5 de jul. de 2014

05 de Jul Santo Antônio Maria Zaccaria, fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo

Santo Antônio Maria ZaccariaO santo de hoje foi um grande apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria, por isso, santificado e “santificador” de muitos.
Antônio Maria, nasceu em Cremona, no norte da Itália em 1502 e, ao perder o pai muito cedo teve de sua mãe o grande gesto de amor que consistiu em dedicar-se somente para sua educação, tanto assim que, com apenas 22 anos, já era médico.
Ele fazia de sua profissão um apostolado, por isso não cuidava só do corpo, mas também da alma dos seus pacientes que eram tratados como irmãos deste médico corajoso, pois viviam em um ambiente impregnado pelo humanismo sem Deus.
Chamado por Cristo, ampliou seu apostolado ao ser ordenado sacerdote e, desta forma, pôde testemunhar Jesus e a unidade da Igreja num tempo em que as ciências de fundo pagão, a decadência das ordens religiosas, do clero, pediam não uma Reforma Protestante, mas sim uma santidade transformadora.
Fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e, com a ajuda de uma condessa, da Congregação das Angélicas de São Paulo, Antônio viveu, comunicou vida num dos períodos mais difíceis da Igreja de Cristo. Depois de muito propagar a devoção a Jesus Eucarístico, por ter trabalhado demais, veio com 37 anos “dormir” nos braços de sua mãe terrestre e acordar nos braços de sua Mãe Celeste.
Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!
Fonte: http://santo.cancaonova.com/

4 de jul. de 2014

Você conhece os Mártires do Brasil?

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Creio que poucas pessoas sabem que o Brasil é berço de muitos mártires que morreram por defender a fé católica em solo brasileiro. Nem todos eram nascidos no país, mas evangelizavam aqui e por isso morreram pela fé católica. Mártir, para a Igreja, oficialmente, é só aquela pessoa que foi beatificada pelo Papa e declarada por ele mártir, após um longo e rigoroso processo. Infelizmente se tem usado a palavra “mártir” na Igreja indevidamente. Não podemos nos adiantar à decisão da Instituição criada por Cristo.
Vejo pessoas chamarem Dom Romero de mártir, por ter lutado pela justiça na sua pátria; outros chamam padre Józimo de mártir da terra, padre Rodolfo Lukenbein, defensor dos índios contra posseiros no Mato Grosso, etc. Nem mesmo um processo de beatificação existe instalado no Vaticano sobre eles, então, não podemos chamá-los de mártires, embora possam ter sido grandes cristãos e terem sido assassinados. Só é considerado mártir pela Igreja quem morre explicitamente em defesa da fé, e não por causa social e política como Martin Luther King, Robert Kennedy, Tiradentes, entre outros. Não se pode querer definir as coisas na Igreja sem o Sumo Pontífice.
Mas no Brasil houve grandes mártires no Rio Grande do Norte na época (1630-1654) em que os holandeses protestantes calvinistas ocuparam alguns lugares no país e quiseram obrigar o povo católico  a se tornar calvinistas. Morreram em defesa da fé católica e por isso os que foram identificados foram beatificados pelo Papa. O primeiro grupo de católicos massacrados pelos calvinistas, cerca de 70 pessoas aproximadamente, foi trucidado na capela da Vila de Cunhaú, Rio Grande do Norte. O segundo grupo de mesmo número foi chacinado em Uruaçu. Esses mártires foram beatificados no ano 2000.  Dom Estevão Bettencourt narrou bem os fatos sobre esse assunto em sua revista (PR, Nº 451, 1999, pg. 530).
Os holandeses invadiram o Nordeste do Brasil e dominaram a região desde o Ceará até Sergipe, de 1630 a 1654. Eram protestantes calvinistas e vieram com seus pastores para doutrinar os índios. Isso gerou uma situação difícil para os católicos da região, porque foi proibida a celebração da Santa Missa. Em Cunhaú, RN, um pastor protestante prometeu poupar a vida a todos, caso negassem a fé católica, o que a população não aceitou. Então, no domingo, 16 de julho de 1645, festa de Nossa Senhora do Carmo, na capela da Vila de Cunhaú concentravam-se aproximadamente setenta pessoas para participar da Santa Missa.
Padre André de Soveral, com seus noventa anos de idade, iniciou a Santa Missa. Os soldados holandeses, armados de baionetas, chefiando um grupo de índios canibais invadiram a capela, em grande algazarra, logo após a consagração do pão e do vinho. Fecharam-se as portas da capela e começaram a massacrar os fiéis, impossibilitados de fugir. O sacerdote foi morto a golpes de sabre. O chefe da carnificina foi um alemão a serviço dos holandeses com o nome de Jacob Rabbi. Terminado o massacre, os algozes se retiraram, deixando os cadáveres estendidos no chão da capela. Um relato da época diz que os índios canibais devoraram as carnes das vítimas.
Outro grupo, mais numeroso, cerca de setenta pessoas, sem contar os escravos e as crianças, foram para um local às margens do1012191_602753276421773_1864993989_n Rio Grande (Rio Uruaçú), onde construíram um abrigo fortificado e tomaram o nome de Comunidade Potengi. Essa comunidade foi atacada por índios armados, comandados por Jacob Rabbi e um famoso chefe indígena e acompanhados por soldados holandeses. Mataram todos os habitantes da fortaleza, inclusive padre Ambrósio Ferro e muitas pessoas de Natal. Relatam os cronistas que a uns cortaram os braços e as pernas, a outros degolaram, a outros arrancaram as orelhas ou arrancaram a língua antes de os matarem. Alguns cadáveres foram esquartejados: a Mateus Moreira arrancaram o coração pelas costas; antes de morrer ainda pôde gritar em alta voz: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”.
Esta é a versão dos fatos como se encontra no livro “O Valoroso Lucideno” de autoria de Frei Manuel Calado, publicado em Lisboa no ano de 1648. Frei Manuel escreveu na mesma época em que tudo ocorreu. Existe outra versão do episódio, idêntica à anterior e com mais detalhes. Encontra-se no livro “Os Holandeses no Brasil” de monsenhor Paulo Herôncio.
Um outro fato que merece menção é o martírio de padre Inácio Azevedo e seus companheiros. Ele foi a Portugal buscar reforços para a evangelização dos índios no Brasil. No dia 5 de junho de 1570, o sacerdote e 39 companheiros, na caravela mercante “São Tiago” partiram de volta para o solo brasileiro. A caravela foi alcançada pelo corsário francês Jacques Sourie, calvinista, que partira de La Rochelle para capturar os jesuítas. Esses foram friamente degolados; o número de mártires foi 40. O culto desses mártires foi confirmado por Pio IX em 1854. (Sgarbosa, 1978, p. 224) e a memória litúrgica deles é dia 17 de julho.
Esses fatos formam uma triste “inquisição” desconhecida e que não é contada.
Prof. Felipe Aquino
Fonte: Cleófas 

Nunca desanimar


O que é que faz desanimar os homens em luta contra o pecado?
man-93951_1280Serem obrigados a lutar sempre contra as mesmas dificuldades sem poder humanamente ter nenhuma esperança de sair delas; e voltar a cair por terra, quando já pensavam estar definitivamente de pé, solidamente apoiados em seus pés?
Em ambos os casos esquecem a Onipotência de Deus e seu Poder. O desânimo é um sério obstáculo em nossas vidas, pois ele nos aniquila, nos faz perder tempo, e porque é essencialmente uma falta de confiança, afasta-nos de Deus, nosso Salvador único.
Para o cristão não há nenhuma razão para desânimo.
Você “cozinha sua tristeza” “não tem mais gosto para nada”:
“você vai deixando tudo no mesmo para ver como fica”.
Não acredita mais no esforço “para que lutar?”; “nunca conseguirei”; “é sempre a mesma coisa”.
O desânimo o imobiliza, o paralisa, deixa-o sem reação. Você não é mais dona de sua vida. Você não vive mais!
Você está desanimado? É porque confiava em você mesmo e agora constata dolorosamente que não pode contar consigo.
Se você confiasse em Deus, sofreria com o erro, mas não desanimaria. Porque Deus é tão poderoso e tão amante depois do pecado quanto antes. O desânimo é sempre prova de demasiada confiança em si e de muito pouca confiança em Deus.
Não procure escapar artificialmente às suas dificuldades, aos seus maus hábitos, aos seus pecados inesperados.
“Se eu pudesse não ter feito aquilo”
“Se fosse possível voltar atrás”
“Se eu tivesse que recomeçar”
“Não é normal que eu tenha tantas dificuldades”
“Não é justo”
“E por causa do meu temperamento, nada posso fazer. ”
Se você quiser triunfar do pecado, a primeira atitude é reconhecer o mal que está em você. Não invente desculpas, não fuja, não procure esquecer, negar, porque não é assim que você o destruirá. Aceite a falta de hoje, a tentação de amanhã, a tirania daquele hábito, essas ocasiões de pecado das quais você não pode escapar. Cristo não veio para nos tirar às tentações, nem suprimir as possibilidades de pecar, e sim, para perdoar nossos pecados.
Fique sossegado, os próprios santos não foram dispensados da luta contra o mal. São Paulo escrevia aos romanos: “Não faço o que quero, mas o que odeio… Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero… Quando quero fazer o bem, o mal está ao meu lado. Em meu ser profundo, desejo a lei divina, mas, em meus membros vejo outra lei lutar contra a lei do meu espírito e me tornar prisioneiro da lei do pecado que reside em meus membros. Um miserável, é o que sou! Quem me libertará deste corpo que me arrastaria para a morte?” (Rm 7,15-24).
Aos olhos de Deus, o valor de um homem não se mede pela escassez de suas tentações, pelo pequeno número de suas quedas, nem mesmo pela ausência de pecados materialmente graves, mas, antes, pela sua confiança total da Onipotência do Salvador, por seu amor, e por sua vontade de querer tentar ainda e sempre.
Enquanto restar em você um pouco de abatimento, de tristeza, de vazio na alma, é porque você não crê bastante no perdão do Senhor, porque esse perdão deve trazer-lhe paz, alegria. Quando o filho pródigo volta para casa, o pai quer que todos esqueçam o passado. Dá um banquete para convidar todos à alegria. “Há mais ALEGRIA no céu por um pecador que se arrepende que por noventa e nove justos que perseveram.”
Cristo é severo para o pecado, mas bom para o pecador. Se você for vítima do pecado, o Senhor virá a você para amá-lo mais e salvá-lo. Mistério infinito do amor. Não ofereça resistência e você ficará mais unido ao seu Senhor depois do pecado, do que antes. Assim, toda falta é um aceno; um convite a se oferecer a Cristo Salvador.
Você se sente cada vez mais fraco, a mercê da primeira tentação que aparecer.
Você descobre em si cada vez mais egoísmo e orgulho.
Você vê cada vez com mais lucidez as faltas de amor em sua vida, as hesitações, as recusas. Não desanime, alegre-se, pois o Senhor veio para você. E se você se lançar em seus braços, ele o vai poder perdoar e salvar.
Pois, como é que você quer que Ele o perdoe, se você acha que não tem nada que possa ser perdoado?
Como quer que Ele o salve se você não se entrega para ser salvo?
Não pense que vai conseguir a paz ficando cada vez mais segura de você, de sua vida honesta, de sua imaculada virtude. Essa tranquilidade seria a pior ilusão, porque então você não teria necessidade do Senhor e ficaria só, horrivelmente só e vulnerável sem Ele.
“Não vim para o justo, mas, para o pecador.”
“Vim salvar o que estava perdido.”
“Não são os que têm saúde que precisam de mim, mas, os doentes.”
Desconfie do desânimo especial que originam os pecados contra a castidade. O vazio físico que eles criam, o mal-estar psicológico que os acompanha, a impressão de tirania do instinto todo poderoso, confundem seu julgamento e deformam sua culpabilidade. Os pecados contra a carne não são os mais graves, sim os contra a fé, esperança e caridade.
O hábito limita a sua liberdade e também a sua responsabilidade diante do pecado.construir_o_homem_menor
Se o hábito paralisa você com seus laços, você tem que, com perseverança e paciência, reconquistar a sua liberdade. Constatar a sua fraqueza não desanima tanto, se ao mesmo tempo você constata a onipotência de Deus, do amor divino. O amor não lhe faltará nunca, é você que não crê bastante no amor.
É grave continuar no chão depois que se levou o tombo, mas, é ainda mais grave sentar-se à beira da estrada crendo que já se chegou ao fim.
Seus pecados devem recolocar você na linha da verdade de sua fragilidade; eles permitirão que você volte a ser criança e volte a caminhar, desta vez dando a mão ao Pai.
“Ponho o Senhor constantemente diante de meus olhos
E, porque Ele está ao meu lado, não serei abalado.
Por isso meu coração se alegra, e minha alma canta
E, ainda mais, minha carne também repousará em segurança.” (Sl 15).

Michel Quoist
 Retirado do livro “Construir o Homem e o Mundo”

04 Jul Santa Isabel, mulher de oração e centrada na Eucaristia

Santa IsabelNasceu na Espanha no ano de 1270. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã.
Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição.
Aos 20 anos teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai. Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família.
Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados.
Uma de suas últimas obras de caridade talvez, foi cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte.
Então Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha e recebeu o hábito como franciscana, clarissa.
Em 1336 saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo com 66 anos e enferma conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho.
Ali ela faleceu, mas foi enterrada em Coimbra, como era seu desejo. Está enterrada em uma Igreja dedicado a ela.
Santa Isabel, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

A Igreja é sua mãe


vaticanoNão sei se você sabe a importância fundamental da Igreja que Jesus instituiu. Ela é a união de todos os cristãos com Cristo pelo Batismo; é a “família de Deus”,  o povo de Deus, a Noiva de Cristo.
É através da Igreja que a humanidade vai voltar para Deus. Ela é o Corpo místico de Cristo. É dever de todo católico amar a Igreja profundamente. Ela é o meio que Deus Pai escolheu para salvar-nos, depois que o pecado entrou em nossa História.
O Concílio Vaticano II nos ensina que: “Ela é o instrumento da Redenção de todos os homens” (LG,9), “sacramento universal da salvação” (LG, 48), pelo qual Cristo “manifesta e atualiza o amor de Deus pelos homens” (LG,45).
“Ela é o projeto visível do amor de Deus pela humanidade”, disse o Papa Paulo VI.
“Pela Igreja, ensina o Catecismo, Deus quer transformar o gênero humano no único povo de Deus, consagrado no único templo do Espírito Santo” (CIC §776).
Para mostrar-nos toda a sua importância, o Catecismo da Igreja diz que ela é: “a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado”(CIC,761).
Coloco aqui todas essas passagens para que você, jovem, entenda que a Igreja é essencial na sua vida religiosa e fundamental para a sua salvação.
Igreja é a nossa Mãe;  é através dela que re-nascemos para Deus, através do Batismo; por isso, deve ser conhecida, amada, respeitada, obedecida e defendida.
Ela é o prolongamento de Cristo em nossa história. Jesus continua a nos tocar pela Igreja, através dos Sacramentos. Sem os Sacramentos não podemos nos salvar, e sem a Igreja não há Sacramentos.
É através dela que Cristo perdoa os seus pecados. É ela, e, somente ela, que nos dá o Corpo e o Sangue do Senhor na Sagrada Eucaristia, para remédio e sustento de nossas forças.
É ela que nos dá o Espírito Santo pela Crisma.
É ela que transforma em sacramento e benção a nossa união conjugal.
É ela, e somente ela, que nos dá os sacerdotes; é ela que, enfim, nos unge no leito da dor e da morte. É ela que nos levará ao céu; e é por ela que viveremos a eternidade em Deus.
Quem a rejeita, conscientemente, rejeita a própria salvação e o próprio Deus que a instituiu, diz o Catecismo: “Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ele,  porém, confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem entrar nela, ou então perseverar ( LG 14)”, (CIC §846).
São João Roberts, uma das vítimas de Henrique VIII, após este se tornar o “Chefe” da Igreja na Inglaterra, antes de morrer na forca, pôde gritar para todos ouvirem, aquela frase que os Santos Padres repetiam nos primeiros séculos:
“Fora  da Igreja não há salvação” (Um Santo Para Cada Dia, Ed. Paulinas, SP, 1983, pag 396).
Cristo e a Igreja são uma só realidade. São Paulo diz: “Cristo é a Cabeça do Corpo que é a Igreja” (Cl 1,18). “Vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte é um dos seus membros” (1Cor 12,27).cpa_jovem_levanta-te
Santo Agostinho a chamava de “Cristo total” (“Christus totus”). E dizia: “Alegremo-nos, portanto, e demos graças por nos termos  tornado não somente cristãos, mas o próprio Cristo… Admirai e rejubilai, nós nos tornamos Cristo” (CIC, n° 795).
Por isso tudo, declarou certa vez o Papa  Paulo VI: “Quem não ama a Igreja, não ama  Jesus Cristo”. E amá-la implica em conhecê-la, respeitá-la, obedecê-la,  servi-la, e dar a vida por ela.
São Bernardo mostra  todo o seu amor à Igreja nessas palavras memoráveis: “Permaneceremos na fé e combateremos até à morte, se for necessário, pela Igreja, nossa Mãe, com as armas que nos são permitidas: não com escudos e espadas, mas com as orações e as lágrimas a Deus” (Epist. 221, 3; Migne, P.L.; CLXXXII, 36,387).
Todos os santos e santas amaram a Igreja com um amor imenso, dedicando a ela toda a sua vida. Santa Tereza de Ávila, no seu Caminho de Perfeição, diz:
“Procurai a limpeza de consciência e humildade, desprezo de todas as coisas do mundo e fé inabalável no que ensina a santa Madre Igreja” ( Ed. Paulinas, 2. ed., pag 129,1979, SP ).
Ela é a nossa garantia de paz, verdade e salvação.
Infelizmente essa boa Mãe é tantas vezes mau amada por muitos dos seus filhos. Muitos não a conhecem, e por isso não a amam. A desprezam, a criticam, a ofendem, sem perceber que estão ofendendo e magoando “o próprio Jesus”.
A Igreja é divina e humana, por isso é santa, embora formada por pecadores; mas invencível e infalível quando ensina a fé e a moral, pois tem a assistência do próprio Senhor que nela vive continuamente.
“Eis que estarei convosco todos os dias…”  (Mt 28,20)
Desde Pedro a Igreja  já teve 265 Papas, enfrentou até aqui 2000 anos de perseguições, heresias e outros tantos perigos que somente uma instituição divina poderia  resistir.
Esta é a maior prova de a Igreja é divina. Se nem os pecados dos seus filhos: leigos, padres, bispos e papas, a destruiram, é porque, de fato, ela é divina.
Monsenhor Ignatius Ong Pin-Mei, Bispo de Shangai, na China comunista, no dia seguinte de sua libertação, depois de passar trinta longos anos nos cárceres, por amor a Cristo e à Igreja Católica, disse: “Eu fiquei fiel à Igreja Católica Romana. Trinta anos de prisão não me mudaram. Eu guardei a fé. Eu estou pronto amanhã a voltar novamente à prisão para defender minha fé” (PR).
Que estas palavras sirvam de estímulo para você jovem católico, amar a sua Mãe Igreja com toda convicção.Prof. Felipe Aquino
Trecho retirado do livro: Jovem, Levanta-te! – Prof. Felipe Aquino

3 de jul. de 2014

Significados dos gestos e posições na Santa Missa

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Sentado: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
- De pé: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)
- De joelhos: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.
- Genuflexão: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.
- Inclinação: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
- Mãos levantadas: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
- Mãos juntas: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
- Silêncio: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

Fonte: Cleófas 

03 JUL São Tomé, pertenceu ao grupo dos doze apóstolos

Pertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé.
Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé:
“Tomé lhe disse: ‘Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?’ Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).
Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, e aí encontramos seu testemunho:“Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).
O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.
Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.
São Tomé, rogai por nós !
Fonte: Canção Nova 

Confiar na Vossa Providência

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Ó Senhor, Vós nos dissestes
que de nós cuidará o nosso Pai do Céu
como cuida dos lírios do campo.
Vós que nem um lugar tivestes para repousar a Vossa cabeça cansada
sede o nosso professor.

Ensinai-nos a confiar na Providência divina
e ajudai-nos a superar a ganância humana.
A ganância a ninguém faz feliz.

Dai-nos força de nos darmos a Vós
para que sejamos um instrumento
da Vossa vontade.

Abençoai o uso do dinheiro no mundo
para que sejam saciados os que têm fome
sejam vestidos os que estão nus,
tenham abrigo os pobres
e sejam tratados os doentes.

E, Senhor, dai-nos o Espírito Santo para que,
pela fé que nos concedeis, claramente discirnamos
que todos nós para Vós somos mais valiosos
do que cada lindo lírio
ou cada rouxinol que no céu canta.
Amém.
Beata Madre Teresa de Calcutá
Fonte: YOUCAT.Orações para jovens. Trad.Cláudia Lobo. 2ªed. Paulus: Lisboa, 2013.

O monge e o escorpião

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Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
— Mestre deve estar doendo muito!
— Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
— Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com quem nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.
Cada qual conforme sua natureza.

Retirado do livro “Sabedoria em Parábolas”.

COMO DEVO AMAR?

O Mundo hoje vê o amor de forma diferente daquele que nos ensinou Jesus.O que vemos nas novelas,filmes e programas não é a  busca, do amor,e sim do prazer pelo prazer.Na língua grega,o amor está  dividido em três graus:Eros,fileo e ágape.O Eros é o amor romântico.Fileo é um amor entre amigos,ou seja um amor desapaixonado.Mas, irmãos  Jesus venho nos trazer a novidade do amor ágape.Mas o que é o ágape?.O ágape e um "AMOR SACRIFICIAL E DESITERESSADO".

Um exemplo do  ágape,vemos no amor dos pais pelos seus filhos,um amor sem busca o seu bem próprio,e sim o do filho,um amor de sacrifício.Segundo Jesus a definição do amor é dar a vida.Dar a vida não é dar apenas algo para o outro,é  dar-se a si mesmo para que o outro seja feliz. Amar , irmãos, é nos perguntamos: ,o que faria Jesus em meu lugar? ,como Ele aceitaria?,como iria compreender? como Ele acolheria? ,essa é a forma de amar com o amor ágape,um amor segundo o coração de Jesus.

Amar segundo Jesus é trocar  as nossas convicções pessoas pela vontade de Jesus,por em nos os sentimentos de Cristo. uma abraço a todos!

Por Leandro 


2 de jul. de 2014

O Precioso Sangue de Cristo

Géster Cabral Blog_Sangue de CristoO mês de julho a Igreja dedica ao preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados.
O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.
Em cada Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este Sacrifício de Cristo pela Redenção da humanidade. Em média, a cada quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo.
O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.  Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,8-9).
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus, mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pd 1, 2).
“Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe1,19)
Ao despedir dos bispos de Éfeso, em lágrimas, S.Paulo pede que cuidem do rebanho de Deus contra os hereges que já surgiam naquele tempo, porque este rebanho foi “adquirido com o seu Sangue” (At 20,28).
Para os judeus a vida estava no sangue (cf. Lv 11,17), e por isso eles não comiam o sangue dos animais; na verdade, a vida está na alma e não  no sangue; mas para eles o sangue tinha este significado. É muito interessante notar que no dia da Páscoa, a saída do povo judeu do Egito, naquela noite da morte dos primogênitos, Deus, segundo o entendimento do povo, mandou que este passasse o sangue do cordeiro imolado nos umbrais das portas para que o Anjo exterminador não causasse a morte do primogênito naquela casa.
Este sangue do cordeiro simbolizava e prefigurava o Sangue de Cristo, da Nova e Eterna Aliança que um dia seria celebrada no Calvário. É por isso que S.João Batista, o Precursor de Jesus, ao anunciá-lo aos judeus vai dizer: “Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (Jo 1, 19).  É a missão de Cristo, ser o Cordeiro de Deus imolado por amor dos homens.
É este Sangue de Cristo que nos purifica de todo pecado:
“Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1,7).
“Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu Sangue  e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém.” (Ap 1, 5)
“Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu Sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra” (Ap 5, 9-10).
Os mártires derramaram o seu sangue por Cristo, na força do seu Sangue:
“Mas estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
O Apocalipse ainda nos mostra que os santos lavaram as suas vestes (as almas) no Sangue de Cristo:
“Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14).
Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar pela fé; somos justificados por esse Sangue ensina S. Paulo:
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9).
Ele está à nossa disposição também no Sacramento da Confissão; pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o seu precioso Sangue. Infelizmente muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste Sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.
Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa alma. Mas é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós. Infelizmente muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças, sem permitir que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.
Prof. Felipe Aquino
Cleófas 

APRENDENDO A SAIR DE CENA.

 Na nossa vida e preciso saber a hora de sair de cena, fechar as cortinas,ou seja,praticar o desapego das nossos cargos na sociedade e também na Igreja.Deixar a posição com humildade e ser digno de respeito e admiração,e sabe que não somos donos de nada neste mundo.Tudo é de Deus,e para Deus.É necessário saber o momento exato de fazer com que os holofotes fiquem sobre os outros e não sobre você.



Saber sair de cena é tão importante quanto saber entra em cena.Para finaliza amigos,vai uma frase de Scarlett Smith 


:"E melhor retira-se e deixar uma bonita lembrança,do que insistir e virar um verdadeiro incomodo.Não ser perde o que nunca teve,nem mantém o que não é seu.Se você é forte para dizer Adeus,a vida te recompensara com um novo ola".

um abraço

Por Leandro 

02 Jun São Bernardino Realino, salvava almas para Deus

São Bernardinho RealinoDiante da vida do santo de hoje, poderíamos afirmar que nada tinha para chegar aos altares, até que passou a ter tudo, pois decidiu-se por Jesus. Bernardino Realino nasceu em Capri, próximo a Nápoles, em 1530, numa família religiosa que o promoveu para os estudos de Direito, o qual exerceu em Nápoles.
Como era de costume na época, o jovem andava armado com um punhal, até que diante de um desentendimento feriu gravemente um adversário, e por isso fugindo de complicações jurídicas e vingança, foi para o Norte da Itália.
Ao entrar na carreira política e administrativa, Bernardino progrediu, chegando a ser prefeito em muitas cidades. Jesus entrou em sua vida através de um sacerdote jesuíta, que falou sobre a riqueza da vida cristã e seus deveres. Desta maneira, Bernardino começou a rezar com empenho o Santo Terço, que o arrancou de todo indiferentismo religioso.
Durante sua linda caminhada de fé e testemunho, descobriu sua vocação, renunciou a tudo e entrou com 35 anos na Companhia de Jesus. Encaminhou-se ao Sacerdócio, exercendo-o na cidade de Lecce.
Como exemplo e reflexo do Bom Pastor, São Bernardino Realino no confessionário, pregação e direção espiritual salvava almas para Deus e com Deus, que o levou para o Céu com 86 anos.
São Bernardino Realino, rogai por nós!
Fonte Canção Nova 

1 de jul. de 2014

Papa começa reunião com seus cardeais conselheiros no Vaticano

2014-07-01 




 
Cidade do Vaticano (RV) – Começa nesta terça-feira, 01, a reunião do Conselho dos Cardeais que deve propor novas fusões e competências na Cúria romana.

Os quatro dias de trabalho, até o dia 4, serão decisivos para a reforma do governo central da Igreja. Os oito cardeais conselheiros – mais o nono membro, o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado - devem rever o debate dos últimos encontros e preparar uma síntese. Com a coordenação do cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodriguez Maradiaga, o grupo avançará propostas concretas sobre as quais o Papa Francisco, sempre presente no debate, tomará suas decisões.

Várias questões serão analisadas: a figura do hipotético “moderator curiae”, o destino de alguns Pontifícios Conselhos e a agregação de outros, sempre com a finalidade de modernizar, simplificar e principalmente, economizar. Com este objetivo, foi criada recentemente a Secretaria para a Economia, confiada ao Cardeal George Pell, arcebispo emérito de Sydney, que está estudando também como reduzir os custos das realidades vaticanas envolvidas com a comunicação e a informação.

Outro tema na mesa é o futuro do IOR, Instituto para Obras de Religião, cuja comissão de controle, presidida pelo cardeal espanhol Santos Abril y Castello se reúne também esta semana.
Os oito cardeais conselheiros do Papa são: Giuseppe Bertello (Presidente do Governatorato da Cidade do Vaticano), Francisco Javier Errázuriz Ossa (único emérito do grupo), Oswald Gracias (arcebispo de Mumbai), Reinhard Marx, (arcebispo de Munique), Laurent Monsengwo Pasinya, (arcebispo de Kinshasa), Sean Patrick O’Malley (Boston), George Pell (Prefeito da Secretaria para a Economia), Andrés Rodríguez Maradiaga (arcebispo de Tegucigalpa). O secretário é o bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro.



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Francisco pede "compaixão e paz". Achados os corpos dos adolescentes desaparecidos em Israel

 2014-07-01 




 
Cidade do Vaticano (RV) - “O Papa Francisco se une à dor inenarrável das famílias atingidas pela violência homicida e à de todas as pessoas feridas em consequência do ódio e pede a Deus que inspire em todos pensamentos de compaixão e de paz”.

É o que consta em uma nota divulgada pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi após a confirmação de que os três adolescentes israelenses que haviam desaparecido no início de junho foram encontrados mortos na Cisjordânia.

Pe. Lombardi define o assassinato “execrável e inaceitável”, além de um “gravíssimo obstáculo no caminho rumo à paz pela qual temos que incansavelmente rezar”.

Naftali Frenkel e Gilad Shaar, de 16 anos, e Eyal Yifrach, de 19 anos, eram alunos de escolas religiosas judias e foram vistos pela última vez perto de um assentamento israelense nas proximidades de Hebron, quando voltavam para casa após a aula em um seminário.

Segundo informações da mídia israelense, os corpos foram encontrados em uma vala bem próxima ao local onde foram vistos pela última vez, pedindo carona.

"O Hamas é responsável e o Hamas vai pagar", reagiu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para quem os adolescentes "foram sequestrados e assassinados a sangue frio por animais selvagens". Netanyahu convocou uma reunião com o gabinete de segurança para discutir qual resposta será dada ao crime, enquanto o grupo que controla a Faixa de Gaza disse que qualquer ação de Israel "abriria os portões do inferno".

Neste sentido, o comunicado da Santa Sé sublinha que “a violência gera nova violência e alimenta o círculo mortal do ódio”.
(CM)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

01 JUL Santo Aarão, exemplo de fidelidade

Santo AarãoPertence aos santos do Antigo Testamento. O santo de hoje era irmão de sangue de Moisés.
Seu testemunho está nas Sagradas Escrituras no Pentateuco, no Salmo 98 e no livro do Eclesiástico.
“Exaltou também a Aarão, santo como ele, seu irmão, da tribo de Levi. Confirmou para ele uma aliança eterna, deu-lhe o sacerdócio do seu povo, encheu-o de felicidade e de glória. Moisés consagrou-lhe as mãos e o ungiu com o óleo santo. Foi-lhe, pois, concedido por aliança eterna, a ele e à sua descendência, enquanto durar o céu: servir ao Senhor e exercer o sacerdócio, e abençoar o povo em seu nome.” (Eclo 45,7-8.18-19)
Aarão é exemplo de fidelidade e de ‘sim’ a Deus.
Santo Aarão, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

O Papa Francisco concede nova entrevista, desta vez ao jornal italiano Il Messagero

Vaticano, 30 Jun. 14 / 11:32 am (ACI).- ACI Digital oferece a seus leitores e ao público em geral a íntegra em português da entrevista que o Papa Francisco concedeu recentemente ao jornal italiano Il Messagero, publicada no domingo 29 de junho, festa dos Apóstolos Pedro e Paulo. Nesta oportunidade o Santo Padre fala da realidade de Roma, do comunismo, do papel da mulher na Igreja, da corrupção e a política.
E então, na partida a Itália x Uruguai. Santo Padre, para quem torcia?
Eu, para nenhum, na verdade. Prometi à presidenta do Brasil (Dilma Rousseff), que seria neutro.
Começamos por Roma?
Você sabia que eu não conheço Roma? Veja só, eu vi a Capela Sistina pela primeira vez quando participei do Conclave que elegeu Bento XVI (2005). Nem sequer estive nos Museus. O fato é que quando era Cardeal não vinha muito frequentemente. Conheço Santa Maria Maior porque ia sempre. E depois São Lorenzo Extra Muros, onde ia para as confirmações quando estava Dom Giacomo Tantardini. Obviamente conheço Piazza Navona porque sempre me alojei na Via della Scrofa, ali ao lado”.
Há um pouco de romano no Bergoglio argentino?
Pouco e nada. Eu sou mais do Piamonte, essas são as raízes de minha família de origem. Ainda estou começando a me sentir romano. Tenho a intenção de ir visitar o território, as paróquias. Estou descobrindo pouco a pouco esta cidade. É uma metrópole muito formosa, única, com os problemas das grandes metrópoles. Uma pequena cidade possui a estrutura quase inequívoca, uma metrópole, por outro lado, compreende sete ou oito cidades imaginárias, superpostas juntas, em vários níveis. Também em níveis culturais.
Penso, por exemplo, nas tribos urbanas juvenis. Ocorre o mesmo em todas as cidades. Em novembro faremos em Barcelona um congresso dedicado precisamente à pastoral das metrópoles. Na Argentina promoveu-se intercâmbios com o México. Descobriram muitas culturas cruzadas, mas nem tanto devido às migrações, mas porque se tratavam de territórios culturais transversais, feitos de pertences próprios. Cidades dentre de uma cidade. A Igreja deve saber responder a este fenômeno.
Por que S.S. desde o começo quis sublinhar tanto as funções de Bispo de Roma?
O primeiro serviço de Francisco foi este: ser o Bispo de Roma. Todos os títulos do Papa, Pastor universal, Vigário de Cristo, etecetera, são dados ao Papa precisamente porque é Bispo de Roma. É a eleição primitiva. As consequências do Primado do Pedro. Se amanhã o Papa quisesse ser o Bispo de Tivoli, certamente me removeriam.
Há 40 anos, com o Papa Paulo VI, o Vicariato (da diocese de Roma) promoveu o congresso sobre os males de Roma. Dali saiu um quadro da cidade onde os que tinham muito tinham o melhor, e quem tinha pouco, tinha o pior. Hoje, no seu parecer, Quais são os males desta cidade?
São os das metrópoles como Buenos Aires. Estão os mais beneficiados, e aqueles que estão cada vez mais pobres. Não sabia do congresso sobre os males de Roma. Estas são perguntas muito romanas, e eu então tinha 38 anos. Sou o primeiro Papa que não participou do Concílio e, naquela época, para nós a grande luz era Paulo VI. Para mim, a Evangelii Nuntiandi, sempre será um documento pastoral insuperável.
Existe uma hierarquia de valores a ser respeitada na gestão dos assuntos públicos?
É evidente. Tutelar sempre o bem comum. A vocação para qualquer político é esta. Um conceito amplo que inclui, por exemplo, a custódia da vida humana, de sua dignidade. Paulo VI costumava dizer que a missão da política permanece como uma das mais altas da caridade. Hoje o problema da política –não falo só da Itália, mas de todos os países, pois o problema é mundial-, é que se desenvolveu, arruinado pela corrupção, pelo fenômeno dos subornos.
Lembro-me de um documento que publicaram os bispos franceses há 15 anos. Era uma carta pastoral titulada: Reabilitar a política. Confrontava precisamente este argumento. Se não houver um serviço de base, não se pode sequer entender a identidade da política.
Sua Santidade disse que a corrupção cheira a putrefação. Disse também que a corrupção social é o fruto do coração doente e não só de condições externas. Não haveria corrupção sem corações corruptos. O corrupto não tem amigos, apenas idiotas que lhe são úteis. Poderia explicar-nos melhor isso?
Falei durante dois dias seguidos sobre este tema porque comentava a leitura da Vinha de Nabor. Eu gosto de falar sobre as leituras do dia. No primeiro dia confrontei a fenomenologia da corrupção, no segundo dia sobre como acabam os corruptos. O corrupto, portanto, não tem amigos, só tem cúmplices.
Você acredita que se fala tanto de corrupção porque os meios de comunicação insistem neste tema ou porque efetivamente se trata de um mal endêmico e grave?
Não, infelizmente o fenômeno é mundial. Há chefes de estado na prisão precisamente por isso. Perguntei-me muito sobre isto, e cheguei à conclusão que muitos males crescem sobre tudo durante as mudanças de época. Estamos vivendo mais que uma época de mudanças, mas uma mudança de época. E portanto, trata-se de uma mudança de cultura, precisamente desta fase emergem coisas assim. A mudança de época alimenta a decadência moral, não só na política, mas também na vida financeira ou social.
Também os cristãos parecem não brilhar por seu testemunho…
O ambiente é o que facilita a corrupção. Não digo que todos sejam corruptos, mas acredito que é difícil permanecer honestos nesta política. Falo de todo o mundo, não só da Itália. Penso também em outros casos. Às vezes há pessoas que queriam fazer as coisas mais claras, mas depois se encontram com dificuldades, e é como se fossem fagocitados por um fenômeno endêmico, a altos níveis, transversais. Não porque seja esta a natureza da política, mas sim porque em uma mudança de época, as tensões para uma certa deriva moral se tornam fortes.

O que mais o assusta: a pobreza moral ou material de uma cidade?
Asduas me assustam. Um faminto, por exemplo, posso ajudá-lo para que não tenha mais fome, mas se tiver perdido o trabalho e não encontra outra ocupação, isso já é outra pobreza. Ele já não tem dignidade. Possivelmente possa ir à Cáritas e levar para casa um pouco de mantimentos, mas experimenta uma pobreza muito grave que arruína o seu coração. Um Bispo auxiliar de Roma me contou que muitas pessoas vão aos refeitórios populares em segredo, cheios de vergonha, e levam para casa a comida. Sua dignidade se empobreceu e vivem em um estado de prostração.
Pelas grandes ruas de Roma vê-se mulheres de apenas 14 anos, frequentemente obrigadas a prostituir-se no meio do descuido geral, enquanto que no metrô vê-se crianças mendigando. A Igreja é ainda fermento para a massa? Sente-se impotente como Bispo ante esta degradação cultural?
Sinto dor. Sinto uma enorme dor. A exploração de crianças me faz sofrer. Também na Argentina ocorre o mesmo. Para alguns trabalhos manuais se utiliza crianças porque têm as mãos menores pequenas. Mas elas também são exploradas sexualmente em hotéis. Uma vez me advertiram sobre uma rua de Buenos Aires onde havia garotinhas, prostitutas de 12 anos. Informei-me e efetivamente era sim. Isto me feriu. Mais ainda ao ver que eram abordadas por automóveis de grande cilindrada conduzidos por idosos. Podiam ser seus avós. Subiam a menina ao carro, davam-lhe 15 pesos que depois eram usados para comprar drogas, uma dose. Para mim as pessoas que fazem isto com meninas são pedófilos. Acontece também em Roma. A cidade eterna que deveria ser um farol no mundo é um espelho da degradação moral da sociedade. Penso que são problemas que se resolve com uma boa política social.
O que pode fazer a política?
Responder limpamente. Por exemplo, com os serviços sociais que permitam que as famílias entendam e tenham acompanhamento para sair de situações difíceis. O fenômeno indica uma deficiência do serviço social na sociedade.
A Igreja está trabalhando muitíssimo…
E deve continuar fazendo-o. Precisamos ajudar as famílias em dificuldade, uma tarefa árdua que requer esforço comum.
Em Roma cada vez menos jovens vão à igreja, não batizam seus filhos, não sabem nem sequer fazer o sinal da cruz. Que estratégia serviria para mudar esta tendência?
A Igreja deve sair às ruas, procurar às pessoas, ir às casas, visitar as famílias, ir às periferias. Não ser uma Igreja que só recebe, mas que oferece.
E os párocos devem então colocar chifres nas ovelhas (ndt: referindo-se a que os cristãos devem ser encorajados pelos párocos a serem mais agressivos no anúncio da Boa Nova)…
(Risadas) Obviamente. Estamos em uma época de missão há dez anos. Devemos insistir nisso.
Preocupa-lhe a cultura da não-natalidade na Itália?

Acredito que é preciso trabalhar mais pelo bem comum da infância. Pôr sobre a família um compromisso, às vezes não é suficiente com um salário, não se chega ao fim do mês. Existe o medo de perder o trabalho ou de não poder pagar mais o aluguel. A política social não ajuda. A Itália tem uma taxa de natalidade muito baixa, a Espanha também. A França vai um pouco melhor, mas também é baixa. É como se a Europa, cansou-se do papel de mãe e preferisse o de avó. Muito depende da crise econômica e não só de uma deriva cultural sobrecarregada no egoísmo e no hedonismo. O outro dia eu lia uma estatística sobre os critérios do gasto da população em nível mundial. Depois da alimentação, vestidos e remédios, três vozes necessárias, seguem a estética e os gastos com os animais domésticos.
As crianças importam menos que os animais?
Trata-se de outro fenômeno de degradação cultural. Isto é porque a relação afetiva com os animais é mais fácil, mais previsível. Um animal não é livre, enquanto que ter um filho é uma coisa complexa.
O Evangelho fala mais aos pobres ou aos ricos para convertê-los?
A pobreza está no centro do Evangelho. Não se pode entender o Evangelho sem entender a pobreza real, tendo em conta que existe também uma pobreza belíssima do espírito: ser pobre perante Deus porque Deus te preenche. O Evangelho se dirige indistintamente a pobres e ricos. E fala tanto de pobreza como de riqueza. Não condena para nada aos ricos, mas sim as riquezas quando se tornam objetos de idolatria. O deus dinheiro, o bezerro de ouro.
Sua Santidade tem fama de ser um Papa comunista, populista. A revista The Economist, que lhe dedicou uma capa, afirma que fala como Lenin. Identifica-se com isto?
Eu digo apenas que os comunistas nos roubaram a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro do Evangelho. Os pobres estão no centro do Evangelho. Se olharmos Mateus 25, o protocolo sobre o qual seremos julgados: tive fome, tive sede, estive no cárcere, estive doente, nu. Ou olhemos as Bem-aventuranças, que é outra bandeira. Os comunistas dizem que tudo isto é comunista. Sim, como não, vinte séculos depois. Então quando falamos de comunistas, nós poderíamos virar e dizer: então vocês são cristãos! (risadas)
Se me permitir uma crítica…
Claro.
Você possivelmente fala pouco das mulheres e quando fala confronta o argumento só do ponto de vista maternal, a mulher esposa, a mulher mãe, etecetera. E as mulheres já dirigem estados, multinacionais, exércitos. Na Igreja, segundo você, que lugar ocupa as mulheres?
As mulheres são o mais formoso que Deus criou. A Igreja é mulher. Igreja é uma palavra feminina. Não se pode fazer teologia sem esta feminidade. Disto você tem razão, não se fala o suficiente. Estou de acordo que se deve trabalhar mais sobre a teologia da mulher. Eu já disse e se está trabalhando neste sentido.
Não entrevê uma certa misoginia de fundo?
O fato é que a mulher foi tirada de uma costela… (risadas). Brinco, eu só estava brincando. Estou de acordo que é necessário aprofundar mais na questão feminina, do contrário não se pode entender a Igreja em si mesma.
Podemos esperar de você decisões históricas, tipo uma mulher chefe de dicastério, não falo do clero…
(Risadas). Bom, muitas vezes os sacerdotes acabam sob a autoridade das beatas de igreja…
Em agosto S.S. irá a Coréia. É a porta para a China? Está apontando para a Ásia?
Irei à Ásia duas vezes em seis meses. À Coréia em agosto para encontrar aos jovens asiáticos. Em janeiro ao Sri Lanka e Filipinas. A Igreja na Ásia é uma promessa. A Coréia representa muito, tem uma história muito bonita, durante dois séculos não teve sacerdotes e o catolicismo avançou graças aos leigos. Houve também mártires. Quanto à China, trata-se de um desafio cultural grande. Maior. E depois está o exemplo de Matteo Ricci, que fez tanto bem…
Para onde está indo a Igreja de Bergoglio?
Graças a Deus não tenho nenhuma Igreja, sigo a Cristo. Não fundei nada. Do ponto de vista do estilo não mudei comparado a como eu era em Buenos Aires. Sim, possivelmente alguma coisa pequena, porque é devido, mas mudar na minha idade teria sido ridículo. Em meu programa, por outro lado, sigo o que os cardeais pediram durante as congregações gerais antes do Conclave. Vou nessa direção. O Conselho dos oito cardeais, um organismo externo, nasce daí. Haviam pedido para ajudar a reformar a Cúria. Algo por outro lado nada fácil, porque damos um passo, mas logo ocorre algo que mostra que falta isso ou aquilo, e se primeiro era um dicasterio depois se converte em quatro... Minhas decisões são o fruto das reuniões Pré-Conclave. Eu não tenho feito nada sozinho.
Isto é uma aproximação democrática…
Foram as escolhas dos cardeais. Não sei se se trata de uma aproximação democrática, diria que foi mais sinodal, ainda que esta palavra para os cardeais não seja a apropriada.
Que deseja aos romanos pela festa dos padroeiros São Pedro e Paulo?
Que continuem sendo bons. São muito simpáticos. Vejo-os nas audiências e quando vou às paróquias. Espero deles que não percam a alegria, a esperança, a fé não obstante as dificuldades. Também o ‘romanaccio’ –dialeto romano-, é bonito.
Wojtyla tinha aprendido a dizer em dialeto romano. ‘nos amemos os uns aos outros, nos ofereçamos a outros’. Você aprendeu alguma frase em romano?
Por enquanto poucas, ´Campa e fa’ campa´ -viva e deixe viver- (termina o Papa com risadas).

Fonte: 
http://www.acidigital.com/noticias/o-papa-francisco-concede-nova-entrevista-desta-vez-ao-jornal-italiano-il-messagero-46867/

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