15 de ago. de 2014

Como surgiu a Devoção das mil Ave-Marias a Nossa Senhora?

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 devoção às Mil Ave-Marias faz parte da tradição religiosa no Brasil e, antigamente, era sempre rezada, trazendo muitas graças aos participantes.
As Mil Ave-Marias não têm nenhuma ligação com Medjugorje, como muitos pensam. As mensagens de fé comunicadas por Nossa Senhora e citadas nas folhas das Mil Ave-Marias em forma de “super-rosário” não foram tiradas das revelações de Nossa Senhora em Medjugorje, mas, sim, de suas aparições em Montechiari, com o título de Nossa Senhora da Rosa Mística e do livro do Pe. Gobbi: Aos sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora (Movimento sacerdotal Mariano).
Nossa Senhora chorou em Montechiari, pedindo oração, sacrifício e penitência para salvar o mundo. Mas nossa querida Mãe nunca fez ameaças, somente orientou, como uma mãe que quer proteger seus filhos dos perigos que podem acontecer se não houver oração e conversão.
É verdade que todas as orações devem vir do coração, seja uma Ave-Maria ou Mil Ave-Marias!
As Mil Ave-Marias são feitas em forma de um “super-rosário” bem meditado sobre todos os mistérios da nossa salvação e com a benção da paz que Nossa Senhora comunicou ao Pe. Gobbi no dia 24 de outubro de 1984. A oração possui grande poder! Por isso, é necessário rezar muito! Obtém-se mais com um dia de oração intensa do que com anos de contínuas discussões. O “super-rosário” das Mil Ave-Marias, acrescido de sacrifícios, leva a um dia de oração intensa.
Vamos ajudar Nossa Senhora nesta batalha contra o mal, combatendo com a oração das Mil Ave-Marias em forma do “super-rosário”.
Oração:
Cada mistério consiste de 1 Pai-Nosso, 50 Ave-Marias,
1 Glória-ao-Pai.
Rezamos 20 mistérios assim distribuídos: 20 vezes o Pai-Nosso, 20 vezes 50 Ave-Marias, 20 vezes o Glória-ao-Pai e assim recitamos as Mil Ave-Marias.cpa_o_socorro_da_virgem_maria
Durante a oração das Mil Ave-Marias, devemos meditar sobre os Mistérios do Rosário. Contemplamos também as Cinco Chagas de Jesus:
Chaga de Jesus: mão direita;
Chaga de Jesus: mão esquerda;
Chaga de Jesus: pé direito;
Chaga de Jesus: pé esquerdo;
Chaga de Jesus: Seu coração transpassado.

Fonte: Cleófas 

15 AGO Assunção de Nossa Senhora, a Mãe de Deus

Assunção de Nossa SenhoraHoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
Fonte: Canção nova 

As sete virtudes de uma mulher de Deus

Conheça e busque cultivar,  no seu cotidiano, sete virtudes que uma mulher de Deus precisa ter
A mulher é um dom de Deus para a humanidade. Quanto mais assumirmos essa verdade, mais eficazes seremos em nossa missão. São muitas as tarefas que enfrentamos durante o dia: trabalhar, estudar, namorar, cuidar da casa, dos filhos, do marido e assim por diante. Como realizar tudo isso sendo presença de Deus nesses meios? É essencial ter uma vida de oração para ouvir os direcionamentos do Senhor e responder essa pergunta. A intimidade com Ele concederá à mulher as virtudes necessárias para ser uma extensão do seu amor em tudo que ela for realizar.
940x500 -  Virtudes mulheres de Deus
Cito sete virtudes que precisamos cultivar como mulheres de Deus:
1. Temor a Deus: Uma pessoa temente ao Senhor em tudo procura colocá-Lo em primeiro lugar e no centro de sua vida. “São muitas as mulheres de valor, mas tu ultrapassaste a todas! O encanto é enganador e a beleza passageira, a mulher que teme o Senhor, essa sim, merece elogios!” (Provérbios, 31, 29-30).
2. Humildade: Ser uma mulher humilde não é tão fácil quanto parece, porque não existe outra forma de alcançar essa virtude se não for por meio de humilhações. Mas, afinal, quem gosta de ser humilhado? O orgulho nos impede de viver o Evangelho de Jesus, o qual nos ensina a “lavar os pés” dos outros. Aprendi que a humildade é a única base sólida de todas as virtudes. Portanto, se ela é a base, precisamos aprender a acolher as humilhações e transformá-las em salvação. Pensar no outro em primeiro lugar, engolir a resposta que ferirá, servir sem esperar nada em troca, ou seja, ser uma discípula de Jesus.
3. Silêncio: Nós gostamos de conversar muito, mas eu me refiro a um silêncio interior capaz de ouvir a voz de Deus. Silêncio fecundo que purifica a palavra antes de ela ser pronunciada e, assim, ajuda construir o outro e não o destruir. “Ouve, ó filha, vê e inclina o ouvido (…)” (Sl 45,11). É fundamental aprender a ouvir Deus e o próximo. “Mulher sensata e silenciosa é dom do Senhor e nada é comparável à pessoa bem educada.” (Eclo 26,18).
4. Domínio de si: Aprender a dominar-se não é perder a sua personalidade, mas sim aprender a falar na hora e com as palavras certas. Agir por impulso não é uma forma sábia de viver. Quantas vezes colocamos tudo a perder por não sabermos calar? O autodomínio nasce do silêncio que nos impede de agir prontamente. A mulher virtuosa não é frágil, mas cheia de sabedoria e doçura, porque domina suas paixões.
5. Castidade: A mulher casta é aquela capaz de purificar os relacionamentos entre o homem e a mulher, não somente no casamento, mas em todas as relações. A maneira de se vestir, falar, agir e até mesmo de se relacionar exige castidade. A sensualidade deturpa por completo a pureza de uma mulher de Deus. 
6. Ternura: Aprendi com a autora Jo Croissant que a ternura é o amor que se manifesta além das palavras, por meio de um gesto, um carinho, um olhar, uma presença amorosa. Derrete o que é duro, esquenta o que é frio, fortifica o que é fraco e cura o que está ferido. Não queira se impor com uma postura grossa de ser, não vale a pena! Afinal, como é agradável estar perto de uma mulher terna e doce!
7. Sabedoria: A sabedoria não é alcançada por esforço humano, mas uma graça de Deus. A mulher sábia é aquela que luta para viver todas as virtudes citadas acima.
É possível alcançar essas e outras virtudes. A vida nos oferece diariamente oportunidades para colocarmos em prática cada uma delas, basta prestar mais atenção e lutar para ser fiel às moções do alto. Uma mulher virtuosa é cheia do Espírito Santo de Deus. Eu quero ser essa mulher. E você?
Fernanda Soares 
Fonte: http://formacao.cancaonova.com/

14 de ago. de 2014

Papa Francisco na Coreia: o mundo inteiro está cansado de guerras.




 Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco iniciou, na tarde desta quarta-feira, a terceira Viagem Apostólica internacional do seu Pontificado, à Coreia do Sul, após ter visitado o Brasil e a Terra Santa.

Antes de deixar a Itália, como fez nas viagens precedentes, o Santo Padre dirigiu-se à Basílica romana de Santa Maria Maior, onde se deteve, por alguns momentos, em oração diante da imagem de Nossa Senhora “Salvação do Povo Romano”, após ter depositado um ramalhete de flores aos seus pés. Assim, o Papa pediu a proteção materna de Maria para a sua visita à Coréia.

O Papa Francisco deixou o aeroporto romano de Fiumicino às 16 horas, hora local, com destino a Seul, capital da República da Coréia, onde chegou após 11 horas e 22 minutos de vôo. Durante a viagem, como de costume, o Pontífice enviou telegramas aos chefes de Estado, dos dez países sobrevoados: Itália, Croácia, Eslovênia, Áustria, Eslováquia, Polônia, Belarus, Rússia, Mongólia e China.

Durante a longa viagem, o Santo Padre fez uma breve saudação aos jornalistas, que o acompanhavam, agradecendo-os pela presença, como também pelo serviço jornalístico que prestarão nestes cinco dias de permanência em terras coreanas. O Papa recomendou aos jornalistas que “a sua palavra possa sempre unir-nos ao mundo”, mas também que a sua palavra possa ser uma verdadeira “mensagem de paz”, da qual o mundo tanto precisa, hoje.

Ao chegar à Base Aérea de Seul, o Bispo de Roma foi acolhido pelas autoridades civis e religiosas, entre as quais o Núncio Apostólico, Dom Osvaldo Padilla, a Presidência dos Bispos da Coréia, o arcebispo de Seul, e a Presidente do país, Sra. Park Geun-hye.

Após a sua chegada a Seul, o Santo Padre lançou o seguinte tweet: “Deus abençoe a Coréia, especialmente os seus idosos e os seus jovens”!

Depois da cerimônia de boas vindas, o Pontífice se dirigiu à Nunciatura Apostólica, onde celebrou uma Santa Missa, em forma privada. Em sua breve reflexão, o Papa falou em italiano e espanhol sobre a liturgia do dia. A seguir, transferiu-se ao Palácio Presidencial de Seul, para uma visita de cortesia à Presidente do país. Participaram do encontro dois Ministros coreanos, o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, e o Núncio Apostólico.

A seguir, o Papa Francisco manteve um encontro com as Autoridades governamentais e os representantes do Corpo Diplomático, no Palácio Presidencial de Seul. Depois das palavras de boas vindas da Presidente, Park Geun-hye, o Santo Padre pronunciou seu primeiro discurso, em inglês, dizendo:

Queridos amigos! Para mim é uma grande alegria vir à Coreia, a ‘terra do calmo amanhecer’, e experimentar não só a beleza natural do país, mas também e, sobretudo, a beleza do seu povo e da sua riqueza histórica e cultural. No decurso dos anos, esta herança nacional foi colocada à prova pela violência, a perseguição e a guerra; mas, não obstante essas provações, sempre prevaleceu o ‘calmo amanhecer’, quando o calor do dia ainda não se fez sentir e a escuridão da noite já se foi, ou seja, uma inalterável esperança de justiça, paz e unidade. Que grande dom é a esperança! Não podemos desanimar na busca destas metas, que beneficiam não só o povo coreano mas também toda a região e o mundo inteiro”.

Após agradecer a presença das autoridades e representantes do governo, que contribuíram, com seus esforços, para a preparação da sua visita, o Papa expressou seu reconhecimento pela hospitalidade, sentindo-se como se estivesse em casa. Depois, explicou o motivo da sua visita ao país:

A minha visita à Coreia realiza-se por ocasião da VI Jornada Asiática da Juventude, que reúne jovens católicos de todo este vasto Continente numa jubilosa celebração da fé comum. Além disso, no decurso da minha visita, proclamarei Beatos alguns coreanos martirizados pela fé cristã: Paul Yun Ji-chung e os seus 123 companheiros. Estes dois acontecimentos que celebramos completam-se reciprocamente. A cultura coreana possui uma boa compreensão da dignidade e sabedoria próprias dos antigos e honra o seu papel na sociedade. Nós, católicos, honramos os nossos antigos, que sofreram o martírio pela fé, porque se prontificaram a dar a vida pela verdade em que acreditaram e de acordo com a qual procuraram viver. Ensinam-nos a viver plenamente para Deus e para o bem do próximo”.

Um povo grande e sábio, disse o Papa, não se limita a amar as suas tradições ancestrais, mas valoriza também os seus jovens, procurando transmitir-lhes a herança do passado, que aplica aos desafios do presente. Sempre que os jovens se reúnem, como acontece nesta ocasião, oferecem a todos uma oportunidade preciosa para ouvirmos as suas esperanças e preocupações.

Mas, todos nós, explicou ainda o Pontífice, somos chamados também a refletir se estamos transmitindo, de modo adequado, os nossos valores às futuras gerações e qual tipo de sociedade nós preparamos para lhes entregar.

Neste contexto, o Santo Padre considera, particularmente importante, refletir sobre a necessidade de transmitir o dom da paz aos nossos jovens:

Este apelo reveste-se de um significado muito especial aqui na Coreia, uma terra que sofreu longamente por falta de paz. Exprimo o meu apreço pelos esforços feitos a favor da reconciliação e da estabilidade na Península Coreana e encorajo tais esforços, que são o único caminho seguro para uma paz duradoura. A busca da paz, por parte da Coréia, é uma causa que nos preocupa, de modo particular, pois concorre para a estabilidade de toda a região e do mundo inteiro, cansados de guerras”.

A busca da paz, afirmou o Bispo de Roma, constitui um desafio também para cada um de nós e, de modo especial, para os que, entre os senhores, têm a tarefa de trabalhar pelo bem comum da família humana, mediante um paciente trabalho diplomático. Trata-se de um perene desafio de abater os muros da desconfiança e do ódio, promovendo uma cultura de reconciliação e solidariedade. E o Papa afirmou:

A diplomacia, como arte possível, baseia-se na convicção firme e perseverante de que a paz pode ser alcançada, sobretudo, através do diálogo e da escuta atenta e discreta, ao invés de recriminações recíprocas, críticas inúteis e demonstrações de força. A paz não é simplesmente ausência de guerra, mas é obra da justiça. E a justiça, como virtude, faz apelo à tenacidade da paciência; ela não pretende fazer-nos esquecer as injustiças do passado, mas superá-las com o perdão, a tolerância e a cooperação. Ela requer ainda o desejo e o discernimento para alcançar os objetivos, reciprocamente vantajosos, e a construção dos alicerces do respeito mútuo, da compreensão e da reconciliação. Faço votos de que todos nós possamos dedicar-nos à construção da paz, à oração pela paz, redobrando o nosso compromisso para realizá-la”.

O Bispo de Roma convidou as autoridades e os diplomatas coreanos a reforçar seus esforços, como líderes políticos e civis, para a construção de um mundo melhor, mais pacífico, mais justo e próspero para os nossos filhos.

A experiência nos ensina, disse o Santo Padre, que, em um mundo cada vez mais globalizado, a compreensão do bem comum, do progresso e do desenvolvimento deve ser, em última análise, não só de caráter econômico, mas também humano. A Coreia, como a maioria das nações desenvolvidas, enfrenta relevantes problemáticas sociais, divisões políticas, desigualdades econômicas e preocupações na gestão responsável do meio ambiente.

O Papa Francisco fez sua exortação final dizendo: “Como é importante que a voz de cada membro da sociedade seja ouvida ao promover um espírito de comunicação aberto, de diálogo e cooperação! É igualmente importante dedicar especial atenção aos pobres, aos mais vulneráveis e aos que não têm voz. O Santo Padre nutre a esperança de que a democracia coreana possa se fortalecer, cada vez mais, a fim de que esta nação demonstre sua primazia também na ‘globalização da solidariedade’ e no desenvolvimento integral de cada membro da família humana.

Por fim, o Santo Padre expressou o desejo de que a comunidade católica coreana possa participar plenamente da vida da nação: “A Igreja quer contribuir para a educação dos jovens e para o crescimento de um espírito de solidariedade com os pobres e desfavorecidos; que contribuir para a formação das jovens gerações, pronta a oferecer a sabedoria e clarividência herdadas dos seus antepassados e nascidas da sua fé, para que possam enfrentar as grandes questões políticas e sociais da nação. (MT)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Papa aos Bispos da Coreia: sejam guardiões da memória e da esperança

2014-08-14 




 Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco se encontra em Seul, por ocasião da sua terceira Viagem Apostólica, que o levou à Coreia do Sul.

O segundo enconro do Papa, em terras coreanas, foi com as autoridades e diplomatas do país. De fato, ao deixar o Palácio Presidencial de Seul dirigiu-se à sede da Conferência Episcopal Coreana, onde se reuniu com todos os 35 Bispos das 16 dioceses existentes no país.

No discurso que pronunciou aos seus irmãos no episcopado, o Papa Francisco saudou e agradeceu a presença de todos e disse ser “uma bênção para ele estar ali e poder conhecer pessoalmente a vida dinâmica da Igreja na Coreia.

Aos pastores presentes, o Papa recordou-lhes a sua missão de cuidar do rebanho do Senhor como guardiões das maravilhas que Ele realiza no seu povo. Cuidar do rebanho ou do povo de Deus é uma das tarefas específicas, confiadas a cada Bispo.

A seguir, o Santo Padre passou a refletir, como irmão no episcopado, sobre dois aspectos principais do cuidado do povo de Deus naquele país: ser “guardiões da memória” e “guardiões da esperança”.

A beatificação de Paul Yun Ji-chung e dos seus companheiros, que o Papa vai presidir no próximo sábado em Seul, será uma ocasião para agradecer ao Senhor que, a partir das sementes lançadas pelos mártires, proporcionou uma colheita abundante de graça naquela terra. E o Papa explicou:

Os senhores são os descendentes dos mártires, herdeiros do seu heróico testemunho de fé em Cristo. Além disso, são herdeiros de uma tradição extraordinária, que teve início e cresceu amplamente graças à fidelidade, a perseverança e o trabalho de gerações de leigos. É muito significativo o fato de que a história da Igreja na Coreia tenha começado com um encontro direto com a Palavra de Deus. A beleza intrínseca e a integridade da mensagem cristã, ou seja, o Evangelho e o seu apelo à conversão, à renovação interior e a uma vida de caridade, impressionaram a Yi Byeok e aos ilustres anciãos das primeiras gerações”.

Hoje, afirmou o Papa, a fecundidade do Evangelho na terra coreana e a grande herança transmitida por seus antepassados na fé podem-se reconhecer no florescimento de paróquias ativas e movimentos eclesiais, nos sólidos programas de catequese, na solicitude pastoral pelos jovens e nas escolas católicas, nos seminários e nas universidades. A Igreja na Coreia é estimada pelo seu papel na vida espiritual e cultural da nação e pelo seu vigoroso impulso missionário: de terra de missão, a Coreia tornou-se hoje terra de missionários; e a Igreja católica continua a se beneficiar de tantos sacerdotes e religiosos enviados pelo mundo. E, ao explicar o primeiro ponto da sua reflexão, o Papa disse:

Ser ‘guardiões da memória’ significa mais do que recordar e aprender com acontecimentos do passado; significa extrair os recursos espirituais para enfrentar, com clarividência e determinação, as esperanças, as promessas e os desafios do futuro. A vida e a missão da Igreja na Coreia não se medem, em última análise, em termos exteriores, quantitativos e institucionais; mas devem ser julgados à luz do Evangelho e do seu apelo a conversão da pessoa para Jesus Cristo. Ser guardiões da memória significa dar-se conta de que o crescimento vem de Deus e, ao mesmo tempo, é fruto de um trabalho paciente e perseverante, tanto no passado como no presente”.

A memória dos mártires e das gerações passadas de cristãos, afirmou ainda o Papa, deve ser realista, não idealizada nem ‘triunfalista’. Olhar para o passado, sem ouvir o chamado de Deus à conversão, não nos ajuda a prosseguir na caminhada; pelo contrário, pode até acabar por impedir ou deter o nosso progresso espiritual.

Além de ser “guardiões da memória”, explicou o Santo Padre, os senhores são chamados também a ser “guardiões da esperança”: a esperança oferecida pelo Evangelho da graça e da misericórdia de Deus em Jesus Cristo, a esperança que inspirou os mártires. É esta esperança que somos chamados a proclamar a um mundo que, apesar de sua prosperidade material, busca algo mais, algo maior, algo mais autêntico e que dá plenitude.

Os senhores e os irmãos sacerdotes oferecem esta esperança com o seu ministério de santificação, que não apenas conduz os fiéis às fontes da graça na liturgia e nos sacramentos, mas constantemente os impele a agir em resposta a Deus. Por isso, o Papa exortou os pastores e o clero coreanos a manterem esta esperança e a chama da santidade, da caridade fraterna e do zelo missionário na comunhão eclesial.

Por isso, o Pontífice convidou os Bispos a permanecerem sempre ao lado dos sacerdotes, encorajando-os no seu trabalho diário, na sua busca da santidade e na proclamação do Evangelho de salvação. O Papa transmitiu-lhes a sua saudação cordial e a sua gratidão pelo generoso serviço em favor do povo de Deus.

O Bispo de Roma prossegue dizendo que “se abraçarmos o desafio de ser uma Igreja missionária, uma Igreja que sai constantemente para o mundo e, em particular, para as periferias da sociedade contemporânea, teremos necessidade de cultivar aquele ‘prazer espiritual’ que nos torna capazes de acolher e identificar-nos com cada membro do Corpo de Cristo.

Neste sentido, recordou o Papa, é preciso mostrar particular solicitude, nas nossas comunidades, pelas crianças e os idosos. A este respeito, quero pedir-lhes que cuidem, de modo especial, da educação dos jovens, apoiando, na sua indispensável missão, não apenas as universidades, mas também as escolas católicas, onde as mentes e os corações jovens são formados no amor de Deus e da sua Igreja, no bem, no verdadeiro e no belo, para serem bons cristãos e honestos cidadãos. E o Pontífice acrescentou:

Ser guardiões da esperança implica também assegurar o testemunho profético da Igreja na Coréia, a fim de que continue a expressar-se na sua solicitude pelos pobres e nos seus programas de solidariedade, especialmente em favor dos refugiados e migrantes e dos que vivem à margem da sociedade. Esta solicitude deveria manifestar-se, não apenas através de iniciativas concretas de caridade, muito necessárias, mas também do trabalho constante de promoção a nível social, ocupacional e educativo. Podemos correr o risco de reduzir o nosso compromisso com os necessitados simplesmente a uma dimensão assistencial, ignorando a necessidade de cada um de crescer como pessoa e expressar com dignidade a sua própria personalidade, criatividade e cultura”.

A solidariedade para com os pobres deve ser considerada como um elemento essencial da vida cristã; através da pregação e da catequese, fundadas no rico patrimônio da Doutrina social da Igreja, esta solidariedade deve permear os corações e as mentes dos fiéis e refletir em todos os aspectos da vida eclesial. O ideal apostólico de uma Igreja pobre e para os pobres encontrou uma expressão eloquente nas primeiras comunidades cristãs desta nação.

Por isso, o Pontífice espera que este ideal continue a moldar o caminho da Igreja coreana na sua peregrinação para o futuro. Ele expressou sua convicção de que, se o rosto do amor sobressair na Igreja, os jovens se sentirão sempre mais atraídos para o coração de Jesus, repleto de amor divino.

O Papa Francisco concluiu seu longo discurso aos Bispos coreanos encoranjando-os, com estas reflexões sobre a sua missão e como ‘guardiões da memória e da esperança’, a fomentar a unidade, a santidade e o zelo dos fiéis na Coreia. A memória e a esperança, concluiu, nos inspiram e nos guiam para o futuro. Possam as súplicas de Maria, Mãe da Igreja, levar ao seu pleno florescimento, nesta terra, as sementes lançadas pelos mártires, irrigadas por gerações de fiéis católicos e transmitidas a todos como uma promessa para o futuro do país e do mundo.

Ao término do encontro com os Bispos da Coréia, o Bispo de Roma retornou à Nunciatura Apostólica de Seul, concluindo assim seu primeiro dia de atividades na Coréia do Sul. (MT)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Francisco chega a Seul: "Deus abençoe a Coreia"

 2014-08-14




Seul (RV) – O Papa Francisco já está na Coréia. Após 11 horas e 22 minutos de vôo, o Pontífice chegou à Base Aérea de Seul às 10h36min, hora local, onde foi recebido pela presidente Park Geun-hye. Logo após sua chegada, o Papa lançou um tweet na sua conta @Pontifex: “Deus abençoe a Coréia, de modo especial os seus anciãos e os seus jovens”.

O Pontífice foi acolhido calorosamente pelas autoridades e religiosos, confirmando o clima de entusiasmo vivido no país com a visita. Logo após, transferiu-se para a Nunciatura Apostólica onde celebrou a Missa de forma privada.

Às 15h40min, hora local, o Papa transferiu-se ao Palácio Presidencial onde foi realizada a cerimônia de boas-vindas e o colóquio privado com a Presidente. Após, encontrou o episcopado coreano na Nunciatura Apostólica, quando em seu discurso destacou dois aspectos centrais da guarda do povo de Deus no país:"ser guardiões da memória e guardiões da esperança".

Todos os principais jornais dedicaram as primeiras páginas à visita e convidaram os seus leitores a viverem intensamente estes momentos. “O Santo Padre dos Pobres chega em uma terra dividida e a luz da reconciliação brilha sobre toda a Coreia”: uma mensagem que ecoa de uma parte a outra da península coreana, 25 anos após a visita do último pontífice, João Paulo II, em 1989.

A Igreja local está em festa por um ano de graça. Inicialmente, devido à criação do Cardeal Yeom Soo-Jung, Arcebispo de Seul. Após, o anúncio da Beatificação dos 124 mártires e da visita do Papa Francisco por ocasião da Jornada da Juventude Asiática.

A Corea e a Ásia aguardam com expectativa as palavras do Pontífice, nesta que é a sua terceira viagem internacional. (JE)



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São Maximiliano Maria Kolbe - Vida por Vida (Legendado)

Fonte: Youtube
Canal Milicia da Imaculada Brasil

14 Agosto São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade

São Maximiliano Maria KolpeCelebramos a santidade de vida daquele que enriqueceu o mundo e a Igreja ao tornar-se apóstolo pela imprensa, cavaleiro da Imaculada Virgem Maria e mártir da caridade. Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.
Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado ‘Milícia da Imaculada’. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.
Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:
“Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”. Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: “Sou um Padre Católico”.
A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

Canção Nova 

O pai, o filho, a flor e a borboleta

O jeito de Deus de atender os nossos pedidos.


Certa vez, em sua oração antes de dormir, o pequeno Joãozinho pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Ele as queria para dar de presente à mãe, que era apaixonada por jardins.
 
O pai do menino ouviu-o rezando e resolveu dar uma mãozinha a Deus. No dia seguinte, ele disse ao filho que Deus tinha atendido a sua prece e que o pedido tinha sido entregue nos fundos do quintal.
 
Joãozinho correu entusiasmado, mas ficou frustrado ao encontrar um cacto e uma lagarta.
 
Triste, ele achou que o pedido tinha sido trocado, devido a algum engano dos anjos entregadores.
 
pai conversou com o filho para não o deixar desanimar-se: “Bom, filho, Ele deve ter tanta gente para atender... Mas vamos esperar, porque Ele sempre sabe a hora certa de atender os nossos pedidos!”.
 
Passados alguns dias, o pai lembrou Joãozinho do assunto. O menino, com a curiosidade despertada, foi verificar como estavam aqueles dois estranhos presentes, que tinham ficado esquecidos num canto do quintal.
 
E qual não foi a sua surpresa ao ver que, daquele cacto espinhoso e feio, havia nascido a mais bela de todas as flores que ele já tinha visto na vida! E a lagarta, antes repugnante, agora estava transformada em uma linda borboleta azul!
 
Foi só depois de vários anos que, num almoço em família, o pai de João lhe contou que tinha sido ele o realizador do pedido.
 
E o jovem João respondeu: "Eu sei, papai. Eu vi você me ouvindo rezar e percebi que foi você quem comprou o cacto e a lagarta. Eu só não entendi o motivo naquela época. Só mais tarde é que percebi o que você pretendia que eu aprendesse".
 
O pai completou: "Pois é, meu filho... Eu queria que você aprendesse que é assim que Deus atende os nossos pedidos: de um jeito que nem sempre entendemos logo de cara. Mas que, por trás de coisas e acontecimentos tantas vezes estranhos, Ele está nos dando exatamente aquilo de que precisamos".
 
João foi além: "Sim, essa foi a primeira parte da lição".
 
O pai arregalou os olhos: "E tem outra parte?".
 
"É claro que tem, papai! E é a parte mais importante: Deus não apenas atende os nossos pedidos de um jeito que nem sempre entendemos logo de cara, mas também os atende sempre por intermédio de outras pessoas! Ele só precisa que as pessoas saibam e queiram prestar-se a ajudá-lo, do jeito que você fez. Obrigado, meu velho!". 

Fonte: Aleteia 

Paixão e Razão

Se os princípios que nos movem não são de Deus, a liberdade, em vez de nos conduzir á perfeição, levará ao abismo. Por isso, a consciência deve ser educada, esclarecida, tornada reta e formada pela razão. 
A paixão não é contraria a razão. Porém, a razão deve ter domínio sobre a paixão. Talvez, a paixão nos mova, mas a decisão deve ser da razão. A paixão mal-usada pode levar-nos á perdição. Precisamos cuidar de nós, porque vivemos no mundo e somos continuamente influenciados negativamente na formação de nossa consciência. Essa é uma tarefa para toda vida. 

A educação, a busca da virtude e da prudência deve levar-nos á cura dos medos. Ainda que nos arrependamos de apenas por temer o inferno(traição), Deus reconhece isso, num primeiro momento, mas nossa busca de perdão deve ser movida sobretudo por amor ao Pai (contrição). Ou seja, nossa relação com Deus deve ser buscada no amor e não apenas no medo. Deus nós quer como amantes devotados, colocando n'Ele nossa liberdade. Lembre-se: a cura do medo, do egoísmo e da culpabilidade é uma questão de treinamento, de exercício. "Não há paz  para os maus- diz o Senhor!" (Is 48, 22;57,21). Mas quem consegue um nível de consciência reta encontra a paz. 

Livro 20 passos para paz interior (Pe Reginaldo Manzotti) 

13 de ago. de 2014

Papa Francisco à caminho da Coréia

 2014-08-13




Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco já está a caminho da Coréia do Sul. Às 16h14min desta quarta-feira (hora italiana), o Airbus 330 "Michelangelo Buonarroti", da Alitália, decolou do Aeroporto de Fiumicino - levando o Papa Bergoglio e sua comitiva até Seul -, onde deverá chegar às 10h30min, hora local, (22h30min hora de Brasília).

O Pontífice deixou a Praça Petriana, na frente da Casa Santa Marta, às 15h30, em automóvel, e seguiu diretamente para o Aeroporto de Fiumicino. O Premiê italiano, Matteo Renzi, esteve presente, representando o governo italiano.

O avião levando o Papa sobrevoará o espaço aéreo de nove países: Croácia, Eslovênia, Áustria, Eslováquia, Polônia, Bielorrússia, Rússia, Mongólia e China. Com a terceira viagem apostólica fora da Itália, Jorge Mario Bergoglio, será o primeiro Papa a sobrevoar a China. O Chefe de Estado de cada país sobrevoado receberá um telegrama do Pontífice.
A Rádio Vaticano vai transmitir o encontro do Papa com as autoridades coreanas nesta quinta-feira, com comentários em português, a partir das 4h15min – horário de Brasília. (JE)




Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Viagem à Ásia será realização de um sonho de Bergoglio

2014-08-13




Cidade do Vaticano (RV)  Com a terceira viagem apostólica fora da Itália, Jorge Mario Bergoglio, primeiro Papa a sobrevoar a China, realiza o seu sonho de vida: ser missionário na Ásia: um projeto cultivado quando era um jovem jesuíta e jamais realizado porque – como ele mesmo conta – o Prepósito-geral na época, Pedro Arrupe, não o deixou ir, por causa de sua saúde frágil.

O então estudante de teologia – que queria ser destinado ao Japão – ficou sentido, e para consolá-lo, o Prepósito lhe disse, brincando, “que não era suficientemente santo para partir”.

No entanto, o amor pelo Oriente já se havia enraizado no futuro Papa, que logo após a eleição de 13 de março de 2013, começou a pensar em possíveis itinerários no continente asiático onde os católicos, que continuam a ser minoria (em média 3%) estão se expandindo.

Segundo o programa, o Pontífice deixou a Praça Petriana, na frente da Casa Santa Marta, às 15h30, em automóvel, diretamente para o aeroporto de Fiumicino. O Premiê italiano, Matteo Renzi, estará presente, representando o governo.

Na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto, o Papa publicou o seguinte tuíte: “No dia da minha partida, convido a unir-vos comigo em oração pela Coreia e por toda a Ásia”, pede Francisco, escrevendo pela primeira vez, também em coreano. (CM)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Antes da viagem à Coréia, Papa reza a Maria Salus Popoli Romani

2014-08-13 




Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco dirigiu-se à Basílica Santa Maria Maior, na manhã desta quarta-feira, onde depositou flores no altar diante do ícone de Maria Salus Popoli Romani.

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, informou que o Santo Padre dirigiu-se à Basílica por volta das 11 horas da manhã “para rezar de forma estritamente privada, sozinho e em silêncio, por cerca 20 minutos”.

O Papa tem repetido este gesto antes de suas viagens internacionais. O avião que levará Francisco à Coréia – um Airbus 330 da Alitália - partiu às 16hs14min (hora local) desta quarta-feira, do Aeroporto Fiumicino, em Roma. (JE)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/08/13/antes_da_viagem_%C3%A0_cor%C3%A9ia,_papa_reza_a_maria_salus_popoli_romani/bra-819190
do site da Rádio Vaticano 

Convite


13 AGO Santos Ponciano e Hipólito

Santo PoncianoOs santos de hoje, viveram caminhos que se chocaram durante a vida, no entanto, Ponciano e Hipólito se reconciliaram quando enfrentaram o exílio. Ponciano foi zeloso Papa da Igreja de Cristo, eleito em 230, enquanto Hipólito, um fecundo escritor e orador.
Aconteceu que, naquele tempo, rompeu um cisma na Igreja, onde Hipólito defendia um tal rigorismo que os adúlteros, fornicadores e apóstatas não mereceriam perdão, mesmo diante de arrependimento. Ponciano, o Papa da Misericórdia, não concordava com este duro princípio e nem outras reflexíveis cheias de boa fé, porém que não revelavam o coração do Pai, o qual escolheu a Igreja como instrumento deste amor que perdoa e salva.
Ponciano, que confirmava a fé nos cristãos, diante do clima de perseguição criado pelo imperador Maximiano, foi denunciado e, por isso, preferiu prudentemente renunciar ao serviço de Papa, visando o bem da Igreja e acolheu o exílio. Na ilha da Sardenha encontrou exilado também o sacerdote Hipólito e, em meio aos trabalhos forçados, se reconciliaram, sendo que Hipólito renunciou aos seus erros, antes de colherem em 235 o “passaporte” do Céu, ou seja o martírio.
Santos Ponciano e Hipólito, rogai por nós!

Canção Nova 

Os 5 ingredientes do casamento feliz


tumblr_n5wdp4oKW31rbyhgxo1_500O casamento é como uma receita de alta gastronomia na qual não podem faltar os melhores ingredientes
O casamento tem muito a ver com a arte de cozinhar: selecionam-se os melhores ingredientes, prepara-se cuidadosamente a receita e realiza-se um processo de cozimento. Depois, o prato é experimentado e são feitas as melhorias necessárias.
O casamento também é assim: um processo em permanente construção, para chegar a um excelente resultado, dando sempre o melhor de cada um.
 Estes são os 5 ingredientes que não podem faltar nesta grande receita da vida:
1. Bom humor
Ainda que seja importante levar uma vida ordenada e com certa estrutura, igualmente é primordial ser flexível diante das circunstâncias desfavoráveis que fazem parte da naturalidade da vida. Um sorriso em meio a um ambiente tenso pode acabar com a hostilidade e mudar o rumo de uma situação que certamente não desembocaria em um final feliz.
Francisco M. González, em um artigo publicado por “The Family Watch”, comenta o seguinte: “Quantas amargas discussões de casal seriam evitadas se, diante de um mal-entendido, uma suposição equivocada, um erro inevitável ou uma distração habitual, ao invés da faísca incendiária, saltasse a gargalhada ou o sorriso franco e natural! No fundo, o otimismo e o bom humor no casamento podem ser sinais de maturidade, imaginação, e de que não se leva tudo a ferro e fogo”.
 2. Criatividade
Não é de se estranhar que as tarefas da vida cotidiana substituam os espaços que os cônjuges são chamados a compartilhar. Grande erro! Por isso, torna-se urgente buscar alternativas que destruam a monotonia e convidem à reconexão do casal.
 3. Comunicação
Especula-se que a maioria das crises conjugais têm a mesma origem: falta de comunicação. Não há nada que uma boa conversa não possa solucionar, porque o diálogo é uma ferramenta básica de toda relação humana, especialmente quando se trata da conjugal.
Cada cônjuge pode adotar a comunicação como sua aliada, sua companheira e, assim, chegar a conhecer seu parceiro de maneira tão profunda, que tal conhecimento chegue a evitar situações que causam descontentamento.
Um casal que se comunica é um casal que se reconhece, que identifica as forças e fraquezas um do outro, e sabe, além disso, encontrar um apoio nos momentos de dificuldade. A comunicação gera laços de confiança e intimidade que fortalecem a relação. Um diálogo sincero, sereno, amoroso e respeitoso faz maravilhas e inclusive, em certos casos, pode ajudar mais que qualquer terapia.
 4. Respeito
Uma relação de respeito é uma relação fiel, sincera, amorosa. A autora Sheila Morataya Fleishman fala deste tema: “Você se lembra da primeira vez que discutiram e você preferiu guardar silêncio, ou, pelo menos, não levantar a voz? Você fez isso por respeito, não é mesmo? A atitude de respeito pelo que o cônjuge é, decide, faz e opina é básica para que a relação o casal não sofra feridas que, com os anos, se não forem cuidadas, podem se tornar verdadeiras chagas que jamais poderão ser fechadas. O famoso filósofo Dietrich von Hildebrand chamava o respeito de ‘mãe de todas as virtudes’, e insistia em que o respeito é o segredo de uma vida feliz, para um casamento feliz”.
As faltas de respeito machucam o amor e impedem também o desenvolvimento humano. Acabar com estes comportamentos negativos é uma das buscas incessantes do casamento.
 5. Confiança
Tudo aquilo que se baseia na confiança tem um sucesso quase garantido. Confiar no cônjuge, ou seja, confiar no seu amor, em suas capacidades, em suas promessas… é um ato que confere solidez à relação.
Depositar sua confiança no outro é um ato de amor. O casamento em si é uma demonstração maravilhosa de confiança, pois nele se entrega ao outro o melhor de si em prol da união.
Não podemos nos esquecer que estes 5 ingredientes, essenciais no casamento, estão ao alcance dos esposos para servi-los, ajudá-los e mantê-los fortalecidos.

A Cadeira


Homem arrependido no colo de JesusCerta vez, uma moça pediu a um padre que fosse à sua casa fazer uma oração por seu pai que estava muito doente. Quando o padre chegou, achou o enfermo deitado e uma cadeira ao lado da cama. O padre achou que o doente estava esperando por ele.
— O senhor estava me esperando?
— Eu não, senhor. Quem é o senhor? Respondeu o homem.
— Eu sou o padre que sua filha chamou para que fizesse oração com o senhor. Quando vi esta cadeira do lado da cama pensei que o senhor sabia que eu vinha e estava me esperando.
— Ah, sim, a cadeira, disse o doente. Poderia me fazer o favor de fechar a porta?
O padre fechou.
— Nunca contei isto para ninguém, mas… passei toda a minha vida sem saber orar. Quando ia na igreja ouvia sempre dizer que é preciso fazer oração, mas eu nunca me dei bem com isso. Não sabia como fazer. Por isso, faz muito tempo, abandonei por completo a oração. Assim foi até que uns quatro anos atrás quando, conversando com um amigo, ele me disse: “José, orar não é mais do que ter uma conversa com Jesus. Você pode fazê-la a hora que quiser no lugar que estiver, mas faça o seguinte: sente-se numa cadeira e coloque outra cadeira na sua frente. Depois, com fé, olhe para Jesus, sentado à sua frente. Não é coisa de doido, não; Ele mesmo disse que estaria conosco. Aí você conversa com Ele da mesma forma que está fazendo comigo…” Foi assim que eu fiz e gostei tanto que, a partir daquele dia, continuei fazendo oração duas horas por dia, mas sempre com muito cuidado para minha filha não ver e não achar que estou ficando maluco.cpa_historias_para_meditar
O padre sentiu uma grande emoção ouvindo isto e disse a José que tudo isso era muito bom e que deveria continuar sempre assim. Fizeram juntos uma oração, deu-lhe os santos óleos e a bênção e voltou para a igreja. Dois dias depois a filha de José chamou o padre e lhe disse com lágrimas nos olhos que seu pai havia falecido. O padre perguntou:
— Você presenciou, foi uma morte tranquila? A filha respondeu com muita emoção:
— Não presenciei, mas foi uma morte bem tranquila sim. Quando voltei do mercado ele tinha falecido. Mas tem uma coisa estranha na sua morte: tudo indica que, antes de morrer, se aproximou da cadeira e descansou a cabeça sobre ela. Foi assim que eu o encontrei, deitado com a cabeça na cadeira sorrindo. Por que será?
O padre não teve palavras, somente enxugou as lágrimas que caíram de seus olhos!
Que bom, meus irmãos, se todos nós morrêssemos desse modo! No colo de Jesus Cristo, que morte feliz e que alegria no céu! Façamos nossas orações, empenhemos em viver na graça que Deus nos proporciona a cada dia, e nos aproximemos cada vez mais desta cadeira em que está o Nosso Salvador Jesus Cristo!
Retirado do livro: Histórias Para Meditar – Prof. Felipe Aquino

12 de ago. de 2014

12 de Agosto - Inocêncio XI


Inocêncio XI
Bem-aventurado
Papa
1611-1689
No dia 19 de maio de 1611, nasceu, na cidade de Como, na Itália, aquele que se tornou o papa Inocêncio XI. Os pais, Livio Odescalchi e Paula Catelli de Grandino, ambos de famílias influentes e da nobreza, batizaram o menino com o nome de Bento Odescalchi.

Na infância, foi entregue para ser educado pelos jesuítas. Aos onze anos, ficou órfão de pai e, aos dezenove, de mãe também. Orientado pelo tio paterno, seguiu estudando direito em Nápoles e Roma. Em 1645, o papa Inocêncio X nomeou-o cardeal diácono da Igreja e, em 1650, foi nomeado bispo de Novarra. Depois, sucedeu esse sumo pontífice, passando a chamar-se Inocêncio XI, em 1676.

Uma de suas primeiras atitudes ao assumir a direção da Igreja foi advertir os cardeais sobre os males do nepotismo instaurado dentro do clero. O resultado foi muito positivo, pois conseguiu acabar com o déficit do tesouro da Santa Sé num período de dois anos.

Mas uma das maiores batalhas que o papa Inocêncio XI travou foi com o rei francês Luiz XIV, que não respeitara os direitos da Igreja a ponto de convocar uma assembléia dos bispos e padres franceses para promulgar quatro artigos que reduziriam sensivelmente os poderes do papa sobre a Igreja francesa. Entretanto Inocêncio XI atuou firmemente e anulou os quatro artigos impostos pelo rei, e ainda puniu os bispos que assinaram tal documento.

Ele foi um papa voltado às carências e ao sofrimento dos mais pobres. Ficou conhecido como "pai dos pobres". Era um homem preocupado com a doutrina da fé e da moral. Também apoiou o rei polonês Sobieski, que derrotou os turcos em Viena. Incentivava os fiéis à comunhão e insistia na educação do clero e na reforma da vida dos monges. 

O papa Inocêncio XI morreu no dia 12 de agosto de 1689 e foi beatificado em 1956, pelo papa Pio XII, apesar dos veementes protestos e resistência dos clérigos franceses.

Portal Paulinas 

Papa aos coreanos: "Levarei comigo o Evangelho do amor e da esperança"

2014-08-11




 
Cidade do Vaticano (RV) – Poucos dias antes de partir para a Coréia, aonde chegará quinta-feira, 14, pela manhã, o Papa Francisco gravou uma mensagem de saudação ao povo coreano. O vídeo foi transmitido domingo, 09, pela rede coreana KBS e teve grande repercussão na mídia. Esta é a primeira vez em 25 anos que um Papa visita o país, já que Bento XVI não chegou a ir a Ásia.

Dentro de poucos dias, com a ajuda de Deus, estarei com vocês na Coreia. Agradeço desde já pela sua recepção e convido todos a rezarem comigo para que esta viagem apostólica dê bons frutos para a Igreja e a sociedade coreana.

«Levanta-te, resplandece»: com estas palavras, dirigidas pelo profeta em Jerusalém, eu me dirijo a vocês. É o Senhor que os convida a acolher a sua luz, a acolhê-la em seus corações, para que reflita em uma vida plena de fé, de esperança e de amor, repleta da alegria do Evangelho.

Como sabem, virei para a Sexta Jornada Asiática da Juventude. Aos jovens, de modo especial, levarei o apelo do Senhor: «Juventude da Ásia, levanta-te! A glória dos mártires resplandece em ti». A luz de Cristo ressuscitado brilha como num espelho no testemunho de Paul Yun Ji-chung e de 123 companheiros, todos mártires da fé, que proclamarei beatos no dia 16 de agosto, em Seoul.

Os jovens são portadores de esperança e de energias para o futuro; mas são também vítimas da crise moral e espiritual de nosso tempo. Por isso, quero anunciar a eles e a todos o único nome que pode nos salvar: Jesus, o Senhor.

Queridos irmãos e irmãs coreanos, a fé em Cristo criou raízes profundas em sua terra e deu frutos abundantes. Os mais idosos são custódios desta herança: sem eles, os jovens não teriam memória. O encontro entre idosos e jovens é a garantia do caminho dos povos. E a Igreja é a grande família na qual somos todos irmãos em Cristo. Em seu nome, venho junto a vocês com a alegria de compartilhar o Evangelho do amor e da esperança”.



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/08/11/papa_aos_coreanos:_levarei_comigo_o_evangelho_do_amor_e_da_esperan%C3%A7a/bra-818677
do site da Rádio Vaticano 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...