20 de dez. de 2014

Papa: Presépio e Árvore de Natal são mensageiros de luz, esperança e amor

20/12/14

A árvore de Natal, proveniente de um bosque da província de Vibo Valentia, Catanzaro, no sul da Itália, é um presente ao Santo Padre como auspício de esperança por um futuro de crescimento e paz. A árvore tem 25 metros e meio de altura, 55 centímetros de diâmetro e pesa quase 8 toneladas.
O presépio, proveniente de Verona, nordeste da Itália, é inspirado na lírica. Trata-se de uma doação feita ao Papa pela Fundação “Verona pela Arena”, que representa a cenografia da obra “Elixir de Amor”. O presépio é composto de umas vinte estátuas de barro, de tamanho natural, com vestes e acessórios, resistentes às intempéries.
O Papa Francisco recebeu em audiência as delegações das duas regiões e explicou-lhes que no presépio e na árvore encontramos sinais sugestivos para os cristãos mas também uma mensagem válida para todos:
“Chamam a atenção para o Mistério da Encarnação, o Filho Unigénito de Deus fez-se homem para nos salvar e a luz que Jesus levou ao mundo com o seu nascimento. Mas o presépio e a árvore tocam o coração de todos, inclusive de quem não crê, porque fala de fraternidade, de intimidade e de amizade, chamando os homens do nosso tempo a redescobrirem a beleza da simplicidade, da partilha e da solidariedade.”
 O presépio e a árvore trazem uma mensagem de luz, esperança e amor que convida a darmos lugar a Deus na nossa vida:
“Ele não vem com arrogância a impôr a sua potência, mas aferece-nos o seu amor omnipotente através da frágil figura de um menino. O presépio e a árvore trazem uma mensagem de luz, de esperança e de amor.”
A nova iluminação da Cúpula e da fachada da Basílica de S. Pedro consiste num moderno sistema, composto por 315 lâmpadas Led, que ressaltam as estruturas arquitetónicas e as cores da obra de Michelangelo. Os responsáveis pela instalação do novo sistema dizem que a nova iluminação permitirá uma economia energética de cerca de 70%.
No momento da inauguração da nova iluminação o Cardeal Angelo Comastri, Vigário Geral do Papa para a Cidade do Vaticano afirmou que “da Gruta de Belém parte um raio de luz, que ilumina a Cúpula de S. Pedro e a fachada da Basílica Vaticana. A vida de Pedro está indissoluvelmente ligada a Jesus. Pedro veio a Roma, onde derramou o seu sangue, dando à Igreja de Roma a continuidade da missão que Jesus lhe confiou: ‘Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja’ ” – afirmou o Cardeal Comastri na cerimónia de inauguração do presépio e da árvore de natal na Praça de S. Pedro.
 Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

20 Dez São Domingos de Silos - sacerdote

São Domingos de SilosOs santos da Igreja de Cristo foram verdadeiros luzeiros para o mundo, pois levaram com sua vida e palavras a Luz do Mundo que é Jesus Cristo. São Domingos nasceu em Cañas, vila da província de Navarra (Espanha), isto no ano 1000, dentro de uma humilde família cristã.
Quando o pai do pastorinho de ovelhas Domingos enxergou a inclinação do filho para os estudos religiosos, tratou logo de encaminhar Domingos para a formação que o levou – por vocação – ao Sacerdócio. Ordenado Sacerdote, passou mais de um ano na família e depois viveu dezoito meses na solidão. Com o passar do tempo entrou para a família beneditina, ingressando no mosteiro de Santo Emiliano, onde logo foi feito mestre dos noviços pelo abade do mosteiro. Em seguida, foi encarregado de restaurar o priorado de Santa Maria de Cañas. Após isso, foi feito prior do mosteiro de Santo Emiliano. Um dia, o príncipe de Navarra, sem dinheiro para as suas guerras, veio ao mosteiro exigir uma contribuição exorbitante. Os monges estavam dispostos a ceder, mas o prior deu uma recusa humilde e categórica. Fugindo da vingança do príncipe, Domingos exilou-se em Burgos onde Fernando Magno, rei de Castela e Aragão, recebeu o fugitivo em seu palácio. São Domingos retirou-se, todavia, para um eremitério fora da cidade. O rei pensou então no mosteiro de São Sebastião de Silos, quase abandonado, e deu-o ao recém-chegado, a 14 de janeiro de 1041.
Na Ordem de São Bento, São Domingos de Silos descobriu seu chamado a uma contemplação profunda e ações que salvassem almas, sendo assim recebeu de um anjo em sonho a promessa de 3 coroas que significavam: uma por ter abandonado o mundo mal e se ter encaminhado para a vida perfeita; outra por ter construído Santa Maria de Cañas e ter observado castidade perfeita; e a terceira pela restauração de Silos. De fato, esta última coroa se realizou perfeitamente, pois durante os 30 anos de pai (abade) no mosteiro de São Sebastião em Silos, este local tornou-se centro de cultura e cenáculo de evangelização para a Igreja e o Mundo. O abade de Silos faleceu a 20 de dezembro de 1073, entre os seus numerosos filhos espirituais e assistido pelo Bispo de Burgos. Foi sepultado no claustro.
São Domingos amado pelo povo e respeitado por reis e rainhas, operou em vida e também depois da morte muitos milagres, os quais provaram com clareza o quanto se encontra no Céu tão íntimo, quanto buscava ser aqui na terra. Em 1076, o Bispo de Burgos transferiu o corpo de São Domingos para a igreja de São Sebastião. E a abadia foi perdendo pouco a pouco o nome de São Sebastião para adotar o de São Domingos.
São Domingos de Silos, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova 

Jesus é o melhor amigo – o Papa às crianças

19/12/2014 


O Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira, dia 18, as crianças da Ação Católica Italiana, para o tradicional encontro de Natal, e disse-lhes que Jesus é o “melhor amigo”, com o qual “tudo é possível”.
“Tudo por descobrir” é o slogan das crianças da Ação Católica. O Papa Francisco sugeriu alguns pontos de reflexão para as crianças viverem esse “tudo”, não só na Ação Católica, mas também nas suas famílias e respetivas comunidades.
Primeiro: Nunca renderem-se, porque o que Jesus quer das crianças é para ser construído juntos: com os pais, irmãos, e amigos da escola, da catequese, do oratório e da Ação Católica.
“Segundo: Interessarem-se pelos mais pobres, sofredores e solitários, porque, quem gosta de Jesus, deve amar o próximo. Assim, tudo se torna amor.”
“Terceiro: Amar a Igreja, querer bem aos sacerdotes fazer serviço nas comunidades, dar as energias e capacidades pessoais às paróquias, testemunhando que a riqueza de cada um é um dom de Deus. Tudo para partilhar.”
Quarto: Ser apóstolos da paz e da serenidade, a partir das próprias famílias. O Santo Padre disse às crianças que devem recordar aos pais, irmãos e amigos, que é preciso querer-se bem; que as incompreensões podem ser superadas e que tudo é possível, unidos a Jesus.
Quinto e último: Falar com Jesus, nosso amigo mais velho, que nunca nos abandona, confiando-lhe as alegrias e as tristezas; falar a todos de Jesus, do seu amor, da sua misericórdia e da sua ternura, porque a amizade com Jesus deve ser partilhada com todos. 
E o Papa Francisco concluiu dizendo:
“Agora, com a graça do seu Natal, Jesus quer ajudar-vos a dar um passo bem mais decidido, mais firme e mais alegre para serem seus discípulos. Basta dizer uma palavrinha: “Eis-me aqui”, como nos ensina Nossa Senhora, que, assim, respondeu ao chamamento do Senhor”. (RS)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

2014: como a mídia mal-interpretou o papa Francisco ao longo do ano

Algumas correções à "mitologia sobre o papa Francisco"

Sabemos tanta coisa sobre o papa Francisco... e tão poucas delas são verdadeiras!

2014 foi um ano em que os meios de comunicação capricharam nos mal-entendidos sobre o papa. Vamos rever alguns deles.

Janeiro: Um papa Rolling Stone?

A reportagem de capa sobre o papa Francisco na edição de janeiro da revista “Rolling Stone” foi um espetáculo de mau jornalismo.  O comentarista Damon Linker, da revista “The Week”, listou nada menos que nove afirmações ridículas que tinham aparecido na reportagem da “Rolling Stone” como se fossem coisas sérias.

Fevereiro: A comunhão e o cardeal Kasper

No consistório de cardeais realizado em fevereiro, o cardeal Walter Kasper propôs alguns argumentos sobre a possibilidade de que os católicos divorciados e recasados (sem a anulação do matrimônio anterior) pudessem comungar. O mito de que Francisco fosse defensor dessa ideia foi crescendo ao longo do ano, culminando no sínodo de outubro, sobre a família.
Era um mito desnecessário, que o próprio papa desmanchou mais de uma vez. Em agosto, por exemplo, ele declarou: "Quanto à comunhão para as pessoas que estão no segundo casamento, não existe nenhum problema. Se eles estão num segundo casamento, eles não podem comungar".

Muito importante foi também o documento de preparação da Igreja para o sínodo, que reiterou a doutrina sobre os divorciados que se casaram novamente sem terem obtido a anulação matrimonial: o texto deixa claro que a Igreja não pretende mudar a regra, e sim encontrar maneiras mais acolhedoras de reforçar o cumprimento da regra.

Março: o encontro com Obama

O papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se encontraram pela primeira vez e os católicos norte-americanos ficaram desapontados ao ouvirem dizer que o papa não falaria sobre a liberdade religiosa nem sobre o direito a vida, e sim sobre temas em que as duas partes estavam de acordo. As questões polêmicas, portanto, "não seriam tratadas na conversa". Ao menos foi isso o que a mídia divulgou.

No entanto, o Vaticano tinha uma visão muito diferente sobre a reunião: o direito à vida e à liberdade religiosa foi, sim, uma parte muito importante da conversa entre os dois líderes.

Junho: Um papa sincretista?

Um e-mail viral, que já foi reconhecido como falso, espalhou pela internet o boato de que o papa Francisco é sincretista, ou seja, que ele consideraria todas as religiões como igualmente verdadeiras. Quando ele propôs uma oração multi-religiosa pela paz na Terra Santa, a ser feita em pleno Vaticano na data de 8 de junho, os críticos se deram o direito de interpretar que aquele viral estava sendo confirmado como verdadeiro.

Mas, como esclareceu o pe. Dwight Longenecker, o que o Vaticano tinha organizado era um encontro de oração conjunta pela paz entre delegações de Israel e da Palestina. A delegação israelense trazia tanto judeus quanto muçulmanos, e a delegação palestina trazia tanto muçulmanos quanto cristãos. Cada fé religiosa fez a sua prece, em momentos separados, cada uma segundo a própria tradição. E nada disso aconteceu dentro da Basílica de São Pedro, e sim nos Jardins do Vaticano.

A acusação de "sincretismo" reapareceria em novembro, quando o papa Francisco orou na Mesquita Azul, em Istambul. A assessoria de imprensa do Vaticano tranquilizou os críticos mais preocupados: Francisco rezou a mesma prece que Bento XVI tinha rezado no mesmo lugar e da mesma forma.

Começo de outubro: a tempestade do sínodo da família

A mídia fez um imenso alarde quando o sínodo extraordinário sobre a família divulgou um relatório preliminar. A frase fatídica foi uma pergunta relacionada às pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo: "Será que as nossas comunidades são capazes de aceitar e valorizar a orientação sexual delas [das pessoas homossexuais, ndr] sem comprometer a doutrina católica sobre a família e o matrimônio?".

"Valorizar a orientação sexual delas" foi a frase que ocasionou o barulho. A Igreja nos ensina há muito tempo a valorizar as pessoas homossexuais. Mas valorizar a orientação homossexual como tal? Isso não é incoerente com os outros ensinamentos do catecismo sobre a homossexualidade?

Não demorou muito para que o problema fosse explicado: o documento recomendava "avaliar" a orientação homossexual, em vez de "valorizar", como tinha sido mal traduzido em vários idiomas.
O papa Francisco, um mês depois, orou por "todos os que procuram apoiar e fortalecer a união do homem e da mulher no casamento como um bem original, natural, fundamental e belo para as pessoas, para as comunidades e para as sociedades inteiras".

Final de outubro: Um papa darwinista?

Em 27 de outubro, o papa Francisco fez um discurso para a Academia de Ciências e disse que "a evolução na natureza não se opõe à noção da criação"; e acrescentou, com seu estilo típico, que Deus não é um "mágico" que cria com uma "varinha de condão", mas que Ele "criou os seres e os deixou desenvolver-se de acordo com as leis internas que tinha dado a cada um para que atingissem a sua plenitude".

A mídia fez mais um dos seus alardes e deu a entender que o papa tinha finalmente admitido a teoria da evolução, quando, na realidade, o papa Pio XII já tinha dito a mesma coisa, meio século antes, na “Humani Generis” (cf. nº 36). O catecismo também diz o mesmo em seu número 283.

Novembro: O "rebaixamento" do cardeal Burke

O anúncio tão esperado chegou em 8 de novembro: o cardeal norte-americano Raymond Burke deixaria o seu posto no Vaticano como prefeito da Assinatura Apostólica, a "Suprema Corte" da Santa Sé, para assumir o cargo de patrono da Ordem de Malta. "O papa Francisco rebaixa o conservador cardeal norte-americano", publicou a agência Reuters.

A notícia preocupou parte dos católicos que apreciam a clareza com que o cardeal Burke se pronuncia diante das questões polêmicas: eles acharam que o papa Francisco estava dando uma espécie de “demonstração de mão de ferro”.

Mas ninguém precisa se preocupar. Na verdade, Burke foi o cardeal que durante mais tempo ocupou o cargo de prefeito da Assinatura Apostólica nos últimos 37 anos. E, como vários observadores do Vaticano destacaram, se o papa Francisco estivesse mesmo querendo se livrar das pessoas de opinião firme, por que não afastava também o cardeal George Pell? E, se ele quisesse silenciar o cardeal Burke, por que o colocava numa posição que lhe dava ainda mais liberdade para se pronunciar com a sua habitual franqueza?

Numa entrevista recente, o próprio papa Francisco esclareceu ainda melhor o mal-entendido: ele disse que tomou a decisão de colocar Burke à frente da Ordem de Malta com a aprovação do próprio cardeal e desde bem antes do sínodo, mas o manteve em seu cargo anterior durante mais tempo para que ele pudesse se envolver no sínodo da família.

Dezembro: os cachorros vão para o céu!

A notícia foi primeira página do “New York Times”: o papa Francisco teria mudado a teologia conservadora que negava aos bichos um lugar no paraíso! "Papa Francisco diz que os cães podem ir para o céu", declarava um artigo do popular jornal norte-americano “USA Today”, compartilhado por milhares de pessoas no Facebook.

O caso é que os sites, jornais, revistas e emissoras de rádio e TV tinham apenas deturpado uma frase dita em 1978 pelo papa Paulo VI...

A mídia, em resumo, tem projetado no papa Francisco os seus próprios desejos, entendendo errado quase tudo o que ele diz de fato.

O melhor crítico desses “mal-entendidos papais”, no fim, é o próprio papa Francisco. "Eu não gosto das interpretações ideológicas, de certa ‘mitologia sobre o papa Francisco’", declarou ele numa entrevista concedida um ano após o início do seu pontificado. "Representar o papa como uma espécie de super-homem, um tipo de astro, me parece uma coisa ofensiva. O papa é um homem que ri, que chora, que dorme serenamente e que tem amigos, como todos. É uma pessoa normal".

De fato, ele é.

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Papa em Santa Marta: A Igreja seja mãe e não empresária. O poder faz-nos estéreis

19/12/14

A Igreja seja mãe e não empresária. O poder faz-nos estéreis. Esta a afirmação do Papa Francisco na Missa matinal na Casa de Santa Marta na sexta-feira, dia 19 de dezembro, a última deste ano de 2014. O Santo Padre desenvolveu a sua homilia a partir das Leituras do dia que narram os nascimentos miracolosos de Sansão e João Batista, filhos de duas mulheres estéreis que se tornaram fecundas. Através destes episódios bíblicos o Papa considerou que é necessário refletir sobre a humanidade estéril, pois a partir dela o Senhor é capaz de recomeçar uma nova descendência:
“Da esterilidade, o Senhor é capaz de recomeçar uma nova descendência, uma nova vida. E isto é a mensagem de hoje. Quando a humanidade está exaurida, não consegue andar mais, vem a graça e vem o Filho e vem a Salvação. E aquela Criação exaurida deixa lugar à nova criação...”
Esta é a novidade do Natal, a novidade de Deus que refaz todas as coisas – continuou o Papa Francisco. A mulher de Manoach, mãe de Sansão e Isabel têm filhos graças à ação do Espírito Santo. Esta é a mensagem destas leituras: Abrirmo-nos ao Espírito de Deus:
“Também isto me faz pensar na nossa mãe Igreja; também em tantas estirilidades que tem a nossa mãe Igreja (...) A Igreja é mãe e torna-se mãe apenas quando se abre à novidade de Deus, à força do Espírito Santo.”
 “E também hoje é um dia para rezar pela nossa mãe Igreja, por tantas esterilidades do povo de Deus. Esterilidade de egoísmos, de poder…. Quando a Igreja acredita que pode tudo, que pode tomar conta das consciências das pessoas, de percorrer o caminho dos fariseus, dos saduceus, o caminho da hipocrisia a Igreja é estéril. Rezar. Que este Natal faça a nossa Igreja aberta ao dom de Deus, que se deixe surpreender pelo Espírito Santo e seja uma Igreja que faça filhos, uma Igreja mãe. Mãe. Muitas vezes eu penso que a Igreja em alguns lugares mais do que mãe é empresária”.
“Olhando para esta história de esterilidade do povo de Deus e para tantas histórias na História da Igreja que fazem a Igreja estéril – concluiu o Papa – peçamos ao Senhor, hoje, olhando para o Presépio”, a graça “da fecundidade da Igreja. Que antes de tudo, a Igreja seja mãe, como Maria”. (RS)
fONTE: http://pt.radiovaticana.va/

19 de dez. de 2014

19/12 – Bem aventurado Urbano V

Urbano VMais que qualquer outra cidade tu estás vinculado a Roma”, escrevia Francisco Petrarca ao beneditino francês Guilherme de Grimoardo, eleito ao sólio pontifício a 28 de setembro de 1362, embora não fosse nem cardeal, nem bispo. Nasceu no castelo de Grisac, em Languedoc, em 1310, de nobre família. Tinha ingressado ainda muito jovem entre os beneditinos do priorado de Chirac, onde recebeu uma sólida cultura. Doutorou-se em direito canônico e civil e ensinou na universidade de Montpelier, Toulouse e Avignon, antes de receber da Cúria pontifícia vários encargos como delegado em Milão e em Nápoles, onde chegou-lhe a nomeação para Pontífice. Consagrado bispo em Avignon, no mesmo dia, 6 de novembro de 1362, recebia a tiara com o nome de Urbano V.
A esperança de uma volta do papa a Roma pareceu logo que se realizaria. A citada carta de Petrarca é um exemplo desta vivíssima expectativa. Este papa ativíssimo e piedoso mostrou logo possuir os dotes do homem de governo e mão firme no guiar a barca de Pedro, numa época tão difícil na vida interna da Igreja. Não foi só metaforicamente que embarcou na barca de Pedro. Apenas cinco anos após sua elevação ao sólio pontifício, e precisamente a 30 de abril de 1367, embarcou com toda a cúria sobre uma verdadeira frota de navios e dirigiu-se para Roma. Após uma parada em Gênova e um descanso em Viterbo o papa podia finalmente recolocar o pé na Cidade Eterna, a 16 de setembro do mesmo ano, acolhido por toda a cidade em festa. Poucos dias depois “Roma estava toda cheia de obras”, como escrevia Coluccio Salutati. Muito mais que a restauração das coisas materiais, o santo pontífice olhou para a reconstrução espiritual da Igreja, promovendo a unidade entre os cristãos, que pareceu realizar-se através da união da Igreja grega com a latina em 1369.
Infelizmente a pacificação dos ânimos dos Estados Pontifícios durou pouco, e a 7 de abril de 1370, Urbano V deixava novamente Roma para tornar a Avignon, não obstante as súplicas e as exortações de tantos, entre os quais santa Brígida, que alcançando-o junto ao lago de Bolsena, lhe predisse que em breve morreria, se voltasse para Avignon. Morreu de fato a 19 de dezembro daquele mesmo ano. Esta nova escolha, motivada por situações históricas particulares, não depõe contra os grandes méritos do seu pontificado, que durou oito anos, ao qual se atribuiu uma eficaz reforma dos costumes e um particular incremento da doutrina cristã e dos estudos em geral.

Fonte: Cleofas 

A Missa na História do Mundo

f3Nosso olhar de fé nunca será bastante largo nem profundo para compreender a Missa. E por isso temos o dever de fazer tudo para não reduzir nossa visão aos limites de nossas mesquinhas concepções humanas. A Missa é um mistério de fé. Ela está no centro de nosso destino e do destino do mundo. Ela é para o cristão a fonte única por onde lhe vem a salvação, por ela, cada dia, Cristo salva o Universo e a Humanidade.
O que é a missa para você?
Uma longa cerimônia que só serve para aborrecê-lo?
Um hábito sociológico de que você não ousa desembaraçar-se?
Um peso necessário para tranquilizar a consciência?
Ou ainda:
A ocasião de um repouso benfazejo para o recolhimento e a reflexão?
Um “exercício de piedade” como todos os outros?
O que é que você faz na missa?
Observa o padre que é seu amigo, ou de quem você não gosta?
Fica ouvindo o canto, condenando ou admirando o desenrolar da “cerimônia?”
Fica olhando a maneira de ser e a roupa dos assistentes?
Você “medita”, fica impressionado pelo sermão, ou “aproveita para rezar”, ou pode acontecer também que você compreenda um pouco a missa, porque se acostumou a participar dela, mas: você fica decepcionado se o padre Fulano não a celebra, porque “ele a reza melhor que… “, você prefere a igreja ou aquela capelinha porque você “parece” que nem assistiu a missa quando…
construir_o_homem_menor
Assim, em graus diversos os homens rebaixam o Santo Sacrifício da Missa ao nível de uma cerimônia puramente humana, ou então fazem dela uma “devoção” como as outras, a fim de alimentar sua piedade pessoal.
Você se esquece de abrir o estojo que contém a joia.
Você passa ao lado do ESSENCIAL.
Você pensa, julga e se comporta como um homem entre as coisas humanas. Ora, na missa, você é o homem divinizado, o filho de Deus, que deve celebrar e realizar toda a Igreja; a Ação Central da História Humana, a volta da Criação inteira para o Pai pelo Sacrifício Supremo de Jesus Cristo Redentor, Homem Deus.
Na missa, você está em pleno mistério de fé.1
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(1) É importante lembrar aqui o que dizíamos no Prefácio; os diversos capítulos desse livro não pretendem apresentar um estudo aprofundado de cada assunto, mas apenas algumas reflexões sobre alguns aspectos de cada um deles.
Michel Quoist
Retirado do livro: “Construir o Homem e o Mundo”

Papa Francisco e o histórico restabelecimento de relações entre Cuba e Estados Unidos

Barack Obama. Foto: Casa Branca - Domínio Público / Papa Francisco. Foto: ACI Prensa / Raúl Castro. Foto: Governo da Rússia (DC BY 3.0)
Vaticano, 17 Dez. 14 / 04:55 pm (ACI).- No dia do seu 78º aniversário, o Papa Francisco assegurou que sua mais viva satisfação pela histórica aproximação entre Cuba e Estados Unidos anunciada hoje simultaneamente por seus governantes, Raúl Castro e Barack Obama, respectivamente.
Obama e Castro anunciaram juntos hoje o restabelecimento de relações entre seus países. Previamente, no dia 16 de dezembro, ambos os mandatários tiveram uma conversa telefônica de quase uma hora, a primeira desde a Revolução Cubana, na década de 50.
Em um comunicado difundido hoje pela Secretaria de Estado Vaticano, recordou-se o importante papel desempenhado pela Santa Sé e o Papa Francisco.
“O Papa Francisco deseja expressar sua mais viva satisfação pela histórica decisão dos Governos dos Estados Unidos e de Cuba de restabelecer relações diplomáticas, com o fim de superar, no interesse dos respectivos cidadãos, as dificuldades que marcaram sua história recente”, informou em nota a Secretaria de Estado do Vaticano, no final da tarde desta quarta-feira (17/12).
“No decorrer dos últimos meses o Santo Padre Francisco escreveu ao Presidente da República de Cuba, Sr. Raúl Castro, e ao Presidente dos Estados Unidos, Sr. Barck H. Obama, convidando-os a resolver questões humanitárias de interesse comum, entre as quais a situação de alguns detentos, com o objetivo de iniciar uma nova fase nas relações entre as duas partes”, continua a nota.
A Secretaria de Estado recordou ainda que no último mês de outubro as Delegações dos dois países estiveram no Vaticano, ocasião em que ofereceu uma intermediação “para favorecer um diálogo construtivo sobre temas delicados, do qual nasceram soluções satisfatórias para ambas as partes”.
“A Santa Sé – conclui a mensagem – continuará a assegurar seu apoio às iniciativas que as duas Nações tomarão para incrementar as relações bilaterais e favorecer o bem-estar dos respectivos cidadãos”.
No marco do restabelecimento de relações, Cuba libertou o americano Alan Gross, detido como prisioneiro durante cinco anos na ilha e os Estados Unidos libertaram três prisioneiros cubanos.
Em seus respectivos discursos, tanto Barack Obama como Raúl Castro agradeceram o papel do Papa Francisco na reaproximação de ambos os países.
"Quero agradecer ao Papa Francisco, cujo exemplo moral nos mostra a importância de buscar o mundo como ele deveria ser, ao invés de simplesmente conformar-nos com o mundo como ele é", disse o presidente dos EUA em uma conferência de imprensa também nesta quarta-feira.
“A decisão de Obama merece o respeito e reconhecimento de nosso povo. Quero agradecer o apoio do Vaticano, e especialmente ao Papa Francisco na melhora das relações”, disse por sua parte o mandatário cubano.

Fonte: ACI digital 

18 de dez. de 2014

Cinco perigos mortais da cultura de hoje

A história julgará severamente a nossa civilização.


Eu acredito sinceramente que os católicos podem e devem abraçar o que existe de bom na cultura atual e servir-se dela de maneira construtiva para agir no mundo a fim de produzir nele um impacto positivo.

Mas a necessidade de "servir-se dela de maneira construtiva" não poderia ser mais urgente, assim como as consequências da falta de ação positiva no mundo atual não poderiam ser mais terríveis. Vários traços da nossa moderna sociedade ocidental serão julgados com severidade pela história, e, com visão imparcial, podemos identificá-los desde já. Cito cinco deles.

1. O abandono da família por parte dos homens

A família foi a maior invenção da história para trazer a paz, a estabilidade e a prosperidade aos seres humanos. Antes do surgimento do cristianismo, o modelo de pai e mãe fiéis um ao outro e aos filhos estava muito longe de ser o padrão. Foi o cristianismo que definiu o mais elevado conceito de família, e foi o conceito de família que nos permitiu garantir os direitos das crianças e das mulheres, além de embasar uma unidade estável e amorosa na qual a civilização pudesse desenvolver-se e florescer.

O desprezo pelo modelo de família tradicional é um fator de crucial importância no aumento da pobreza. As famílias tendem a ficar presas num círculo vicioso em que os homens abandonam suas responsabilidades e, agindo assim, “convencem” a próxima geração a seguir os mesmos passos. Quando os homens abandonam suas famílias, os filhos acabam recebendo menos educação e ficando mais expostos ao crime e à violência.

Será que a história vai nos marcar como a cultura que conseguiu extinguir a instituição da família?

2. O extermínio dos mais frágeis

"Toda sociedade será julgada com base no seu modo de tratar os membros mais fracos", declarou o papa João Paulo II, numa afirmação absolutamente certa. Ficamos horrorizados com os pecados das sociedades do passado: torturas, punições assustadoras e perseguições raciais. As culturas do passado eram muito mais brutais do que a nossa, desde que não levemos em conta o aborto.

E por quê? Os historiadores do futuro ficarão horrorizados ao documentar que a mesma civilização que conseguiu tantos avanços na compreensão e no tratamento da vida humana ainda no útero também matava um milhão de crianças não nascidas por ano.

Graças aos esforços incansáveis de católicos e de outros cristãos, temos trabalhado com perseverança para superar esta mancha em nossa evolução, mas ainda não conseguimos eliminá-la.

3. A epidemia de suicídios

Os índices de suicídio têm aumentado ao longo do século XXI. Hoje, o gesto de acabar com a própria vida é a terceira principal causa de morte de jovens nos Estados Unidos. Em 2012, ainda nos EUA, o suicídio ultrapassou os acidentes de carro como a principal causa de morte por lesão e se tornou também a principal causa de morte entre os militares da ativa.

Há muitas teorias sobre o porquê deste fenômeno. Uma delas aponta para o crescente isolamento social: é cada vez menos comum as pessoas terem um confidente ou um grupo regular de amigos ou vizinhos com quem possam contar. E a solidão leva ao desespero.

As palavras de São Pedro têm sido, há muito tempo, uma espécie de declaração de missão da apologética cristã: "Sabei dar razão da esperança que habita em vós". O mundo está precisando dessas razões mais do que nunca.

4. A sexualização infantil

Quanto mais as crianças usam as mídias modernas, mais elas são convencidas de que a sexualidade é a coisa mais importante que existe. As meninas, em especial, recebem esta mensagem desde muito jovens, através de peças de vestuário, bonecas e programas de televisão carregados de sensualidade, sem falar no conteúdo online disponível 24 horas por dia.

O abuso sexual cometido contra crianças tem muito a ver com a sexualização infantil. Ironicamente, os escândalos de abuso sexual na Igreja católica ajudaram a desacelerar a tendência da aceitação do sexo com crianças.

A história reconhecerá que a Igreja admitiu e encarou os seus escândalos, enquanto o escândalo maior em nossas instituições formadoras de opinião, desde as escolas públicas até a indústria do entretenimento, permanece, comparativamente, desatendido.

5. A coisificação da mulher

As gerações futuras vão se perguntar como, numa época de ênfase nos direitos e nas oportunidades para as mulheres, a nossa cultura definiu as mulheres tão disseminadamente como objetos de prazer.

Uma das maiores máquinas de fazer dinheiro dentro da indústria do entretenimento é a pornografia. Nossa cultura está quase o tempo todo olhando para imagens sexuais, a maioria delas tendo as mulheres como objeto. As mulheres estão cada vez mais coisificadas, da "cultura do estupro" às imagens que nos rodeiam em quase todos os meios de comunicação. A epidemia de tráfico de seres humanos é o resultado triste, mas nem um pouco surpreendente, desta armadilha disfarçada de “liberdade”.

A Igreja, que enxerga muito além das dimensões sexuais e econômicas da mulher, é uma guardiã intransigente da dignidade feminina.

É inegável a realidade: o grande experimento da democracia ocidental nos trouxe mais oportunidades e mais liberdade do que qualquer outro momento da história. Mas as fraquezas da nossa cultura atual são fatais. Sem Deus, ruiremos completa e estrondosamente.

Por 

É correto rezar o Pai-Nosso com as mãos levantadas?

Em um mundo como o nosso, cheio de regulamentações, poderia parecer que elas também devem existir no que diz respeito à relação com Deus, concretamente na oração. Na verdade, não é assim. Há costumes, tradições e certas formas de boas maneiras, mas isso não é algo uniforme, nem uma normativa, estritamente falando.
 
Por isso, para rezar, seja o Pai-Nosso ou o que for, não há posturas estabelecidas; se a pessoa quiser, pode rezar com os braços levantados ou estendidos.
 
A postura dos braços levantados tem algum significado? Sim, e eu me atreveria a dizer que, mais do que cristão, é algo universal, e sua origem pode ser buscada antes do cristianismo. É uma postura de súplica.
 
No entanto, a coisa muda quando a oração é litúrgica, especialmente por parte do sacerdote. Neste caso, são determinadas as posturas que o celebrante deve adotar, entre elas a que aqui estamos considerando.
 
Tal postura também tem o significado de súplica, mas com um matiz acrescentado: considera-se uma postura propriamente sacerdotal, e se prescreve para os momentos em que a oração tem esta característica. “Sacerdotal” significa aqui que o sacerdote intercede pelo povo e se dirige a Deus em nome do povo.
 
Assim, por exemplo, na missa, a chamada “oração coleta” (a que precede imediatamente as leituras) recebe este nome porque se supõe que o padre “coleta” as petições dos fiéis e as eleva a Deus Pai. Por isso, as instruções para a celebração indicam que o sacerdote deve adotar esta postura nesse momento.
 
Também se indica a mesma coisa para o momento do Pai-Nosso namissa, e o motivo é idêntico. Em muitos lugares, introduziu-se o costume de que o povo acompanhe o padre com o mesmo gesto.
 
Pessoalmente, sem dar-lhe uma importância que não tem, penso que é um erro bem intencionado. Certamente, o celebrante reza junto com o povo. Mas, no caso do celebrante, acrescenta-se o cunho propriamente sacerdotal, que não é compartilhado com o povo: todos rezam a mesma coisa, mas o padre é o encarregado de mediar, como lhe corresponde, de forma que, além de rezar, ele oferece a Deus a oração de todos os ali reunidos.

O gesto dos braços levantados manifesta isso, e seu significado pode ficar diluído quando se torna uma postura comum.

Por 

Fonte Aleteia 

Papa Francisco festejou o seu aniversário distribuindo presentes aos pobres de Roma

O Papa Francisco na Praça São Pedro no dia de seu aniversário (Foto L'Osservatore Romano)
Vaticano, 17 Dez. 14 / 06:05 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco surpreendeu mais uma vez na tarde de hoje com um grande gesto: para comemorar o seu aniversário distribuiu alimentos e presentes através de voluntários para os mais pobres de Roma.

Foram distribuídos 800 quilos de carne de frango que foram doados pela empresa espanhola COEN.

Esta informação foi divulgada pelo Vaticano sem maiores detalhes, embora o rumor de que ele pudesse fazer algo assim no dia de seu 78º aniversário já se escutava desde o começo da manhã.

A empresa de alimentação (uma cooperativa formada por famílias), com sede na Galícia, quis entregar desta maneira o seu presente particular de aniversário ao Papa.

No ano passado tiveram este mesmo gesto quando o filho de 7 anos de um dos donos da COEN manifestou a intenção de ajudar desta maneira.

Além disso, depois da Audiência Geral na Praça, o Papa Francisco cumprimentou oito pobres que lhe deram de presente um ramo de girassóis que compraram porque “olham para o sol e assim nunca perdem a esperança”. Os pobres foram acompanhados à Praça pelo arcebispo esmoler Dom Konrad Krajeweski.

Fonte: http://www.acidigital.com/

17 de dez. de 2014

Relatório sobre religiosas dos EUA: Diálogo, comunhão, maior participação feminina

17/12/2014

“Perdão”, “reconciliação”, “plena comunhão”, “respeito” e “escuta profunda”. Palavras que marcam o Relatório  Final da Visita Apostólica aos Institutos de Vida Consagrada das Religiosas do Estados Unidos, apresentado  nesta  terça-feira, dia 16 aos jornalistas reunidos na Sala de Imprensa da Santa Sé. Na conferência de imprensa estavam presentes o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, o Secretário do mesmo dicastério, Arcebispo José Rodriguez Carballo, além da Irmã Mary Clare Millea, diretora da visita e duas representantes das Conferências das Religiosas norte-americanas.
Maior colaboração e participação feminina
“Acolhemos com alegria as muitas recentes declarações do Papa Francisco sobre a contribuição indispensável e insubstituível das mulheres à sociedade e à Igreja”, disse o Cardeal João Braz de Aviz durante a apresentação do documento, acrescentando que “o  Papa Francisco pediu ao nosso Dicastério, em estreita colaboração com a Congregação para os Bispos, para atualizar o documento ‘Mutuae Relationes’, sobre a colaboração entre bispos e religiosos ou religiosas, de acordo com o propósito da Igreja promover a comunhão eclesial que todos desejamos”.
“Posso assegurar – prosseguiu o Prefeito da Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada , citando a Evangelii Gaudium – que esta Congregação está empenhada em colaborar para responder à resolução do Papa Francisco de que o ‘génio feminino’ encontre expressões ‘nos diversos lugares onde são tomadas decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais”. “Continuaremos a trabalhar – prosseguiu – para fazer com que as religiosas competentes sejam ativamente envolvidas no diálogo religioso sobre o possível papel da mulher onde se tomam decisões importantes, nos diversos âmbitos da Igreja”.
Reconciliação e auto-verificação
A celebração do Ano da Vida Consagrada, avaliou o Cardeal Braz Aviz, “oferece uma boa ocasião para se trabalhar em direção à plena reconciliação que oferecerá a todos um testemunho radiante e atraente da comunhão fraterna”, reafirmando também o desejo do Dicastério do qual é Prefeito, em “revigorar o espírito de comunhão no nosso contacto direto com a Conferência dos Superiores Maiores, e também com as superioras e os membros de cada Instituto”.
Após os problemas registados com vários institutos de religiosas nos Estados Unidos, o documento publicado hoje propõe a continuação do trabalho de “auto-verificação” dos institutos em todos os aspetos da sua vida. “Além da publicação deste relatório geral – explicou o Cardeal  – o nosso dicastério enviará relatórios individuais aos Institutos que receberam uma visita in loco e aos Institutos aos quais os relatórios individuais suscitaram preocupações”. O Cardeal assegurou que o Dicastério está aberto à escuta e ao diálogo também com os Institutos que não participaram da visita.
Testemunho e fortalecimento dos Institutos
Outra passagem do longo relatório, expressa o desejo de que “a auto-avaliação e o diálogo desencadeado pela Visita Apostólica aos institutos das irmãs norte-americanas  – realizada de 2009 a 2012 - continue a dar abundantes frutos para um relançamento e o fortalecimento dos institutos religiosos na fidelidade a Cristo, à Igreja e aos seus carismas fundadores”. “Os nossos tempos têm necessidade do testemunho credível e atraente de religiosas consagradas que demonstrem a força redentora e transformadora do Evangelho, continua o documento. Convencidos da dignidade sublime e da beleza da vida consagrada, possamos todos rezar e apoiar as mulheres religiosas a promover ativamente as vocações da vida religiosa”. (RS/JE)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...