15 de nov. de 2014

Papa no Sri Lanka e nas Filipinas: no programa um encontro com sobreviventes do tufão Haiyan

15/11/14

No próximo mês de Janeiro o Papa Francisco voltará ao Extremo Oriente, desta vez para visitar o Sri Lanka e as Filipinas. Uma viagem de grande intensidade e agenda muito preenchida como se pode aferir do programa agora publicado desta viagem apostólica internacional.
Serão oito dias de viagem, dois países visitados e a passagem de oito fusos horários. É isso que espera o Papa Francisco quando de 12 a 19 de janeiro, visitará, primeiro, o Sri Lanka e, depois, as Filipinas. 
Na manhã de 13 de janeiro, o Santo Padre chega à capital  Colombo para os primeiros encontros com os bispos locais do Sri Lanka e líderes de outras religiões. Será recebido pelo Chefe de Estado. O principal compromisso do dia seguinte será a cerimónia de canonização de José Vaz, o primeiro Beato da Índia e apóstolo de Ceilão, atual Sri Lanka. No final da tarde de 15 de janeiro, o Papa Francisco deixa Colombo para ir a Manila, onde, no dia 16 pela manhã, se encontrará com as autoridades filipinas e o corpo diplomático. Celebrará missa na Catedral da Imaculada Conceição para, durante a tarde, receber o abraço das famílias do país.
No sábado, 17 de janeiro, está programado um encontro em Tacloban com os sobreviventes do tufão Haiyan que, em novembro do ano passado, fez 8 mil vítimas entre mortos e desaparecidos. No mesmo dia, o Papa Francisco vai celebrar uma missa, encontrar o clero local e depois volta a Manila onde, no domingo 18 de janeiro, conclui a visita nas Filipinas, encontrando os jovens e presidindo a uma missa no ‘Rizal Park’ de Manila.
O regresso a Roma está previsto para as 10h de segunda-feira, 19 de janeiro, horário da partida de Manila. Será uma longa viagem de volta, com previsão de chegada ao Aeroporto de Ciampino pelas 17h40 de Roma.           
(RS)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

O Sermão da Montanha (2° Parte)

As Bem-Aventuranças são o Caminho para o Céu

O sermão se inicia com as Nove Bem-Aventuranças, que completam os Dez Mandamentos do Antigo Testamento entregues a Moisés no Monte Sinai. Os Mandamentos do Antigo Testamento determinam o que é proibido fazer e dão um tom de severidade. Os Mandamentos do Novo Testamento, entretanto, apontam o que é necessário ser feito e são impregnados de amor. Os antigos Dez Mandamentos foram escritos em tábuas de pedra e assimilados por meio de estudos. Ao contrario destes, os mandamentos do Novo Testamento foram escritos pelo Espírito Santo nas tábuas do coração dos que acreditam. Aqui está o texto destes perenes mandamentos:

"Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos insultarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim.Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós" (Mateus 5:1-12).

O fato extraordinário sobre as Bem-aventuranças é que cada uma delas começa com a palavra Bem-aventurados. Os mandamentos do Antigo Testamento agem com proibição de certas coisas e ameaçam com castigo enquanto que as Bem-aventuranças encorajam com o bem, convidam à mais alta e infinita alegria junto a Deus.

Desde o tempo que sucumbiu ao pecado de nossos ancestrais, as pessoas perderam a noção da verdadeira felicidade e até a correta noção do que ela é. O verdadeiro sentido da palavra "felicidade" começa a soar como um sonho inacessível ou ideal inatingível. Porém, Nosso Senhor Jesus Cristo oferece-nos a felicidade, numa realidade específica e acessível. E essa promessa aplica-se não somente à vida futura nos Céus, mas nesta realidade aqui mesmo, quando a pessoa se liberta do fardo do pecado, ganha paz em sua consciência e torna-se capaz de receber a graça do Espírito Santo. É o Espírito Santo que nos dá essa inexplicável alegria que não pode ser comparada com nenhum prazer terreno. Ao lermos sobre as vidas de santos nós percebemos que os autênticos cristãos, no esforço de preservar e fortificar a graça de Deus em suas vidas estavam prontos para sacrificar-se em qualquer situação.

Ao adentrarmos no sentido profundo do significado das Bem-aventuranças, torna-se evidente que elas se formam em determinada seqüência. Elas mostram o caminho da real felicidade e explicam como seguir este caminho. Elas podem ser comparadas a uma escada celeste ou a uma uma sólida edificação das virtudes.

O ponto inicial das Bem-aventuranças é o fato de que qualquer pessoa sem exceção é atormentada pelo pecado e como resultado, fica sentindo-se desamparada e miserável. A tragédia do pecado original de Adão e Eva é a tragédia de toda a humanidade. O pecado anuvia a mente, enfraquece e escraviza a vontade e enche o coração de desgosto e desespero. Por isso é que todo pecador, sente-se infeliz, miserável, sem saber exatamente porque. Pelo seu sofrimento ele está pronto a culpar toda a humanidade e as condições de vida. O primeiro mandamento faz o diagnóstico certo: a causa da infelicidade das pessoas é a sua doença espiritual.

Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para curar as pessoas. Ele chama todos à Deus e à entrar em Seu Eterno Reino para a eterna felicidade. O chamado de Cristo soa como a voz do Pai que ama, pedindo ao filho perdido a voltar para casa. E quando um homem retorna a Deus, ele não carrega uma bagagem de virtudes ou vem acumulado de talentos, ao invés disso, ele volta como o filho pródigo que gastou os bens de seu pai.

A primeira bem-aventurança chama o homem para que ele entenda sua doença espiritual e assim se dirija a Deus para pedir ajuda. Esse primeiro passo é extremamente difícil. Não é fácil ao "filho pródigo" a voltar aos seus sentidos, admitir sua falta e deficiência e voltar atrás. É por isso que é prometida uma grande recompensa somente por este esforço da sua vontade e cumprimento deste bom início: "Bem-aventurados os que são pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus." É extraordinário que da mesma forma que aconteceu a queda do homem no pecado através do orgulho (serão como deuses) a recuperação desse pecado começa com o humilde reconhecimento de sua debilidade.

Pobreza espiritual não é a escassez financeira ou inabilidade emocional. Pelo contrário, os pobres de espírito podem muito bem ser ricos e talentosos. Pobreza espiritual é uma maneira humilde de conduzir o pensamento, é o que resulta do reconhecimento da própria imperfeição. Entretanto, humildade cristã não é desespero e tampouco pessimismo. Pelo contrário, é uma intensa esperança na misericórdia de Deus e na real possibilidade de tornar-se melhor. Ela está imbuída de alegre expectativa de que, com a ajuda de Deus, nos tornaremos Seus filhos virtuosos que O agradam.

O reconhecimento da própria miséria (fraqueza) e o estado de pecado daquele que crê se manifesta no estado de espírito penitente, se assumindo pelas culpas passadas e a intenção de corrigir-se. Um arrependimento sincero não raro acompanhado de lágrimas, é provido de poderosa graça. Ao passar por isso a pessoa sente tanta leveza, como se um pesado fardo lhe fosse tirado dos seus ombros. Esse sincero arrependimento nos direciona à segunda bem-aventurança: "Bem aventurados os que choram, porque serão consolados."

Quando purificamos nossa consciência dos pecados, a harmonia e ordem se aninham no nosso interior e preenchem nosso pensamento, nossos sentidos e nossos desejos. Então uma sensação de apaziguamento e serena alegria tomam o lugar da irritação e da ira. Uma pessoa em tal estado de espírito não sente vontade de brigar com ninguém. Ela prefere perder uma pequena causa do que perder a paz de espírito. Assim, o arrependimento leva o cristão ao terceiro passo em direção à retidão - a humildade: "Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a terra."

Certamente as pessoas maliciosas às vezes usam essa humildade dos cristãos para seu próprio proveito, enganando, roubando ou humilhando. Deus conforta os cristãos dizendo que na vida futura ganharão muito mais do que perdem aqui. Se não for nesta vida, então na vida futura a justiça triunfará e os mansos herdarão a terra, o que significa que herdarão todas as bênçãos do mundo renovado onde habitará a verdade.

Por isso, as três primeiras bem-aventuranças que chamam o povo a se voltar humildemente à Deus em estado de arrependimento e humildade são o alicerce no qual a casa da virtude cristã deverá ser construída.

Da mesma forma que a volta do apetite num doente significa que ele está se recuperando, o desejo para a retidão é o primeiro sinal de recuperação do pecador. Enquanto ele vive em pecado o homem tem sede de prosperidade, dinheiro, reconhecimento e prazeres corporais. Ele nem cogita sobre enriquecimento da alma e até demonstra desprezo pela idéia. Mas quando sua alma está livre da doença do pecado então o homem começa a desejar ardentemente a perfeição espiritual. A quarta bem-aventurança fala sobre essa aspiração à retidão: "Bem-aventurados os que tem fome e sede por justiça, porque serão saciados."

O desejo para se tornar reto, ou justo, poderá ser comparado com a próxima etapa da construção da casa da virtude - a construção das paredes. Ao usar as palavras fome e sede, o Senhor nos mostra que o nosso anseio à retidão não deverá ser inerte e passivo; pelo contrário, deverá ser ativo e vigoroso. Afinal, um homem faminto não só pensa na comida mas também faz tudo para saciar a fome. De acordo com o Sermão da Montanha, somente um desejo ardente almejando a virtude fará um virtuoso a se saciar.

Subindo ao quarto degrau da virtude o homem já ganhou uma certa experiência espiritual. Tendo recebido o perdão de Deus, tendo recebido a paz de espírito e a alegria de ser adotado filho de Deus o cristão agora nesta etapa já experimentou o Seu infinito amor. E o amor divino lhe aquece o coração que responde com amor a Deus e compaixão ao semelhante. Em outras palavras, ele se torna bondoso e compassivo e dessa forma sobe ao quinto degrau da virtude - a misericórdia: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia."

A bem-aventurança da misericórdia é muito rica em significados. A misericórdia deverá se expressar não somente em auxílio material, mas também pelo perdão às ofensas, visita aos doentes, conforto aos aflitos, bons conselhos, palavras de apoio, orações pelos seus semelhantes e muitas outras ações. Literalmente todo dia temos oportunidades de ajudar o próximo. A maior parte são pequenos e aparentemente insignificantes incidentes que passam despercebidos. Mas a sabedoria espiritual de um cristão está na capacidade de não desprezar pequenas boas ações pela grande causa da almejada realização futura.

Os grandes planos muitas vezes não são realizados enquanto que as pequenas boas ações em grandes quantidades se armazenam ao longo da vida formando um significativo patrimônio espiritual.

Esse tipo de amor dinâmico purifica o coração do egoísmo e traz o homem mais próximo a Deus, isso de forma tão forte que sua alma se transfigura sob a influencia da luz espiritual. A pessoa começa a sentir no ar a graça divina, e mesmo ainda na vida terrena já percebe Sua presença através dos olhos de seu espírito. Assim, a alma humana se assemelha a um lago, que depois de muitos anos de negligência ficou turvo e cheio de algas, mas quando limpo, a luz do sol penetra em suas águas cristalinas. As pessoas que alcançaram tal pureza da alma são o tema da sexta bem-aventurança: "Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus." Exemplos de tal pureza espiritual que levam à clarividência podem ser encontrados nas vidas de santos como São Serafim de Sarov, São João de Kronstadt, os Santos Pais de Optina e tantos outros santos da Igreja Ortodoxa.

Deus faz destes homens o instrumento de Sua Providencia para a salvação das pessoas e para este propósito abençoa-os com a sabedoria e alta sensibilidade espiritual. No processo missionário de mostrar o caminho da salvação esses santos homens se assemelham ao Filho de Deus, que veio ao nosso mundo para reconciliar os pecadores com Deus. Essa pacificação espiritual é a idéia central da sétima bem-aventurança: "Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus." É claro que todos devem procurar ser pacificadores no seu meio familiar e com os amigos, mas a alta forma dessa virtude requer um dom especial, que vem de Deus e que é dado a pessoas de coração puro.

Ao procurar ser semelhante ao Filho de Deus, fazendo o bem, o cristão também deve estar apto para imitar a Sua paciência. As duas últimas bem-aventuranças falam do triste fato de que o mundo imerso no pecado não suporta a retidão por muito tempo e se rebela contra os que a tem: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos insultarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim." Da mesma forma que a luz faz dispersar a escuridão e mostra as coisas como elas são, as vidas virtuosas dos verdadeiros cristãos evidenciam a crueldade moral dos maus. Essa é a razão porque os pecadores odeiam os justos e querem se vingar por sentirem remorso na sua consciência. Podemos ver esse ódio através da História: a história de Caim e Abel e até a presente data, como por exemplo nas perseguições aos cristãos nos países ateus.

As pessoas que tem uma fé fraca receiam demonstrar a sua fé pois temem perseguição por sua convicção religiosa. Mas os verdadeiros justos e mártires assumiram o sofrimento por Cristo com alegria porque seus corações ardiam por amor a Deus. E até se sentiam felizes pela honra de poder sofrer pela fé. Em dias de provação os cristãos devem tomar o exemplo daqueles justos e consolar-se com as palavras de Cristo que prometeu: "Regozijai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus," pois quanto mais forte é o amor maior será a recompensa.

Resumindo os comentários das últimas cinco bem-aventuranças podemos verificar que todas elas apontam para o amor. A misericórdia que temos ao nosso semelhante é a primeira forma desse amor. A pacificação espiritual é a forma superior de amor que, para que seja bem sucedida requer pureza de coração e iluminação que vem de Deus. Conservar a lealdade para Deus apesar de insultos e perseguições e o desejo de oferecer a própria vida por amor a Cristo representa a mais alta forma de amor a Deus. Portanto as últimas cinco bem-aventuranças, que mostram ao cristão as mais perfeitas manifestações de amor, desenham para ele o plano das arcadas superiores da catedral da virtude.


Ao concluir, é preciso prevenir o cristão que almeja o amor, para que não esqueça os alicerces sobre os quais se assentará o edifício da virtude: esses alicerces são a humildade, a pureza de consciência e a modéstia (bem-aventurados os mansos). Pois, se os alicerces espirituais se enfraquecem e racham o edifício ruirá. Nosso Senhor fala sobre esse perigo na última parte de Seu Sermão. As partes seguintes que abordaremos, podem ser vistas como o desenvolvimento dos princípios espirituais dados a nós através das Bem-aventuranças.

Fonte: http://www.paideamor.com.br/

14 de nov. de 2014

15 NOV Santo Alberto Magno, administrador do Reino de Deus

Santo Alberto MagnoCelebramos neste dia a santidade de um grande santo da nossa Igreja, o qual foi digno de ser intitulado de Magno (Grande). Nascido na Alemanha em 1206, numa família militar que desejava para Alberto a carreira militar ou administrativa.
Soldado do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus, por isso depois de estudar ciências naturais em Pádua e Paris entrou na família Dominicana em 1223, a fim de mergulhar nos estudos, santidade e apostolado. Como consequência da sua crescente adesão ao Reino, foram aumentando os trabalhos na “vinha do Senhor”, por isso na Ordem Religiosa foi superior provincial e mais tarde, nomeado pelo Papa, Bispo de Ratisbona, num tempo em que somente um santo e sábio poderia estabelecer a paz entre os povos e cidades, como de fato aconteceu.
Santo Alberto Magno era um apaixonado e vocacionado ao magistério (teve como discípulo São Tomás de Aquino); foi dispensado do Episcopado, para na humildade e pobreza continuar lecionando, pregando e pesquisando e dominando com tranquilidade os assuntos sobre mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, tecelagem, navegação e outras áreas do conhecimento, os quais inseriu no seu caminho de santidade: “Minha intenção última, escrevia, está na ciência de Deus”. Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão. Entrou no Céu em 1280, proclamado Doutor da Igreja e Patrono dos cultores das ciências naturais.
Santo Alberto Magno, rogai por nós!
Canção Nova 

Os animais e seus significados

Claro que tudo o que Deus fez é bom, em si mesmo, pois que Deus sendo infinitamente bom, nada podia fazer de mal ou de errado. Por essa razão, lemos no Gênesis:
"E Deus viu todas as coisas que tinha feito, e eram muito boas" (Gen. I, 31).

Por isso, Santo Agostinho comenta:
"Se se pergunta sobre o porco e o cordeiro, um e outro são limpos por natureza, posto que todas as criaturas de Deus são boas; porém, por motivo de certo significado, foi declarado puro o cordeiro e impuro o porco, como se disséssemos sábio e nécio" (Santo Agostinho, Contra Fausto, apud São Tomás, Suma Teológica, I, IIae, Q. CII, a. 6 ad 1).

No Antigo Testamento, Deus proibiu que se comessem certos animais, classificados como impuros, por razões simbólicas ou de higiene, ou ainda porque eram animais sacrificados aos ídolos.

Na Sagrada Escritura se lê:
"A própria visão desses animais não mostra nada de bom neles, porque foram excluídos da aprovação e da bênção de Deus" (Sab. XV,19).

Isto significa que, após o pecado de Adão, alguns animais, pelo seu formato, e por sua maneira de atuar, simbolizaram certos pecados, enquanto outros, pelo seu aspecto e pelo seu comportamento, simbolizam virtudes.

Você me pergunta sobre a proibição do Antigo Testamento de se comer carne de porco.

Esse animal era sacrificado aos ídolos, e transmite facilmente doenças. Mas a razão principal de sua proibição para os judeus era o seu símbolo.

O porco tem uma dobra no pescoço, que o obriga a olhar só para baixo; esse animal só olha para o chão. Deste modo, ele simboliza aqueles que só têm olhos para o que é terreno, só para o que é vil, só para a lama, e jamais olham para o céu.

Pois não há homens que são assim? Homens que só olham para a lama, e jamais para as estrelas? Por isso jamais se viram porcos fazer poesias, exceto em nosso século maldito, ateu e pornográfico.

A serpente representa a traição embora ela nunca tenha assinado um tratado com os homens. Ela é um animal repugnante, porque lembra o demônio. Como o diabo, a cobra embora viva, é fria como um cadáver. Ela tem língua dupla, como o demônio, que diz a mentira e a verdade, mas esta só para enganar. E ela se aproxima coleando, como faz aquele que se aproxima com intenção de enganar. Seu caminho não é reto.

Deus proibiu aos judeus, no Antigo Testamento, que comessem animais ruminantes cujo casco não fosse fendido, como acontece com o camelo. Só se podiam comer ruminantes cujo casco fosse fendido, como o boi, por exemplo.

Por que isso?

Porque a ruminação é símbolo da meditação. Do mesmo modo que o ruminante mastiga várias vezes o seu alimento, assim também quem medita, faz o bom pensamento voltar várias vezes à mente, para melhor aproveitá-lo. Mas, a meditação deve ser feita dos dois Testamentos, e não só de um . Por isso, era proibido comer o ruminante que não tivesse casco fendido em dois, pois representava o homem que rejeitava um dos dois Testamentos.

Cristo comparou os bons ao sal e à luz: "Vós sois o sal da Terra e a luz do mundo" ( M. V, 13).

Por que essa comparação?

O sal é que permite a vida das plantas que, por meio de suas raízes, o sugam diluído na água que se infiltra na terra. É o sal que mantém a vida das plantas, e assim ele simboliza o bem. Os judeus deveriam ter sido o sal da terra, mas renegaram essa missão ao recusarem a Cristo. Os Apóstolos, o clero, os bons são o sal da terra.

A luz é o que permite ver os objetos e reconhecê-los. Assim, a luz é símbolo da verdade que permite, de fato, ter o conhecimento das coisas. A verdade é a luz do intelecto. Os Apóstolos, os sacerdotes devem ser a luz do mundo, pela difusão da verdade católica.

Ora, a lesma -- que é um animal nojento -- detesta a luz, e morre se se lhe joga sal sobre o corpo, transformando-se como que num escarro. Daí o nojo que nos é causado pela lesma: ela detesta o sal e a luz, como os maus detestam a virtude e a verdade.

E o morcego é um rato que voa -- como o diabo -- vive de cabeça para baixo, e vive do sangue alheio. Daí, ele representar o pecador que vive às custas do bem alheio, ou aquele que inverte a verdade e a mentira, como o morcego inverte a luz e as trevas. E não há tantos que consideram a Idade Média como a Idade das trevas, quando ela foi apaixonada pela luz? O gótico era um estilo que tinha como fim e fundamento a luz. E foi a Idade Média que fundou as Universidades, espalhando a luz do saber na terra. E, entretanto, muitos professores de História, agem como morcegos chamando a Idade Média de Idade das trevas.

Contra esses tais está escrito:
"Ai de vós os que ao mal chamais bem, e ao bem, mal, que tomais as trevas por luz, e a luz por trevas, que tendes o amargo por doce, e o doce por amargo" (Is. V, 20).

E como esta maldição cai perfeitamente para os teólogos modernistas e progressistas!

E o leão representa a grandeza não só por Deus lhe ter dado uma juba gloriosa, mas porque deu a ele um defeito precioso na vista, que só lhe permite ver coisas grandes, e não as pequenas, para ensinar aos homens que não devem dar importância a ninharias.

No Novo Testamento, depois de consumada a Redenção, Deus deu uma visão a São Pedro, fazendo-o ver um lençol que descia do céu, contendo toda espécie de animais, puros e proibidos. E São Pedro ouviu a voz de Deus que lhe dizia: "Mata e come". E quando São Pedro contestou: "Jamais comerei o que Deus chamou de impuro, a voz de Deus três vezes lhe disse: "Não chames de impuro, o que Deus purificou" (Atos X, 15).

Desse modo, Deus ensinou que as proibições de comer certos animais estavam superadas e abolidas, porque a realização da Redenção tornara sem necessidade as proibições meramente simbólicas, porque onde há a realidade, desaparece o símbolo delas.


Fonte: http://www.montfort.org.br/
Por Orlando Fedeli

Papa Francisco ordena instalar chuveiros para moradores de rua na Praça São Pedro

Praça São Pedro no Vaticano. Foto: all-free-photos.com (CC-BY-NC-SA-2.5)
Vaticano, 13 Nov. 14 / 03:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- O elemosineiro pontifício, Dom Konrad Krajewski, anunciou a decisão do Papa Francisco de instalar chuveiros para que os moradores de rua que vivem nos arredores do vaticano possam fazer a sua higiene pessoal. Conforme adiantou, estarão posicionados sob as Colunas de Bernini na Praça São Pedro. A medida será imitada por uma dúzia de paróquias da capital italiana.

A partir de segunda-feira, 17 de novembro, começarão as obras para construir três chuveiros dentro dos banheiros destinados aos peregrinos que visitam a Praça São Pedro. As duchas poderão ser utilizadas pelos moradores de rua que se encontram nos arredores da basílica.

Seguindo o convite do elemosineiro apostólico, uma dezena de paróquias romanas nos bairros mais frequentados pelos moradores de rua já estão construindo chuveiros para conter a demanda.

Dom Krajewski oferece alimentos e há anos ajuda os moradores de rua. Por isso mesmo, o Papa o escolheu como responsável pela caridade, nomeou-o bispo e lhe encomendou a elimosineria, oficio pelo qual se encarrega de administrar a ajuda caritativa do Santo Padre.

O bispo contou que o encontro com um morador de rua o iluminou para fazer esta proposta para o Papa, pois convidou este homem para um jantar num restaurante no início de outubro. Era um senhor italiano da ilha da Sardenha, chamado Franco, que naquele dia completava 50 anos. Franco respondeu ao Bispo polonês: “Não posso ir ao restaurante porque estou mal cheiroso. Aqui ninguém morre de fome. Mas não há banheiros onde possamos nos lavar”.

A proposta do elimosineiro pontifício está em sintonia com a tarefa solidária realizada pela Comunidade de São Egídio, que recentemente publicou um vademécum que se chama “Onde comer, dormir e lavar-se”.

Dom Krajewski visitou os complexos paroquiais mais rodeados de moradores de rua e estendeu a proposta, pediu que as paróquias construam chuveiros que serão pagos pela caridade do Papa.

Fonte: http://www.acidigital.com/

Perante a crise olhar para o homem, e não a burocracia - Papa aos contabilistas

14/11/14

Às 12,15 horas de Roma, o Papa Francisco recebeu em audiência na Aula Paulo VI do Vaticano, os partecipantes ao congresso mundial dos contabilistas. No seu discurso o Santo Padre salientou que o Congresso constitui uma ocasião propícia e importante para enfrentar os problemas que este âmbito professional enfrenta hoje em dia, mas também para renovar a consciência do fato que esta profissão de contablista é um serviço à coletividade.
<<O atual contesto sócio-económico coloca de maneira pressante a questão do trabalho. Do vosso observatório professional, tendes a oportunidade de tomar consciência da dramática realidade de tantas pessoas que têm um trabalho precário ou que perderam o trabalho; de tantas famílias que pagam as consequências da perda de trabalho, de tantos jóvens em busca de trabalho digno>>.
São tantos, recordou o Papa Francisco, aqueles que, especialmente os imigrantes, são obrigados a trabalhar de forma ilegal e clandestina, em condições e situação em que faltam as mínimas condições jurídicas e económicas. E neste contexto, salientou o Santo Padre, há sempre a tentação de defender os próprios interesses sem se preocupar do bem comum, de cuidar dos aspectos da justiça e da legalidade.
Por isso, disse o Papa, cabe a todos, especilamente àqueles que exercem uma profissão que tem a haver com o bom funcionamento da vida económica de um país, desempenhar sempre um papel positivo, construtivo no desenvolvimento quotidiano do próprio trabalho sabendo que por detrás de cada papel, cada documento, existe uma história, existe um rosto humano concreto.
Neste empenho, que requer a cooperação de todos, o professionista cristão, prosseguiu o Papa Francisco, atinge cada dia da oração e da Palavra de Deus, a força antes de mais para cumprir bem o seu dever com competência e sabedoria e também para ir além, isto é ir ao encontro das pessoas em dificuldade, exercer aquela creatividade que permite encontrar soluções em situações bloqueadas; fazer prevalecer as razões da dignidade humana perante a rigidez da burocracia.
<<A economia e as finaças são dimensões da atividade humana e podem ser ocasião de encontro, de diálogo, de cooperação, de direitos reconhecidos e de serviços prestados, de dignidade afirmada no trabalho. Mas para isso é necessário colocar sempre ao centro o homem com a sua dignidade contrastando as dinâmicas que tendem a omologar tudo e colocam no vértice o dinheiro. Quando o dinehiro se torna o fim e a razão de cada atividade e iniciativa, então prevalece a óptica utilitarística e a lógica selvagem do proveito que não respeita as pessoas com a consequente massiva queda dos valores da solidareidade e do respeito da pessoa humana>>.
Daí, recordou o Santo Padre, todos aqueles que operam à vários títulos na economia e nas finanças são chamados a fazer opções que favoreçam o bem-estar social e económico da humanidade inteira, oferecendo à todos, a oportunidade de realizar o próprio desenvolvimento.
Ao concluir o seu discurso, o Papa Francisco recordou aos presentes que nas suas atividades de contabilistas eles estão frequentemente ao lado das empresas, das famílias  e das pessoas. Neste sentido encorajou-os a trabalhar sempre com responsabilidade, favorecendo as relações de lealdade, de justiça e se possível, de fraternidade enfrentando com coragem sobretudo os problemas que afligem os mais débeis, os mais pobres.
 Não basta, acrescentou o Santo Padre, dar respostas concretas aos interrogativos económicos e materiais; é necessário também suscitar  e cultivar uma ética da economia, das finaças e do trabalho, é necessário sobretudo reviver o valor da solidariedade como atitude moral, expressão da atenção ao outro em cada sua legítima exigência e aspiração.
A doutrina da Igreja ensina-nos que o princípio da solidariedade se realiza em harmonia com o princípio da sussidariedade. Graças ao efeito destes dois princípios os nossos esforços podem ser orientados ao serviço do homem e fazer crescer a justiça sem a qual não pode haver paz duradoura, concluiu o Papa Francisco procedendo à benção dos presentes aos quais também entregou à proteção da Virgem Maria. 
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/news

A fé transmite-se com o exemplo e não com palavras – o Papa às crianças em Santa Marta

14/11/14

A fé transmite-se com o exemplo e não com palavras – esta a mensagem principal do Papa Francisco no dia 14 de novembro, sexta-feira, na eucaristia na Capela da Casa de Santa Marta na qual participaram crianças e adolescentes de uma paróquia romana. Para o Santo Padre a transmissão da fé aos jovens deve ser feita através daquilo que se vive:

“Ensinamos aquilo que ouvimos na Primeira leitura: caminhar no amor e na verdade? Ou o ensinamos com as palavras, mas a nossa vida prossegue por outro rumo? Os jovens são para nós uma responsabilidade! Um cristão deve cuidar dos adolescentes, das crianças e transmitir a fé, transmitir aquilo que vive, que está no seu coração. Nós não podemos ignorar as plantinhas que crescem!”

Para o Papa Francisco, tudo depende da assunção de uma postura justa em relação aos jovens. E “como é a minha atitude?” – questionou ainda. De irmão, de pai, de mãe, de irmã, que ajuda crescer ou é uma atitude de distância: “eles crescem, e eu sigo a minha vida…!?”:

“Todos nós temos uma responsabilidade: dar o melhor de nós, e o que temos de melhor é a fé. Temos que dar a fé, mas com o exemplo. Não com as palavras, hoje as palavras não servem. Neste mundo da imagem, todos têm um telemóvel não precisam de palavras. Que exemplo damos?”

A este ponto, o diálogo desenvolveu-se e o Papa começou a perguntar aos jovens porque estavam na Casa de Santa Marta. Depois de alguns instantes, um deles tomou coragem e admitiu: ‘Para te ver...’. O Papa retribuiu, dizendo que ele também estava feliz em vê-los, e perguntou ainda se tinham recebido a Primeira Comunhão ou o Crisma, repetindo a todos que o Batismo ‘abre as portas à vida cristã’ e que, depois, ‘começa um caminho que dura a vida toda’; o percurso descrito na Carta de João lida pouco antes: “Caminhar na verdade e no amor”.

“Mais adiante – indicou o Papa – virão outros Sacramentos, como o matrimônio mas o importante – destacou – é saber viver este caminho como Jesus”.
“Nestes Sacramentos... a oração é um Sacramento?... Não! A oração não é um Sacramento, mas devemos rezar. Vocês não sabem a quem rezar? Pois bem... Rezar ao Senhor, rezar a Jesus, rezar a Nossa Senhora para que nos ajudem neste caminho da verdade e do amor. Entenderam? Vocês vieram questionar-me, quem de vós falou? Tu? Concordas? Ou deixamos Jesus de lado?”.
E as crianças responderam: ‘Não’.
“Agora, Jesus vem ao altar e nós o veremos todos! É Jesus! Neste momento, devemos pedir a Jesus que nos ensine a caminhar na verdade e no amor. Vamos dizer juntos? “Caminhar na verdade e no amor” (repetiram todos juntos).
(RS/BF/CM)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

*Quem morre sem batismo vai para o Inferno?

Fonte: Youtube
Padre Paulo Ricardo

89 - Posso batizar meu filho não sendo casado na Igreja Católica?

Fonte: youtube
Canal Padre Paulo Ricardo

14 NOV São José Pignatelli


São Jose PignatelliJosé Pignatelli nasceu em 1737 em Saragoça, do ramo espanhol de uma nobilíssima família do reino de Nápoles. Perdendo a mãe aos cinco anos, veio para esta cidade onde recebeu, de uma irmã, ótima educação católica. Voltando para Espanha, aos quinze anos entrou na Companhia de Jesus. Feito o Noviciado e emitidos depois os primeiros votos em Tarragona, aplicou-se aos estudos, primeiro em Manresa e depois nos colégios de Bilbau e de Saragoça.
Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos. Levantou-se, porém, uma grande perseguição contra a Companhia de Jesus e ele figurou entre os jesuítas que foram expulsos da Espanha para a Córsega.
Entre adversidades, mostrou o Padre Pignatelli grande fortaleza e constância; foi por isso nomeado Provincial de todos esses exilados. E recomendaram-lhe especial cuidado pelos mais jovens, o que ele praticou com grande zelo. Da Córsega foi obrigado a transferir-se, com os outros, para várias regiões, vindo finalmente a fixar-se em Ferrara (Itália), onde fez a profissão solene de quatro votos.
Pouco depois, sendo a Companhia de Jesus dissolvida por Clemente XIV, em 1773, Padre Pignatelli deu exemplo extraordinário de perfeita obediência à Sé Apostólica como também de intenso amor para com a Companhia de Jesus. Indo para Bolonha e, estando proibido de exercer o ministério apostólico com as almas, durante quase vinte e cinco anos entregou-se totalmente ao estudo, reunindo uma biblioteca de valor, dando-se principalmente a obras de caridade para com os antigos membros da suprimida Companhia.
Logo, porém, que lhe foi possível, pediu para ser recebido na Família Inaciana existente na Rússia, onde reinava Catarina, que sendo cismática não aceitara a supressão vinda de Roma. Os jesuítas da Rússia ligaram-se a bom número de ex-jesuítas italianos, e Padre Pignatelli uniu-se a todos eles, tendo-lhe sido permitido renovar a profissão solene. Com licença do Papa Pio VI, foi construída uma casa para noviços no ducado de Parma, onde o Padre Pignatelli foi reitor. Em 1804, Pio VII restaurou a Companhia de Jesus no reino de Nápoles, e o Padre Pignatelli vem a ser Provincial. Mas o exército francês aparece e dispersa este grupo de jesuítas.
Em 1806, transfere-se para Roma onde é muito bem recebido pelo Sumo Pontífice. Os franceses, que estão a ocupar Roma, toleram-no. No silêncio, Padre Pignatelli vai preparando o renascimento da sua Companhia. Este fato ocorre em 1814, com o citado Papa beneditino Pio VII. Mas o Padre Pignatelli já tinha morrido em 1811, com setenta e quatro anos. O funeral decorreu quase secretamente.
Foi beatificado por Pio XI em 1933, que chamou o santo de “o principal anel da cadeia entre a Companhia que existira e a Companhia que ia existir,… o restaurador dos Jesuítas”.
Profundo devoto do Sagrado Coração de Jesus e da Virgem Santíssima, homem adorador (passava noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento), São José Pignatelli foi canonizado em 1954 pelo Papa Pio XII.
São José Pignatelli, rogai por nós!

Canção Nova 

E você salvaria?

Certo dia um homem saia para trabalhar pensando que aquele seria um dia como um outro qualquer.
Mas não era! Seu pequeno filho jhonas ao -lo saindo gritava-lhe o nome pedindo ao pai que o levasse com o senhor junto ao trabalho.
Pai o pai me leva com o senhor para trabalhar.
Não posso meu filho, não posso meu trabalho é perigoso e você não pode ir,ôh pai me leva, me leva pai quero tanto ir com o senhor.
Coração de pai mole e passando por cima até do perigo de seu trabalho não resistiu ao olhar e ao pedido de seu filho. 
Aquele olhar meigo e amoroso não dava pra dizer não.
Então pegando seu filho Jhonas no colo lhe beijando a face, o pai o levou para o trabalho.
Os dois estavam muito felizes iam pelo caminho sorri-dente brincando uma harmonia linda de pai e filho. 
O pai trabalhava em uma ponte levadiça e sua função era baixa-la para passagem dos trens, pois a ponte era de trios. 
Por volta de 10 horas da manhã o homem ouviu um apto de um trem e percebeu que era de passageiros, esses tipo de trem na maioria das vezes transportam aproximadamente uma 200 pessoas.
Então ele pensou logo em baixar a ponte mais algo lhe tirou o fôlego assim que baixou a ponte. 
Cadê seu filho, cadê Jhonas. 
Ele se desesperou, ele havia percebido que seu filho amado havia escapulido de perto dele e estava brincando no meio das engrenagens da ponte.
Então começou a suar frio e a entrar em desespero pois não havia mais tempo para tira-lo de la.
E o trem vinha, o trem vinha com os passageiros! E agora?
Ele tinha que toma uma decisão.
Ele tinha que fazer uma escolha muito difícil.
Salvar a vida de seu único filho grande amor da sua vida? 
Ou condenar aquelas 200 pessoas a morte sem ao menos saberem o por que?
Ou então salvar a vida daquelas pessoas e assim sacrificar seu único filho a razão da sua vida? 
Ele tinha que escolher e a escolha tinha que ser rápida pois o trem cada vez mais se aproximava. E agora o fazer?
A decisão tinha que ser tomada.
Então com lágrimas nos olhos o pai disse:
ME perdoá me perdoá filho.
E baixo a ponte salvando as 200 pessoas, e sacrificando a vida de quem ele mais amava.
............................................. O SEU FILHO.............................................................
E você faria o mesmo?
Sacrificaria o seu filho para salvar 200 pessoas?
Pois o homem desta história teve uma grande e difícil escolha a fazer.
Este homem representa DEUS na história, e o filho representa JESUS CRISTO.
E as pessoas, as pessoas do trem representam todos nos que lemos essa mensagem agora.
Sua família, seus amigos, até você. 
E você já se deu conta disso, que Deus sacrificou a vida do seu próprio filho para salvar você?
E agora você achar que é merecedor disto E você salvaria?

Autor desconhecido 
Fonte: arquivo pessoal 


13 de nov. de 2014

Objetos litúrgicos


biblia-e-caliceDeus se fez homem e salvou-nos através da humanidade de Cristo. O seu sagrado corpo é o primeiro Sacramento pelo qual Deus nos tocou sensivelmente.
Pelos sacramentos Deus se dá aos homens não apenas de maneira íntima, mas de maneira sensível, servindo-se de elementos materiais (o corpo humano de Jesus, o corpo visível da Igreja, a água, fogo, pão, vinho, óleo), além das palavras, gestos, cantos, etc., que são chamados de “a ordem sacramental”.
Não pode haver Cristianismo sem a Encarnação do Verbo; da mesma forma ele não pode existir sem a Igreja, os Sacramentos e a Liturgia.
O rito litúrgico, celebrado com o emprego dos elementos materiais, é portador do poder de salvação de Jesus Cristo, que se torna assim a mão prolongada de Cristo para nos transmitir a vida do Pai. Por isso, é importante sabermos o significado e o valor dos objetos litúrgicos.
Fonte: Cléofas 

O Sermão da Montanha (1° Parte)

 
Significado do Sermão da Montanha

O sermão da Montanha do nosso Salvador é extraordinário pelo fato de que engloba todo o Evangelho e resume tudo o que é de mais importante para o cristão, o que ele deve saber e fazer. O sermão da Montanha ao que parece foi registrado na sua integridade pelo evangelista Mateus no sexto e sétimo capítulo do seu Evangelho e o evangelista Lucas cita apenas algumas partes dele no sexto capítulo do seu Evangelho. Nosso Senhor pregou o sermão em cima de um monte localizado na costa norte do mar da Galiléia, perto da cidade de Cafarnaum, no primeiro ano da Sua pregação pública.

O Sermão se inicia com as nove Bem-Aventuranças, que contém a Lei do Novo Testamento do renascimento espiritual. Em seguida fala sobre a influência positiva dos cristãos na sociedade e afirma que os ensinamentos de Cristo ao invés de abolir, complementam os dez Mandamentos do Antigo Testamento. Aqui Nosso Senhor nos ensina como vencer a ira, ser casto, manter a nossa palavra quando é empenhada, perdoar a  todos, amar mesmo aos nossos inimigos e empenhar-se pelo aperfeiçoamento espiritual.

Na parte seguinte do Seu Sermão, o Salvador aponta a necessidade de aspirar à verdadeira retidão, que, ao contrário da ostensiva retidão dos judeus, está no coração dos homens. Como exemplo, o Senhor explica como se deve dar ao pobre, rezar e jejuar para agradar a Deus. Mais além Ele nos ensina a não sermos avarentos e confiarmos em Deus.

Na última parte do Sermão da Montanha o Senhor nos ensina a não julgar os outros, salvaguardar o que é sagrado da profanação e ser constante nas boas ações. Finalmente, o Senhor nos mostra a diferença entre o caminho largo e o caminho estreito, nos adverte contra os falsos profetas e nos explica como devemos nos fortalecer ao depararmos com as inevitáveis dificuldades da vida.


Nosso Senhor Jesus Cristo caracterizou o ensinamento que trouxe ao povo nas seguintes palavras: "O Céu e a terra passarão mas as Minhas palavras de forma nenhuma passarão." De fato, o Sermão da Montanha nos dá a eterna verdade celestial, que é perene e que é igualmente aplicável a povos de qualquer raça e qualquer cultura. As condições de vida e os conceitos de moralidade das pessoas mudam no decorrer dos tempos mas as Leis de Deus são imutáveis. Por isso é que nós Cristãos, ao empenharmo-nos pela imortalidade da alma antes de qualquer coisa, temos que aceitar as leis eternas do bem, que estão no Sermão da Montanha, e a partir daí construir nossas vidas de acordo com as mesmas.

Fonte: http://www.paideamor.com.br/

Convite

Pastoral do Batismo Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Da Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Convida os senhores pais e padrinhos para o Batizado de seus filhos!
Dia 16 de novembro 2014 
Ás 08:30h na Igreja N. Sra Aparecida (Mangabeiras)

Sacramento do Batismo (ÚLTIMA PARTE )

A Igreja Católica reconhece o Batismo realizado em igrejas não-católicas?
Sim.
A Igreja Católica reconhece como válido o batismo realizado em igrejas não-católicas, no entanto, não considera como sacramento. Além disso, não são todas as igrejas que tem esse reconhecimento.
Assim, quem foi batizado numa igreja onde é reconhecido como válido o seu batismo não pode ser batizado novamente na Igreja Católica.
Não batizam validamente:
a) Testemunhas de Jeová;
b) Ciências cristãs.
Pode-se duvidar do batismo realizado nas seguintes igrejas:
a) Igreja Pentecostal Unida do Brasil;
b) Igrejas Brasileiras;
c) Mórmons.
Nesse caso, deve-se batizar novamente, sob condição.
Batizam validamente:
a) Igrejas Orientais (ortodoxas que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica);
b) Igreja Vétero-Católica;
c) Igreja Episcopal do Brasil (Anglicanos);
d) Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil;
e) Igreja Evangélica Luterana do Brasil;
f) Igreja Metodista.
Um cristão batizado em uma delas não pode ser novamente rebatizado, nem sob condição.
Quando se tem garantia de que o batismo foi realizado seguindo o modo prescrito nessas Igrejas não se pode batizar novamente, nem sob condição:
a) Igrejas Presbiterianas;
b) Igrejas batistas;
c) Igrejas congregacionistas;
d) Igrejas adventistas;
e) A maioria das Igrejas pentecostais;
f) Exercito da Salvação.

Fonte: (Catecismo, Código de Direito Canônico, Livro A Fé Explicada de Leo J. Trese, site Cleofas)
*Fonte: Christo Nihil Praeponere

Papa Francisco renova apelo pelos cristãos perseguidos no mundo

13/11/14
Na audiência geral desta quarta-feira, 12 de novembro, o Papa Francisco renovou o seu apelo pelos cristãos perseguidos no mundo, expressando a sua proximidade espiritual às comunidades cristãs vítimas de violência: Eis as suas palavras:

"Com grande tristeza acompanho os casos dramáticos dos cristãos que em várias partes do mundo são perseguidos e mortos por causa de seu credo religioso. Sinto a necessidade de expressar a minha profunda proximidade espiritual às comunidades cristãs duramente atingidas por uma violência absurda que não dá sinais de aplacar-se. Encorajo os pastores e todos os fiéis a serem fortes e firmes na esperança. Mais uma vez, dirijo um apelo aos que têm responsabilidades políticas a nível local e internacional, assim como a todas as pessoas de boa vontade, a fim de que se empreenda uma vasta mobilização de consciências em favor dos cristãos perseguidos. Eles têm o direito de encontrarem nos seus países segurança e serenidade, professando livremente a nossa fé."

No passado dia 4 de novembro, verificou-se mais um episódio de violência anticristã no Paquistão. Um jovem casal foi apedrejado e queimado vivo no distrito de Kasur. Eles eram pais de quatro filhos e a mulher estava grávida. A multidão que cometeu o crime alegava um suposto caso de blasfêmia.
(RS/BF)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/news

Papa Francisco: o Reino de Deus cresce no silêncio, não faz espectáculo

13/11/14


O Reino de Deus cresce no silêncio, não faz espetáculo. Cresce em cada dia graças a quem o testemunha sem fazer “barulho”, rezando e vivendo com fé os seus compromissos na família, no trabalho e na comunidade. Esta a mensagem essencial da homilia do Papa Francisco na quinta-feira, dia 13, na missa na Capela da Casa de Santa Marta.

O Reino de Deus encontra-se no silêncio, “talvez numa casa onde se chega ao final do mês somente com meio euro”, mas mesmo assim não se deixa de rezar e de cuidar dos próprios filhos e dos avós – afirmou o Santo Padre que deixou claro que o Reino de Deus não é um espetáculo:

 “O espetáculo! Nunca o Senhor diz que o Reino de Deus é um espetáculo. É uma festa, mas é diferente. É festa, é bela, é uma grande festa, e o Céu é uma festa, mas não um espetáculo. A nossa fraqueza humana, no entanto, prefere o espetáculo”.

Muitas vezes, prosseguiu o Papa, o espetáculo é uma celebração – por exemplo um casamento – no qual as pessoas, ao invés de receber um Sacramento “vão para fazer uma exibição de moda, para se mostrar... por vaidade”. Ao contrário, “o Reino de Deus é silencioso, cresce dentro”. O Papa Francisco citou mesmo as palavras de Jesus: “também para o Reino chegará o momento de manifestar a força, mas será somente no final dos tempos”.

“O dia em que fará barulho, fará como uma esquadrilha de aviões que atravessa o céu de um lado ao outro. Assim fará o Filho do Homem no seu dia, no dia em que fará barulho. E quando se pensa na perseverança de tantos cristãos – homens e mulheres – que levam adiante a família, que cuidam dos filhos, que cuidam dos avós, que chegam ao fim do mês com meio euro no bolso mas rezam, ali está o Reino de Deus; escondido na santidade da vida quotidiana, na santidade de todos os dias, porque o Reino de Deus não está longe de nós, está perto! Esta é uma das suas características: proximidade, todos os dias”.

Segundo o Papa Francisco, a cruz da vida quotidiana de cada um no trabalho e na família faz parte do Reino e silenciosamente o Reino de Deus “humilde” como uma “semente” vai crescendo com a força do Espírito Santo.

 “O Reino de Deus é humilde, como a semente: humilde; mas cresce!? Pela força do Espírito Santo. Cabe-nos deixá-lo crescer em nós, sem nos vangloriar; deixar que o Espírito venha, nos transforme a alma e leve-nos em frente no silêncio, na paz, na serenidade, na proximidade a Deus, aos outros, na adoração a Deus, sem espetáculos”.
(RS/CM)
Fonte: http://pt.radiovaticana.va/

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...