problemas e as questões que são propostas à Assembleia Sinodal, da qual o Instrumentum Laboris dá uma ampla perspetiva.”

Fonte: Rádio Vaticano 

6 de out. de 2015

Estou aqui porque te amo: uma lição de vida

Fui procurar Jesus porque estava com um problema muito sério. E o que aconteceu naquele momento de oração foi inesquecível


Fui visitar Jesus por causa de um problema muito sério. E eu não sabia como resolvê-lo. Quando passamos por uma dificuldade muito grande, costumamos olhar para o céu e buscar Deus.
 
Aproveitei que a missa ainda não tinha começado e fui até a capela do Santíssimo, onde tudo é paz e serenidade.
 
Neste silêncio, eu percebi que eu estava lá para pedir favores a Jesus, não para dizer que o amava.
 
E isso não era legal. Eu queria vê-lo porque sentia sua falta, porque adoro sentir sua presença amorosa. E foi então querezei com todo o meu coração:
 
“Que eu me aproxime de ti, Senhor, por amor.
Não porque estou sofrendo.
Nem por causa de um problema.
Nem sequer por esta angústia que me consome.
Não por uma necessidade.
Não por um favor.
Não por causa de uma doença.
 
Que eu te busque porque te amo.
Porque Tu és meu amigo.
 
Ensina-me a confiar,
para deixar meus problemas nas tuas mãos.
 
Que possa amar,
para amar-te de verdade,
como Tu mereces,
com um amor puro e desinteressado.
Esta é a graça que te peço.”
 
Logo depois disso, aconteceu algo inesperado, surpreendente. Senti uma doce voz interior que me consolava: “Não tenha medo, eu estou com você”.
 
A missa começou. No meio da homilia, lembrei-me dessas palavras e as escrevi na palma da minha mão, para lembrar delas o dia inteiro.
 
“Não tenha medo, eu estou com você.”
 
Ao acabar de escrevê-las, elevei o olhar e o sacerdote disse:
 
“Não tenha medo, Deus está com você.”
 
Olhei para ele com surpresa. O padre continuou:
 
“Não pode haver um cristão sem cruz. Mas essa cruz é pesada demais, não conseguimos carregá-la sozinhos. Peça a Jesus que o ajude, e sua cruz ficará mais leve.”
 
Foi impressionante. Senti uma grande paz naquele momento!
 
Recuperei a serenidade. A certeza de saber que Jesus estava comigo. Então, tomei uma decisão importante: “Entre a incerteza e a confiança, escolho confiar. Confiarei, apesar de tudo. Que se faça em mim tua santa vontade, Senhor”.
 
Este gesto de entrega fez uma grande diferença. Saí da missa tranquilo, feliz.
 
Os problemas acabaram se resolvendo. E o melhor aconteceu hoje: fui visitar Jesus, por amor.

Por Claúdio de Castro 
Fonte: Aleteia 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...