13 de dez. de 2014

3° DOMINGO DO ADVENTO (Reflexão do Evangelho)

14/12/14 Ano B

Liturgia do domingo

Isaias 61,1-2.10-11

Salmo Lc 1

1Tessalonicense 1,6-8.19-24;

João 1,6-8.19-28.


 "Eu sou a voz que grita no deserto"


 Irmãos juntos com a Mãe Igreja hoje celebramos o "domingo da alegria", ou seja já estamos as portas do Natal do Senhor. Essa presença de Jesus em nosso meio gera uma grande alegria, que nós vem de Deus, o qual nos amou e si entregou por nós. Nós irmãos sabemos muito bem que vivemos nesta terra uma existência igual a de qualquer outro homem, mais a nossa esperança essa sim deve ser diferente, nossa alegria não esta aqui neste mundo, ela esta no Céu junto a Deus. Na ótica de Paulo essa é a resposta do cristão a esse mundo: CRISTÃO É ALGUÉM ALEGRE, alegre mesmo nas adversidades, reza sempre viu... O cristão encara os problemas com confiança naquele  que  tudo poder. E porque irmãos o cristão não ser desanima diante da dificuldade? porque ele sabe muito bem que aqui tudo é  passageiro, tudo passa.

 Que exemplo nos da hoje João Batista, de que a luz que deve brilha,  não é  nossa e sim de Cristo. Algumas vezes irmãos até parecer que estamos clamado no deserto. Não fiquemos desanimados, quando parece que não tem ninguém para nós escutar. Por fim irmãos a nossa caminhada aqui no mundo, ao lado da alegria esta sempre presente a tristeza. A alegria irmãos e ter Jesus, já  a tristeza é  perde-lo através dos nossos pecados. Busquemos neste Natal que vem a alegria verdadeira que vem do Evangelho. Um bom e santo domingo a todos, não perca a missa povo de Deus!

Por Leandro 

14 Dez São João da Cruz, conhecido como doutor místico

São João da CruzO santo deste dia é conhecido como “doutor místico”: São João da Cruz. Nasceu em Fontiveros, na Espanha, em 1542. Seus pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: Francisco, João e Luís, sendo que este último morreu quando ainda era criança. Como João de Yepes (era este o seu nome de batismo) mostrou-se inclinado para os estudos, a mãe o enviou para o Colégio da Doutrina. Em 1551, os padres jesuítas fundaram um colégio em Medina (centro comercial de Castela). Nele, esse grande santo estudou Ciências Humanas.
Com 21 anos, sentiu o chamado à vida religiosa e entrou na Ordem Carmelita, na qual pediu o hábito. Nos tempos livres, gostava de visitar os doentes nos hospitais, servindo-os como enfermeiro. Ocasião em que passou a ser chamado de João de Santa Maria. Devido ao talento e à virtude, rapidamente foi destinado para o colégio de Santo André, pertencente à Ordem, em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. Ali estudou Artes e Teologia. Foi nesse colégio nomeado de “prefeito dos estudantes”, o que indica o seu bom aproveitamento e a estima que os demais tinham por ele. Em 1567 foi ordenado sacerdote.
Desejando uma disciplina mais rígida, São João da Cruz quase saiu da Ordem para ir ingressar na Ordem dos Cartuxos, mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D’Ávila, a qual havia recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. João, empenhado na reforma, conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu fugir. Dessa forma, o santo espanhol transformou, em Deus e por Deus, todas as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro: força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: morrer desprezado e escarnecido pelos homens.
Pregador, místico, escritor e poeta, esse grande santo da Igreja faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja. Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo; Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou inacabado); Cântico espiritual e Chama viva de amor. No decurso delas, o itinerário que a alma percorre é claro e certeiro. Negação e purificação das suas desordens sob todos os aspectos.
São João da Cruz é o Doutor Místico por antonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi adotado como Patrono da Rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava muito longe.
São João da Cruz, rogai por nós!
Canção Nova 

Papa Francisco comemorará o Natal com funcionários do Vaticano

Como sempre, o Papa rompe protocolos para se aproximar das pessoas.


Pela primeira vez na história, um papa se reunirá com todos os funcionários do Vaticano, acompanhados pelas suas famílias, por ocasião do Natal.
 
No maior auditório da Santa Sé, o Papa Francisco dirigirá uma reflexão de fim de ano (adicional à que o bispo de Roma tradicionalmente oferece aos seus colaboradores mais próximos da cúria).
 
Este é um novo gesto de proximidade, forte candidato a se tornar uma nova tradição. Francisco decidiu incluir esta audiência em sua agenda, mesmo que ela não tenha sido contemplada pelos seus antecessores e tampouco tenha sido realizada no primeiro ano do seu pontificado.
 
Segundo confirmou a Sala de Imprensa da Santa Sé, o encontro acontecerá na Sala Paulo VI do Vaticano, no dia 22 de dezembro, ao meio-dia de Roma.
 
Em uma entrevista publicada esta semana pelo jornal argentino La Nación, o Pontífice se referiu a esta audiência: “Estou preparando a alocução de Natal para os membros da cúria, mas vou ter duas saudações natalinas, uma com os prelados da cúria e outra com toda a equipe do Vaticano, com todos os funcionários e suas famílias, na Sala Paulo VI, porque eles também levam as coisas adiante”.
 
A mensagem natalina do Papa é tradicionalmente considerada um dos discursos mais importantes do ano e, até agora, os bispos de Roma a reservavam apenas a um encontro com seus principais colaboradores da cúria romana, cardeais e bispos.
 
(Via Valores Religiosos)

13 conselhos dos primeiros cristãos para viver com alegria

Para viver da melhor maneira a vida na terra sem deixar de ter o olhar fixo no céu. 


A vida dos primeiros cristãos era repleta de alegria, porque eles sabiam que estavam fazendo, em cada momento do seu dia, o que o Senhor queria deles. Sua alegria não dependia de estados emocionais, de saúde ou de qualquer outro elemento humano, mas sim da proximidade com Deus, que era o motivo da sua felicidade.
 
Sua alegria era capaz de superar todas as provações, inclusive as mais duras, como a perseguição e o martírio que caracterizaram sua época. Além disso, sua alegria era contagiante: muitas pessoas encontravam Deus vendo a alegria dos cristãos.
 
No livro “O Pastor”, Hermas (irmão do Papa Pio I), na metade do século II, ofereceu uma série de recomendações aos cristãos, referentes à importância de evitar a tristeza e estar alegres:
 
1. Arranque a tristeza de você e não atribule o Espírito Santo que mora em sua alma. Porque o Espírito de Deus, que foi infundido na sua carne, não suporta a tristeza nem a angústia.
 
2. Revista-se, então, da alegria, que encontra sempre graça diante de Deus e é aceita por Ele. Todo homem alegre faz o bem, pensa no bem e despreza a tristeza.
 
3. Os santos, enquanto viviam neste mundo, estavam sempre alegres, como se estivessem sempre celebrando a Páscoa.
 
4. Você sempre estará alegre e contente se em todos os momentos dirigir a Deus sua vida, pois a esperança do prêmio suaviza e alivia as penalidades deste mundo.
 
5. “Quem praticar a misericórdia, que o faça com alegria”, disse o Apóstolo: esta prontidão e diligência duplicarão o prêmio da sua dádiva. Pois o que se oferece de má vontade e por força não resulta de forma alguma agradável nem belo.
 
6. A misericórdia divina nos convida à felicidade eterna. As alegrias deste mundo levam à tristeza eterna, mas as alegrias que são segundo a vontade de Deus durarão para sempre e levarão à felicidade eterna aqueles que nelas perseverarem.
 
7. Os seguidores de Cristo vivem contentes e alegres, e se gloriam da sua pobreza mais que os reis da sua diadema.
 
8. Na terra, até a alegria costuma terminar em tristeza; mas, para quem vive segundo Cristo, inclusive as tristezas se transformam em alegrias.
 
9. Se tivermos fixo o olhar nas coisas da eternidade, e convencidos de que tudo o que é deste mundo passa e acaba, viveremos sempre contentes e permaneceremos inquebrantáveis em nosso entusiasmo até o fim. Nem nos abaterá o infortúnio, nem nos preencherá de soberba a prosperidade, porque consideraremos ambas transitórias.
 
10. A alegria no Senhor deve ir crescendo continuamente, enquanto a alegria no mundo deve ir diminuindo até extinguir-se. Isso não deve ser entendido no sentido de que não devamos nos alegrar enquanto estivermos neste mundo, mas é uma exortação a que, ainda vivendo no mundo, nos alegremos já no Senhor.
 
11. A alegria completa será quando já não tivermos por alimento o leite da esperança, mas o manjar sólido da possessão. Contudo, também agora, antes de que esta possessão chegue até nós, antes de que cheguemos a esta possessão, podemos nos alegrar com o Senhor. Pois não é pouca a alegria da esperança, que há de converter-se depois em possessão.
 
12. Não há nada mais infeliz que a felicidade dos que pecam.

13. Estes foram os primeiros cristãos, e isso devem ser os cristãos de hoje: semeadores de paz e de alegria, da paz e da alegria que Jesus nos trouxe (São Josemaría Escrivá, “É Cristo que passa”, 30).

(Via Primeros Cristianos)

Por que o Verbo se fez Homem?

488px-Bartolomé_Esteban_Perez_Murillo_023O maior acontecimento da história humana foi a Encarnação do Verbo. “Por nós, homens, e para a nossa salvação”, diz o nosso Credo, desceu à Terra, no seio virginal de Maria e se fez um de nós; “armou a sua tenda entre nós”; se fez nosso Irmão, e nos reconciliou com Deus por seu sacrifício na Cruz. “O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo” (1Jo 4,14). “Este apareceu para tirar os pecados” (1Jo 3,5).
O pecado de todos os homens ofende a Majestade infinita de Deus; fere a justiça e o direito divinos; e isso não pode ser reparado por uma recompensa apenas humana. Só Deus poderia reparar uma ofensa infinita praticada contra Deus; então, Deus mesmo, na pessoa do Verbo encarnado, feito homem, veio reparar essa ofensa. No seio da Trindade o Verbo se ofereceu para essa Missão: fazer-se homem, para, no lugar do homem oferecer a oblação de valor infinito de sua vida pela salvação de todos os seus irmãos. “O´ Senhor, quanto Te custou nos ter amado!”, exclamou o doutor da Igreja Santo Afonso de Ligório.
A Carta aos Hebreus fala desse mistério: “Por isso, ao entrar no mundo, Ele afirmou: Não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram de teu agrado. Por isso eu digo: Eis-me aqui… para fazer a tua vontade” (Hb 10,5-7; Sl 40,7-9).
A Igreja reza na Liturgia: “No momento em que Vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se ele um de nós, nós nos tornamos eternos.” (Prefácio da Or. Eucarística do Natal III). “Quando Cristo se manifestou em nossa carne mortal, vós nos recriastes na luz eterna de sua divindade” (Pref. Or. Euc. da Epifania).
O grande Padre da Igreja, São Gregório de Nissa (†340), assim explicou:
“Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um Salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um Libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visita-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz?” (Or. Cath. 15: PG 45,48B)
O nosso Catecismo explica que “o Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus”: “Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele” (1 Jo 4,9). “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3,16).
O Verbo se fez carne “para ser nosso modelo de santidade”: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim…” (Mt 11,29). “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6). E o Pai, no monte da Transfiguração, ordena: “Ouvi-o” (Mc 9,7).
O Verbo se fez carne para tornar-nos “participantes da natureza divina” (2Pd 1,4): “Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus” (S. Irineu).
Não foi sem razão que o grande compositor alemão Johann Christian Bach (†1782) compôs a magnifica música “Jesus, alegria dos homens”.
Prof. Felipe Aquino
fonte cleofas 

Todos temos capacidades, mas também limitações – Papa aos cegos e deficientes visuais

13/12/14



No seu discurso o Papa quis sublinhar  alguns valores humanos que a figura de Santa Lúcia sugere, valores que ela viveu de forma exemplar por causa da sua fé em Cristo, mas que também são partilhados por todos.

Antes de tudo, disse o Papa, Lúcia nos sugere o valor da coragem. Ela era uma mulher jovem, impotente, mas enfrentou as torturas e a morte violenta com grande coragem, uma coragem que lhe vinha de Cristo ressuscitado e do Espírito Santo, que nela vivia. Todos nós precisamos de coragem para enfrentar as provações da vida. E em particular, os cegos e deficientes visuais precisam dela para não se fechar, para não tomar uma atitude de vítima, mas pelo contrário, abrir-se à realidade, aos outros, à sociedade e para aprender a conhecer e valorizar as próprias capacidades.
Um outro valor sugerido por Santa Lúcia – continuou o Papa – é o facto de que ela não estava sozinha, mas era parte de uma comunidade, era membro de um corpo, do qual Cristo é a cabeça. Vós sois uma associação, e este é um valor, disse, sublinhando que que uma associação não é uma soma de indivíduos, mas algo muito muito mais que isso. Hoje há muita necessidade de viver com alegria e empenho a dimensão associativa, porque neste momento da história ela está "em decadência", não é fortemente sentida. Fazer grupo, viver em solidariedade, encontrar-se, partilhar as experiências, colocar em comum os recursos ... tudo isso faz parte do património civil de um povo, porque a pessoa não está feita para viver isolada mas para se relacionar, completar, ajudar, acompanhar e apoiar-se mutuamente. Todos temos capacidades, reiterou o papa, mas todos temos também limitações!
Finalmente, o Papa disse Lúcia nos diz que a vida é para ser doada. Ela viveu isso na forma extrema do martírio, mas o valor do dom de si mesmo é universal: é o segredo da verdadeira felicidade. E concluiu dizendo que o homem não se realiza plenamente com o ter e nem mesmo com o fazer, ele realiza-se sim com o amor, doando-se. Para viver estes valores hoje é necessário lutar, com o exemplo e a intercessão de S. Lúcia.
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

Papa Francisco: América Latina, continente da esperança

12/12/14

Era de festa o ambiente na Basílica de S. Pedro no final da tarde de sexta-feira dia 12 de dezembro. O Papa Francisco presidiu à celebração eucarística por ocasião da Festa de Nossa Senhora de Guadalupe e na sua homilia deixou uma mensagem clara: a América Latina é o continente da esperança. Os cantos da Misa Criolla do compositor argentino Ariel Ramirez animaram a celebração.
Na sua homilia, proferida em espanhol, o Papa Francisco começou por referir que Nossa Senhora de Guadalupe “converteu-se na grande missionária que levou o Evangelho à nossa América”. O Santo Padre afirmou ainda que pela intercessão da Santa Mãe de Deus a fé cristã passou a ser o mais rico tesouro dos povos americanos, pois Nossa Senhora não apenas visitou estes povos mas com eles quis permanecer:
“A Santa Mãe de Deus não apenas visitou estes povos, mas quis permanecer com eles. Deixou impressa misteriosamente a sua imagem sagrada no “manto” do seu mensageiro para que nos recordássemos sempre, tornando-se assim símbolo da aliança de Maria com estes povos, a quem confere alma e ternura.”
“Por sua intercessão, a fé cristã começou a converter-se no mais rico tesouro da alma dos povos americanos, cuja pérola preciosa é Jesus Cristo: um património que se transmite e se manifesta até hoje no batismo de uma multidão de pessoas na fé, na esperança e na caridade de muitos, na preciosidade da piedade popular e também no ‘ethos’ americano, visível na consciência da dignidade da pessoa humana, na paixão pela justiça, na solidariedade com os mais pobres e sofredores, na esperança, por vezes contra toda a esperança.”
O Papa Francisco observou ainda que “nas maravilhas que o Senhor realizou em Maria, Ela reconhece o estilo e o modo de agir de Seu Filho na história da salvação. Superando os juízos mundanos, destruindo os ídolos do poder, da riqueza, do sucesso a todo custo, denunciando a autossuficiência, a soberba e os messianismos secularizados que afastam de Deus, o cântico mariano confessa que Deus se compraz em subverter as ideologias e as hierarquias mundanas.” – afirmou o Papa Francisco.
“Enaltece os humildes, auxilia os pobres e os pequeninos, sacia com bens, bênçãos e esperanças os que confiam na sua misericórdia de geração em geração”.
O Santo Padre na sua homilia afirmou as Bem-aventuranças como síntese primordial da mensagem evangélica que nos faz sentir “impulsionados a pedir que o futuro da América Latina seja forjado pelos pobres e por aqueles que sofrem, pelos humildes, por aqueles que têm fome de justiça, pelos piedosos, pelos puros de coração, por aqueles que trabalham pela paz, pelos perseguidos por causa do nome de Cristo, porque “deles será o reino dos Céus”. Uma exortação do Papa Francisco para uma América Latina que é continente da esperança:
“Fazemos esta exortação porque a América Latina é o “continente da esperança”, porque para ela esperam-se novos modelos de desenvolvimento que conjuguem tradição cristã e progresso civil, justiça e igualdade com reconciliação, desenvolvimento científico e tecnológico com sabedoria humana. Sofrimento fecundo com alegria esperançosa. É possível tutelar esta esperança somente com grandes doses de verdade e de amor, fundamentos de toda a realidade, motores revolucionários de uma autêntica vida nova.”
O Papa Francisco concluiu a sua homilia confiando na misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo único “libertador de todas as nossas escravidões e misérias derivadas do pecado. Ele chama-nos a viver a verdadeira vida, uma vida mais humana, uma convivência como Filhos e irmãos” – afirmou o Santo Padre que implorou à Santíssima Virgem Maria, na sua vocação guadalupana, “para que continue a acompanhar, ajudar e proteger os nossos povos. E para que conduza, pela mão, todos os filhos que peregrinam nessas terras ao encontro de seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor”. (RS) 
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

O silêncio é a maior e melhor oração

Em nossos dias somos obrigados a conviver a todo momnento com todo tipo de barulho: pessoas que falam demais e alto demais, Carros de som, buzinas, som em altíssimo volume, etc..
Tudo parece tão comun que o silêncio ás vezes nos espanta. parece ser algo que não nos pertence. O barulho em si tira nossa concentração e nos distrai de todas as maneiras.
Em nossas Igrejas e grupos pastorais também somos vítimas desse barulho, ás vezes de forma ainda mais nociva: São os barulhos de quem fala demais, esquece de sua vida pessoal, do bem comun e passa a se preocupar e intrometer na vida pessoal do outro irmão. Essa atitude acaba por prejudicar a comunidade, os relacionamentos grupais e se torna um joio no meio do trigo. As vezes nós nem somos as vítimas , mas podemos também ser os vilões, oa barulhentos que nunca sabem ficar quietos e deixar Deus agir.
É preciso olhar de novo para Nossa Senhora e reaprender com ela o sentido do silêncio evangélico: Aquele silêncio obediente de quem, mesmo não entendendo o que Deus quer, respeita, cala, reza e cresce. O silẽncio de Maria não é um silêncio omisso, mas um silẽncio que constrói vidas, ajuda o outro e nos ajuda a colocar em prática a Palavra de Deus através do silêncio orante e de uma atitude constante de serviço ao outro.
Evangrlizamos não só quando falamos, quando pregamos a Palavra de Deus, mas sobretudo quando nos tornamos pessoas amantes do silêncio que acolhe o que Deus quer de nós. Pot isso podemos dizer que rezamos também não quando pronunciamos altas e belas palabras, mas quando silenciamos diante de Jesus eucarístico, dentro da Igreja ou mesmo em nosso quarto. Quem tem o silencio como oração diária só ajuda a si mesmo e ao outro, pois não perde tempo com más palavras, com feridas ou magoando quem não merece.
Faz-se necessário que recriemos a culttura do silêncio em nossas comunidades e grupos pastorais e nos tornemos pessoas verdadeiramente servidoras e acolhedoras, pois afinal de contas o silencio ainda é a melhor forma de rezar e servir a Deus e aos irmãos.

Fonte: http://maesantissima.woese.com/blog/11351

Solenidade de Nossa Senhora de Guadalupe

12/12/14

Tem lugar no final da tarde desta sexta-feira dia 12 uma celebração eucarística na Basílica de S. Pedro por ocasião da Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina. O Papa Francisco preside a esta celebração confiando à intercessão de Nossa Senhora a evangelização e a promoção humana dos povos do continente americano na paz, justiça e unidade.
A celebração é animada pelos cantos da Misa Criolla do compositor argentino Ariel Ramírez, cuja execução será dirigida pelo filho, Facundo Ramírez, com o seu grupo musical argentino. Participa na animação musical desta celebração também a cantora argentina Patricia Sosa e o coro romano Musica Nuova.
A Misa Criolla, da qual estamos já a ouvir alguns acordes, é uma tentativa de síntese entre a música sacra, popular e folclórica: remonta a 1963, quando o compositor argentino Ariel Ramírez, fascinado pela música dos gaúchos e dos crioulos, tentou conciliar o sentimento religioso com o elemento folclórico e comunicar a alegria de rezar de uma cultura específica.
A Misa criolla é composta por solistas, coro e orquestra e é caracterizada por instrumentos típicos da tradição popular latino-americana. No Kyrie são utilizados os ritmos crioulos da vidala e da baguala; o Glória, que estamos a ouvir, expressa a alegria utilizando a vivacidade do ritmo carnavalito introduzido por um solo de charango. No Credo, a linha melódica, que se apoia no popular ritmo andino da chacarera trunca, assume um caráter mais dramático. Para o Sanctus, recorre-se aos ritmos bolivianos do Carnaval de Cochabamba, antes de voltar para a pampa argentina para o Agnus Dei final.
Funcionários e deputados integram uma grande delegação argentina que participa da celebração na Basílica de S. Pedro, no Vaticano. Espera-se também grande participação de membros do corpo diplomático dos países do continente, sacerdotes e religiosos latino-americanos que trabalham e estudam em Roma, assim como de imigrantes que moram na capital italiana.
Não é a primeira vez que um Papa celebra esta Festa no Vaticano de modo especial: em 12 de dezembro de 2011, Bento XVI também comemorou esta solenidade litúrgica com uma celebração eucarística na Basílica Vaticana.
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

12 de dez. de 2014

12/12 – Nossa Senhora de Guadalupe

Nossa Senhora de GuadalupeNum sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002). Nossa Senhora disse então a Juan Diego para que fosse até o Bispo, pedindo que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus. O Bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Foi quando Juan Diego estava indo buscar um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…” O Bispo viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531. Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o Santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção. No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do Bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva. Disse o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”. Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII a 12 de outubro de 1945. No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou à Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira. Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
Fonte; Cléofas 

Por que nascem pessoas deficientes?

stevie_wonder
STEVIE WONDER ficou cego ainda bebê. Você acha que ele é mais "sofrido" ou tem menos possibilidade de ser feliz do que uma pessoa que enxerga?
Ao ver uma pessoa deficiente de nascença, muitos se perguntam: porque alguns nascem deficientes e outros nascem “perfeitos”? Ainda que a maioria não tenha coragem de declarar isso, no fundo desta pergunta está a crença de que uma pessoa deficiente tem menor potencial para se realizar, para ser feliz, do que uma pessoa “normal”. Será?
Para compreendermos essa questão, é necessário, primeiramente, que nos demos conta de um problema anterior: por causa do pecado original, nem a nossa alma nem o nosso corpo estão de acordo com o plano de Deus ao criar os homens. Tudo tende a se corromper, tudo está fora do lugar, tudo decai. Feridos por esta mancha, todos nós nascemos com deficiências e limitações, sejam elas de ordem física, psicológica, emocional ou econômica, entre outras.
Se entendermos isso, veremos que o leque de perguntas deve ser ampliado:
  • Por que alguns são gerados por pais se amam e se respeitam, e outros são recebidos neste mundo por um casal em crise e amargurado?
  • Por que alguns nascem em um lar onde há fartura, e outros nascem em uma família miserável?
  • Por que alguns nascem sendo amados pelo pai e pela mãe, e outros já nascem rejeitados por um deles, ou por ambos?
A deficiência física ou intelectual de um recém-nascido nos abala de modo especial porque torna evidente aos nossos olhos algumas das dificuldades que aquela criança terá na vida; entretanto, uma criança “normal” também nasce com uma série de deficiências, que não chamam tanto a nossa atenção por não serem explícitas visualmente. São limitações internas ou relativas ao ambiente social e familar, porém não menos dramáticas.
Marilyn_MonroePara a coisa ficar mais clara, vamos partir de um exemplo concreto. Olhe para a foto aí ao lado: o que você vê? A maioria das pessoas vê beleza, sensualidade, talento, glamour, sucesso… Sim, Marilyn Monroe, ícone pop e uma das maiores estrelas do cinema de todos os tempos, tinha tudo isso de sobra. Mas o que pouca gente percebe é que ela sofria pelas consequências de suas graves deficiências familiares de nascença. Jamais conheceu o pai, e sua mãe foi internada em um hospício quando ela era ainda muito pequena. Apesar de ter os pais vivos, a menina era, na prática, uma órfã.
Marilyn passou boa parte da infância em casas de parentes e orfanatos. Sendo uma criança desprotegida, foi abusada sexualmente na infância por vários anos. É bem possível que ela tenha sido um lindo bebê, aparentemente “perfeito”. Entretanto, nasceu emocionalmente mutilada, sem o amor e a presença do pai e, logo depois, sem os cuidados da mãe. Quem poderá dizer que o “fardo” do seu desamparo de nascença – que a expôs a sabe-se lá quantas dores e humilhações ao longo de toda a sua vida – é menor do que o de uma criança que nasce com alguma deficiência física ou intelectual? Quem poderá vislumbrar e medir a grandeza dos obstáculos que se apresentam diante de cada pessoa, assim que ela nasce?
deficiente_prioridadeOs deficientes físicos ou intelectuais precisam que a sociedade olhe para as suas limitações de forma objetiva e sem pieguice: eles têm necessidade de atendimento médico especializado, cultura, educação e lazer; de acessibilidade nas ruas, nos meios de transporte, no comércio etc. Mas… ter pena? Como diziam meus sábios amiguinhos do Jardim de Infância, quem tem pena é galinha!
Assim, não é realista quem vê o deficiente físico ou intelectual como um coitado que sofre mais do que os outros. Filhos de Adão e Eva, coitados somos todos nós, que já nascemos destinados a morrer (ô dó!). Cada indivíduo carrega as suas mazelas, as suas frustrações, os seus traumas… e cada um sabe onde o seu calo aperta.
A ideia de que os deficientes físicos ou intelectuais de nascença são pessoas potencialmente infelizes resulta, muitas vezes, nopreconceito e na segregação dessas pessoas na sociedade. Em um nível mais crítico de rejeição, muitos chegam até mesmo a pensar que seria melhor que as pessoas deficientes nem chegassem a nascer. E isso explica porque mais de 90% das crianças com Síndrome de Down são abortadas na Europa e nos EUA.
Assim como todos nós somos “coitados”, do ponto de vista das nossas chagas de naturezas diversas, também todos todos nós somos imensamente abençoados. Temos motivos de sobra para ter esperanças e sorrir! Há 2 mil anos, Deus se encarnou no ventre de uma Virgem, se fez Menino; Ele se dignou a descer de Sua glória nos Céus e vir até nós, a nos olhar nos olhos e a nos ensinar o caminho para a verdadeira vida. Ele nos amou, a ponto de se entregar na cruz por nós.
Então, como cadeirantes ou “andantes”, sendo pobres ou ricos, tendo sido crianças amadas ou negligenciadas, podemos caminhar com Jesus, nos tornar pessoas melhores com o tempo, amar como Ele amou, gozar do “cêntuplo” ainda nesta vida e, no fim, partilhar de sua Eterna Vitória.
Graças a Deus, somos muito mais do que infelizes filhos de Eva: somos filhos da doce e poderosa Virgem Maria!
Andy_Reigstad_sindrome_de_down
Nascido em um país onde 90% dos bebês com Síndrome de Down são abortados, o menino americano ANDY REIGSTAD (de camiseta amarela) sempre foi desejado e é amado pelos pais. Você acha que ele tem menos possibilidade de ser feliz do que você?

Fonte: http://ocatequista.com.br/archives/4861

Símbolos do Natal

natalConheça aqui o significado de alguns símbolos do Natal: presépio, vela, presentes, pinheiro de natal, estrela (…).
PRESÉPIO: A palavra vem do hebraico e significa manjedoura, estábulo. Desde o final do século II, já havia representações do presépio. Inicialmente foram pintados nas catacumbas de Roma.
BOI e JUMENTO: Esta representação que nos chega dos escritos apócrifos (obra cuja autenticidade não foi provada), é uma linda lenda dos primeiros tempos do cristianismo. Nenhum dos textos do Evangelho fala da presença destes animais. Seria uma reminiscência do texto do profeta Habacuc, que diz que “o Messias se manisfestará entre os animais”. Belo texto do século VI, conhecido como o Evangelho do pseudo-Mateus, faz a descrição da cena com o boi e o jumento. Este Evangelho apócrifo teve grande impacto no imaginário popular. Estes animais representam o calor da criação que quer ver vivo tudo o que nasce e deve viver.
ANJOS CANTORES: Os anjos cantores anunciam uma boa notícia: “Glória no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade”. Anjos, ou seja, mensageiros, surgem nos céus para confirmar o nascimento do Filho de Deus. Os anjos na tradição cristã natalina são representados com traços infantis, como sinal de inocência e de pureza.
ESTRELA: A estrela tem 4 pontas e 1 cauda luminosa. As 4 pontas representam as 4 direções da terra: Norte, Sul, Leste e Oeste, de onde vêm os homens para adorar a grande luz que é o Filho de Deus, além de lembrar que Ele veio para todos.
OS TRÊS REIS MAGOS: O Evangelho de Mateus é o único a relatar a vinda dos sábios do Oriente. No século V, Orígenes e São Leão Magno propõem chamá-los de reis-magos. No século VII eles ganham nomes populares: Baltazar (deformação de Baal-Shur-Usur-Baal, que protege a vida do rei), Belquior e Gaspar. Eles trazem ouro, incenso e mirra para o menino Rei, Deus e Salvador. No século XV, lhes são atribuídas etnias: Belquior (ou Melchior) passa a ser da raça branca; Gaspar, amarelo e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade que vê e conhece o Salvador.
PINHEIRO DE NATAL: Tradição nascida em tempos medievais, de fundo cristão, que reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida. Peças religiosas eram representadas com grande sucesso popular nas igrejas, fazendo sempre alusão ao Paraíso, representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos. Esta árvore do Paraíso ficou como um dos sinais das festas de Natal celebradas a partir do século XI. A atual árvore de Natal aparece na Alsácia no século XVI e no século seguinte se espalha o hábito de iluminá-la com velas. Em 1912, Boston, nos Estados Unidos, inaugura uma árvore iluminada numa das praças centrais da cidade, e isto se espalha por todo o planeta, inclusive em países não-cristãos. O pinheiro natalino mostra que mesmo no inverno mais rigoroso, o verde de seus ramos resiste e as maçãs continuam saborosas e comestíveis mesmo depois da chegada da nova e rude estação com a neve e geadas permanentes. As maçãs, hoje bolas vermelhas, presas aos galhos da árvore são sinal de vida diferenciada. Muitos colocam sob a árvore frutas secas e cristalizadas para mostrar o outro lado da vida. Somente nste século XX começamos a usar o pinheiro como árvore-símbolo dos vegetais que jamais perdem as suas folhas diante da dureza do inverno do hemisfério norte.
VELAS: Acender velas nos remete à festa judaica de Chanuká, que celebra a retomada da cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos. Na chama da vela estão presentes todas as forças da natureza. Vela acesa é símbolo de individuação e de nossos anos vividos. Tantas velas, tantos anos. E um sopro pode apagá-las para que de novo possamos reacendê-las no ano vindouro. Para os
cristãos, as velas simbolizam a fé e o amor consumido em favor da causa do Reino de Deus. Velas são como vidas entregues para viver.
SINOS NATALINOS: As renas carregam sinos de anúncio e de convocação. Os sinos simbolizam o respeito ao chamado divino e evoca, quando preso em torres, tudo o que está suspenso entre o céu e a terra e, portanto, são o ponto de comunicação entre ambos.
NEVE: O toque mágico do Natal vêm com a brancura e o frio da neve no hemisfério norte que exigem das pessoas que se guardem das ruas e convivam mais dentro das casas.
CARTÕES, PRESENTES e CEIA DE NATAL: A ceia nos lembra o ato de Amor de Jesus. Lembra também nossa origem judaica enquanto religião que celebra a fé em torno de uma mesa de família.
PAPAI NOEL: São Nicolau, chamado Santa Klaus, bispo de Myra, na Lícia antiga, sudoeste da Ásia Menor, da atual Turquia. Durante o século IV, este homem de fé marcante foi transformado legendariamente neste Papai universal e proveniente que oferece às crianças presentes, brinquedos e carinhos da terceira idade. O atual Papai Noel, de roupa vermelha e saco às costas, nasce nos Estados Unidos na metade do século XIX, como um São Nicolau transmudado em gnomo ou duende e, logo em seguida foi transformado em um simpático velhinho. Ele é introduzido na Europa depois da Primeira Guerra Mundial e se impõe pouco a pouco pela pressão comercial e daqueles que querem festejar o Natal sem referências religiosas.
Fonte: Cléofas 

“Ame alguém e o leve para o céu”…

tumblr_ldgdv31EWY1qdnr3go1_500“Proclamai às nações a sua glória, a todos os povos as suas maravilhas”.1 Crônicas 16,24
Muitas pessoas são muito carentes de amor.
O filósofo judeu Fílon de Alexandria (cerca de 20 a.C. – 40 d.C.) afirmou: “Seja amável, pois cada pessoa que você encontra trava uma grande batalha”. Ele sabia que as pessoas estavam sofrendo. Apesar das aparências, apesar do rosto que essa pessoa mostra ao mundo, cada um de nós sofre alguma coisa. Muitos de nós tentam aliviar seus sofrimentos com os “remédios” que o mundo sugere: materialismo, entretenimentos, passatempos, sexo, comida, bebida, drogas… Ao invés de nos sentirmos melhores, tais coisas, muitas vezes, desviam a nossa atenção de Deus e, consequentemente, nos tornam carentes de amor e vazios. Não importa quais são os desafios que você e sua família estão enfrentando – desemprego, problemas financeiros, de saúde, vícios, divórcio –, a única fonte duradoura de conforto e de segurança é Deus, Todo-Poderoso.
Os primeiros cristãos eram tão carinhosos e compassivos, que seus vizinhos pagãos se maravilhavam: “Veja como eles (os cristãos) se amam!”. O carinho dos primeiros cristãos atraía muitos à conversão e serviu para formar a Igreja. Não é diferente de hoje: todos querem ser tomados de amor ao cuidarem das pessoas.
É por meio do amor que Jesus atrai as almas para Si. É por amor que Jesus resgata as ovelhas perdidas. Além disso, Cristo espera que cada cristão batizado se una a Ele na missão de salvar as almas.
Antes de subir ao céu, Jesus disse: “Ide, pois, e fazei discípulos a todas as nações” (Mt 28,19). Desde então, a Igreja Católica tem entendido que a sua principal missão é evangelizar. No entanto, a evangelização não se limita aos missionários enviados a terras longínquas. Você e eu temos a missão de levar a mensagem do Evangelho e do amor a Deus para a nossa família e amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
Talvez você esteja pensando: “Minha fé é algo particular. Não quero fazer proselitismo”. Talvez você esteja com medo por não conhecer sua fé de modo suficiente para explicá-la aos outros. No entanto, você não precisa ser um teólogo. O que você deverá fazer é lançar a semente, o que não é necessário fazê-lo abordando questões doutrinárias difíceis, mas apenas contando a história das coisas boas que Deus fez em sua vida. Você pode falar sobre as orações que Deus tem lhe respondido, a paz que foi restaurada na sua família e de todas as outras bênçãos que Deus tem lhe dado. Se falar com o coração, com sinceridade e amor, coisas maravilhosas vão acontecer. Não tenha medo! Esteja aberto a rezar todos os dias para que Deus lhe conceda a graça de ajudar a levar alguém para o céu. Muitos apóstolos leigos já estão respondendo a este chamado, bem como várias paróquias, inúmeros diáconos e sacerdotes, religiosas e bispos, que, corajosa e amorosamente, estão trabalhando juntos como uma família para trazerem nossos irmãos e irmãs para casa. Em 2006, no quadragésimo ano da publicação do documento do Concílio Vaticano II, o então Papa Bento XVI lembrou que a Igreja “não é algo opcional, mas a própria vocação do povo de Deus, um dever que lhe corresponde por ordem do próprio Senhor Jesus Cristo”.
Antes de começar a falar da fé, ouça a pessoa com a qual você está prestes a falar. Que lutas ou desafios está tendo? Seu amigo ou amiga acabou de passar por uma perda significativa? Seu esforço junto a ele(a) será em vão se você passar uma hora falando sobre a doutrina mariana, quando o que ele(a) precisa realmente ouvir é o ensinamento restaurador da Igreja no seu sofrimento redentor. Com frequência, recorremos ao suporte intelectual da fé católica quando alguém está lutando diante de um profundo revés emocional, o qual tem de ser resolvido de forma completamente diferente, mas sempre com a verdade da Igreja. Lembre-se de que ninguém se interessa pelo quanto você tem de sabedoria, até que saibam o quanto você tem de interesse por eles(as). Isso vale a pena ser repetido: ninguém se importa pelo quanto você sabe, até que saibam quanto se importa com eles.catolicos_voltem_para_casa_menor
Todos somos chamados, cada um no seu caminho, a guiar as almas. Temos que estar abertos ao Espírito Santo e aproveitarmos cada oportunidade como dom de Deus. São Paulo nos diz na 1ª aos Coríntios 9,16: “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!”. Quando o Espírito Santo lhe dá a oportunidade de falar com alguém sobre a fé, não vire as costas. Quando der seu testemunho, faça-o com humildade e compaixão, não com julgamento, nem condenação.
Todos os dias, o dia todo, Deus está falando para você: “Eu estou aqui e te amo! Volta para mim”. A maioria das pessoas que não ouve o convite de Deus, não O está rejeitando com convicção. Elas estão tão absorvidas pelas distrações do mundo, que, simplesmente, não se conscientizam de que Deus existe. No entanto, o dom de Sua Misericórdia está sempre disponível, esperando pelo dia em que tais ovelhas perdidas perceberão quanto necessitam Dele.
Se os membros de sua família estão entre as ovelhas que se afastaram da Igreja, nunca pare de rezar por eles. Um dos momentos mais eficazes de rezar pelo retorno deles é durante a consagração, na Missa, quando o sacerdote eleva o cálice com o preciosíssimo Sangue de Jesus. Lembre-se que, por amor e compaixão para com a humanidade pecadora, Cristo derramou Seu sangue para a salvação do mundo; e Ele o fez a fim de não perder uma única alma. Assim, na elevação do cálice, cite os nomes dos seus entes queridos, colocando-os diante do Preciosíssimo Sangue de Jesus e peça a Ele para trazê-los de volta para casa.
Talvez o maior desafio espiritual que nossas famílias enfrentam hoje é a batalha contra o secularismo humano, o qual é definido como “uma filosofia humanística considerada como uma religião ateia, oposta à religião tradicional”. Outra fonte o define como “a visão de uma religião global baseada no ateísmo, no naturalismo, na evolução e no relativismo ético”, em que os humanistas seculares são ateus e adotam o “relativismo ético”, isto é, a ideia de que não existe um código moral absoluto, portanto, nós seríamos livres para adaptar nossos padrões éticos de acordo com cada situação.
Mesmo várias pessoas religiosas podem achar difícil resistir ao secularismo humano, pois o conhecem bem. No entanto, você tem que resistir a essa filosofia, pois ela não vem do Evangelho; não é o plano de Deus para a humanidade! Se você está muito ligado na rotina da sua correria diária, se se encontra perdendo a Missa e ignorando suas orações, pare por um momento agora e olhe ao redor, não apenas para o exterior, mas também interiormente.
Existe algum vazio? Tenho certeza que sim; e se assim for, em seguida, vá à Missa, receba com frequência os Sacramentos e não se prive das orações, pois estas são as chaves para você permanecer na paz de Deus, reconhecendo Seu verdadeiro plano para este mundo. Embora seja importante amar os outros para conduzi-los ao céu, é igualmente importante amar-nos a nós mesmos para irmos para o céu, e fazemos isso a fim de descansar na presença do Senhor.
Retirado do livro “Católicos, voltem para casa”, de Tom Peterson

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...