9 de mai. de 2015

10 Mai Santo Antonino - Bispo e Arcebispo de Florença

Santo AntoninoNeste dia, lembramos um grande santo que nasceu na Itália, no ano de 1389, cujo nome de batismo era Antônio (e que ficou conhecido como Antonino devido sua estatura). Pertencente a uma família nobre, Antonino caminhou para os estudos de Direito, mas devido ao forte chamado do Senhor, tomou a decisão de ser religioso.
Encontrou certa dificuldade para ingressar nos Dominicanos, mas com humildade e perseverança superou as barreiras e expectativas, pois por sua radicalidade na vivência do Evangelho tornou-se um exemplo como religioso. Obediente à regra e perseverante, começou a ocupar grandes responsabilidades de serviço chegando a Superior.
Convocado pelo Papa, Antonino, o pequeno gigante, foi chamado para ser Bispo e logo Arcebispo de Florença. Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias e por isso sofreu muito, mas por uma causa justa, ou seja, para levar muitos para Deus. Entrou na Igreja triunfante com 70 anos.
Santo Antonino, rogai por nós!
Cléofas 

Não é fácil ser Mãe!

pregnant-690735_640Neste mundo que se agita num mar de violências e de guerras, não podemos deixar de nos lembrar de tua pessoa, exatamente porque ainda és, a maior reserva de amor que Deus quis neste mundo. Tu, ó mãe, tens entre os homens o primado do coração.
Nem os arranha-céus mais altos, nem os computadores mais possantes, nem os aviões mais velozes, podem ser comparados à beleza transcendente do teu olhar e o sentimento incomparável do teu coração.
Mãe, foste criada não só para dar a vida aos homens, muito mais do que isto, para semear o amor entre eles, e dar ao mundo um rosto humano.
O mundo precisa aprender contigo mãe, antes que seja tarde, a lição do perdão sem limites, da compaixão que faz sofrer solidária, da bondade que supera toda inveja, da paciência que vence toda inquietação, do amor que vence todo ódio, e que é mais forte do que a morte.
Somos gratos a Deus que te criou e te deu de presente a cada um de nós. A tua beleza é grande porque em ti é grande a intensidade do espírito que penetra a matéria.
Sobretudo mãe, queremos reconhecer e agradecer pela gratuidade das tuas boas obras. Sois como a raiz da árvore, sempre escondida, mas sempre promovendo o crescimento dos ramos e dos frutos.
Disse alguém que “o prazer da abelha é sugar o mel da flor, mas o prazer da flor é entregar o mel à abelha”. Sei que assim és mãe!
Olhando para ti aprendemos a dar graças a Deus todos os dias.
E, se por acaso, alguém não reconhecer o teu valor, ou não retribuir com gratidão ao teu amor que nunca acaba, saiba que o Criador te vê. Mãe, mais do antes, precisamos muito de ti!
Ser pai é um mais fácil. É claro que pai é importante. Pai é tudo de bom. Pai brinca, conversa, carrega, embala, dá banho, provê necessidades físicas e mentais, participa ativamente, defende a gente. Pai é bom, é gostoso, transmite segurança.
Mas mãe é diferente. Mãe está acima do bem e do mal. Mãe tem uma autoridade espiritual sobre seu bebê, mãe renuncia, mãe pede todo dia pra Deus interceder pelos seus filhos. Consagra ele todo dia a Nossa Senhora e aos Anjos. Às vezes não tem tempo nem de tomar banho direito, de fazer as unhas e arrumar os cabelos. Mãe vive para o filho. Ela em último lugar.
Pai não carrega nove meses dentro de si um ser humano em gestação. Não passa mal, não vê sua pressão cair, não tem sua bexiga comprimida.
O pai não tem seu corpo invadido por um bisturi, não faz cesárea, não faz parto normal, não sangra muitos dias depois do parto. Mãe, depois que o filho sai de seu ventre, passa para a sua cabeça; e dali não sai nunca mais.
Pai não tem que amamentar o filhinho, às vezes com dores nos seios. Pai não sofre com o corpo modificado no espelho, e pode devolver para mãe o bebê quando perde o fôlego de chorar. Pai tem uma retaguarda que se chama mãe.
Mãe não tem um interesse maior que não seja pelo bem estar do seu filho. Mãe sabe a data de cada vacina, mãe sofre com a febre, mãe se despedaça em mil com o choro. Mãe acaricia o bebê, faz piruetas para ganhar uma risadinha.
Mãe enfrenta um exército…. de salto alto e de peito aberto! Se todo o mais faltar, a mãe estará junto ao seu filho.
É tão bom ter mãe que Jesus deu a Sua Mãe para ser nossa mãe espiritual, guia para Deus. Ricardo de São Vítor disse: “O nome de Maria cura os males do pecador com mais eficácia que os unguentos mais procurados. Não há doença, por desastrosa que seja, que não ceda imediatamente à voz desse bendito nome”.
Alguém disse que o nome de Maria desarma o coração de Deus. Não há pecador, por mais criminoso que seja, que o pronuncie em vão. O nome de Maria abre o coração de Deus e põe todos os tesouros d’Ele à disposição da alma que o invoca. São Bernardo a chamou de “onipotência suplicante”.
É tão bom ter Mãe que até o Filho de Deus, o Verbo divino que nada precisa, quis ter uma Mãe. Ela o acompanhou da manjedoura até a Cruz. Foi o seu consolo, a sua ajuda humana mais importante. Ela é o Modelo de todas as outras mães: humilde, prestativa, disponível, paciente, desapegada de tudo, pura, bela, santa, imaculada, bondosa, meiga, compassiva, corajosa… silenciosa. Amar é sofrer, amar é dar-se; amar é dizer Não a si mesmo para dizer Sim ao outro. Amar é ser mãe!
Alguém disse um dia que “ser mãe é sofrer no Paraíso”. Nada faz sofrer tanto quanto as dores do filho; mas nada a alegra tanto quanto o seu sorriso. Não há figura mais doce e bela que a mãe; gestora e educadora da vida. Se é belo e nobre construir casas, carros, computadores… o que há de mais nobre que gerar e construir um ser humano, imagem de Deus?
Parabéns a todas as mães: as que geraram seus filhos no ventre, ou no coração. Obrigado pelo teu ventre que nos acolheu, e não nos rejeitou, e gerou em nós a vida. Obrigado pelas noites sem dormir; pelas lágrimas derramadas, pelas lutas de cada dia; pelo pão de cada dia, pela cama sempre arrumada, a mesa sempre pronta, o lar sempre aquecido com seu calor. És, de fato, o sol da família, tens o primado do coração.
Feliz dia das mães!
Cléofas 

Papa: cristãos e judeus reforcem elos de fraternidade

09/05/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre enviou uma Mensagem aos Cardeais, Rabinos e Bispos, que se reuniram, nesta semana, na casa Galileia, às margens do Lago de Tiberíades, na Terra Santa. Trata-se de uma iniciativa sem precedentes, encorajada pela Santa Sé.
Este Primeiro Encontro Internacional de quatro dias, que se concluiu na última quinta-feira (07/5), foi promovido pelo Movimento Neocatecumenal, por ocasião dos 50 anos da Declaração “Nostra Aetate” e dos 70 anos do fim da “Shoah”.
Em sua Mensagem aos participantes, o Papa Francisco expressou seus votos para que este evento “seja uma ocasião propícia para reforçar os vínculos de fraternidade e aprofundar o empenho de tornar conhecido o grito dos inocentes através da linguagem musical.
O Pontífice pede ao Senhor “que ouça este grito e aplaque as aflições dos que sofrem; que os corações se abram à invocação dos inocentes, em todo o mundo”.
Participaram deste Primeiro Encontro Internacional 7 Cardeais, 120 Rabinos e 20 Bispos, provenientes de diversas partes do mundo, como também numerosas personalidades do mundo acadêmico, da arte e da cultura de diversas confissões religiosas, e sacerdotes e catequistas do Movimento, num total de 400 pessoas.
Um dos momentos mais comoventes foi a execução da obra sinfônica intitulada “O sofrimento dos Inocentes”, interpretada pelo Coral do Movimento, como ato de amor e reconciliação pelo extermínio do povo judaico na Europa.
Durante os quatro dias de trabalhos, os participantes abordaram alguns desafios comuns: a missão salvífica do povo judeu e da Igreja católica no mundo; a transmissão da fé às novas gerações; o contraste entre a antropologia judeu-cristã e as antropologias baseadas na premissa da negação de Deus; o reaparecimento do antissemitismo e do fundamentalismo xenófobo.
Ao término do Encontro, os presentes publicaram um comunicado, onde descrevem sua experiência neste evento, que consideram histórico, um verdadeiro milagre, porque, no judaísmo, jamais se reuniram tantos rabinos de diversas expressões, como ortodoxos, conservadores, reformados e outros. (MT)
Radio Vaticano 

Papa: o lugar do Bispo é nas "periferias existenciais"

09/05/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na manhã deste sábado (09/05) os Bispos da Conferência Episcopal de Moçambique, em visita ad Limina. Na audiência, estavam presentes 18 prelados, entre os quais o brasileiro Dom Luiz Fernando Lisboa, Bispo de Pemba.
Em seu discurso, o Papa recorda a missão do pastor em sua comunidade, e sua plena disponibilidade ao rebanho. De modo especial, pede que os Bispos reservem uma atenção particular aos sacerdotes. “O tempo gasto com eles nunca é tempo perdido.”
Francisco ressalta ainda o trabalho de inúmeros consagrados, solicitando que neste Ano da Vida Consagrada “elevem-se a Deus ações de graças e louvores pelo testemunho de fé e serviço que os religiosos e as religiosas oferecem nos diversos setores da vida eclesial e social, nomeadamente na atenção e solicitude pelos pobres e todas as misérias humanas, materiais, morais e espirituais”.
Periferias existenciais
Quanto aos fiéis, o Papa recomenda que os Bispos estejam nas periferias das dioceses e em todas as “periferias existenciais” onde há sofrimento, solidão e degrado humano. Um bispo, recordou, deve viver em meio aos fiéis, residir na diocese e se rodear de organismos diocesanos que o auxiliem em suas tarefas.
Referindo-se a toda a Igreja, para o Pontífice os pastores e os fiéis de Moçambique precisam desenvolver mais a cultura do encontro. “Como não pensar aqui nas vítimas das calamidades naturais? Estas não cessam de semear destruição, sofrimento e morte – como ainda há pouco, infelizmente, fomos testemunhas –, aumentando o número de deslocados e refugiados. Estas pessoas precisam que partilhemos a sua dor, as suas ânsias, os seus problemas. Precisam que as olhemos com amor; é preciso ir ao encontro delas, como fazia Jesus.”
Cultura do encontro
Ao alargar o olhar ao país inteiro, o Papa afirma que, diante dos desafios atuais de Moçambique, é preciso promover em maior medida a cultura do encontro.
“As tensões e os conflitos minaram o tecido social, destruíram famílias e sobretudo o futuro de milhares de jovens. O caminho mais eficaz para contrastar a mentalidade de prepotência e as desigualdades, bem como as divisões sociais, é investir no campo de «uma educação, que ensine os jovens a pensar criticamente e ofereça um caminho de amadurecimento nos valores» (Evangelii gaudium, 64). Aos problemas sociais, responde-se com redes comunitárias.”
O Papa conclui seu discurso com palavras de encorajamento: “Quando tivermos de partir para uma periferia extrema, talvez nos assalte o medo; mas não há motivo! Na realidade, Jesus já está lá; Ele espera-nos no coração daquele irmão, na sua carne ferida, na sua vida oprimida, na sua alma sem fé. Jesus está lá naquele irmão. Ele sempre nos precede; sigamo-Lo! Tenhamos a audácia de abrir estradas novas para o anúncio do Evangelho”.
Fonte: Radio Vaticano 

REFLEXÃO DO 6° DOMINGO DA PÁSCOA (Dia das Mães) 10/05/15

Leituras do Domingo

Atos dos Apóstolos 10,25-26.34-35.44-48 ;
 Salmo 97 ;
1 João 4,7-10 ;
João 15,9-17.     


"Permanecei no meu amor..." 



Irmãos, o amor é a presença de Deus em nós, e cristo é  a manifestação deste amor. Somos todos nos chamados a amar  o irmão COMO JESUS NÓS AMA. A alegria, meus irmãos, de quem vive no amor é transbordante, não é  apenas momentânea, ela é  duradoura, e pouco a pouco nos vai deixado parecidos com Jesus. Hoje lembramos  o dia das mães, falar de amor, é falar  de mãe . Mãe é  a imagem do coração de um Deus que cuida, amar e proteger, sem interesse próprio, apenas para ver a sua continuidade feliz. A maior alegria de uma mãe não consiste em lembramos dela apenas neste dia, mas em respeitamos ela  todos os dias de sua vida. Todos os dias meus irmãos, é  dia de damos as nossas mães o presente da: OBEDIÊNCIA,COMPREENSÃO E AMIZADE.



Jesus hoje nos fala sobre a forma de ama-lo :guardamos os seus mandamentos, dos quais esta a HONRA AO PAI E A MÃE. Não é Pelo fato  dos pais ficaram idosos, que deixaram de ser nossa origem, e de ter seu valor dentro da família . No evangelho de hoje, continua Jesus a sua despedida dos discípulos, para volta ao Pai. Como permanece no amor de Jesus. no mundo de hoje? VIVENDO OS SEUS MANDAMENTOS,SEUS EXEMPLOS,SENDO UM OUTRO CRISTO NA VIDA DO IRMÃO. Seguir  Jesus, é  fazer da nossa vida uma oferta de amor a Deus e aos irmãos. Por fim irmãos, me  uno a todos aqueles que cujo  as suas mães já estão, na casa do Pai do céu, no prêmio do amor eterno de Deus. Que hoje vocês irmãos possam reza por suas  queridas mães . Lembrem-se de  que aqueles que nós amamos nunca morre, porque ficam vivos para sempre em nossos corações.     Um feliz dia das mães a todas!   


  (Leandro)

8 de mai. de 2015

09 São Máximo homem forte, de oração e responsável no zelo pastoral

São MáximoCom grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.
Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.
Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.
São Máximo, rogai por nós!
Canção Nova 

Não nos perturbemos com os nossos defeitos

1278989707767_f1. Dois sinais do bom e do mau arrependimento
“A tristeza que é segundo Deus, afirma São Paulo, produz um arrependimento que leva à salvação; ao passo que a tristeza do mundo produz a morte. (2Cor 7,10). A tristeza do arrependimento pode, pois, ser boa ou má, conforme os efeitos que produz em nós. Mas, em geral, produz mais efeitos maus que bons, porque os bons são apenas dois: a misericórdia – o pesar pelo mal dos outros – e a penitencia – a dor de ter ofendido a Deus -; ao passo que os maus são seis: medo, preguiça, indignação, ciúme, inveja e impaciência. Por isso diz o sábio: A tristeza mata a muitos e nela não há utilidade alguma (Eclo 30,25), já que, para dois riachos de águas límpidas que nascem do manancial da tristeza, nascem seis de águas poluídas”.
É por isso que o demônio faz grandes esforços para produzir em nós essa má tristeza, e, a fim de desanimar e desesperar a alma, começa a perturbá-la. Não lhe custa muito sugerir pretextos para isso. Ora, não deveríamos afligir-nos por ter ofendido a Majestade divina, ultrajado a Beleza infinita e ferido o coração de Deus, o mais terno dos pais? “Com certeza, responde São Francisco de Sales, devemos entristecer-nos, mas com um verdadeiro arrependimento, não com uma dor aflita, cheia de mágoa e indignação. O verdadeiro arrependimento, como todo o sentimento inspirado pelo bom Espírito, é sempre calmo: O Senhor não está na perturbação (1Rs 19,11). Onde principiam a inquietação e a perturbação, a tristeza má passa a ocupar o lugar da tristeza boa.
“A má tristeza, insiste o nosso Santo, perturba a alma, inquieta, incute temores desmedidos, tira o gosto pela oração, atordoa e fatiga o espírito, impede de tirar proveito dos bons conselhos, de tomar resoluções, de formar juízos, de ter coragem e abate as forças. Numa palavra: é como um inverno rigoroso que queima toda a formosura da terra e entorpece todos os animais, porque priva a alma de toda a suavidade, deixa-a paralítica, tornando-a tolhida e inibida de todas as suas faculdades”.
2. Sinais de uma alma que se perturba após suas quedas
Muitas almas hão de reconhecer nestes sintomas a perturbação em que se deixaram envolver após as suas faltas e os estragos que essa perturbação lhes causou. Tinham começado a levar a sério a vida espiritual e seguiam resolutamente os passos do Mestre no caminho do dever, pelo rude caminho do Calvário. Mas eis que sobrevém uma queda e, com ela, eis a perturbação! A alma levanta-se sob o amparo do arrependimento e da absolvição sacramental, que tudo vem reparar. Mas nem por isso sossega. Olha, examina ansiosamente, conta as feridas mal cicatrizadas, sonda-as com receio e acaba infectando-as ainda mais por querer curá-las com despeito e impaciência, “porque não há nada que sirva mais para manter os nossos defeitos do que a inquietude e a pressa em querer expurgá-los”.
Enquanto isso, o passo vai afrouxando. Já não se corre; anda-se a custo. Arrasta-se, descontente de si e quase que do próprio Deus, perde-se a confiança na oração e aproxima-se dos sacramentos com receio. Até que, afinal, uma circunstância especial, uma confissão excepcionalmente bem feito ou um retiro, restitui a esta alma, por um certo período, o fervor que tivera a princípio. Mas, passado algum tempo após essa renovação, se a alma não elimina essa intranquilidade, uma nova queda, ou simplesmente a lembrança das faltas passadas, provocará nela um surto de redobrada melancolia; e, então, ao invés da rapidez com que se corria, voltará ao passo lento e cansado – e queria Deus que, à força de hesitações e delongas, não termine por cair numa inércia quase irreparável.
Pobres almas, quem veio paralisar assim os vossos esforços? Corríeis tanto! Quem vos fez parar? (Gl 5,7) pergunta o Apóstolo. “A perturbação”, responde São Francisco de Sales: “Se não vos tivésseis inquietado na primeira vez que tropeçastes, mas tivésseis calma, tomando suavemente o coração nas mãos, não teríeis caído uma segunda vez.”
3. Paciência com as nossas imperfeições
Por isso o bom Santo multiplicava os seus conselhos, desejoso de comunicar aos outros “a paz tão desejada que é a mais querida, fiel e perpétua hóspede do coração”, e por isso recomendava insistentemente a serenidade e a paciência, primeiramente para com nós mesmos.
“Não nos perturbemos à vista das nossas imperfeições! Livremo-nos das precipitações e dos desassossegos, pois não há nada que mais no atrapalhe o passo no caminho da perfeição”.
“O que fazem os pássaros e outros animais quando ficam presos a uma rede? Debatem-se desordenadamente no esforço de se libertarem, e assim só conseguem embaraçar-se cada vez mias… Não é perdendo a serenidade de espírito que conseguiremos desfazer-nos dos laços que nos armam algumas imperfeições; ao contrário, dessa forma mais nos embaraçamos nelas”.arte_de_aproveitar_menor
“É preciso sofrer com paciência a lentidão com que nos vamos aperfeiçoando e não deixar de fazer o quanto pudermos para progredir, sempre com boa vontade”. “Aguardemos, pois, com paciência o nosso progresso e, em vez de nos inquietarmos por termos feito tão pouco no passado, procuremos com empenho fazer mais no futuro”.
“Não nos aflijamos por sempre nos vermos principiantes no exercício das virtudes, porque no ‘Mosteiro da Vida Devota’ cada um considera-se sempre noviço e esforça-se ao longo de toda a vida por dar provas da sua humildade. O contrário disso, isto é, o sinal mais evidente de não somente ser um mau noviço, mas até de merecer ser expulso e reprovado do ‘Mosteiro’, é julgar-se e ter-se a si mesmo como professos. Pois, conforme a regra desta Ordem, não é a solenidade dos votos, mas cumprimento deles que torna os noviços professos; e os votos não se julgam cumprido enquanto houver alguma coisa a fazer para a observância deles. A obrigação de lutar por servir a Deus e de progredir no amor divino dura até a morte.
“Bem, alguém me dirá, mas como posso não me afligir e não me entristecer se vejo que e por minha culpa que não avanço no caminho da virtude? Já o disse na Introdução à Vida Devota e agora volto a dizê-lo de bom grado, porque nunca é demais: é justo entristecer-se pelos erros cometidos com um arrependimento que seja sereno, constante e tranquilo; porém, com um arrependimento agitado, inquieto, desanimador, nunca”.
4. Serenidade por ocasião das quedas
Vê-se por estas citações, e há de ver-se melhor ainda pelas que se seguem, que o santo Doutor não recomenda a serenidade e a paciência consigo mesmo somente às almas justas e inocentes, mas também – e sobretudo – às que tiveram a infelicidade de cair em faltas.
“Se vos suceder alguma vez perder a paciência, não vos perturbeis, mas procurai tranquilizar-vos rapidamente e com serenidade”. “Preocupam-vos excessivamente os ímpetos do amor-próprio, sem dúvida frequentes; mas estes nunca serão perigosos se, sem vos aborrecerdes pela sua importunidade e sem vos admirardes da sua frequência, disserdes tranquilamente: Não! Caminhai com simplicidade, não estejais tão ansiosa pelo sossego do espírito, e assim o tereis com certeza”.
“Tende paciência com todos, mas sobretudo convosco, isto é, não vos perturbeis por causa das vossas imperfeições, mas tende sempre a coragem de vos emendar delas. Gostaria muito que não cansais de recomeçar todos os dias, porque não há melhor meio de prosseguir bem na vida espiritual do que sempre recomeçando e não pensando nunca já ter feito muito.”
“Podemos mortificar a carne, mas não tão perfeitamente a ponto de não haver nenhuma rebelião. Nossa atenção será frequentemente interrompida por distrações. Será, por isso, preciso se inquietar, perturbar e se afligir? Certamente não”.
5. Suportar os próprios defeitos com uma aflição tranquila e corajosa
“Não vos aflijais nem vos admireis de sentir ainda vivas em vossas almas as imperfeições que me contastes; porque, ainda que seja necessário combate-las e detestá-las para que assim possais retificá-las, não é bom que vos aflijais dessa forma tão inquieta, mas sim que tenhais uma aflição corajosa e tranquila, que vos inspire um propósito firme e seguro de emenda”.
“É preciso fugir do mal? Pois fujamos, mas calmamente e sem perturbações. Se assim não for pode acontecer que, fugindo, acabemos por cair e por dar ocasião ao inimigo… Até na penitência há de haver sossego e serenidade. Eis que a minha amaríssima amargura está em paz, diz Isaías (Is 38,17)”. “Só o pecado deve aborrecer e afligir; e mesmo ele, no extremo da sua amargura, ainda deveria fazer despontar uma santa e consoladora alegria”.
“Quem vive em Deus nunca se entristece, a não ser por ter oferecido a Deus; mas a sua tristeza está alicerçada numa profunda, tranquila e serena humildade e submissão, após a qual se levanta pela bondade divina por uma doce e perfeita confiança, sem pesar nem mágoa”.
“Em suma palavra: não vos aborreceis ou, pelo menos, não vos perturbeis por vos terdes perturbado, não vos abaleis por vos terdes abalado, não vos inquieteis por vos terdes inquietado por causa desses impulsos incômodos; mas retomai o domínio do vosso coração e colocai-o suavemente nas mãos de Nosso Senhor”. “Dominais e refreais o quanto puderes o vosso coração, até ficardes em paz com vós mesmo, ainda que vos saibais miserável…”.
“Sempre que virdes o vosso coração amargurado, limitai-vos simplesmente a apanhá-lo com a ponta dos dedos, não de punho fechado, bruscamente. É necessário ter paciência consigo mesmo e afagar o coração, animando-o; e quando ele estiver muito inquieto, é preciso segurá-lo como a um cavalo desembestado, firmemente, sem o deixar correr à solta atrás dos sentimentos”.
“Tomai muito cuidado para não perder a serenidade quando cometerdes alguma falta, mas humilhai-vos logo que possível na presença de Deus, e isto com uma humildade amorosa e doce, que vos conduza à confiança de recorrer imediatamente à sua bondade, na certeza de que Ele vos ajudará a emendar-vos… Se vierdes a cair em algum pecado, seja qual for, perdi serenamente perdão ao Senhor, dizendo-lhe que estais bem certos de que Ele vos ama muito e vos perdoará. E isto fazei-o sempre com simplicidade e serenidade”.
Trecho retirado do livro: A Arte de Aproveitar as Próprias Faltas, Joseph Tissot

A devoção ao Imaculado Coração de Maria

marys-symbol13ihNo sábado seguinte à sexta feira da festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria. Jesus e Maria nunca se separaram. Disse o Papa João Paulo II que Maria foi a que mais cooperou com a Redenção. Ela gerou o Verbo humanado e aos pés da Cruz o oferecia em sacrifício pela nossa salvação. Os dois corações estão entrelaçados.
Nas aparições de Nossa Senhora, tanto em Fátima como na França a santa Catarina Labourè, ela mostra seu coração cheio de compaixão pela humanidade. À Irmã Lucia, em Fátima ela falou, por exemplo da devoção dos CINCO PRIMEIROS SÁBADOS, no dia 10 de dezembro de 1925:
“Olha,  minha filha,  o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu,  ao menos,  procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão,  rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar”.
Nossa Senhora mostrou o seu coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos atos de desagravo para tirá-los, com devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Em recompensa prometeu-nos “todas as graças necessárias para a salvação”.
São cinco os primeiros sábados,  segundo revelou Jesus,  por serem “cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria”.
1 – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2 – Contra a sua Virgindade;
3 – Contra a Maternidade Divina recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens;
4 – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;
5 – Os que A ultrajam diretamente nas suas sagradas imagens.
Em 27 de novembro de 1830, na Capela das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, em Paris, a Santíssima Virgem, se manifestou à humilde noviça Catarina Labouré. A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor,  oferecendo-o a Deus,  num gesto de súplica. E disse:
“Este globo representa o mundo inteiro… e cada pessoa em particular”. De repente, o globo desapareceu e suas mãos se estenderam suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos à Vós”. Virou-se então o quadro, aparecendo no reverso,  um “M” encimado por uma Cruz e, em baixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede: “Faça cunhar uma medalha,  conforme este modelo”. E promete: “as pessoas que a trouxerem, com fé e confiança,  receberão graças especiais.”
E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente,  passou a chamá-la : “A Medalha Milagrosa”.
Por tudo isso, e muito mais, a Igreja celebra a solene Festa do Sagrado Coração de Maria no dia seguinte à Festa do Sagrado Coração de Jesus. São dias de muitas graças e salvação.
Prof. Felipe Aquino

Cléofas 

Papa vai canonizar quatro novas santas

08/05/2015
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco vai presidir, na manhã do VII domingo da Páscoa (17/05), na Praça São Pedro, a uma celebração Eucarística de Canonização de quatro novas Santas:Joana Emília de Villeneuve (1811-1854), Maria Cristina da Imaculada Conceição (1856-1906), Maria Afonsina Daniel Gattas (1843-1927), Maria de Jesus Crucificado Baouardy (1846-1878). Eis a biografia de três delas:
Giovanna Emilia de Villeneuve
“É por Deus que vos deixo, quero servir os pobres, porque devemos ir onde a voz dos pobres nos chama”. Assim Emília, em 1836, com 25 anos, despediu-se de seu pai, o Marquês Louis de Villeneuve, para fundar, junto com outras duas jovens, uma nova Congregação consagrada a Imaculada Conceição. Elas passaram a ser chamadas de “irmãs azuis” devido à cor do hábito que vestiam, um sinal da proteção do manto de Maria que a fundadora queria que fosse visível, em uma época em que todas as religiosas vestiam-se de preto.
O amor pelos outros e o impulso pelas atividades sociais ela aprendeu justamente do pai, que dentro de sua indústria que trabalhava com coro, criou uma sociedade de socorro recíproco,  promovendo, entre outros, cursos de alfabetização para os jovens. Mas foi a morte prematura da mãe e da irmã que fez com que ela se aproximasse da Virgem, que logo torna-se sua companheira de viagem. A experiência da morte lhe ensinou que a vida não é a única coisa importante nesta terra, mas “se deve ver Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus, ouvir a sua Palavra, recolher-se em momentos de oração profunda para aprender a olhar o mundo com os olhos de Jesus”. Com as suas novas irmãs, passa a viver ao lado dos doentes, dos encarcerados e prostitutas, para mostrar-lhes que Deus os ama, até sua morte por cólera em 1853.
Maria de Jesus Crucificado
Mariam vinha de Nazaré e tinha o mesmo nome da Virgem. Após professar os votos no Carmelo de Pau, na França, assumiu o nome de Maria de Jesus Crucificado. “Uma pequena árabe obediente até ao milagre”, a definia sua Madre Superiora, que lhe foi próxima quando os místicos dons dos quais era rica começaram a se manifestar. Humilde e iletrada, Maria incialmente esconde os estigma que lhe sangravam no dia da Paixão de Cristo, acreditando ter contraído lepra. Também não contou sobre as experiências de êxtases e da bilocação, que atribuía à própria incapacidade de permanecer acordada enquanto rezava. Após, quando se viu a compor salmos, algo que o seu analfabetismo lhe impossibilitaria, entendeu: “A quem me assemelho, Senhor? Aos passarinhos implumados em seus ninhos. Se o pai e a mãe não lhes levam a comida, morrem de fome. Assim é a minha alma sem você: não tem sustento, não pode viver”.
Por meio dela, o Senhor quis que fosse construído um Carmelo em Belém, para onde se transfere, e após um em Nazaré. Além do contínuo diálogo com o Espírito Santo, Mariam começou a receber também as visitas do maligno que a perseguia e a obsessionava. Mas quanto mais a atormentava, mais ela se aproximava de Deus. Por fim, disse exausta: “Chama-me para ti!”. A resposta a este pedido veio em 1878, sendo então enterrada no convento carmelita de Belém, onde todas já a chamavam de “kedise”, a “santa”.
Maria Alfonsina Danil Ghattas
Palestina era também Sultaneh, de 15 anos, filha de Danil Ghattas, que com o hábito religioso sobre o Santo Calvário passou a fazer parte das Irmãs de São José da Aparição com o nome de Maria Alfonsina. Mas não era este o seu destino. A Virgem apareceu a ela pela primeira vez no dia da Epifania de 1874 e após novamente no mês a ela consagrado, maio, inspirando-a a fundar uma nova Congregação: as Irmãs do Santíssimo Rosário de Jerusalém, a primeira inteiramente feminina presente na Terra Santa. Era esta a missão da Beata: promover o papel da mulher na sua amada pátria terrena; uma tarefa dificílima também para quem, como ela, tinha uma confiança total na divina Providência.
Iniciou sua missão com novas irmãs, ocupando-se do ensino religioso para vencer o analfabetismo imperante, mas logo a Congregação se difunde, tanto que hoje é considerada como o braço direito do Patriarcado Latino nos países árabes, onde se ocupam de escolas, paróquias e outras instituições diocesanas. Silenciosa e humilde até desaparecer dentro da oração do Santo Rosário, entrega a alma ao Pai enquanto recitava os 15 mistérios, na noite de 25 de março de 1927. (MT)
Fonte: Radio Vaticano 

Papa: "Que não se repitam na Igreja crimes contra menores"

08/05/2015

Cidade do Vaticano (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou, nesta sexta-feira (08/05), o quirógrafo com o qual o Papa Francisco instituiu oficialmente, em 22 de março do ano passado, a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores.
Junto com o documento pontifício foi publicado também o Estatuto da comissão.
“Fatos dolorosos levaram a Igreja a fazer um profundo exame de consciência e junto com o pedido de perdão às vítimas e à sociedade pelo mal causado levaram a promover com firmeza iniciativas de vários gêneros com o objetivo de reparar o dano, fazer justiça e prevenir, com todos os meios possíveis, a repetição de episódios semelhantes no futuro”, ressalta Francisco no quirógrafo.
Os estatutos da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, presidida pelo Cardeal Sean O’Malley, vão ser implementados a título experimental nos próximos três anos.
“É preciso fazer tudo o que for possível para garantir que crimes como os que aconteceram não mais se repitam na Igreja. Aos meus colaboradores peço que me ajudem a responder às exigências dos menores”, escreve o Santo Padre. 
Sublinhando o fato de que assim ele decidiu continuar a obra de seus predecessores, o Papa Francisco ressalta que “o objetivo da comissão é o de promover, junto com a Congregação para a Doutrina da Fé, a responsabilidade das Igrejas particulares na proteção de todos os menores e dos adultos vulneráveis”. 
“A tutela efetiva dos menores (Minorum tutela actuosa) e o compromisso em assegurar o seu desenvolvimento humano e espiritual de acordo com a dignidade da pessoa humana fazem  parte integrante da mensagem do Evangelho que a Igreja e todos os seus membros são chamados a difundir no mundo”, destaca ainda o Papa.
Com a publicação do Estatuto, a comissão entra em seu pleno funcionamento. (MJ)

Fonte: Radio Vaticano 

Papa: doping leva a vitória estéril

08/05/2015

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco voltou a falar da importância do esporte ao receber nesta sexta-feira (08/05), na Sala Paulo VI, cerca de sete mil membros da Federação Italiana de Tênis.
Em seu discurso, o Papa reiterou que a Igreja reconhece que a prática de esportes incide na formação da pessoa, nas relações e na espiritualidade. “Vocês, atletas, têm uma missão a cumprir: poder ser válidos modelos a imitar para quem os admira. E também os dirigentes, treinadores e agentes esportivos são chamados a testemunhar valores humanos, mestres de uma prática esportiva que seja sempre leal e límpida.”
Falando de modo especial do tênis, Francisco o considera uma modalidade “muito competitiva”, mas a pressão por obter resultados significativos jamais deve levar a procurar atalhos, como acontece no caso do doping. “Como é feia e estéril a vitória que se conquista desrespeitando as regras e enganando os outros!”, disse.
O Pontífice citou o Apóstolo Paulo, que usa o exemplo de um atleta para ilustrar uma característica importante da existência humana: «Não sabeis que aqueles que correm no estádio, correm todos, mas um só ganha o prêmio? Correi, portanto, de maneira a consegui-lo!».
Num certo sentido, notou o Papa, esta é a experiência cotidiana no tênis. Mas São Paulo se refere ao desafio de dar um significado último à própria vida.
“Portanto, gostaria de exortar cada um de vocês a colocar-se em jogo não somente no esporte, mas na vida, em busca do bem, do verdadeiro bem, sem medo, com coragem e entusiasmo. Coloquem seus dons a serviço do encontro entre as pessoas, da amizade e da inclusão.”
De 7 a 17 deste mês, a cidade de Roma hospeda o torneio “Internacional de Tênis”.
Fonte: Radio Vaticano 

Viagem Apostólica do Papa a três países da América Latina

08/05/2015 

Cidade do Vaticano (RV) – A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou, nesta sexta-feira, o programa oficial da Viagem Apostólica que o Papa Francisco fará à América Latina, onde visitará o Equador, Bolívia e Paraguai, de 5 a 13 de julho próximo.
O Papa partirá, domingo, dia 5, do aeroporto romano de Fiumicino, às 9h00 locais, com destino a Quito, onde chegará às 15h00 locais. Ali se dará a cerimônia de boas vindas.
Na segunda-feira, dia 6, o Papa partirá, às 9h00 para Guayaquil, onde, às 11h15, celebrará a Santa Missa diante do Santuário da Divina Misericórdia. Às 14h00 almoçará, no Colégio Javier, com a Comunidade dos Jesuítas e com a comitiva papal.
Na parte da tarde, às 17h10, voltará de avião para Quito, onde, às 19h00 fará uma Visita de cortesia ao Presidente da República, no Palácio presidencial “Carondelet”. A seguir, às 20h10, concluirá o dia com uma visita à Catedral de Quito.
Terça-feira, dia 7, o Santo Padre iniciará seu dia encontrando, às 9h00, os Bispos do Equador, no Centro de Congressos do Parque do Bicentenário, onde, a seguir, às 10h30, presidirá a uma celebração Eucarística.
À tarde, às 16h30, encontrará o mundo Escolar e Universitário, na Pontifícia Universidade Católica do Equador. Depois, às 18h00, encontrará a Sociedade Civil, na igreja de São Francisco, e, por fim, fará uma visita particular à “Igreja da Companhia”.
Quarta-feira, dia 8, às 9h30, visitará a Casa de Repouso das Missionárias da Caridade; às 10h30, encontrará o Clero, os Religiosos, Religiosas e Seminaristas, no Santuário Nacional mariano “El Quinche”.
Às 12h00, partirá de avião de Quito para La Paz, na Bolívia, onde chegará às 16h15, hora local; às 18h00, fará uma Visita de Cortesia ao Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, no Palácio do Governo.
Às 19h00, encontrará as Autoridades Civis, na Catedral de La Paz. Às 20h00 partirá de avião para Santa Cruz de la Sierra, onde chegará às 21h15.
Quinta-feira, dia 9, às 10h00, o Papa presidirá a uma celebração Eucarística, na Praça de Cristo Redentor. À tarde, às 16h00, encontrará os Sacerdotes, Religiosos, Religiosas e Seminaristas, na escola Dom Bosco. A seguir, às 17h30, participará do II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, no centro da “Expo Feria”.
Sexta-feira, dia 10, às 9h30, o Santo Padre visitará o Centro de Reeducação Santa Cruz de Parmasola; às 11h00, encontrará os Bispos da Bolívia, na igreja paroquial de Santa Cruz; às 12h45, cerimônia de despedida no aeroporto internacional de Viru Viru.
Às 13h00, o Papa partirá de avião para Assunção, no Paraguai, onde chegará após duas horas de viagem. No aeroporto internacional “Silvio Pettirossi”, da capital paraguaia, se dará a cerimônia de boas vindas.
Na parte da tarde, às 18h00, o Pontífice fará uma Visita de Cortesia ao Presidente da República, no Palácio de Lopez; a seguir, encontrará as Autoridades e o Corpo Diplomático, no jardim do Palácio de Lopez.
Sábado, dia 11, às 8h30, o Santo Padre visitará o Hospital Geral Pediátrico “Niños de Acosta Ñu”. Mais tarde, às 10h30, celebrará uma Santa Missa no Largo do Santuário Mariano de Caacupé.
Na parte da tarde, às 16h30, encontrará os Representantes da Sociedade Civil, no estádio León Condou da escola São José; às 18h15, presidirá à oração das Vésperas com os Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Religiosos, Religiosas, Seminaristas e Movimentos católicos, na Catedral Metropolitana da Assunção.
Domingo, 12 de julho, último dia da sua Viagem Apostólica à América Latina, o Papa visitará, às 8h15, a População do Bañado Norte, na Capela de São João Batista. Às 10h00, celebrará a Eucaristia no campo grande de Ñu Guazú, seguida da oração mariana do Angelus.
Às 13h00, encontrará os Bispos do Paraguai, no Centro Cultural da Nunciatura Apostólica e, a seguir, almoçará com os Bispos e com a Comitiva papal. Às 17h00, concluirá suas atividades com um encontro com os Jovens paraguaios, nas margens do rio “Costanera”.
Por fim, às 19h00, o Santo Padre concluirá sua Viagem Apostólica à América Latina, deixando o Paraguai de avião, que o levará de volta a Roma, onde sua chegada está prevista para as 13h45, hora local.

Fonte: Radio Vaticano 

Francisco: "Diálogo e unidade são obras do Espírito Santo!"

08/05/2015 

Cidade do Vaticano (RV) - O Espírito Santo cria “movimento” na Igreja, o que aparentemente é visto como confusão; mas, quando acolhido em oração e com espírito de diálogo, gera sempre unidade entre os cristãos. Foi o que afirmou o Papa em sua homilia da manhã, na Casa Santa Marta, dedicada por Francisco à sua pátria, no dia de Nossa Senhora de Lujan, Padroeira da Argentina.

O Deus desconhecido movimenta as águas da Igreja e todas as vezes que os cristãos, a partir dos Apóstolos, se confrontaram com franqueza e no diálogo, sem fomentar traições e ‘correntes’ internas, sempre compreenderam o que era justo fazer, graças à inspiração do Espírito Santo.
Orientando-se pelos Atos dos Apóstolos, Francisco mencionou as situações de confronto e conflito que a primeira comunidade cristã teve que viver. 
A leitura do dia narra a conclusão do primeiro Concílio de Jerusalém que estabeleceu, depois de alguns atritos, as poucas e simples regras que deviam ser observadas pelos novos convertidos ao Evangelho. 
O problema, recorda Francisco, é que antigamente, havia uma luta interna entre os definidos ‘fechados’ – grupo de cristãos muito ‘presos à lei’, que queriam ‘impor as condições do hebraísmo aos novos cristãos’ – e Paulo de Tarso, o Apóstolo dos pagãos, firmemente contrário a esta constrição:
“Como resolvem o problema? Se reúnem e cada um dá o seu parecer, dá a sua opinião. Discutem, mas como irmãos e não como inimigos. Não fazem correntes para vencer, não vão aos poderes civis para ganhar, não matam para triunfar. Procuram o caminho da oração e do diálogo. Mesmo com opiniões totalmente opostas, dialogam e entram em acordo. É obra do Espírito Santo”. 
A decisão final, destacou Francisco, é tomada na concórdia. E é sobre esta base que foi escrita no final do Concílio a carta a ser enviada aos “irmãos” que “provêm dos pagãos”. O conteúdo nela comunicado é fruto de uma compartilha bem diferente das manobras colocadas em ato pelos intransigentes da tradição:
“Uma Igreja onde jamais existem problemas do gênero me faz pensar que o Espírito não está tão presente. E numa Igreja onde sempre se discute e os irmãos se traem uns aos outros, ali não está o Espírito! O Espírito faz a novidade, cria a sabedoria que Jesus prometeu: ‘Ele vos ensinará!’. Ele move, mas é quem, no final, cria a unidade harmoniosa entre todos”.
A última observação do Papa foi sobre a frase adotada para concluir a carta. Palavras que revelam a alma da concórdia cristã, não um simples ato de boa vontade, mas um fruto do Espírito Santo:
“Isso é o que nos ensina hoje esta Leitura, que nos ensina o primeiro Concílio ecumênico. ‘De fato, pareceu bem ao Espírito Santo, e a nós …: esta é a fórmula, quando o Espírito nos coloca todos de acordo. Agora continuemos a celebração eucarística e peçamos ao Senhor Jesus, que está presente entre nós, que nos envie sempre o Espírito Santo, a nós, a cada um de nós. Que Ele nos envie à Igreja, e que a Igreja saiba ser fiel aos movimentos que o Espírito Santo faz”.
Fonte: Radio Vaticana 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...