5 de dez. de 2014

06 DEZ São Nicolau - Sagrado Bispo de Mira

São NicolauO santo deste dia é São Nicolau, muito amado pelos cristãos e alvo de inúmeras lendas. Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu Nicolau no ano 275 em Pátara, na Ásia Menor. Tornou-se sacerdote da diocese de Mira, onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam.
São Nicolau é conhecido principalmente para com os pobres, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados. Certa vez, Nicolau sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na loucura, aconselhou a prostituição, jogou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens. Daí que nos países do Norte da Europa, usando da fantasia, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças no mês de dezembro.
Sagrado Bispo de Mira, Nicolau conquistou a todos com sua caridade, zelo, espírito de oração, e carisma de milagres. Historiadores relatam que ao ser preso, por causa da perseguição dos cristãos, Nicolau foi torturado e condenado a morte, mas felizmente se salvou em 313, pois foi publicado o edito de Milão que concedia a liberdade religiosa.
São Nicolau participou do Concilio de Nicéia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai. Entrou Nicolau no Céu em 324 ao morrer em Mira com fama de santidade e de instrumento de Deus para que muitos milagres chegasse ao povo.
São Nicolau, rogai por nós!

Canção Nova 

Seu presépio nunca mais será o mesmo

Qual é o sentido da família hoje? A resposta está no presépio e no que ele representa para cada um de nós.


O que o presépio tem de especial? Ele não é apenas uma representação artesanal do
 lugar em que Jesus nasceu? O que nos leva a buscar, todos os anos, formas criativas de recriar essa cena?
 
O presépio é a atualização do que significa uma família contemporânea. Daí sua importância tão grande.
 
Obviamente, esta atualização não tem nada a ver com a presença de animais ao redor da cama do parto, mas sim com a manifestação do amor de Deus em todas as condições extremas da vida humana.
 
O que o presépio representa, os sentimentos que desperta, as pessoas que reúne e a bondade que gera não ficam limitados à emoção do pensar que no que foi aquela noite em que, sob as condições mais adversas, o Rei do mundo, o dono de tudo, nasceu como alguém que não tem nada.
 
presépio é um sinal no qual Deus manifesta seu amor por todos.
 
Esta tradição católica, de origem medieval, nos recorda o sentido da família e do amor na adversidade. Nela, o amor se vê ameaçado pela pobreza, as condições insalubres atentam contra a vida, o desprezo dos outros se torna uma afrenta contra toda dignidade humana; mas é aí que Deus se faz presente para dizer-nos: “Mesmo que seu pai e sua mãe o abandonem, eu nunca o abandonarei” (cf. Isaías 49).
 
A conservação desta bela tradição, muito acima de qualquer outra que possa ter sido imposta a nós por culturas não cristãs ou pelo próprio comércio, precisa ser guardada com zelo no interior de cada lar que quer viver a experiência da misericórdia de Deus.
 
Em um mundo no qual a comodidade e o prazer estão acima de qualquer outro bem, é necessário recordar uma família assim, que se torna invejável, não pelas condições de um nascimento estranho, em circunstâncias estranhas, mas pelo amor divino e humano que se respira no ambiente.
 
Um pai sem nada, mas com uma grande esperança, e uma mulher com um “sim” irrevogável à vontade de Deus: juntos, enfrentam a dureza das condições de vida, mas entendem perfeitamente que o Criador nunca os abandonará.
 
Eles não têm nada, tudo é emprestado; só lhes resta o calor dos seus próprios corpos, que os acompanha, mas isso os torna poderosos; não como os poderosos do mundo, mas como os que descobriram que a maior riqueza e poder é um coração que sabe amar.
 
O coração de José e Maria sabe que o dinheiro sozinho constrói um poder instável e um afeto tão fugaz como o brilho que o ouro reflete diante da luz do sol.
 
Montar um presépio em casa nos permite aterrissar nossa própria família, cultivar o amor verdadeiro e lutar para que nem a abundância nem a escassez, nem a alegria nem a dor possam opacar a felicidade de um lar no qual Deus é soberano em tudo.
 
O presépio de Belém não é a lembrança de um acontecimento distante na história, mas sim a representação do nosso próprio lar, pois é aí que o Salvador se manifesta; é nele que, com seu pranto infantil, rompe com o barulho das nossas falsas alegrias; é ele que Jesus nos ajuda a compreender que não existe Natal sem o Salvador, nem família que sobrevive sem Cristo.
 
Este cenário simbólico é uma escola de perdão, de amor, de esperança, de um “voltemos a começar a cada dia”, porque a vida nova sempre traz esperanças consigo.
 
Mas esse presépio também nos remete a outras famílias: as desabrigadas, que dormem em barracas improvisadas, doadas por organizações que ajudam os que fogem da violência, os que passam fome, os que só vencerão se, em meio à sua pobreza, souberem conservar o amor.
 
Dela não podem se desentender nem os soberanos (reis magos) nem os humildes (pastores); nem os que odeiam a vida nascente (Herodes) nem os que a guardam sob suas asas (anjos); ela está no centro da sociedade e de todas as culturas da terra, e quem quiser sobreviver no meio de um mundo que disputa cada vez mais pela comodidade de viver só de prazeres, precisa se refugiar na fortaleza do seu amor.
 
Temos uma dívida com nossos antepassados, com nossa família, com nossa fé. Que em nenhuma família católica falte esse pequeno cenário, que nos faz pensar no perdão e no amor.
 
E você, já montou o seu presépio?

Fonte: Aleteia 

Por Juan ÁVILA Estrada 

O que é o Ano Litúrgico?

ano_liturgico_completoPodemos dizer que o chamado Ano Litúrgico é um “Calendário Religioso”, que marca os principais acontecimentos da História da Salvação. Sendo assim, o Ano Litúrgico tem início com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado do Tempo Comum, que é na véspera do Primeiro Domingo do Advento, começa e termina quatro semanas antes do Natal, é baseado nas fases da lua, e é formado por dois grandes ciclos: O Natal e Páscoa. Ao lado do Natal e da Páscoa está um período longo, de 34 semanas, chamado Tempo Comum.
Existem vários tipos de calendários, como o calendário lunar, baseado nas fases da Lua, no qual ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas, ou seja, 354 ou 355 dias; ou ainda, o calendário solar, baseado no tempo gasto pela terra para dar uma volta completa em torno do sol; entre outros. No entanto, nem sempre coincidem com o ano civil, no qual o ano começa no dia 1º de janeiro e termina no dia 31 de dezembro.

12 Pensamentos de Santo Agostinho sobre o Amor a Deus



caravaggio-st-augustine_thumb1 - Para quem ama a Jesus, a própria dor consola.
2 - Que maior causa pode haver na vinda do Senhor senão mostrar-nos Deus o seu amor?
3 - Que o homem, alegrando-se em ser amado por Aquele que teme, ouse amá-lo também e tema desagradar o seu amor, ainda que pudesse fazê-lo impunemente.
4 - Somente serás agradável a Deus quando Deus te for agradável.
5 - Ama aquele que habita em ti desde o batismo. Porque, habitando mais perfeitamente em ti, te fará cada dia mais perfeito.
6 - Deus precisou de apenas uma palavra para criar-nos, mas de seu sangue para redimir-nos. Se às vezes te sentes frustrado por tuas misérias, recorda quanto custaste.
7 - Amando a Deus nos tornamos divinos; amando ao mundo nos tornamos mundanos.
cpa_na_escola_dos_santos8 - O amado participa da característica do amante. Por isso, quando se ama o eterno, a alma participa da eternidade.
9 - Dois amores construíram duas cidades. O amor de Deus construiu Jerusalém. O amor do mundo ergueu a Babilônia.

10 -
 O amor é como a mão da alma. Enquanto segura uma coisa não pode pegar outra. Por isso, quem ama o mundo não pode amar a Deus. Está com a mão ocupada.
11 - É uma lei de justiça retribuir o que se recebeu. Como Deus nos deu o que somos, devolvamos-lhe todo nosso ser.
12 - Se Deus é o bem supremo do homem, viver bem não pode consistir em outra coisa que em amá-lo com toda nossa mente e alma.

Cléofas 

Papa aos voluntários cristãos: os pobres não sejam ocasião de lucro

05/12/14

Hoje é o Dia Internacional do Voluntário. Assinalando por antecipação esta data o Papa Francisco recebeu em audiência na Sala Paulo VI ontem quinta-feira dia 4, cerca de dois mil membros da Federação dos Organismos Cristãos de Voluntariado (Focsiv).
“Há muita necessidade de testemunhar o valor da gratuidade”, disse o Papa no seu discurso aos voluntários, recordando que os pobres não se podem tornar numa ocasião de lucro. Para o Santo Padre, as pobrezas hoje mudam de aspeto, com os pobres que reivindicam o protagonismo do seu futuro. Eis então que os voluntários são chamados a captar esses sinais dos tempos, trabalhando ao serviço desse protagonismo através da solidariedade. E essa mesma solidariedade leva a lutar contra as causas estruturais da pobreza: a desigualdade, a falta de emprego e de casa, e a negação dos direitos. 
“Há tanta necessidade de testemunhar o valor da gratuidade: os pobres não podem tornar-se numa ocasião de lucro! As pobrezas hoje mudam de rosto – há novas pobrezas! – e também alguns entre os pobres amadurecem expectativas diferentes: aspiram a ser protagonistas, organizam-se a ser protagonistas, organizam-se e sobretudo praticam aquela solidariedade que existe entre aqueles que sofrem entre os últimos.”
O Papa Francisco mencionou o sistema económico que saqueia a natureza provocando a desflorestação, as catástrofes ambientais e a perda da biodiversidade, recordando que a criação não é propriedade de poucos, mas “dom maravilhoso de Deus”. O Santo Padre referiu-se ainda aos refugiados dos horrores das guerras e dos movimentos migratórios que precisam de adequadas modalidades de acolhimento:
“ Quanta gente no mundo foge dos horrores da guerra! Quantas pessoas são perseguidas por motivo da sua fé, obrigadas a abandonar as suas casas, os seus lugares de culto, as suas terras, os seus afetos! Quantas vidas cortadas! Quanto sofrimento, quanta destruição! Perante tudo isto, o discípulo de Cristo não se chega para trás, não vira a cara para o outro lado, mas tenta ajudar esta humanidade sofrida, com proximidade e acolhimento evangélico.”
“ Os movimentos migratórios solicitam adequadas modalidades de acolhimento que não deixem os migrantes dependentes do mar e de bandos de traficantes sem escrúpulos entre os Estados, para regular e gerir eficazmente tais fenômenos.”
No final da sua intervenção o Papa Francisco encorajou os membros da Federação dos Organismos Cristãos de Voluntariado (Focsiv) a prosseguirem com alegria neste caminho de fidelidade ao homem e a Deus, colocando sempre no centro a pessoa de Jesus. O Santo Padre recomendou ainda a oração diária como um auxílio precioso para o serviço dos voluntários que poderá ser para eles a sua força nos momentos mais difíceis, de desilusão, de solidão e de incompreensão”. (RS)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

Papa aos teólogos: escuta da Palavra e dos sinais dos tempos

05/12/14


No final da manhã desta sexta-feira, dia 5 de dezembro o Papa Francisco encontrou a Comissão Teológica Internacional. O Santo Padre começou por recordar que a esta Comissão foi criada logo depois do Concílio Vaticano II no seguimento de uma proposta do Sínodo dos Bispos. E esclareceu a missão da Comissão que é aquela de” estudar os problemas doutrinais de grande importância,  especialmente aqueles que apresentam aspetos novos e, neste modo, oferecer a sua ajuda ao Magistério da Igreja”.

O Papa Francisco no seu discurso procurou chamar atenção para o valor da escuta considerando que um teólogo é, sobretudo, um homem de escuta humilde: “escuta da Palavra de Deus” e “escuta daquilo que o Espírito diz à Igreja”. Deve, assim estar atento aos sinais dos tempos.
À luz desta ideia o Santo Padre mostrou a sua satisfação com o facto de existir uma significativa presença de mulheres na composição da Comissão Teológica Internacional, considerando que essa é uma boa razão para que se desenvolvam “certos aspetos inexplorados do insondável mistério de Cristo”.
O Papa referiu-se assim à característica internacional desta comissão que reflete a catolicidade da Igreja. “A diversidade de pontos deve enriquecer a catolicidade sem prejudicar a unidade” – afirmou o Pontifice que confiou à proteção da  Virgem Imaculada os trabalhos da Comissão Teológica Internacional. (RS)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

Papa: recuperar a economia através da implementação dos direitos da família

05/12/14

O renascimento econômico da sociedade começa a partir da família, é preciso apoiá-la com estratégias corajosas -  é o que o Papa Francisco escreve numa mensagem enviada ao Festival família que se realiza nesta sexta-feira em Riva del Garda, na província de Trento (Itália) sob o tema "O ecossistema vida e trabalho. Emprego feminino e natalidade, bem estar e crescimento econômico".
A família tem uma "posição insubstituível e fundamental"  quer "na sociedade civil quer na comunidade eclesial" - escreve o Papa - mas hoje já não basta reiterar que ela é muito importante: é necessária "uma extraordinária e corajosa estratégia", em seu favor, para "iniciar também uma recuperação económica para o País", tendo em conta "as preocupantes tendências demográficas”.
Para o Papa, é hora de aplicar no concreto os direitos da família, porque é o próprio futuro da sociedade que depende da instituição familiar, que "precisa de apoios e garantias."
"Precisamente por causa do empenho e a responsabilidade que exigem o colocar no mundo os filhos e a sua educação, as famílias precisam de uma ajuda apropriada por parte dos órgãos públicos e das empresas". É necessária "uma sinergia entre o sector público e privado, entre as empresas e as famílias”.
“Deve ser reconsiderado e também resolvido o drama da desocupação, sobretudo dos jovens “. O Papa pensa “na elaboração de políticas Familiares, em tudo o que concerne ao estatuto jurídico e social das famílias em geral e a ajuda que deve ser dada às famílias desfavorecidas, a nível material e moral”.

O Papa Francisco convida a prestar atenção à ocupação feminina. Muitas mulheres sentem a necessidade de ser melhor reconhecidas nos seus direitos, no valor das funções que elas habitualmente desempenham nos diversos sectores da vida social e profissional, nas suas aspirações no seio da família e da sociedade. Algumas, dentre elas, estão fatigadas e quase esmagadas pelo conjunto dos empenhos e das suas funções, sem encontrar suficiente compreensão e ajuda. É preciso fazer de modo que a mulher não seja, por causa das exigências econômicas, forçada a um trabalho demasiado duro e a um horário demasiado pesado, que se somam a todas as suas responsabilidades de dona de casa e de educadora dos filhos - sublinha o Papa.  Mas é necessário, sobretudo, considerar que os empenhos da mulher, em todos os níveis da vida familiar constituam também um contributo incomensurável à vida e ao advir da sociedade”.

Finalmente, o Papa Francisco reitera que a instituição familiar  “foi sempre e continua  a ser a célula  vital da sociedade”.
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/news

5/12 – São Sabas

São SabasSabas nasceu na Capadócia em 440, teve uma difícil infância pois os pais morreram cedo e foi preciso ser cuidado pelo tio autoritário.
Quando jovem fez sua primeira experiência na vida monástica e mais tarde entrou no mosteiro dirigido por Santo Eutímio, e lá tornou-se exemplo de monge e virtudes monásticas.
Sabas passou pelas diversas fases da vida consagrada: vida eremita (total solidão), vida cenobita (celas vizinhas dos irmãos consagrados) e vida monástica, onde há vida comunitária sob o governo de um Abade. A santidade de Sabas arrastou muitos para Deus e inúmeros jovens, para o convento, tendo assim que construir na Palestina novos mosteiros.
Organizado e sábio, mestre e santo, Sabas por duas vezes livrou os Católicos de opressões políticas, já que possuía grande influência social. Esta homem de oração e de Deus; São Sebas, com 93 anos morreu com a merecida fama de defensor da fé pura e verdadeira.

Por que o Verbo se fez Homem?

488px-Bartolomé_Esteban_Perez_Murillo_023O maior acontecimento da história humana foi a Encarnação do Verbo. “Por nós, homens, e para a nossa salvação”, diz o nosso Credo, desceu à Terra, no seio virginal de Maria e se fez um de nós; “armou a sua tenda entre nós”; se fez nosso Irmão, e nos reconciliou com Deus por seu sacrifício na Cruz. “O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo” (1Jo 4,14). “Este apareceu para tirar os pecados” (1Jo 3,5).
O pecado de todos os homens ofende a Majestade infinita de Deus; fere a justiça e o direito divinos; e isso não pode ser reparado por uma recompensa apenas humana. Só Deus poderia reparar uma ofensa infinita praticada contra Deus; então, Deus mesmo, na pessoa do Verbo encarnado, feito homem, veio reparar essa ofensa. No seio da Trindade o Verbo se ofereceu para essa Missão: fazer-se homem, para, no lugar do homem oferecer a oblação de valor infinito de sua vida pela salvação de todos os seus irmãos. “O´ Senhor, quanto Te custou nos ter amado!”, exclamou o doutor da Igreja Santo Afonso de Ligório.
A Carta aos Hebreus fala desse mistério: “Por isso, ao entrar no mundo, Ele afirmou: Não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram de teu agrado. Por isso eu digo: Eis-me aqui… para fazer a tua vontade” (Hb 10,5-7; Sl 40,7-9).
A Igreja reza na Liturgia: “No momento em que Vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se ele um de nós, nós nos tornamos eternos.” (Prefácio da Or. Eucarística do Natal III). “Quando Cristo se manifestou em nossa carne mortal, vós nos recriastes na luz eterna de sua divindade” (Pref. Or. Euc. da Epifania).
O grande Padre da Igreja, São Gregório de Nissa (†340), assim explicou:
“Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um Salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um Libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visita-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz?” (Or. Cath. 15: PG 45,48B)
O nosso Catecismo explica que “o Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus”: “Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele” (1 Jo 4,9). “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3,16).
O Verbo se fez carne “para ser nosso modelo de santidade”: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim…” (Mt 11,29). “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6). E o Pai, no monte da Transfiguração, ordena: “Ouvi-o” (Mc 9,7).
O Verbo se fez carne para tornar-nos “participantes da natureza divina” (2Pd 1,4): “Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus” (S. Irineu).
Não foi sem razão que o grande compositor alemão Johann Christian Bach (†1782) compôs a magnifica música “Jesus, alegria dos homens”.
Prof. Felipe Aquino

4 de dez. de 2014

Os santos escondidos de todos os dias dão-nos esperança – o Papa em Santa Marta

04/12/14

Os santos escondidos de todos os dias dão-nos esperança – esta a principal mensagem do Papa Francisco na Missa em Santa Marta neste dia 4 de dezembro. Não basta declarar-se cristão, é preciso agir. O Papa comentou o Evangelho da casa construída sobre a rocha ou sobre a areia, e exortou os cristãos a não viverem na aparência mas a colocarem em prática o amor de Jesus. E afirmou que no Povo de Deus há muitos santos que colocam em prática a Palavra de Deus e construíram a casa sobre a rocha:
“Pensemos nos mais pequeninos! Nos doentes que oferecem os seus sofrimentos pela Igreja, pelos outros. Pensamos nos muitos idosos sozinhos, que rezam e oferecem. Pensemos em tantas mães e pais de família que levam em frente com muita dificuldade a sua família, a educação dos filhos, o trabalho quotidiano, os problemas, mas sempre com a esperança em Jesus, que não se pavoneiam, mas fazem o que podem.”
“Pensemos nos muitos padres que não se mostram, mas que trabalham nas suas paróquias com tanto amor: a catequese às crianças, o cuidado com os idosos, dos doentes, a preparação dos noivos... E todos os dias a mesma coisa, todos os dias. Não se cansam, porque no seu fundamento está a rocha. É Jesus, é Ele quem dá a santidade à Igreja, é isso que dá esperança!”
“Devemos pensar muito na santidade escondida que há na Igreja – prosseguiu o Santo Padre. “Os orgulhosos, os vaidosos, os cristãos de aparência” “serão derrubados, humilhados”, enquanto “os pobres serão os que vão triunfar, os pobres em espírito, aqueles que diante de Deus não se sentem importantes, os humildes, e realizam a salvação, colocando em prática a Palavra do Senhor”. – afirmou o Papa Francisco que concluiu a sua homilia pedindo ao Senhor que nos mantenha firmes na rocha que é Ele:
“Neste tempo de preparação para o Natal peçamos ao Senhor para sermos firmes na rocha que é Ele, a nossa esperança é Ele. Todos nós somos pecadores, somos fracos, mas se colocarmos a esperança N’Ele podemos avançar. E esta é a alegria de um cristão: saber que n’Ele há esperança, há perdão, há paz, há alegria. E não colocar a nossa esperança em coisas que hoje existem e amanhã já não existem”. (RS)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

4/12 – São João Damasceno

São João DamascenoLembramos São João Damasceno, um santo Padre e Doutor da Igreja de Cristo. Nasceu em 675, em Damasco (Síria) num período em que o Cristianismo tinha uma certa liberdade, tanto assim que o pai de João era muito cristão e amigo dos Sarracenos, que naquela época eram senhores do país. Esta estima estendia-se também ao filho. Os raros talentos e merecimentos deste levaram o Califa a distingui-lo com a sua confiança e nomeá-lo prefeito (mansur) de Damasco.
João Damasceno ainda jovem e ajudante do pai gozava de muitos privilégios financeiros, mas ao crescer no amor ao Cristo pobre, deu atenção a Palavra que mostra a dificuldade dos ricos (apegados) para entrarem no Reino dos Céus. Assim, num impulso para a santidade, renunciou todos os bens e deu aos pobres. Preferiu São João uma vida de maus tratos ao se entregar as “delícias venenosas” do pecado.
Retirou-se para um convento de São Sabas perto de Jerusalém e passou a viver na humildade, caridade e alegria. Escreveu inúmeras obras tratando de vários assuntos sobre teologia, dogmática, apologética e outros campos que fizeram de São João digno do título de Doutor da Igreja. Com escritos defendeu principalmente a Igreja contra os iconoclastas, que condenavam o uso de imagens nas Igrejas.
Certa vez, os hereges prenderam São João e cortaram-lhe a mão direita a fim de não mais escrever, mas por intervenção de Nossa Senhora foi curado. Seu amor a Mãe de Jesus foi tão concreto que foi São João quem tornou presente a doutrina sobre a Imaculada Conceição, Maternidade divina, Virgindade perpétua e Assunção de corpo e alma de Maria. Este filho predileto da Mãe faleceu em 749, quase centenário.
Foi declarado Doutor da Igreja pelo Papa Leão XIII em 1890.

Cléofas 

Advento: Preparação para a Festa do Natal de Jesus


2-Domingo-Advento-1O Tempo do Advento é um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim… Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
A cada domingo acende-se uma das velas da Coroa do Advento, que representam as várias etapas da salvação. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”, está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.  É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Este Menino veio nos trazer o  Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.
O Tempo do Advento deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).
Prof. Felipe Aquino
Cléofas 

Conhece-te a ti mesmo

Você já viveu a experiência de pensar sua vida a partir de algo que alguém expos sobre você? Já refletiu durante horas, dias, quem sabe meses a partir de uma visão sobre você que alguém manifestou e que você, apesar de (quem sabe) saber-se daquela maneira, não tirava tempo para refletir acerca daquilo e, de repente, é impelido a fazê-lo pela manifestação de um terceiro? Por que isso acontece e mexe dessa forma conosco?

Penso ser importante partir na presente reflexão do que compreendo constituir o eu de cada um. Tentarei fazer a partir do viés da relação, sem pretensões de descrever o ser de cada indivíduo, ou o que a filosofia chama de ontologia, somente refletir sobre as relações e as visões que ela produz. Parto da pergunta: quem sou eu? E, de pronto, respondo: eu sou o que penso de mim, eu sou o que mostro de mim e aquilo que os outros percebem de mim. Serei eu então três pessoas em uma só? Vivo desse modo um complexo de tripla personalidade? Calma, explicarei minha compreensão do modo mais claro possível.

Eu sou o que penso de mim: minha visão sobre mim mesmo é fundamental para minha constituição
Inscrição em grego que significa: "Conhece-te a ti mesmo"
como sujeito, gera em mim a segurança nas ações, me conduz à escolhas fundamentais como profissão, vocação, gostos e demais opções de vida. Desde a antiga Grécia, como nos mostra a inscrição no pórtico do templo de Delfos “conhece-te a ti mesmo”, inscrição esta que motiva boa parte da filosofia do velho Sócrates, o homem é impelido a conhecer a si mesmo e isso implica diretamente pensar sobre si, refletir sobre sua existência (e refletir aqui entendido no sentido profundo do termo “ação de dobrar-se sobre si mesmo”). Porém saber quem se é, pensar sobre quem se é, me parece não ser suficiente para minha constituição como sujeito. Somos constantemente enganados, ludibriados, pela nossa visão de nós mesmos. Se faz muito difícil termos uma visão equilibrada sobre nós mesmos, com muita frequência caímos em exageros em nossas considerações sobre nós mesmos, ou nos achamos melhores do que somos, ou piores, dificilmente temos plena e equilibrada visão sobre quem somos quando olhamos somente com nosso olhar. Aqui entra um segundo aspecto:

Eu sou o que mostro de mim
Eu sou o que mostro de mim: a partir de minha visão sobre mim mesmo irei agir, com base naquilo que julgo ser o melhor irei trilhar meu caminho e tomar minhas decisões. Quando me acho apto para algo, ou ao menos capaz de, decido por fazer. Um exemplo disso é a profissão, aquele que não tem habilidades lógico-matemáticas não escolherá, ao menos não deveria, ser programador de computadores ou engenheiro mecânico, como aquele que não tem suporte para lidar com problemas humanos e dilemas existenciais não escolherá ser psicólogo. Isso tudo é revelado por nós, nos mostramos e permitimos que as pessoas nos vejam. Aos poucos vamos criando nossa marca, nossa pegada, e somos identificados pela nossa personalidade, modo de ser e ver o mundo. Nossos posicionamentos ou omissões (que já é um posicionamento) revelam as opções que vamos fazendo e aquilo que decidimos mostrar sobre nós. Mas isso não basta, pois já dizia Paulo apóstolo, “não faço o bem que quero e faço o mal que não quero”, revelando dessa forma que nem sempre conseguimos mostrar aquilo que realmente somos e pensamos, as contingencias da vida muitas vezes nos impelem a agir de modo a trair nossa própria compreensão. Como identificar se minha ação corresponde ao que penso sobre mim? Aqui penso entrar o terceiro aspecto:

Eu sou aquilo que os outros percebem de mim: permitir que outros digam a nós aquilo que percebem de nós me parece ser uma atitude com vistas à maturidade. Aquele que não se dispõe a ouvir uma crítica, uma sugestão ou uma simples observação sobre si mesmo me parece não querer ver-se plenamente como é. Ou melhor, sabe que tem limites mas não quer vê-los, ou, ainda, vive a falsa modéstia de não querer ser elogiado por aquilo de bom que realiza. Quem sabe você já tenha conhecido alguém que recebeu muitos elogios a respeito de um trabalho desenvolvido, mas quando ouviu uma crítica pequena tudo o que realizara de bom caiu por terra e essa pessoa revoltou-se ou deprimiu-se diante da crítica. Porém, me parece, sou também aquilo que os outros veem de mim e essa dimensão é fundamental para equilibrar as outras duas. A relação limita meu agir e me leva a melhorar aquilo que sou, mas isso só é possível para aqueles que se dispõe a buscar ser melhores.

Por fim, creio que minha visão de mim e do mundo vão determinando as decisões que vou tomando em minha vida. Vou me constituindo enquanto pessoa na relação com os demais e sou responsável pelas decisões que tomo. Nada adianta culpar o mundo pelos resultados que obtenho em minha vida uma vez que posso decidir sempre diante de meu agir e as decisões são motivadas por aquilo que compreendo de mim e do mundo. Eu sou autor e construtor de minha existência e não há maior responsável por quem sou do que eu mesmo. Pensemos nisso.

Cores Litúrgicas: Origem


ESTOLA2As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas “cores litúrgicas”. Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume.
Branco
Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria.

Vermelho
Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.
Verde
Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.
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Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.
Preto
É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.
Rosa
O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare).

Fonte: Cléofas 

3 de dez. de 2014

Audiência – Viagem à Turquia: cristãos e muçulmanos juntos pela paz

03/12/14

Quarta-feira, 3 de dezembro, largos milhares de peregrinos desafiaram a manhã chuvosa de Roma e acolheram na Praça de S. Pedro o Papa Francisco para a tradicional Audiência Geral. Tema da Catequese: a recente Viagem do Santo Padre à Turquia.
“Sinto, em primeiro lugar, o dever de renovar a expressão do meu reconhecimento ao presidente da República, ao Primeiro-Ministro, ao Presidente para os Assuntos Religiosos e às outras autoridades, que me acolheram com respeito e garantiram a boa ordem dos eventos. Agradeço fraternalmente os Bispos da Igreja Católica na Turquia, pelo seu empenho, como também o Patriarca Ecumênico, Sua Santidade Bartolomeu I pelo cordial acolhimento”
O Papa Francisco referiu-se a cada um dos dias da sua Viagem Apostólica à Turquia começando por referir que o primeiro dia foi mais dedicado a encontros com as autoridades do país. O Santo Padre registou o facto de que a Turquia é de maioria muçulmana mas tem uma Constituição que garante a laicidade do Estado. O Papa aproveitou a oportunidade para lembrar a importância de que cristãos e muçulmanos trabalhem juntos na promoção da solidariedade, da paz e da justiça.

“Por isto eu insisti na importância de que cristãos e muçulmanos se empenhem juntos pela solidariedade, pela paz e a justiça, afirmando que cada Estado deve assegurar aos cidadãos e às comunidades religiosas uma liberdade de culto.”

O segundo dia da Viagem à Turquia – continuou o Santo Padre – teve como centro a Celebração Eucarística, na qual participaram os pastores e fiéis dos diversos Ritos católicos na Turquia. Também estiveram presentes representantes de outras Igrejas e Comunidades eclesiais, que se uniram na invocação ao Espírito Santo pela unidade da Igreja.

“Juntos invocamos o Espírito Santo, Aquele que faz a Unidade da Igreja: unidade na fé, unidade na caridade, unidade na coesão interior.”

O terceiro e último dia, Festa do Apóstolo Santo André – observou ainda o Santo Padre – ofereceu o contexto ideal para fortalecer as relações fraternas entre o Bispo de Roma e o Patriarca Ecumênico de Constantinopla. Foi assinada uma Declaração conjunta que representa mais uma etapa na estrada da plena comunhão entre católicos e ortodoxos. Pela intercessão de Nossa Senhora, possa esta Viagem produzir abundantes frutos no diálogo com os irmãos ortodoxos, com os muçulmanos e contribuir para a construção da paz entre os povos – concluiu o Papa Francisco que não deixou de se referir ao último encontro que teve com um grupo de jovens refugiados acolhidos por uma comunidade de salesianos:

“O último encontro foi com um grupo jovens refugiados, acolhidos pelos salesianos. Era muito importante para mim encontrar alguns refugiados da zona de guerra do Medio Oriente, seja para exprimir-lhes a minha proximidade e da Igreja, seja para sublinhar o valor do acolhimento, em que também a Turquia muito se empenhou.”

O Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:

“Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos membros das Romarias Quaresmais de São Miguel, no Arquipélago dos Açores. Queridos amigos, obrigado pela vossa presença e sobretudo pelas vossas orações! Peçamos ao Espírito Santo, artífice da unidade da Igreja, que aplane a estrada para a plena comunhão de todos os cristãos no Senhor Jesus. Que Deus vos abençoe a vós e a vossos entes queridos!”

O Papa Francisco a todos deu a sua bênção! (RS)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

Papa no encontro Cristão-Muçulmano: o diálogo é o caminho da paz

03/12/14


Nesta quarta-feira dia 3 de dezembro, antes da Audiência Geral, o Papa Francisco recebeu na Sala Paulo VI cerca de 30 participantes do III Encontro de líderes cristãos e muçulmanos. Na sua saudação, o Santo Padre disse estar feliz por esta visita, que “ajuda a fortalecer a nossa fraternidade”:
“Dou-lhes as boas-vindas e agradeço-vos por terem vindo e por terem feito esta visita: eu gosto. Isto ajuda a tornar mais forte a nossa fraternidade. Agradeço-vos pelo vosso trabalho por aquilo que vós fazeis para compreendermo-nos melhor e sobretudo pela paz. Este é o caminho da paz: o diálogo. Muito obrigado, Agradeço-vos tanto.”
Também durante a catequese da Audiência Geral, o Papa contou à multidão sobre o seu breve encontro com os líderes muçulmanos dizendo: “Também eles expressaram este desejo de continuar em frente neste diálogo fraterno entre católicos, cristãos e muçulmanos”.
Estiveram presentes neste terceiro Encontro Cristão-Muçulmano o Cardeal Jean-Louis Tauran, Presidente do Pontificio Conselho para o Dialogo Inter-religioso, o Principe da Jordânia, Hassan Bin Talal, e  o Ayatollah Sayyed Mostafa Mohaghegh Damad, direttor dos Estudos Islâmicos na Academia das Ciências do Irão. (RS)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

2 de dez. de 2014

03 Dez São Francisco Xavier, grande santo missionário

São Francisco XavierA Igreja que na sua essência é missionária, teve no século XV e XVI um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. No Oriente, São Francisco Xavier destacou-se com uma santidade que o levou a ousadia de fundar várias missões, a ponto de ser conhecido como “São Paulo do Oriente”. Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, a 7 de abril de 1506, sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com dezoito anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor.
Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade; e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão; o resultado se vê no fato de ter se tornado cofundador da Companhia de Jesus. Já como Padre, e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier foi designado por Inácio a ir em missão para o Oriente. Na Índia, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades, ao avançar para o Japão, submeteu-se em aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar um Cristo encarnado. Ambicionando a China para Cristo, pôs-se a caminho, mas em uma ilha frente a sua nova missão, veio a falecer por causa da forte febre e cansaço.
Esse grande santo missionário entrou no Céu com quarenta e seis anos, e percorreu grandes distâncias para anunciar o Evangelho, tanto assim que se colocássemos em uma linha suas viagens, daríamos três vezes a volta na Terra. São Francisco Xavier, com dez anos de apostolado, tornou-se merecidamente o Patrono Universal das Missões ao lado de Santa Teresinha do Menino Jesus.
São Francisco Xavier, rogai por nós!

Canção Nova 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...