8 de nov. de 2014

RITO DE CONSAGRAÇÃO E DEDICAÇÃO DE TEMPLO: PARÓQUIAS E CATEDRAIS

RITO DE CONSAGRAÇÃO E DEDICAÇÃO DE TEMPLO: PARÓQUIAS E CATEDRAIS

Prelúdio
Quando todos estiverem prontos, o Bispo diz:
Bispo:
Através dos tempos, o Deus Todo-Poderoso tem inspirado seu povo a construir casas de oração e louvores e a separar lugares para o ministério de sua Santa Palavra e Sacramentos. Com gratidão e pela construção da _______, estamos reunidos hoje para dedicá-la e consagrá-la em nome de Deus.
Oremos:
Deus Todo-Poderoso, te damos graças por nos teres feito à sua imagem para participar no ordenamento de teu mundo. Recebe o trabalho de nossas mãos neste lugar, que agora vai ser separado para tua adoração, para a edificação do teu povo para o louvor e a glória de teu nome. Por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Todos:
Amém.

PROCISSÃO À NOVA IGREJA
Durante a procissão à porta da igreja, o seguinte Salmo, ou outro adequado, será cantado ou recitado:
Salmo 24: Domini est terra
Em pé diante da porta da Igreja, o Bispo diz:
Bispo:
Que sejam abertas as portas.

A porta é aberta. O Bispo, com o báculo, marca o umbral com o sinal da cruz dizendo:
Bispo:
Paz seja nesta casa e a todos os que entram nela. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Enquanto a procissão entra na igreja, se canta um hino.
Com a congregação de pé, o Bispo começa a Oração de Consagração da Igreja.
Bispo:
Nosso auxílio está no nome do Senhor.
Todos:
Que fez o céu e a terra.

Bispo:
Oremos.
Sempre eterno Deus, atento e cheio de amor, nosso princípio e fim, a ti pertence tudo o que somos e tudo o que possuímos. Aceita-nos, agora, que dedicamos este lugar ao qual viemos para louvar teu nome, para suplicar teu perdão, para conhecer teu poder curador, para escutar tua Palavra e para sermos alimentados com o Corpo e Sangue do teu Filho. Sê presente com o teu povo, para guiá-lo e julgá-lo, para iluminá-lo e bendizê-lo.
Todos:
Amém.
Um guardião ou outro representante da congregação continua:
Guardião:
Senhor Jesus Cristo, faz deste edifício um templo de tua presença e uma casa de oração. Aproxima-te de nós quando te buscarmos neste lugar. Atrai-nos a ti quando viermos sós ou acompanhados, para encontrar consolo e sabedoria, para sermos sustentados e fortalecidos, para nos alegrarmos e darmos graças.  Permite que aqui, Cristo Senhor, venhamos a ser feitos um contigo e um com os outros, para que nossas vidas sejam sustentadas e santificadas para o teu serviço.

O Pároco ou outro Ministro encarregado continua:
Pároco:
Espírito Santo, abre nossos olhos, ouvidos e corações para que nos cheguemos mais a ti tanto na alegria como no sofrimento. Habita em nós na plenitude do teu poder quando sejam trazidos novos membros ao teu rebanho à medida que cresçamos em graça através do amor, quando sejamos unidos em matrimônio, quando buscarmos a ti em tempo de enfermidade ou necessidade especial, e finalmente, quando formos encomendados às mãos do Pai.
O Bispo conclui:
Bispo:
Neste momento, Pai, Filho e Espírito Santo, santifica este lugar.
Todos:
Porque tudo o que há no céu e na terra é teu.
Bispo:
Teu, ó Senhor, é o Reino.
Todos:
E tu sejas excelso como Cabeça sobre tudo. Amém.

O Bispo vai até a Pia Batismal enquanto a congregação, sentada, canta um hino:
A fonte é cheia de água e o Bispo impõe uma mão sobre ela dizendo:
Bispo:
Pai, te damos graças porque por meio da água do batismo morremos para o pecado e fomos feitos novas criaturas em Cristo. Concede por teu Espírito que aqueles que aqui serão batizados experimentem da liberdade e esplendor dos filhos de Deus.
Há um só Senhor, uma só Fé e um só Batismo.
Todos:
Um só Deus e Pai de todos.
Bispo:
Dedicamos esta fonte em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos:
Amém.

Bispo:
O Senhor seja convosco.
Todos:
Seja também contigo.
Bispo:
Demos graças a Deus nosso Senhor.
Todos:
É justo dar-lhe graças e louvor.

Diante da Pia Batismal o Bispo diz:
Bispo:
Te damos graças, Pai Todo-Poderoso, pelo dom da água. Sobre ela o Espírito Santo se movia no princípio da criação. Por ela conduzistes os filhos de Israel da escravidão do Egito à terra prometida. Nela teu Filho Jesus recebeu o batismo de João e foi ungido pelo Espírito Santo como Messias, o Cristo, que haveria de salvar-nos por sua morte e ressurreição, da escravidão do pecado para a vida eterna.
Te damos graças, Pai, pela água do batismo. Nela somos sepultados com Cristo na sua morte. Por ela participamos da sua ressurreição e renascemos do Espírito Santo. Assim, em alegre obediência a teu Filho, trazemos à sua comunidade aqueles que, por fé, se aproximam dele, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Concede, pelo poder do teu Santo Espírito, que aqueles que aqui são purificados do pecado e nascidos de novo permaneçam para sempre na vida ressurreta de Jesus Cristo, nosso Salvador.
A Ele, a ti e ao Espírito Santo seja toda a honra e toda glória agora e por todo o sempre.
Todos:
Amém.

O Bispo passa ao átril enquanto a comunidade canta
O Bispo põe uma mão sobre ele e diz:
Bispo:
Pai, tua Palavra Eterna nos fala através das Palavras das Sagradas Escrituras. Aqui lemos sobre teus feitos poderosos e propósitos na história e daqueles que escolhestes como agentes da tua Palavra. Inspirados pela Revelação do teu Filho, buscamos teus atuais propósitos. Dá-nos ouvido para escutar e corações para obedecer.
Sejam gratas às palavras da minha boca e a meditação de meu coração.
Todos:
Diante de ti, ó Senhor, Rocha minha e Redentor meu.
Bispo:
Dedicamos este átril no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos:
Amém.
O Bispo se dirige ao púlpito, impõe a mão sobre ele e diz:
Bispo:
Pai, em todas as eras tens falado pelas vozes de profetas, pastores e mestres. Purifica as vidas e os lábios daqueles que falarem daqui, para que somente tua Palavra seja proclama e só tua Palavra seja ouvida.

Lâmpada para nossos pés é a tua Palavra.
Todos:
E luz para nosso caminho.
Bispo:
Dedicamos este púlpito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos:
Amém.

Enquanto a música é cantada, a Bíblia é trazida e colocada no átril e o púlpito é vestido.

LITURGIA DA PALAVRA

Antigo Testamento: 1 Rs.8:22-23, 27b-30
Salmo 84
Cântico
Novo Testamento: 1 Cor.3: 9b-11, 16-17
Hino de Aclamação
Durante o hino a procissão do evangelho e a comunidade de pé.
Evangelho: Mt .7:13-14; 24-25
Sermão
Credo Niceno
Todos:
Creio em um só Deus Pai Onipotente, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus; Gerado de seu Pai antes de todos os mundos, Deus de Deus, Luz de Luz, Verdadeiro Deus de Verdadeiro Deus; Gerado, não feito; Consubstancial com o Pai; Por quem todas as coisas foram feitas: O qual por nós homens e pela nossa salvação desceu do céu, e encarnou, por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria, e foi feito homem: Foi também crucificado por nós, sob o poder de Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressuscitou, segundo as escrituras; e subiu ao céu, e está sentado à mão direita do Pai; e virá outra vez com glória, a julgar os vivos e os mortos; E o seu reino não terá fim.
E creio no Espírito Santo, Senhor, e Doador da Vida, Procedente do Pai e do Filho; O qual com o Pai e o Filho juntamente é adorado e glorificado; O qual falou pelos profetas;
E creio na Igreja Uma, Santa, Católica e Apostólica; reconheço um só batismo para remissão de pecados; e espero a Ressurreição dos mortos; e a vida do mundo vindouro. Amém.
LITANIA DE AÇÃO DE GRAÇAS
PELA NOVA IGREJA
A comunidade de joelhos
Bispo:
Demos graças a Deus a quem adoramos aqui na sua santidade. Deus eterno, os céus dos céus não podem te conter, muito menos as paredes dos templos feitas por mãos humanas. Recebe bondosamente nossa gratidão por este lugar e aceita o trabalho de nossas mãos, que oferecemos à tua honra e glória. Pela Igreja Universal, da qual este edifício é uma visível manifestação do companheirismo vivido em tua Igreja. Por aqueles que trabalham esforçadamente na construção deste templo. Te damos graças, Senhor.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Por tua presença quando dois ou três se congregam em teu nome.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Por este lugar donde podemos estar em silêncio e saber que tu és Deus.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Por fazer-nos teus filhos por adoção e graça, e por renovar-nos dia-a-dia com o Pão da Vida.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Pelo conhecimento de tua vontade e graça para efetuá-la.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Pelo cumprimento de nossos desejos e petições como mais nos convenha.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Pelo perdão de nossos pecados que restaura a comunhão de teu povo fiel.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Pela bênção de nossos votos e a coroação de nossos anos com tua bondade.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Pela fé dos que partiram e pelo encorajamento de sua perseverança.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Pela comunhão de todos os teus santos.
Todos:
Te damos graças, Senhor.

Depois de um breve silêncio o Ministro conclui com a seguinte doxologia:
Bispo:
Tua é, Senhor, a grandeza, o poder, a glória e a majestade.
Todos:
Te damos graças, Senhor.
Bispo:
Teu, Senhor, é o Reino.
Todos:
E tu sejas excelso sobre a cabeça, sobre tudo. Amém.

Depois de um período de silêncio o Bispo conclui com as seguintes orações:
Bispo:
Deus Todo-Poderoso, todos os tempos são bons para ti e todas as ocasiões são um convite da tua eterna misericórdia: aceita nossas orações e intercessões que te oferecemos hoje neste lugar e nos dias que virão, por Jesus Cristo, nosso Mediador e Advogado.
Todos:
Amém

Ou
Bispo:
Te damos graças, ó Deus pelos dons do teu povo e pelo trabalho de muitas mãos, que embelezaram e equiparam este lugar para a celebração dos teus santos mistérios. Aceita e abençoa tudo aquilo que fizemos e concede que através destas coisas terrenas contemplemos a ordem e a beleza das coisas celestiais; por Cristo Jesus nosso Senhor.
Todos:
Amém.

Cântico
Então o Bispo diz:
Bispo:
Oremos agora pela consagração do altar.

O Bispo dirige-se até à mesa e com os braços estendidos diz:
Bispo:
Te louvamos, Deus Todo-Poderoso e eterno, que por nós e por nossa salvação enviastes teu Filho Jesus Cristo para nascer entre nós a fim de que por Ele sejamos feitos teus filhos.
Todos:
Bendito seja o teu nome, Senhor Deus.
Bispo:
Te louvamos por havê-lo ressuscitado dentre os mortos e por havê-lo exaltado para que seja o nosso grande Sumo Sacerdote.
Todos:
Bendito seja o teu nome, Senhor Deus.
Bispo:
Te louvamos por enviar-nos teu Espírito Santo para que nos santifiques e nos una numa Santa Igreja.
Todos:
Bendito seja o teu nome, Senhor Deus.
O Bispo sinalizando as cinco cruzes sobre a mesa continua dizendo:
Bispo:
Senhor, escuta-nos. X Santifica esta mesa  dedicada a ti. X Que ela seja sinal do altar celestial onde teus santos e anjos te louvam sem cessar. X Aceita aqui o contínuo memorial de sacrifício do teu Filho. X Concede que todos aqueles que comerem e beberem dessa mesa sejam nutridos e renovados por seu Corpo e Sangue, perdoados de seus pecados, unidos uns com os outros e fortalecidos para teu serviço. X Bendito seja o teu nome Pai, Filho e Espírito Santo, agora e por todos os séculos dos séculos.
Todos:
Amém.
O altar é revestido e os vasos sagrados são colocados sobre eles enquanto a congregação canta
Cântico
Segue-se a Saudação da Paz e o Ofertório  

Fonte: do texto:  http://www.dar.org.br/



Fonte da imagem Google imagens 

7 de nov. de 2014

08 Nov São Deodato - Papa em Roma


São DeodatoO santo de hoje, cujo nome significa “dado por Deus”, foi por quarenta anos Padre em Roma antes de suceder ao Papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615. Em Roma, o Papa não era somente o Bispo e o Pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava grandes adesões em Constantinopla.
O Papa Deodato, entretanto, buscou o diálogo junto ao imperador intercedendo pelas necessidades de seu povo e, apesar do imperador mostrar-se pouco solícito para o bem do povo, enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indireto, com o imperador.
Foi inserido no Martirológio Romano, um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava este pontífice que guiou os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado.
São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante as grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de Pontificado (inclusive um terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia).
São Deodato, rogai por nós!

Canção Nova 

O que vem a ser Liturgia?

“A liturgia é o cimo para o qual se dirige a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte donde emana toda a sua força” (Sacrosanctum Concilium, 10)
O Concílio Vaticano II, em seu documento Sacrosanctum Concilium, afirma que “a Liturgia é considerada como o exercício da função sacerdotal de Cristo” (SC 7). Em outras palavras, através da Liturgia Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, se faz presente. Ele se apresenta no ministro, nas espécies do pão e do vinho consagrados, na força sacramental, na Sua Palavra e quando a Igreja ora.
É então por meio da Liturgia que a Esposa (Igreja) ora ao seu Esposo (Jesus). É por meio dela que o Cristo cabeça se une ao Seu Corpo Místico para elevar louvores a Deus Pai. Através dela a Assembléia reunida glorifica a Deus e santifica o homem por meio das orações, ritos e símbolos que se fazem presentes durante as celebrações litúrgicas.
Dentro de todo esse contexto, existem duas realidades que devem ser destacadas, mas que infelizmente muitos, inclusive aqueles que se afirmam católicos, ignoram: o domingo e a Eucaristia!
Dentro do ano litúrgico, no qual a Igreja busca celebrar todos os Mistérios da vida de Cristo, distribuindo as festas sagradas pelos dias do ano e pondo o Povo de Deus em contato com as riquezas destes mistérios, o domingo é considerado como sendo seu fundamento e núcleo. Assim como os judeus fazem memória do ato da criação no sábado, dia que Deus “consagrou, porque nesse dia descansou de toda a obra da Criação” (Gn 2,3), os cristãos, desde os primórdios, celebram o domingo, pois nele, o primeiro dia da semana, deu-se a nova criação. Foi no domingo que Jesus ressuscitou dos mortos, vencendo a morte e dando a todos que n’Ele se renovarem, mergulhando em Sua morte, a chance de também participarem da Sua ressurreição. Morre, assim, o homem velho e nasce o homem novo; o novo Adão redime a falta primordial de nosso primeiro pai, garantindo a todos que se unirem a Ele o perdão de todos os seus pecados e a Glória da qual Ele mesmo participa.
Dentro dos Sacramentos, que servem para glorificar a Deus, edificar a Igreja e santificar o homem, encontra-se a Eucaristia, para a qual todos os demais se orientam. É o pão e o vinho que, depois de consagrados, não são mais aquilo que vemos com os olhos da carne, mas é o próprio Cristo que se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade e que só os olhos da fé podem captar. É o próprio autor da Graça, a fonte de onde emanam todos os sacramentos, que se dá nos dons consagrados no altar, dando a maior prova de Sua humildade, pois sendo Deus, se faz menor que os homens para com eles se unir. Todas as orações, toda a piedade cristã, toda a espiritualidade encontra na Eucaristia sua fonte e o seu ápice. É d’Ela que deve brotar e é para Ela que se destina a vida espiritual de cada um de nós.
Como bons católicos, não ignoremos essa grande realidade. Sejamos fiéis à nossa Liturgia, santifiquemos nossos dias através da nossa oração, guardemos os domingos, não só por obrigação, mas por entender a grandiosidade desse dia, e alimentemos o nosso Espírito com o verdadeiro Pão que desceu do céu, pois “quem comer desse pão viverá eternamente” (Jo 6,51b).
nossa_senhora_do_santissimo_sacramentoFiquem com Deus e que Maria os guie pelo caminho que leva a Jesus!

Fonte: http://querosabersobredeus.wordpress.com/

As vitaminas da alma

Assim como o corpo precisa de comida, a alma também precisa de alimento: descubra quais são os segredos para uma vida espiritual plena. 


Uma leitora me escreveu há alguns dias, perguntando: “Quais são as vitaminas para a alma?”. Fiquei pensando nisso por um tempo. Apresento, a seguir, as vitaminas que eu costumo tomar e que me ajudaram a percorrer o caminho. Há muitas outras, que você irá descobrindo ao longo da vida.
 
1. As boas obras
 
Fomos feitos para amar. Isso é algo que o tempo pode nos fazer esquecer, mas o recordamos ao ver o exemplo de pessoas como a Madre Teresa de Calcutá e muitos santos anônimos ao nosso redor.
 
Faça boas obras. Deus lhe deu muito e é hora de compartilhar com os outros essas graças, seus dons. Às vezes, fazemos estas boas obras sem pensar, sem esperar nada em troca, mas elas transcendem, vão muito além do que poderíamos pensar.
 
2. A oração
 
Alguns a chamam de “respiração da alma”. Eu costumava pensar que a oração era a linguagem de Deus, a forma como nos comunicamos com Ele. Hoje eu já acho que ela é muito mais que isso: é permanecer em sua presença amorosa.
 
Quando rezamos, estamos na presença de Deus. Ele nos vê e sorri. Pessoalmente, além do Pai-Nosso, gosto muito da oração do nome de Jesus. É uma oração contínua no coração: “Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador”.
 
É uma oração muito bonita e curta, então você pode repeti-la como uma jaculatória. Costumo fazer isso e me dá muita paz. Ela me ajuda a manter a presença de Deus, a sentir que caminhamos juntos, que não estou sozinho.
 
3. Os sacramentos
 
Os sacramentos da nossa Igreja são um tesouro, sobretudo a Eucaristia. Quando vejo uma missa com poucas pessoas, costumo pensar: “Ah, se soubessem...”.
 
Durante a missa, recebemos as chaves do céu. Podemos guardá-las e esquecê-las no bolso, jogá-las fora ou mantê-las brilhantes. Depende de nós.
 
4. Ler livros de espiritualidade
 
Leia especialmente as vidas dos santos. Há muitos livros, maravilhosos, como “História de uma alma”, de Santa Teresinha do Menino Jesus. Aprendemos muito com esses livros. Com eles, você descobre que os santos foram pessoas comuns que um dia decidiram viver para Jesus.
 
Conheço muitas pessoas cujas vidas se transformaram depois de ler um livro espiritual. Essas obras são um alimento para a alma. Você não imagina o quanto me ajudam em minha busca de Deus.
 
5. Confiar em Deus
 
Sei que Deus tem um plano incrível para você e para mim. Não o entendo, muitas vezes não o compreendo, então decidi simplesmente confiar. Sei que será o melhor para mim.
 
Percebi que, quando confio, o bom Jesus se compadece e então acontecem coisas extraordinárias. É como se Ele me dissesse: “Muito bem, Claudio”.
 
6. Visitar Jesus no sacrário
 
Eu trabalhava em uma empresa na qual recebia muitas pessoas que iam me contar seus problemas. Eu as ouvia atento e depois pegava um papelzinho e escrevia: “Vá ao sacrário, visite Jesus”.
 
Não conheço ninguém que não tenha sido tocado por Deus. Eu soube inclusive de um rapaz que decidiu fazer uma visita diária a Jesus no sacrário. Ele ia pelas manhãs, a caminho do trabalho; e, quando encontrava as portas da Igreja fechadas, ajoelhava-se do lado de fora e dizia, emocionado: “Aqui estou, Jesus”.
 
7. Rezar o terço
 
Esta bela oração trouxe muita paz e consolo às pessoas às quais a recomendei. Lembro de uma jovem que passava por uma situação muito difícil. “Reze o terço”, sugeri. No dia seguinte, ela me contou como, pela primeira vez em muito tempo, havia encontrado uma paz sobrenatural e a certeza de que tudo se solucionaria.
 
Experimente rezar o terço hoje.
 
8. Perdoar de coração
 
Muitas vezes não conseguimos perdoar porque não sabemos como fazer isso.
 
Há alguns anos, em um dos meus empregos, cometeram uma injustiça contra mim. Lembro-me de estar dirigindo rumo à minha casa e dizendo a Jesus: “Eu quero perdoar, mas não sei como. Se você não me ensinar, jamais conseguirei”.
 
Nesse momento, foi como se eu estivesse visualizando Jesus pregado na cruz, sofrendo dores terríveis. Ele então olhou para o céu e disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
 
Então exclamei: “Meu Deus! Esta é a resposta!”. Perdoar os outros porque não sabem o que fazem. A partir daquele momento, foi muito fácil perdoar, esquecer e amar essas pessoas que me prejudicaram.
 
A vida é muito curta, não a desperdice
 
Sei que a vida é apenas um suspiro. Faça com que ela valha a pena. Gaste-a em algo proveitoso, algo grande: Deus! Assim, sua existência será uma grande aventura!

Fonte: Aleteia 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...