15 de ago. de 2015

A família ontem e hoje

healthyfamilyA família é tão importante que Jesus quis entrar na nossa história por ela!
O Papa João Paulo II chamava a família de “Santuário da vida” (Carta às Famílias, 11), “lugar sagrado da vida”. Ao desejar que a humanidade existisse, Deus estabeleceu a sua base: a família, a união de um homem com uma mulher, crescendo mutuamente no seu amor e gerando os filhos para esta vida e a eternidade.
É na família que a vida humana surge como de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família, guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida. O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (Lumen Gentium, 11) onde Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; e ensinou que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (Gaudium et Spes, 47). A Igreja ensina, enfim, que “a família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (Catecismo, § 2207).
Disse João Paulo II, que a família hoje está ameaçada pela praga do divórcio; pelas uniões livres, pelo sexo livre, pelo aborto e eutanásia, pelas uniões de pessoas do mesmo sexo, pelas “famílias alternativas” que não estão de acordo com o modelo único de Deus, etc…
A família é tão importante que Jesus quis entrar na nossa história por ela; Ele não precisava disso, mas quis ter um pai (adotivo), uma mãe, e um lar em Nazaré. Ali ele viveu até os 30 anos, cultivando o amor a seus pais, trabalhando na carpintaria de José, aprendendo a amar e servir a Deus, sabendo ser Filho de Deus.

A família de Nazaré se tornou assim o modelo das famílias: o casal se ama com todo amor e fidelidade e vivem para fazer a vontade de Deus; e o Filho, mesmo sendo o criador deles, obedece e honra seus pais. Ali não há lugar para soberba, orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, luxúria, gula, ira, inveja, ciúmes, maledicências, comilanças, bebedeiras e coisas semelhantes.
Cada família hoje precisa se debruçar sobre a Sagrada Família e aprender com ela os valores fundamentais da vida. Neste mundo atual onde o consumismo nos alucina, onde tudo é descartável, até a dignidade de uma criança ainda no ventre da mãe, onde a rivalidade e a competição prevalecem gerando cansaço, medo, stress, depressão e tantos outros males, é preciso aprender em Nazaré uma vida de simplicidade, de silêncio, de trabalho tranquilo, de oração profunda, de amor e fidelidade ao cônjuge e aos filhos.cpa_familia_santuario_da_vida
A família moderna precisa aprender com a família de Nazaré que a verdadeira felicidade está dentro dela mesma e não na rua; que ser rico não é ter muito, mas precisar de pouco; que ser feliz não se encher de coisas, mas fazer o outro feliz; que a humildade é a fortaleza do homem; que pureza é a condição para se ver a Deus; que o desprendimento é que nos faz ricos; que a temperança é o caminho da felicidade; que o perdão gera a paz; que a verdade é a salvação; que o trabalho dignifica a pessoa; que a bondade nos faz semelhantes a Deus e que a santidade é a nossa alegria.
Como disse o Pe. Zezinho em uma de suas músicas antigas: que bom se as mães fossem como Maria, os pais como José; e a gente se parecesse com Jesus de Nazaré. Certamente o mundo seria outro. As misérias do mundo, no fundo, são as misérias das famílias; sem reconstruir a família conforme o coração e do desígnio de Deus, não haverá felicidade na terra.
Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cléofas 

Para quê a Semana da Família?

familylawNo dia dos pais começou a Semana da Família, de 9 a 15 de agosto. O tema central deste ano é: “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”.
O sr. Bispo de Osasco, SP, Presidente da “Comissão para a Vida e a Família” da CNBB, Dom João Bosco Barbosa, diz o seguinte:
“A temática família perpassa o ano todo, sendo uma reflexão transversal de toda ação evangelizadora da Igreja. A escolha de uma semana especial sobre a família é justamente para a reflexão não ficar apenas no âmbito eclesial, mas se trata de uma oportunidade de oferecer também à sociedade o debate referente aos desafios da família”… “A família é a base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida”, dizia São João Paulo II. O Papa Bento XVI, no Encontro Mundial das Famílias, em Valência, Espanha, afirmou que “esta é uma instituição “insubstituível” segundo os planos de Deus e cujo valor fundamental a Igreja não pode deixar de anunciar e promover, para que seja vivido sempre com sentido de responsabilidade e alegria”.
O Papa João Paulo II disse que: “A família, fundamentada e vivificada pelo amor, é o lugar próprio onde cada pessoa está chamada a experimentar, fazer próprio e participar daquele amor sem o qual o homem não pode viver, e toda sua vida fica destituída de sentido… Em torno à família se trava hoje o combate fundamental da dignidade do homem (Familiaris Consortio, 18).”
A família, fundada no matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher, é o belo Plano de Deus para a humanidade; ela é, como disse são João Paulo II, o “Santuário da Vida”, “Patrimônio da humanidade”, “Igreja doméstica”. Destruir a família é destruir a obra de Deus. E ela está hoje sendo terrivelmente ameaçada e precisa ser defendida por cada cristão e pelas forças católicas.
A Irmã Lúcia, vidente de Fátima, em carta ao cardeal Cafarra, disse: “Deus contra Satanás – a última batalha, o enfrentamento final, será sobre a família e sobre a vida”. (Entrevista do Cardeal Carlo Cafarra concedida a La voce di Padre Pio em março de 2015). Satanás quer destruir a família, porque não pode destruir Deus, disse o Papa João Paulo II, em sua “Carta às Famílias” (1994).
Mais do que nunca hoje a família é atingida, como disse o Papa João Paulo II, “pela praga do divórcio”, das “uniões livres”, do aborto, do chamado “amor livre”, da “camisinha”, da “produção independente”, dos “casamentos” de pessoas do mesmo sexo, do controle imposto da natalidade, da eutanásia, da inseminação artificial, das manipulações de embriões, dos úteros de aluguel, das novelas obscenas, da coabitação sem matrimônio, do casamento só no civil, etc., frutos de uma sociedade mergulhada no consumismo e no utilitarismo, e que fez uma opção pela cultura do prazer”.

Na “Carta às Famílias”, o Papa João Paulo II disse: “Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família”.
A “Carta do Rio de Janeiro”, do Congresso Teológico Pastoral do Rio de Janeiro, em 1997, com a presença de João Paulo II, disse: “A família está sob a mira de ataque em muitas nações. Uma ideologia anti-família tem sido promovida por organizações e indivíduos que, muitas vezes, não obedecem princípios democráticos” (1.1).
“Temos testemunhado uma guerra contra a família, em nível tanto nacional quanto internacional. Nesta década (90), em Conferências das Nações Unidas, têm sido vistas tentativas para “desconstruir” a família, de forma que o sentido de “casamento”, “família” e “maternidade” é agora contestado. Tem sido estabelecida uma falsa posição entre os direitos da família e os de seus membros individuais. Sob o nome de liberdade, têm sido promovidos “direitos sexuais” espúrios e “direitos de reprodução”. Entretanto, estes direitos estão, de fato, principalmente, a serviço do controle populacional. São inspiradas em teorias científicas em descrédito, num feminismo ultrapassado e numa mal direcionada preocupação com o meio ambiente” (1.2). “Uma linha social-materialista, ao lado do egoísmo e da irresponsabilidade, contribui para a dissolução da família, deixando uma multidão de vítimas indefesas ” (1.4).
Não há dúvida, há uma conspiração contra a família, originária na ideologia de Marx e Engels, que viam na família um lugar de opressão a mulher e aos filhos, e um meio de cultivar a propriedade privada; então, a solução é a destruição da família como Deus a instituiu. Dai brotou um feminismo doentio que fere a própria mulher, e a destruidora “Ideologia de Gêneros” que, para destruir a família quer destruir o casamento cristão, negando que existe apenas os sexos masculino e feminino, abrindo as portas para uma promiscuidade sexual com base na palavra “gênero”. Com esta insana ideologia quer se ensinar para as crianças, nas escolas, que elas não são nem meninos e nem meninas, e que vão “escolher” o seu gênero mais tarde. Destrói-se assim, a pessoa, o casamento e a família.
Exatamente nesta Semana da Família de 2015, as Câmaras de Vereadores continuam votando os Planos Municipais de Educação, contemplando ou não neles, a perniciosa Ideologia de Gêneros. No dia 11 de agosto, lutamos em São Paulo, em defesa da família, e, graças a Deus, vencemos por 42 a 2 votos dos vereadores contra a ideologia de gêneros. Foi uma luta árdua. Mas senti que ainda é pequena a participação dos cristãos nesta luta. Os lutadores que ali estiveram (leigos e padres) ajudaram a vitória de Deus. Precisamos todos nos unir e participar desta luta em defesa da família: as mídias católicas, as TVs católicas, as Comunidades católicas, as rádios católicas, os católicos, os grupos de oração, os Movimentos da Igreja e o clero. Nossos bispos foram firmes na condenação da Ideologia de Gêneros; temos de nos unir a eles e reproduzir a sua mensagem.familiasantuariodavida
Nossa missão, além de rezar muito nos Grupos, nas igrejas e nas casas, é também ser o “sal da terra e a luz do mundo” que transforma a sociedade para Deus. Leão XIII disse um dia que “a ousadia dos maus se alimenta da omissão dos bons”. Então, nós católicos não podemos nos omitir nessa luta contra a moral católica, que se trava nos parlamentos; senão, teremos um Brasil com leis pagãs, as quais seremos obrigados a obedecer?
Já aprovaram o divórcio, a inseminação artificial, a abortiva Pílula do Dia Seguinte, a manipulação de embriões humanos, a união de pessoas do mesmo sexo, o aborto em muitos casos, etc… Continuamos sendo derrotados por “7 a 1”.
Que a Semana da Família seja um alerta de que a Família está sendo destruída, e com ela a sociedade como Deus a quer.
Prof. Felipe Aquino
Cléofas

A oração do Santo Padre pelas vítimas de explosões na China

15/08/2015 

Cidade do Vaticano (RV) – Após rezar o Angelus, o Papa Francisco dirigiu seu pensamento e suas orações, às vítimas das explosões (50 mortos e mais de 700 feridos) ocorridas na China na quarta-feira e que provocara, além das vítimas, danos incalculáveis:

“O meu pensamento vai, neste momento, à população da cidade de Tianjin, na China setentrional, onde algumas explosões na área industrial causaram numerosos mortos e feridos e grandes danos. Asseguro a minha oração por aqueles que perderam a vida e por todas as pessoas provadas por este desastre; que o Senhor dê conforto a eles e o sustento a quantos estão empenhados em aliviar os seus sofrimentos”.
De fato, na noite de quarta-feira, uma série de explosões na área industrial próxima ao Porto de Binhai, provocou a morte de 50 pessoas e mais de 700 feridos. A onde de choques provocada pelas explosões destruiu edifícios inteiros, milhares de automóveis recém desembarcados dos navios e danos incalculáveis na infraestrutura. As explosões provocaram um abalo de 2,3 graus na escala Richter. Segundo o Centro das Redes de Vigilância dos Sismos da China, a maior explosão foi equivalente à detonação de 21 toneladas de TNT.
Os edifícios mais próximos ficaram sem energia elétrica. Entre 300 a 400 pessoas se dirigiram ao hospital mais próximo do local, algumas de ambulância, outras por meios próprios. Todos os médicos foram chamados para ajudar. "O hospital não consegue contar quantas pessoas recebeu. São demasiados e muitos com queimaduras", explicou um médico do hospital.
A cidade de Tianjin é uma das maiores do país e conta com 7,49 milhões de habitantes. O porto de Binhai New Area situado a cerca de 170 quilômetros é o principal abastecedor da cidade de Pequim. 

Fonte: Rádio Vaticano 

Papa: A fé, motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria

15/08/2015

Cidade do Vaticano (RV) – “A fé, o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e de sua bem-aventurança”. O Papa Francisco dedicou o Angelus da Solenidade da Assunção inteiramente a Maria, a “Bem aventurada, porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel!”. Mesmo com o tempo instável, milhares de fieis de diversos países foram ouvir as palavras do Pontífice, naquele que foi o primeiro Angelus, em 61 anos, a ser rezado no Vaticano, na Solenidade da Assunção de Maria. Pela tradição, era sempre rezado em Castel Gandolfo, residência de verão dos Papas.

A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não "poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida" – disse o Papa.  E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança:
“E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”

Fonte: http://br.radiovaticana.va/

"ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA 16/08/2015"

Liturgia do Domingo

Apocalipse 11,19;12,1,3-6.10;
Salmo 44 ; 1
 Corintios 15,20-27;
Lucas 1,34-56.



"Assunta ao Céu, Maria está mais perto de nós".


 Irmãos e irmãs, é com muita alegria que celebramos neste dia a Assunção de Nossa Senhora a glória do Céu, em corpo e alma.
Não  nos confundamos misturado, Assunção com Ascensão. A "Assunção é a elevação de Nossa Senhora ao Céu, ela não subiu por si mesma, ela foi   elevada pelo poder de Deus através dos anjos. Já a "ascensão" e de Nosso Senhor Jesus, e a sua subida ao Céu, Ele sim,por ser o próprio Deus, Ele subiu ao Céu pelo seu próprio poder. 


Hoje irmãos, somos chamados a refletir a respeito da nossa vida aqui neste mundo. É  preciso ao contemplamos Maria,ver que ela antes de ser elevada, ela se colocou como serva do Senhor. Pois bem irmãos, com o testemunho de Maria, aprendamos a dar passos ao encontro de Jesus, a sai de nos mesmos para ir aos nossos irmãos.   Santo Domingo a Todos! 


 (Leandro )

QUARESMA DE SÃO MIGUEL ARCANJO-1° DIA

ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS
ORAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO
“Pequeno Exorcismo do Papa Leão XIII”
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
Sacratíssimo Coração de Jesus (3x)
R.: Tende piedade de nós!
LADAINHA DE SÃO MIGUEL ARCANJO
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós. Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório,
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo, para que sejamos dignos de Suas promessas.
Oração: Senhor Jesus, santificai-nos por uma bênção sempre nova e concedei-nos, por intercessão de São Miguel, a sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas no Céu e a trocar os bens do tempo presente pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Amém.
Ao final, reza-se:
Um Pai Nosso em honra de São Gabriel.
Um Pai Nosso em honra de São Miguel Arcanjo.
Um Pai Nosso em honra de São Rafael.
Um Pai Nosso em honra ao Anjo da Guarda
Amém
Obs: Uma vela a imagem do Santo e durante a quaresma realiza ao menos uma confissão. Também vive praticas de penitências durante a quaresma

14 de ago. de 2015

ASSUNÇÃO DE MARIA - Na glória do Filho, a Mãe já foi preparar a casa para nós

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O culto cristão principalmente ao iniciar a semana com o domingo eleva o nosso olhar para o horizonte, o término de nossa peregrinação terrena. Unimo-nos a Jesus - o vivente, o ressuscitado - e nele assumimos também o projeto de Deus sobre a vida, o mundo, a história, o sentido das coisas que vivemos. Unidos em Jesus e com Ele endireitamos os caminhos por onde estamos andando. Celebrar a Eucaristia é renovar nossa pertença a Cristo inserindo-nos na comunidade peregrinante. À frente dessa comunidade está Maria, já assunta aos céus!
Ser de Cristo, pertencer a Cristo! Essa foi uma consciência viva desde os tempos apostólicos da Igreja. Por tudo o que significou e significa na vivência da fé cristã junto a Jesus, com os apóstolos e a primeira comunidade, Maria pertenceu a Cristo de modo inigualável e único. Ela pertenceu inteiramente a Ele, desde o “sim” da anunciação. Ela o viveu no mais íntimo do seu próprio ser compartilhando o mistério e a missão do Filho de Deus humanado. Desde as coisas mais humildes do quotidiano do lar e da família, passando pelos fatos, costumes e tradições do povo de Deus. Não nos é possível “isolar” Maria e vê-la apenas com um olhar histórico. A sua figura pessoal impregnou o Evangelho e, depois, a história, a tradição cristã, o magistério da Igreja como a referência mais qualitativa do que significa: ser cristão, pertencer a Cristo, segui-lo. A Assunção consumou sua fidelidade sem igual a Cristo Jesus. Ao celebrar e festejar a sua primeira discípula elevada ao céu em corpo e alma (Assunção) a Igreja contempla nela o seu futuro já realizado. O que devemos ser ao atingir a meta parece estar descrito no livro do Apocalipse. Leia: 11,19, -12, 1-10, texto da primeira leitura da missa da Assunção de Nossa Senhora.
O Apocalipse foi escrito para encorajar as comunidades cristãs em tempos de perseguição. É livro atribuído a São João Evangelista e anuncia a revelação de Jesus Cristo através de figuras, imagens e símbolos. O autor trabalha com “sinais” que são familiares para os já iniciados na vida cristã. Os sinais são como “linguagem em código” ou cifrada que passa mensagens aos leitores sem identificar a origem cristã da escrita, e sem o perigo de expô-los aos perseguidores. Familiarizados com o tom misterioso do livro logo percebemos que o Apocalipse é um documento espiritual de resistência para a Igreja na época dos mártires, lá no seu primeiro século. Portanto, ao contrário do que se imagina, o Apocalipse não nos incute medo e sim esperança, garra e coragem. É livro profético. Mostra-nos a salvação de Deus no passado e no presente e abre-nos ao futuro vitorioso. No centro de tudo está a pessoa de Jesus Cristo, Senhor da vida e da história. Ele é o Cordeiro a quem seguem seus escolhidos. Ele é a “lâmpada da glória de Deus que ilumina a nova Jerusalém” (Ap.21,23.) Imolado, ressuscitado e glorificado revelou aos homens os desígnios de Deus.
Na tensa expectativa do auge da perseguição surge a figura de uma Mulher em dores de parto. Ela é um grande sinal do poder de Deus: está vestida de sol, posiciona-se sobre a lua, está coroada por 12 estrelas. Mas, é ameaçada por um dragão que também aguarda a mulher dar à luz para devorar-lhe o Filho. Os capítulos 11 e 12 do livro desenham assim o grande confronto entre o poder de Deus e a maldade dos homens no mundo. A Mulher é o “grande sinal” profético da vitória de Deus. Segundo o senso comum dos intérpretes neste cenário a mulher representa a um só tempo o papel de Maria e o papel da Igreja na história da salvação. Maria é o ícone da Igreja redimida por seu fundador: o Cristo! Ela, nova Eva, deu à luz o salvador. Mãe e Filho foram protegidos por Deus. O Filho é o início, as primícias de uma nova humanidade. A geração do Povo de Deus redimida e libertada do poder das trevas, ou seja, das injustiças, pecado e força do mal.
Aplicação mariana
Maria é vencedora com Jesus, o “Filho levado para junto de Deus e do seu trono” (12,5). Ela continua vencendo hoje inspirando e intercedendo pela Igreja dele como seu modelo fiel, primeira discípula plenamente inserida na glória do Cordeiro. A Igreja e cada comunidade cristã estão continuamente gerando e dando à luz ao Cristo, ao seu reinado, no mundo avesso a Ele e intolerante com seus seguidores. A Assunção é uma verdade da fé que significa a plenitude da nossa salvação em Cristo já concretizada na pessoa de Maria, a Virgem fiel que gerou o Cordeiro imolado no Calvário. Que Ela nos sustente no amor e no esforço pessoal e comunitário de viver conforme o Evangelho superando fraquezas e tentações até nos encontrarmos no novo céu e nova terra. Lá com Maria, pertenceremos eternamente a Cristo. Amém!

Por Pe. Antonio Clayton Sant’Anna,CSsR
Fonte:Portal A12 

15 de Agosto - Assunção da Virgem Maria

Assunção da Virgem Maria


Não há maior glória do que a que recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. De seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade. Por isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas. Terminado seu tempo de vida terrestre, Maria foi "assunta", isto é, levada ao céu em corpo e alma. O que a tradição cristã diz é que Ela nem mesmo morreu, apenas "dormiu". Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou seu Filho.

A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo. No início era celebrada a Dormição de Nossa Senhora. Esta festa veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII com um edito do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormição foi introduzida também em Roma pelo papa Sérgio I, de origem oriental. O fato se deu em 687, quando, em procissão, o papa foi à basílica de Santa Maria Maior celebrar o Santo Ofício. Porém, foi preciso transcorrer mais um século para que o nome "dormição" fosse substituído por "assunção", usado até os nossos dias. 

Em 1950 foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo papa Pio XII. Pela singular importância de Sua missão como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas proclamada Mãe da Igreja, portanto de todos nós. 

Na Assunção da Virgem Maria, vemos a nossa esperança de ressurreição já realizada. Nela, a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória definitiva sobre a morte e o mal. Por isto, esta festa é uma das solenidades mais comemoradas pelos católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora, com maternal benevolência, participa com Sua oração e intercessão na obra de seu Filho: a salvação da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças.


Fonte: Portal  Paulinas 

15 de Agosto - São Tarcísio

São Tarcísio
245-257


Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma. A Igreja de Roma contava, então, com 50 sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos 50 mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.

Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia, mas era impossível para um sacerdote entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha 12 anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.

Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.

A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.


Fonte: Portal Paulinas 

Papa Francisco: Maria nos oferece um refúgio seguro

13/08/2015

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco tuitou nesta quinta-feira (13/08): “Maria é cheia de graça. Ela nos oferece um refúgio seguro no momento da tentação.”
No próximo sábado (15/08), Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, o Papa Francisco assomará à janela do apartamento pontifício para rezar a oração mariana do Angelus com os fieis que estiverem na Praça São Pedro. A Igreja no Brasil celebrará essa solenidade no domingo, 16.
Em 13 agosto do ano passado, teve início a viagem apostólica do Papa Francisco à República da Coreia por ocasião da VI Jornada da Juventude Asiática. 
Na Solenidade da Assunção de 2014, Francisco presidiu a missa no World Cup Stadium, em Daejeon, na Coreia do Sul. Naquela ocasião, o Pontífice disse: 
“Hoje, ao venerar Maria, Rainha do Céu, dirigimo-nos a Ela como Mãe da Igreja na Coreia para Lhe pedir que nos ajude a ser fiéis à liberdade régia que recebemos no dia do Batismo; que guie os nossos esforços para transformar o mundo segundo o plano de Deus; e que torne a Igreja neste país capaz de ser, de uma forma mais plena, fermento do Reino de Deus na sociedade coreana.”
Francisco convidou os cristãos coreanos a serem “uma força generosa de renovação espiritual em todas as esferas da sociedade”, a combaterem “o fascínio do materialismo que sufoca os autênticos valores espirituais e culturais e também o espírito de desenfreada competição que gera egoísmo e conflitos”, a rejeitarem “modelos econômicos desumanos que criam novas formas de pobreza e marginalizam os trabalhadores, bem como a cultura da morte que desvaloriza a imagem de Deus, o Deus da vida, e viola a dignidade de cada homem, mulher e criança”.
“Ao celebrar esta festa, unimo-nos a toda a Igreja espalhada pelo mundo e olhamos para Maria como Mãe da nossa esperança”, concluiu o Papa naquela ocasião. (MJ)
Fonte: Rádio Vaticano 

Arcebispo Auza: voz de Francisco cada vez mais ouvida na Onu

13/08/2015

Cidade do Vaticano (RV) - Falta pouco mais de um mês para a visita do Papa Francisco à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Um evento que se tornou ainda mais significativo com o grande impacto que a Encíclica “Laudato si” tem tido na comunidade internacional. Entrevistado pela Rádio Vaticano, o observador permanente da Santa Sé na Onu, Dom Bernardito Auza, parte justamente desse fato em sua reflexão:
Dom Bernardito Auza:- “Fiquei bastante contente com as reações muito positivas em relação à Encíclica: todos falavam sobre ela já antes de sua publicação e, sobretudo, depois. Como dizia o diplomata de um grande país durante as negociações sobre o desenvolvimento sustentável: “Estamos aqui negociando duramente e dedicamos tanto tempo sobre o documento quadro para o desenvolvimento sustentável e, no entanto, parece que somente poucos se interessam realmente, mas todos, ou quase todos, sabem alguma coisa sobre a Encíclica!” Penso que isso resume um pouco o interesse que a Encíclica suscitou, inclusive no âmbito da Onu. Posso dizer que estou muito contente porque também durante essas recentes negociações intergovernamentais sobre a “Agenda pós-2015 sobre o desenvolvimento sustentável” muitas delegações citaram a “Laudato si”. Portanto, posso dizer que, no âmbito da Onu, a Encíclica foi muito bem acolhida.”
RV: A Encíclica pede um novo modelo de desenvolvimento econômico, mais atento aos pobres e à defesa do ambiente: une as duas coisas. Houve quem criticasse esse pedido do Papa...
Dom Bernardito Auza:- “No âmbito de meu trabalho junto às Nações Unidas, ouvindo os pronunciamentos oficiais dos países membros da organização – sobretudo dos países em desenvolvimento – e os das grandes organizações internacionais que lidam com a economia e com o comércio, creio ter entendido e percebido uma crescente tomada de consciência sobre a importância da compreensão de uma economia mais integral, como, propriamente, disse o Papa. Esse apelo a distanciar-se da obsessão de um desenvolvimento econômico baseado somente no Pib – essa não é uma economia que defende um desenvolvimento sustentável –, eis a força desse apelo por uma economia mais atenta aos pobres, mais atenta à ecologia, é justamente esse o espírito que a Onu quer colocar no centro da Agenda sobre o desenvolvimento sustentável até 2030.”
RV: Em novembro próximo se realizará, em Paris, a Conferência sobre o clima: o senhor acredita que a palavra do Papa Francisco possa desempenhar um papel nas decisões que serão tomadas nesse importante evento?
Dom Bernardito Auza:- “Diria que sim. A meu ver, a influência inspiradora da Encíclica é muito evidente já nas negociações para o desenvolvimento. A Conferência de Paris de novembro-dezembro próximos será, certamente, sobretudo técnica. Mas creio, inclusive falando com as delegações, que a inspiração e – até mesmo, diria – a filosofia, a teologia moral que impele os Estados, homens e mulheres a alcançar um acordo, o Papa já as tenha dado nessa Encíclica.”
RV: Daqui a pouco mais de um mês o Papa Francisco falará na sede das Nações Unidas: qual a expectativa que se respira, quais são as expectativas para esse grande evento?
Dom Bernardito Auza:- “O primeiro indicador dessa grande expectativa para a visita do Papa são os milhares de pedidos de ingressos que, infelizmente, não poderemos dar! Na Onu falamos todos os dias sobre isso e já tive encontros com o Protocolo para ver como responder da melhor maneira possível às muitas expectativas e pedidos para poder ver o Santo Padre, mesmo de longe. Com certeza, esperamos viver essa experiência, um grande vento, inclusive para a Onu.” (RL)

Fonte: Rádio Vaticano 

A forma eficiente de receber a cura

Louvando a Deus somos capazes de receber a cura e a libertação
A forma mais eficiente de receber a cura e a libertação é através da oração de louvor. Quando louvamos a Deus nós submetemos nossas vidas a Ele. É na nossa fraqueza que encontramos toda a nossa força. Quando estamos louvando ao Senhor é o mesmo que dizermos a Ele que somos pessoas fracas que precisamos de ajuda d’Ele, da Sua cura e de Sua libertação e do Seu amor.
Precisamos orar em línguas. Porque quando oramos em línguas nos apresentamos diante do Senhor como criancinhas que estão aprendendo a falar. A I Carta aos Coríntios, capítulo 12, é a prece da criancinha. Muitas vezes, a criança não sabe como se expressar diante da sua mãe, ela apenas balbucia, e aquelas sílabas que os pequenos pronunciam só a mãe consegue entender. Não vamos encontrar essa linguagem infantil em nenhum dicionário, mas para a mãe aquilo tem muita expressividade.
Muitas vezes, nos encontramos diante de Deus sem saber o que pedir, como criancinhas. Não sabemos em que linguagem devemos nos comunicar com Ele, então a língua que usamos para falar com Ele é a de uma pequena criança. E não importa sobre o que vão dizer sobre nós de utilizarmos essa língua. Eu sou um(a) filho(a) livre diante de Deus, que se comunica comigo.
“Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis (cf. Romanos 8,26).
Paulo fala nessa passagem bíblica que muitas vezes não sabemos como orar, então nós pedimos ao Espírito, que habita em nós, para orar em nós ao Pai, para orar numa língua que é a língua d’Ele [Espírito Santo]. E São Paulo expressa isso ao dizer que é o Paráclito que vem em auxílio à nossa fraqueza, porque não sabemos o que pedir, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis, e esses gemidos, que não podem ser traduzidos em palavras, é o Espírito orando em nós ao Pai segundo nossas necessidades, e que hoje, vem orar através de nós.
Estamos pedindo que o Espírito Santo de Deus venha orar em nosso nome para que a nossa oração chegue ao Pai, porque o Espírito sabe exatamente o que estamos necessitando.
Pelo Espírito vamos descobrir necessidades que nós mesmos não temos conhecimento; e uma coisa que precisamos fazer é entregar as nossas necessidades nas mãos do Espírito Santo, que sabe muito mais que nós o que precisamos.
Qual é o Pai que se rejubila vendo um filho sofrendo? Ou morrendo de fome e sede?
O Senhor não se alegra com isso! Não é Deus que causa todos esses desastres ao mundo. Ele não traz doença nem sofrimento. Caso contrário, qual seria o sentido de ir até Jesus buscar cura e libertação?
Ao contrário do que pensamos, Deus tem compaixão, e compaixão vem do latim que significa “sofrer junto”. Ele não nos promete cura e libertação, mas Ele já nos está dando a cura e a libertação ao derramar o Seu Espírito que nos faz voltar à vida, e não nos deixará como ossos que estão secos, mas através desse sopro do Espírito nos fará criaturas vivas.
Lembra como a Bíblia apresenta a criação do homem? O homem que era apenas barro e o Senhor sopra naquele barro e o torna vivo. Lembra quando Jesus soprou sobre os apóstolos e derramou sobre eles o Seu Espírito Santo e eles se tornaram novas criaturas a partir daquele momento? Jesus, hoje, sopra cada um de nós e a partir disso você se torna uma nova pessoa, nos tornamos pessoas curadas e libertas.
Senhor, nós cremos em Tua Palavra. Não é apenas uma promessa, mas uma realidade! Tu és fiel na Tua Palavra. Eu abro, Senhor, meu coração para qualquer cura e libertação que queira fazer em mim. Abra os nossos corações, meu Senhor, para que possamos receber toda a cura que vem de Ti, e receber novamente a verdadeira vida.
Eu sei que o Senhor deseja fazer isso com todo o Seu povo. O Senhor deseja fazer isso comigo e eu Te agradeço, Senhor, por me fazer uma pessoa viva!

Fonte: Canção Nova 

14 AGO São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade

São Maximiliano Maria KolpeEnriqueceu o mundo e a Igreja ao tornar-se apóstolo pela imprensa, cavaleiro da Imaculada Virgem Maria e mártir da caridade
Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.
Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado ‘Milícia da Imaculada’. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.
Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:
“Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”. Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: “Sou um Padre Católico”.
A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

13 de ago. de 2015

O Anjo Bom do Brasil

Saiba por que o dia 13 de agosto foi escolhido para celebrar a Irmã Dulce e aproveite para pedir uma graça especial por sua intercessão.



Nesta quinta-feira, 13 de agosto, é celebrado o dia da Bem-aventurada Dulce dos Pobres, a religiosa baiana que dedicou sua vida ao serviço aos pobres e doentes e ainda hoje é conhecida como Anjo Bom do Brasil. Na Arquidiocese de Salvador (BA), a data festiva tem como tema: “A exemplo de Irmã Dulce, somos chamados a dizer com a vida: ‘Eu vim para servir’”. Na Arquidiocese houve Missas durante todo o dia, no Santuário da religiosa, sendo a das 10hh presidida pelo Arcebispo e Primaz do Brasil, Dom Murilo Sebastião Krieger.

13 de agosto foi escolhido como o dia oficial da festa litúrgica da Beata porque foi nesta mesma data, em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, que Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, aos 19 anos de idade, recebia o hábito de freira e adotava, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, a pequena Maria Rita nasceu em 26 de maio de 1914, na capital baiana.  Perdeu sua mãe aos sete anos de idade.

Desde cedo, começou a manifestar seu interesse pela vida religiosa. Aos 13 anos, passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família num centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, devido ao grande número de carentes que se aglomeravam à sua porta. Nessa época, expressou pela primeira vez o desejo de se dedicar à vida religiosa.

Entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, em fevereiro 1933, tendo recebido o hábito agosto do mesmo ano, quando passou a ser chamada Irmã Dulce.

Sempre com muita fé, amor e serviço, o Anjo Bom iniciou na década de 1930 um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana.

Em 1939, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, peregrinou durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade. Até que em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição considerada hoje um dos maiores complexos de saúde pública do país, com cerca de quatro milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.

“Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Esta é a última porta e por isso eu não posso fechá-la”, disse Irmã Dulce.

Em 1988, ela foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz.

A religiosa também teve dois grandes momentos de sua vida ao lado de São João Paulo II. Em 7 de julho de 1980, encontrou-se com o então Papa que visitava pela primeira vez o Brasil. Na ocasião, ouviu dele o incentivo para prosseguir com a sua obra. Os dois voltaram a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao Brasil. João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava bastante debilitada em função de problemas respiratórios.

Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, o Anjo Bom da Bahia faleceu, aos 77 anos.

Em janeiro de 2000, teve início o processo de canonização de Irmã Dulce. Em 2010, a Congregação para a Causa dos Santos reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à religiosa. Trata-se do caso de Claudia Cristina dos Santos, ocorrido em Itabaiana, em Sergipe. Após dar à luz seu filho, Gabriel, a mulher sofreu uma forte hemorragia, durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias. Diante da gravidade do quadro, os familiares chamaram Padre José Almí para ministrar a unção dos enfermos. O sacerdote decidiu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da Bem-Aventurada. A hemorragia cessou subitamente.

Irmã Dulce foi beatificada no dia 22 de maio de 2011. Para ser canonizada, é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à freira baiana, que tenha ocorrido após 11 de dezembro de 2010, data da promulgação do decreto papal sobre o primeiro milagre.

Reze a oração para pedir graças por intercessão de Irmã Dulce:
 
Senhor nosso Deus,
recordando a vossa serva Dulce Lopes Pontes,
ardente de amor por vós e pelos irmãos,
nós vos agradecemos pelo seu serviço a favor
dos pobres e excluídos.
Renovai-nos na fé e na caridade
e concedei-nos, a seu exemplo, vivermos em comunhão,
com simplicidade e humildade,
guiados pela doçura do Espírito de Cristo,
bendito nos séculos dos séculos.
Amém!
sources: ACI DIGITAL

Acidentes que podem ocorrer durante a Santa Missa - soluções de vários casos

a) Em caso de profanação ou violação da igreja: se for antes do Cânon, o Celebrante retira-se do altar; se for durante o Cânon, continua a Missa.

b) O mesmo observa se entrar ostensivamente um excomungado vitando, e não houver meio de o fazer sair.

c) Se ocorrer um perigo iminente (ataque de inimigos, inundação, ruína da igreja), o Celebrante, se ainda não tiver consagrado, retira-se; se já tiver consagrado, pode comungar imediatamente e omitir as restantes cerimônias.

d) Se antes da consagração, ou depois da Comunhão, o Celebrante morrer ou cair numa enfermidade grave que não lhe permita concluir o sacrifício, este é suspendido. Se isto lhe suceder entre a primeira Consagração e a Comunhão, a Missa deve ser continuada, a partir do lugar em que foi interrompida, por outro sacerdote. Em caso de necessidade, mesmo por um sacerdote que não esteja em jejum. (Se não se souber ao certo o lugar em que o outro ficou, deve-se julgar segundo a posição do Missal, da hóstia, etc. Se se duvidar se tinha feito a Consagração, deve-se repetir a Consagração sub conditione, sobre a mesma ou nova matéria). Se o sacerdote que adoeceu puder comungar, o Sacerdote que continua a Missa dá-lhe a comungar uma das hóstias, se houver duas, senão dá-lhe a metade da sua.
Se o acidente sobrevier quando o celebrante estiver a meio da forma da primeira Consagração, não é necessário continuar a Missa. Se porém sobrevier a meio da forma da segunda Consagração, o Sacerdote que continuar a Missa repete a forma da Consagração a partir de Simili modo, ou sobre o mesmo cálice, ou sobre outro oferecido mentalmente; e neste caso toma o vinho do primeiro cálice depois de comungar o Preciosíssimo Sangue, antes das abluções.

e) Se um inseto ou qualquer outra impureza cair no cálice antes da Consagração, o Celebrante deita aquele vinho num vaso que depois da Missa esvaziará na piscina; deita no cálice outro vinho e água, oferece-o mentalmente, e continua a Missa. Se for depois da Consagração e puder tomar sem repugnância aquela impureza juntamente com o Preciosíssimo Sangue, continua a Missa sem se perturbar; se sentir repugnância, extrai a impureza, põe-na num vaso, purifica-a com vinho (se for inseto, tenha o cuidado de o não deixar fugir), e continua a Missa. Depois da Missa queima aquela impureza, e deita na piscina a cinza e o vinho que a purificou.

f) Se cair no cálice, antes da Consagração, alguma coisa venenosa ou que provoque vômitos, o Celebrante procede como na alínea anterior. Se cair depois da Consagração, ou se, tendo caído antes, só for notada depois da Consagração, o Celebrante deita o vinho consagrado noutro cálice, prepara novo vinho com água, oferece-o, consagra-o, e continua a Missa. Depois da Missa, embebe o Preciosíssimo Sangue em linho ou estopa e põe-no no Sacrário até a espécie do vinho estar inteiramente seca. Queima-o depois e deita a cinza na piscina.

g) Se alguma coisa venenosa tocar na hóstia, põe-na noutra patena ou num cálice, para guardar no Sacrário até se corromper, e continua a Missa, depois de ter oferecido e consagrado outra hóstia. Depois de corrompida, deita a primeira na piscina.

h) Se, ao tomar o Preciosíssimo Sangue, a partícula ficar no cálice, trá-la com o indicador até ao lábio do cálice, e toma-a antes da ablução; ou deita um pouco de vinho no cálice, e toma-a com o vinho.

i) Se a hóstia aparecer partida ou fendida antes da oblação, o Celebrante deve consagrá-la; mas, se isso escandalizar os fiéis, pega noutra, e consome a hóstia oferecida depois de ter tomado o Preciosíssimo Sangue.

j) Se por causa do frio, ou por descuido, uma parte da hóstia cair no cálice, o Celebrante continua a Missa, fazendo todas as cerimônias, se for possível, com a outra parte da hóstia. Se cair no cálice a hóstia inteira, o Celebrante não a extrai, mas omite na continuação da Missa as cerimônias que devia fazer com ela. Toma juntamente o corpo e o Sangue de Jesus, dizendo: Corpus et Sanguis Domini nostri, etc.

l) Se no inverno o Preciosíssimo Sangue se congelar, cerca o cálice de panos quentes e, se for preciso, mete-o num vaso com água quente, junto do altar, até a espécie se liquefazer.

m) Se alguma gota do Preciosíssimo Sangue cair no pavimento ou em qualquer outro lugar de madeira, o Celebrante deve recolhê-la com a língua, sendo possível, senão com um pano de linho ou estopa; em seguida raspa a madeira, deixa enxugar as raspas e pano; queima tudo e deita-o na piscina, bem como a água com que purificou o instrumento de que serviu para raspar. Se cair na pedra de ara, ou na patena ou no pé do cálice, recolhe-a como acima. Se cair no corporal, nas toalhas, nos paramentos ou no tapete, lava por três vezes o dito lugar, e deita a ablução na piscina.

n) Se se derramar a sagrada espécie de maneira a ficarem apenas algumas gotas, toma estas na Comunhão, e, quanto à parte derramada, procede como acima. Se não ficar nada no cálice, tem de preparar, oferecer e consagrar novo vinho com água.

o) Se o Celebrante tiver um vômito depois da Comunhão e lançar as espécies eucarísticas de modo que se distingam, deve recebê-las de novo com toda a reverência. Se, porém, sentir repugnância, deve retirá-las e pô-las num vaso no Sacrário até ficarem corrompidas, deitando-as depois na piscina. Se as espécies não aparecem, todo o vômito deve ser embebido em estopa e queimado. A cinza será deitada na piscina.

p) Se uma hóstia ou fragmento cair no chão, recolhe-se com reverência, lava-se o lugar, raspa-se, e deitam-se as raspas na piscina. Se cair numa toalha ou em qualquer pano, lava-se o lugar com todo o cuidado e deita-se a ablução na piscina.

q) Se se encontra sobre o altar, na patena ou num vaso, uma hóstia, e houver dúvida se oi consagrada, guarda-se no Sacrário, mas não na píxide, para ser consumida na Missa depois da Comunhão do cálice.

NOTA: A solução destes casos inspirará ao Celebrante o modo como poderá resolver qualquer outro caso imprevisto que possa acontecer. Procederá segundo o ditame da consciência e do bom senso, e com a reverência devida a tão augusto Mistério.
FONTE:   Extraído de “Curso de Liturgia Romana”, de Dom Antônio Coelho, OSB. Oficinas Gráficas Pax – Braga, Portugal, 1943. Pp. 499-501.
PS: PISCINA: Trata-se da pia da sacristia, uma espécie de sumidouro para a água usada em tais circunstâncias, bem como para a água da lavagem das toalhas de linho.


Repassado por: Paraclitus 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...