28 de jun. de 2014

28 Jun Santo Irineu, grande bispo e mártir

Santo IrineuCelebramos a memória do grande bispo e mártir, Santo Irineu que, pelos seus escritos, tornou-se o mais importante dos escritores cristãos do século II.
Nascido na Ásia Menor, foi discípulo de São Policarpo, que por sua vez conviveu diretamente com o Apóstolo São João, o Evangelista. Ao ser ordenado por São Policarpo, Irineu foi para a França e assumiu várias funções de serviço à Igreja de Cristo (que crescia em número de comunidades e necessidade de pastoreio).
Importante contribuição deu à Igreja do Oriente quando foi em missão de paz para um diálogo com o Papa Eleutério sobre a falta de unidade na data da celebração da Páscoa, pois o Oriente corria ao risco de excomunhão, sendo fiel ao significado do seu próprio nome – portador da paz – logrou êxito nessa missão, já que isto nada interferia na unidade da fé.
Ao voltar da missão deparou-se com a morte do bispo Potino, o qual o havia enviado para Roma e, sendo assim, foi ele o escolhido para sucessor do episcopado de Lião. Erudito, simples, orante e zeloso bispo, foi Santo Irineu quem escreveu contra os hereges, sobre a sucessão apostólica e muito dos dados que temos hoje, sobre a história da Igreja do século II.
Este grande bispo morreu mártir na perseguição do imperador Severo.
Santo Irineu, rogai por nós!

Canção nova 

A devoção ao Imaculado Coração de Maria

No sábado seguinte à sexta feira da festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria. Jesus e Maria nunca se separaram. Disse o Papa João Paulo II que Maria foi a que mais cooperou com a Redenção. Ela gerou o Verbo humanado e aos pés da Cruz o oferecia em sacrifício pela nossa salvação. Os dois corações estão entrelaçados.
Nas aparições de Nossa Senhora, tanto em Fátima como na França a santa Catarina Labourè, ela mostra seu coração cheio de compaixão pela humanidade. À Irmã Lucia, em Fátima ela falou, por exemplo da devoção dos CINCO PRIMEIROS SÁBADOS, no dia 10 de dezembro de 1925:
“Olha,  minha filha,  o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu,  ao menos,  procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão,  rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar”.
Nossa Senhora mostrou o seu coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos atos de desagravo para tirá-los, com devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Em recompensa prometeu-nos “todas as graças necessárias para a salvação”.
São cinco os primeiros sábados,  segundo revelou Jesus,  por serem “cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria”.
1 – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2 – Contra a sua Virgindade;
3 – Contra a Maternidade Divina recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens;
4 – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;
5 – Os que A ultrajam diretamente nas suas sagradas imagens.
Em 27 de novembro de 1830, na Capela das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, em Paris, a Santíssima Virgem, se manifestou à humilde noviça Catarina Labouré. A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor,  oferecendo-o a Deus,  num gesto de súplica. E disse:
“Este globo representa o mundo inteiro… e cada pessoa em particular”. De repente, o globo desapareceu e suas mãos se estenderam suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos à Vós”. Virou-se então o quadro, aparecendo no reverso,  um “M” encimado por uma Cruz e, em baixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede: “Faça cunhar uma medalha,  conforme este modelo”. E promete: “as pessoas que a trouxerem, com fé e confiança,  receberão graças especiais.”
E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente,  passou a chamá-la : “A Medalha Milagrosa”.
Por tudo isso, e muito mais, a Igreja celebra a solene Festa do Sagrado Coração de Maria no dia seguinte à Festa do Sagrado Coração de Jesus. São dias de muitas graças e salvação.
Prof. Felipe Aquino

Cleofas 

Por que comungo e continuo sentindo inveja, tristeza...?

Como enfrentar os sentimentos desse homem velho que vive em nosso interior e se recusa a morrer.



É sempre comovente levantar o véu do nosso coração, da nossa intimidade. Às vezes, Jesus não é compreendido, não é acolhido, as pessoas não se interessam por saber quem Ele é: apenas querem que lhes solucione os problemas concretos para poder continuar com a própriavida. Não querem complicações. Só querem que Ele as atenda em suas petições.

Jesus se entristece. Sente o fracasso como nós. Não O buscam, querem apenas seus milagres. E Ele, que pode saciar sua sede de amor, de paz, de um lar, de descanso, continua esperando. Mas as pessoas vão embora.

Isso pode acontecer conosco também. Em nossa vida, nós nos aproximamos de Deus porque pensamos que precisamos de alguma coisa, mas não queremos que Ele se intrometa nela, que transforme o nosso coração, que nos preencha; não lhe damos as rédeas da nossa existência. Não O adoramos de verdade, porque não permitimos que Ele seja o Deusda nossa vida.

O Sacrário é o sinal do amor de Deus que fica conosco. Vamos a Ele para adorá-lo, mas podemos voltar vazios. Porque não escutamos, não sentimos, não tocamos. E então nos sentimos frustrados, secos, frios. O que acontece? O alimento não nos alimenta.

Mas Jesus continua aí, escondido, aguardando. Ele só quer que vamos ao seu encontro. Precisa do nosso silêncio e das nossas palavras. Precisa que lhe abramos o coração, nossos medos. Quer que o acompanhemos, não quer ficar sozinho. Mas muitas vezes O ignoramos.

Comungamos, comemos seu alimento, estamos com Ele e nossos sentimentos não são os seus. São do mundo. São desse homem velho que vive em nosso interior e se recusa a morrer.

O coração está desordenado, falta harmonia. Pensamos uma coisa e fazemos outra. Quando estamos cansados, surgem da alma sentimentos desconhecidos até esse momento.

E nos surpreendemos diante do que pode chegar a existir nas profundezas do oceano da nossa alma. Aí, quando Deus não reina, reina o mundo, reinam as paixões, as forças que brotam do mais profundo.

Essas paixões que são fonte de vida e que muitas vezes nos desconcertam. Porque não as controlamos e são elas as que nos controlam. Mas são também de Deus. São essas forças que nos levam a conseguir o impossível, que nos impulsionam quando nos falta força. Sim, esse amorinstintivo à vida, ao mundo, às pessoas.

Nós nos apegamos à terra e afastamos nosso olhar do importante, do que realmente conta, da verdade, da vida, do amor mais autêntico.

Fazem-nos acreditar que viveremos eternamente nesta terra. E nos levam a pensar que nossas forças são infinitas.

Surge então a cobiça, a inveja, o orgulho, a vaidade, o desejo de possuir, de dominar, de alcançar, a impaciência, a soberba, a preguiça, a amargura, a tristeza: tudo isso reina quando Deus não está presente.

Viver em Deus, alimentar-nos de Cristo: é isso que vai purificando esses sentimentos que nos fazem titubear e perder a paz.

Alimentar-se de Jesus, do seu Corpo, nos assemelha a Ele no mais profundo. Porque muitas vezes precisamos reconhecer que Deus não reina em nosso coração. Os sentimentos de Cristo são muito diferentes desses sentimentos que não nos deixam subir mais alto.

Jesus nos ensina o caminho do verdadeiro amor. Sua caridade é constante, nunca nos faltará.
Fonte Aleteia 

reflexão


"Sei que Deus está me colocando no fogo das aflixões. Tenho aceito as marteladas que a vida me deu, e ás vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: "Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, e pelo tempo que quiser - Mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas"

Sabedoria em Parábolas
 

O MUNDO PRECISA CONHEÇE O AMOR DEUS ATRAVEIS DE VOCÊ

 Se pudéssemos definir o estado emocional deste mundo,chegaríamos a conclusão de que cada vez mais,vivemos em um mundo sem amor.Vemos nos noticiários televisivos um panorama de violência,ódio,tragédias e mortes.Mais o porque disso?porque o homem se encontra nesse estado?A resposta esta no afastamento do homem do amor de Deus.Mas não é apenas conhece,é preciso também experimenta a cada dia,através de nós cristãos.


Quem nunca experimentou o amor,não o conhece.Quem nunca foi amado não pode amar.Em Deus o amor é:importa-se,doar-se,dar proteção,perdoar,renunciar.O amor transforma tudo o que toca.Deus nos chama a mostramos o seu amor através das nossas atitudes,nossas boas obras,nossas atitudes de amor.Sejamos construtores do amor a nossa volta...


Por Leandro 

"Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam"

S Francisco de Assis 

27 de jun. de 2014

Deus, um Pai terno que nos conduz pela mão: a missa do Papa na Santa Marta

 2014-06-27 



Cidade do Vaticano (RV) - Para comunicar o seu terno amor de Pai ao homem, Deus precisa que o homem se faça pequeno. É o pensamento que o Papa Francisco desenvolveu na sua homilia na missa desta manhã na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra o Sagrado Coração de Jesus.

Não espera, mas dá, não fala mas age. Não há sombra de passividade no modo que o Criador tem de entender o amor por suas criaturas. O Papa Francisco explica no início de sua homilia na qual ele se detém sobre o “coração” de Jesus, celebrado na liturgia de hoje. Deus, disse o Santo Padre: “nos dá a graça, a alegria de celebrar no coração de seu Filho as grandes obras de seu amor. Podemos dizer que hoje é a festa do amor de Deus em Jesus Cristo, do amor de Deus por nós, do amor de Deus em nós”:

“Há duas características do amor. Em primeiro lugar, o amor está mais no dar do que no receber. A segunda característica: o amor está mais nas obras do que nas palavras. Quando dizemos que é mais no dar do que no receber, é que o amor se comunica: sempre, comunica. E é recebido pelo amado. E quando dizemos que é mais nas obras do que nas palavras, o amor sempre dá vida, faz crescer”.

Mas para “entender o amor de Deus”, o homem tem necessidade de buscar uma dimensão inversamente proporcional à imensidão: é a pequenez, disse o Papa, “a pequenez do coração”. Moisés, recorda o Santo Padre, explica ao povo hebreu que foi eleito por Deus porque era “o menor de todos os povos”. Enquanto Jesus no Evangelho louva o Pai “porque escondeu as coisas divinas aos sábios e as revelou aos pequenos”. Portanto, observa Francisco, o que Deus busca com o homem é uma “relação de pai-criança”, o “acaricia”, lhe diz: Eu estou com você”:

“Esta é a ternura do Senhor, no seu amor; isto é aquilo que Ele nos comunica e dá a força à nossa ternura. Mas se nós nos sentimos fortes, jamais experimentaremos o carinho do Senhor, os carinhos do Senhor, tão belos...tão belos. ‘Não temer, estou contigo, seguro tua mão…’. São todas palavras do Senhor que nos fazem entender aquele misterioso amor que Ele tem por nós. E quando Jesus fala de si mesmo, diz: ‘Eu sou manso e humilde de coração’. Também Ele, o Filho de Deus, se diminui para receber o amor do Pai”.

Outro sinal especial do amor de Deus é que nos amou por “primeiro”. Ele está sempre “antes de nós”, “Ele nos espera”, garante o Papa Francisco, que termina pedindo a Deus a graça “de entrar neste mundo tão misterioso, de maravilhar-nos e sentir paz com este amor que se comunica, que nos dá a alegria e nos acompanha no caminho da vida como uma criança, dando-nos a mão”:

“Quando nós chegamos, Ele está ali. Quando nós o procuramos, Ele nos procurou por primeiro. Ele está sempre diante de nós, nos espera para receber-nos no seu coração, no seu amor. E essas duas coisas podem nos ajudar a entender este mistério do amor de Deus para conosco. Para expressar-se, precisa da nossa pequenez, do nosso diminuir-se. E também precisa do nosso estupor quando o procuramos e o encontramos ali, que nos espera”.

(SP/BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Ladainha do Sagrado Coração de Jesus


Senhor, tende piedade de nós. 
Jesus Cristo, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós. 

Jesus Cristo, ouvi-nos. 
Jesus Cristo, atendei-nos. 

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós. 
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós. 
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós. 
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, majestade infinita, tende piedade de nós. 
Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do Céu, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós. 
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, no qual o Pai põe todas as suas complacências, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós participamos, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, desejado desde toda a eternidade, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, rico para todos que vos invocam, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, propiciação por nossos pecados, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, saturado de opróbrios, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, esmagado de dor por causa dos nossos pecados, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, atravessado pela lança, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, delícias de todos os santos, tende piedade de nós

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. 
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor. 
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Jesus, manso e humilde de coração. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.

Oremos: 

Deus Omnipotente e Eterno, olhai o Coração do vosso dilectíssimo Filho e os louvores e reparações que pelos pecadores vos tem tributado; e aos que invocam vossa misericórdia, vós, aplacado, sede fácil no perdão, pelo mesmo Jesus Cristo que Convosco vive e reina para sempre, na unidade do Espírito Santo. Amen. 

O significado do quadro

No quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, tudo tem seu significado: as cores, as legendas, as atitudes e até os detalhes.
1. Abreviação grega de “Mãe de Deus.”
2. Coroa de ouro: o Quadro original foi coroado em 1867 em agradecimento dos muitos milagres feitos por Nossa Senhora em seu título preferido “Perpétuo Socorro”.
3. Estrela no véu de Maria, a Estrela que nos guia no mar da vida até o pôrto da.salvação.
4. Abreviatura de “Arcanjo S. Miguel”.
5. Abreviatura de “Arcanjo S. Gabriel”.
*6. São Miguel apresenta a lança, a vara com a esponja, e o cálice da amargura.
6. A boca de Maria é pequenina, para guardar silêncio, e evitar as palavras inúteis.
*7. São Gabriel com a cruz e os cravos, instrumentos da morte de Jesus.
7. Os olhos de Maria, grandes voltados sempre para nós, afim de ver todas as nossas necessidades.
8. Túnica vermelha, distintivo das virgens no tempo de N.Sra.
9. Abrev. de “Jesus Cristo”.
10. As mãos de Jesus apoiadas na mão de Maria, significando que por ela nos vêm todas as graças.
11. O fundo todo do Quadro é de ouro, e dele esplendem reflexos cambiantes, matizando as roupas e simbolizando a glória do paraíso para onde iremos, levados pelo perpétuo socorro de Maria. ‘O quadro de N. Sra. do Perpétuo Socorro é a síntese da Mariologia”.
12. Manto azul, emblema das mães daquela época. Maria é a Virgem-Mãe de Deus.
13. A mão esquerda de Maria sustendo Jesus: a mão do consolo que Maria estende a todos que a ela recorrem nas lutas da vida.
14. A sandália desatada – símbolo talvez de um pecador preso ainda a Jesus por um fio – o último – a Devoção a N. Senhora!
* Os números 6 e 7 apontam primeiro os anjos e, logo após, a boca e os olhos de Maria.

Fonte: http://paroquiaperpetuosocorro.net/

Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


N.-Sra.-Perpétuo-SocorroHoje, 27 de junho, é uma das festas mais antigas e belas de Nossa Senhora; “Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro”. Jesus é o Perpétuo Socorro. E esta festa é celebrada no mesmo dia do grande  São Cirilo de Alexandria (330-442), bispo e doutor da Igreja, que presidiu o importantíssimo Concílio de Éfeso que no ano de 431 proclamou solenemente Nossa Senhora como Mãe de Deus (Theotókos), diante da heresia de Nestório, patriarca de Constantinopla, que negava esta verdade.
A devoção a Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro é uma devoção universal, conhecida e venerada em todos os continentes do mundo, talvez a mais ampla e conhecida devoção de Nossa Senhora, especialmente no Oriente. No mundo todo são realizadas as famosas Novenas Perpétuas em honra de Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro. Esta novena começou em  11 de julho de 1922 nos EUA.
O famoso e conhecido quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi pintado em estilo bizantino e representa Nossa Senhora, Mãe de Deus, a Senhora das Dores, que socorre seu Filho ainda Menino assustado diante da visão de São Miguel com o vaso de vinagre à esquerda e São Gabriel com a Cruz à direita. A Criança divina assustada diante desses instrumentos de sua Paixão se refugia nos braços de sua Mãe, agarra em suas mãos e deixa cair a sandália do pé direito. A Mãe a acolhe e a prepara para um dia viver a Paixão redentora da humanidade.
Nossa Senhora tem o semblante coberto de tristeza e resignação e traz na cabeça a coroa de Rainha.
O quadro tem origem desconhecida; segundo uma antiga tradição teria sido pintado por São Lucas, o que não é garantido. Mas com certeza se sabe que desde 1499 é venerado em Roma. Em 1866, o Papa Pio IX o entregou aos Padres Redentoristas para que divulgassem essa devoção, o que eles fazem ainda hoje. Ela é a Patrona dos Redentoristas. Atualmente o quadro original se encontra na igreja de Santo Afonso de Ligório em Roma. 

Maria é a Senhora que nos apresenta Jesus, o Perpétuo Socorro da humanidade. Cada cristão precisa tê-la como mãe. Aos pés da Cruz Jesus a entregou ao discípulo amado João, que representa toda a humanidade, cada um de nós, amados de Jesus. “Mãe, eis ai o teu filho; filho, eis ai a tua Mãe”. E o evangelista São João diz que “ele a levou para a sua casa” (Jo 19, 25s).
São João levou Nossa Senhora para morar com ele naquela casinha no alto das montanhas de Éfeso que existe ainda hoje, na Turquia. Eu já tive a oportunidade de estar ali em peregrinação. Éfeso era a capital da Província Romana da Ásia; ali havia cerca de 300 mil pessoas no tempo em que Nossa Senhora viveu com S. João.
Cada um de nós precisa também “levar Maria para sua casa” como Mãe, como Jesus mandou. Se Jesus no-la deu aos pés da Cruz, com lábios de sangue, é porque nós precisamos dela para nos ajudar na difícil caminhada da vida em busca da nossa salvação. Desprezar Nossa Senhora como mãe, seria, então, uma ofensa muito grave a Jesus; seria desprezar a última dádiva que Ele nos deixou antes de morrer por nós.
Prof. Felipe Aquino
Fonte: Cleofas

26 de jun. de 2014

Confira o Instrumento de trabalho do Sínodo sobre a família

2014-06-26



Cidade do Vaticano (RV) - “A família é um elemento essencial para todo e qualquer progresso humano e social sustentável”: este é o tuíte do Papa Francisco, neste dia em que foi divulgado o texto preparatório – o chamado “Instrumento de trabalho” - do Sínodo extraordinário de outubro próximo, que terá como tema “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”.

Numa coletiva de imprensa, ao meio-dia, foi apresentado este texto, divulgado nas seis línguas oficiais do Sínodo: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e português. O Instrumento de trabalho está disponível no endereço:
http://www.vatican.va/roman_curia/synod/documents/rc_synod_doc_20140626_instrumentum-laboris-familia_po.html

O documento contém e sintetiza as respostas ao questionário sobre os temas do matrimônio e da família, contido no Documento preparatório ao Sínodo, publicado em novembro de 2013.

A primeira parte - "Comunicar o Evangelho da família hoje" – reitera antes de tudo o "dado bíblico" da família, baseada no matrimônio entre homem e mulher, criados à imagem e semelhança de Deus e colaboradores do Senhor no acolhimento e transmissão da vida.

Uma reflexão específica é dedicada à dificuldade de compreender o significado e o valor da "lei natural", colocada na base da dimensão esponsal entre o homem e a mulher. Para muitos, "natural" é sinônimo de "espontâneo", o que comporta que os direitos humanos são entendidos como a autodeterminação do sujeito individual que tende à realização dos próprios desejos.

Outro grande desafio indicado pelo texto é a privatização da família, que já não é entendida como um elemento ativo da sociedade e a sua célula fundamental. Por esta razão, é necessário que os núcleos familiares sejam tutelados pelo Estado e recuperem o seu papel de sujeitos sociais nos diferentes contextos: trabalho, educação, saúde, defesa da vida.

A segunda parte do Instrumento de Trabalho - "A pastoral da família diante dos novos desafios" - chega ao coração dos desafios pastorais de hoje.

São muitas as situações críticas que a família deve enfrentar hoje: fraqueza da figura paterna, fragmentação devida a divórcios e separações, violências e abusos contra as mulheres e crianças ("um dado realmente muito preocupante que interroga toda a sociedade e a pastoral familiar da Igreja"), tráfico de menores, drogas, alcoolismo, dependência do jogo e também a dependência das redes sociais, que impede o diálogo em família e rouba o tempo livre para as relações interpessoais.

O documento sinodal destaca também o impacto do trabalho sobre a vida familiar: horários extenuantes, insegurança no emprego, flexibilidade que envolve longos trajetos, ausência do repouso dominical dificultam a possibilidade de estar juntos, em família.

O documento enfrenta, depois, as situações pastorais difíceis e sublinha que a coabitação e as uniões de fato são muitas vezes devidas a uma deficiência de formação sobre o matrimônio, a percepção do amor apenas como "um fato privado", o medo do empenho conjugal entendido como perda da liberdade individual.

O documento dedica também uma grande parte às "situações de irregularidade canônica", porque as respostas recebidas estão sobretudo focalizadas nos divorciados e casados novamente. Em geral, põe-se em destaque o número consistente daqueles que vivem com "negligência" de tal condição e não pedem, portanto, para se aproximarem da Eucaristia e da reconciliação.

Em certos casos, algumas Conferências episcopais pedem novos instrumentos para abrir a possibilidade de exercer "misericórdia, clemência e indulgência" para com as novas uniões.

Instrumentum mostra que, para as situações difíceis que a Igreja não deve assumir uma atitude de juiz que condena, mas a de uma mãe que sempre acolhe os seus filhos, sublinhando que "não aceder aos sacramentos não significa ser excluído da vida cristã e da relação com Deus"

A propósito das uniões entre pessoas do mesmo sexo, se põe em evidência que todas as Conferências Episcopais dizem não à introdução de uma legislação que permite tal união "redefinindo" o matrimônio entre homem e mulher. Pede-se, contudo, uma atitude respeitosa e de não-julgamento em relação a estas pessoas, enquanto se destaca a falta de programas pastorais a este respeito, uma vez que se trata de fenômenos recentes.

A terceira parte do documento – “A abertura à vida e à responsabilidade educativa” – faz notar antes de mais que é pouco conhecida na sua dimensão positiva a doutrina da Igreja sobre a abertura à vida da parte dos esposos, pelo que é considerada como uma ingerência na vida do casal e uma limitação à autonomia da consciência. Daqui a confusão que se cria entre os contraceptivos e os métodos naturais de regulação da fertilidade. Relativamente à profilaxia contra a Aids, é necessário que a Igreja explique melhor a sua posição, também para contrastar algumas “reduções caricaturais” dos meios de comunicação e para evitar reduzir o problema a uma mera questão “técnica”, quando na realidade se trata de “dramas que marcam profundamente a vida de inumeráveis pessoas”.

O “Instrumento de trabalho” para a preparação e o debate da assembleia sinodal de outubro próximo se conclui com a Oração à Sagrada Família, escrita pelo Papa e por ele mesmo recitada por ocasião do Angelus de 29 de dezembro passado, festa da Santa Família de Nazaré.



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Papa: Jesus aquece o coração do povo

2014-06-26




 Cidade do Vaticano (RV) - 
O povo segue Jesus porque reconhece que é o Bom Pastor: foi o que sublinhou o Papa Francisco na missa desta manhã de quinta-feira na Casa Santa Marta. O Pontífice chamou a atenção para aqueles que reduzem a fé a moralismo, perseguem uma libertação política ou buscam acordos com o poder.
Por que tantas pessoas seguiam Jesus? É a pergunta da qual o Papa Francisco desenvolveu a sua homilia centrada sobre o povo e o ensinamento do Senhor. Jesus, observou o Santo Padre, era seguido pelas multidões porque “elas estavam admiradas com seu ensinamento”, as suas palavras “criavam admiração em seus corações, a admiração de encontrar algo de bom, grande”. Os outros, ao invés “falavam, mas não chegavam até as pessoas”. O Papa então enumerou quatro grupos de pessoas que falavam na época de Jesus: primeiro, os fariseus. Esses, disse, “Faziam do culto de Deus, da religião, uma série mandamentos e dos dez que existiam” criavam “mais de trezentos”, carregamento “este peso” sobre os ombros do povo. Era, acrescentou, “uma redução da fé no Deus vivo” à “casuística”. E havia também “contradições da casuística mais cruel”:
Mas você tem que - por exemplo - realizar o quarto mandamento!’; ‘Sim, sim, sim'; “Deve dar de comer ao seu pai idoso, à sua mãe idosa'; “Sim, sim, sim'; “Mas o senhor sabe, eu não posso, porque eu dei o meu dinheiro para o templo!'; “Você não faz isso? E os pais estão morrendo de fome!'Então: são as contradições da casuística mais cruel. As pessoas as respeitavamporque as pessoas são respeitosasRespeitavam-nas, mas não as ouviam! E iam embora ... "
Outro grupo, disse Francisco, era o dos Saduceus. “Eles - observou - não tinham fé, tinham perdido a fé! O seu trabalho religioso eles faziam na estrada dos acordos com os poderes: os poderes políticos, os poderes econômicos. Eram homens de poder”. Um terceiro grupo, prosseguiu, “era o dos revolucionários” ou seja, dos zelotas que “queriam fazer a revolução para libertar o povo de Israel da ocupação romana”. O povo, no entanto, observou o Papa, “tem bom senso e sabe distinguir quando a fruta está madura, e quando não está! E não os seguiam. “O quarto grupo, continuou Francisco, era o grupo de “gente boa: eram os “Essênios”. Eles eram monges que consagravam suas vidas a Deus. No entanto, advertiu, “eles estavam longe das pessoas e as pessoas não podiam segui-los”.

Essas eram as vozes que chegavam ao povo, afirmou o Papa, e nenhuma delas tinha a força de aquecer o coração”. “Mas Jesus, sim! As multidões ficavam impressionadas: ouviam Jesus, e o coração se aquecia. Cristo, reiterou Francisco, se aproximava do povo e entendia suas dificuldades, não tinha vergonha de falar com os pecadores. Pelo contrário, sentia prazer em fazê-lo. E isso porque Jesus é o Bom Pastor, e as ovelhas ouvem sua voz e o seguem:

É por isso que o povo seguia Jesus, porque era o Bom Pastor. Não era nem um fariseu casuístico moralista, nem um saduceu que fazia negócios políticos com poderosos, nem um guerreiro que buscava a libertação política do seu povo, nem um contemplativo do mosteiro. Era um pastor! Um pastor que falava a língua do seu povo, comunicava, dizia a verdade, as coisas de Deus: jamais as negociava! Mas as dizia de tal modo que o povo amava as coisas de Deus. Por isso O seguia.
“Jesus jamais se afastou do povo e do seu Pai”, disse ainda o Papa. Justamente por estar tão unido a Ele, era próximo do povo”. Cristo “tinha esta autoridade e, por isso, o povo o seguia”. Contemplando o Bom Pastor, convidou Francisco, nos fará bem pensar sobre quem gostamos de seguir:

‘Quem eu gosto de seguir?’. Os que me falam de coisas abstratas ou de casuísticas morais; os que se dizem do povo de Deus, mas não têm fé e negociam tudo com os poderes políticos, econômicos; os que querem sempre fazer coisas estranhas, destrutivas, guerras ditas de libertação, mas que no final não são os caminhos do Senhor; ou um contemplativo distante? Quem gostamos de seguir?

“Que esta pergunta – concluiu o Papa – nos leve até a oração e nos faça pedir a Deus, o Pai, que nos faça chegar até Jesus para segui-Lo, para nos maravilhar com aquilo que Jesus nos diz”.

(SP/BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/06/26/papa:_jesus_aquece_o_cora%C3%A7%C3%A3o_do_povo/bra-809408
do site da Rádio Vaticano 

26 JUN Santos João e Paulo, testemunhavam o amor a Deus

Santos João e PauloOs santos que recordamos hoje pertenceram ao século IV e ali deram um lindo testemunho do martírio no ano de 362, no contexto em que a Igreja de Cristo era perseguida.
Eles pertenciam à Corte de Juliano, o Apóstata, que queria que todos os cristãos se rendessem aos deuses do Império. João e Paulo, porém, renunciaram ao cargo, e se retiraram para uma propriedade onde viveram da caridade e servindo aos pobres, testemunhando acima de tudo o amor a Deus.
Eram irmãos de sangue, mas responderam pessoalmente ao Evangelho.
O Imperador enviou uma autoridade para convencê-los a mudarem de ideia, e oferecerem sacrifícios ao deus Júpiter para não serem condenados.
Após alguns dias, os irmãos não negaram sua fé e acabaram morrendo degolados, testemunhando seu amor a Deus.
São João e São Paulo, rogai por nós!

Canção Nova 

Esta é a nossa fé, que da Igreja recebemos

Eis o resumo da nossa fé católica e apostólica sobre a morte e a ressurreição. Os textos são do Catecismo da Igreja Católica:

1005. Para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo, é preciso "deixar a mansão deste corpo para ir morar junto do Senhor" (2Cor 5,8). Nesta "partida" que é a morte, a alma é separada do corpo. Ela será reunida a seu corpo no dia da ressurreição dos mortos

1006. "É diante da morte que o enigma da condição humana atinge seu ponto mais alto." Em certo sentido, a morte corporal é natural; mas para a fé ela é na realidade "salário do pecado" (Rm 6,23). E, para os que morrem na graça de Cristo, é uma participação na morte do Senhor, a fim de poder participar também de sua Ressurreição.

1007. A morte é o termo da vida terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim normal da vida. Este aspecto da morte marca nossas vidas com um caráter de urgência: a lembrança de nossa mortalidade serve também para recordar-nos de que temos um tempo limitado para realizar nossa vida:
Lembra-te de teu Criador nos dias de tua mocidade (...) antes que o pó volte à terra donde veio, e o sopro volte a Deus, que o concedeu (Ecl 12,1.7).

1008. A morte é conseqüência do pecado. Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada Escritura e da tradição, o magistério da Igreja ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado do homem. Embora o homem tivesse uma natureza mortal, Deus o destinava a não morrer. A morte foi, portanto, contrária aos desígnios de Deus criador e entrou no mundo como conseqüência do pecado. "A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado", é assim "o último inimigo" do homem a ser vencido (1Cor 15,26).

1009. A morte é transformada por Cristo. Jesus, o Filho de Deus sofreu também Ele a morte, própria da condição humana. Todavia, apesar de seu pavor diante dela, assumiu-a em um ato de submissão total e livre à vontade de seu Pai. A obediência de Jesus transformou a maldição da morte em bênção.

1010. Graças a Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo. "Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro" (Fl 1,21). "Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele viveremos" (2Tm 1,11). A novidade essencial da morte cristã está nisto: pelo Batismo, o cristão já está sacramentalmente "morto com Cristo", para Viver de uma vida nova; e, se morrermos na graça de Cristo, a morte física consuma este "morrer com Cristo" e completa, assim, nossa incorporação a ele em seu ato redentor:
É bom para mim morrer em ("eis") Cristo Jesus, melhor do que reinar até as extremidades da terra. É a Ele que procuro, Ele que morreu por nós: é Ele que quero, Ele que ressuscitou por nós. Meu nascimento aproxima-se. (...) Deixai-me receber a pura luz; quando tiver chegado lá, serei homem (Santo Inácio de Antioquia).

1011. Na morte, Deus chama o homem a si. É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, um desejo semelhante ao de São Paulo: "O meu desejo é partir e ir estar com Cristo" (Fl 1,23); e pode transformar sua própria morte em um ato de obediência e de amor ao Pai, a exemplo de Cristo:
Meu desejo terrestre foi crucificado; (...) há em mim uma água viva que murmura e que diz dentro de mim: "Vem para o Pai" (Santo Inácio da Antioquia).
Quero ver a Deus, e para vê-lo é preciso morrer (Santa Teresa de Jesus).
Eu não morro, entro na vida (Santa Teresinha do Menino Jesus).

1012. A visão cristã da morte é expressa de forma privilegiada na liturgia da Igreja:
Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.

1013. A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez" (Hb 9,27). Não existe "reencarnação" depois da morte.

1014. A Igreja nos encoraja à preparação da hora de nossa morte ("Livra-nos, Senhor, de uma morte súbita e imprevista": antiga ladainha de todos os santos, a pedir à Mãe de Deus que interceda por nós "na hora de nossa morte" (oração da "Ave-Maria") e a entregar-nos a São José, padroeiro da boa morte:

Em todas as tuas ações, em todos os teus pensamentos deverias comportar-te como se tivesses de morrer hoje. Se tua consciência estivesse tranqüila, não terias muito medo da morte. Seria melhor evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã? (Imitação de Cristo)
Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã, a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal, felizes aqueles que ela encontrar conforme a vossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhes fará mal (São Francisco de Assis).

1015. "Caro salutis est cardo" (A carne é o eixo da salvação). Cremos em Deus, que é o criador da carne; cremos no Verbo feito carne para redimir a carne; cremos na ressurreição da carne, consumação da criação e da redenção da carne.

1016. Pela morte, a alma é separada do corpo, mas na ressurreição Deus restituirá a vida incorruptível ao nosso corpo transformado, unindo-o novamente à nossa alma. Assim como Cristo ressuscitou e vive para sempre, todos nós ressuscitaremos no último dia.

1017. "Cremos na verdadeira ressurreição desta carne que possuímos agora". Contudo, semeia-se no túmulo um corpo corruptível, ele ressuscita um corpo incorruptível, um corpo espiritual" (1Cor 15,44).

1018. Em conseqüência do pecado original, o homem deve sofrer "a morte corporal, à qual teria sido subtraído se não tivesse pecado".

1019. Jesus, o Filho de Deus, sofreu livremente a morte por nós em uma submissão total e livre à vontade de Deus, seu Pai. Por sua morte ele venceu a morte, abrindo, assim, a todos os homens a possibilidade da salvação.

Fonte: http://www.padrehenrique.com/

Por que Deus não me responde?


rosarioÀs vezes parece que Deus se torna mudo diante do nosso sofrimento; mas não é assim.
Alguém já disse que “Deus não fala, mas que tudo fala de Deus”. Isto é, Deus fala pela Revelação e pela vida, mas esta linguagem tem de ser decifrada. Seus silêncios parentes são sábios e nos obrigam a exercitar o ouvido da alma, e criar novas antenas e ouvidos interiores, para ouvir a sua voz.
Só podemos ouvir a voz de Deus se caminharmos na fé, sem desanimar, fazendo a Sua vontade diariamente e com fidelidade. “O justo vive da fé”, diz São Paulo (Rm 1, 17); “Quem perseverar até o fim, será salvo”, acrescenta o Senhor (Mt 10, 22).
Deus não é indiferente diante dos acontecimentos deste mundo. Até o salmista tem a tentação de agir como os maus… mas depois entende a sua triste sorte:
“Por pouco meus pés tropeçavam; um nada, e meus passos deslizavam. Porque invejei os arrogantes, vendo a prosperidade dos ímpios. Para eles não existem tormentos, sua aparência é sadia e robusta; a fadiga dos mortais não os atinge, não são molestados como os outros…Refleti para compreender, e que fadiga era esta aos meus olhos! Até que entrei nos santuários divinos: entendi o destino deles! De fato, tu os pões em ladeiras, tu os fazes cair em ruínas. Ei-los num instante reduzidos ao terror, deixam de existir, perecem por causa do pavor!… Sim, os que se afastam de Ti se perdem… Quanto a mim, estar junto de Deus é o meu bem!”. (Sl 72, 2-5. 16-19.27s)
A Bíblia nos mostra que é exatamente nos momentos de maior luta, conflito, desespero e perplexidade que Deus prepara as suas ações mais belas.
A Páscoa cristã e a glória da Ressurreição de Jesus foram precedidas da cruel e dolorosa Paixão do Senhor, que deixou os Apóstolos atônitos e perdidos. Mas, na manhã do domingo, ficava claro que o “fracasso” do Mestre se transformara em inacreditável vitória sobre a morte.
Então, tudo se fez novo… Ele ressuscitou como o Kyrios, o Senhor da vida e da morte; a vida venceu a morte, as trevas foram dissipadas pela luz.
Deus já tinha prefigurado isto na história de Israel; quando da primeira Páscoa dos israelitas: estes se viram presos entre o Mar Vermelho e o exército do Faraó que os perseguia; não viam solução e muitos lamentaram e se desesperaram; mas Deus interveio de modo espetacular:
“O Senhor disse a Moisés: Por que clamas por mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar”. (Ex 14,9-16)
E o povo de Deus atravessou o mar a pé enxuto, enquanto os inimigos se afogaram. São os “paradoxos” da Providência Divina.
É no silêncio de Deus que o cristão aprende a crescer na fé e na confiança no Senhor. Não sejamos crianças na fé.
É preciso, então, não se deixar afundar na hora da tormenta, mas esperar com fé na Providência divina que não falha. No meio do fogo das tribulações, é preciso continuar a caminhar, ainda que gemendo e chorando, “como se visse o Invisível” (Hb 11, 27).cpa_sofrendo_na_fe_5ed_
Este “avançar na fé” pode ser comparado a um complicado jogo de “quebra-cabeça”; no seu início não temos a menor ideia do quadro a compor, parece que o quebra-cabeça não tem solução, a charada é desafiadora, mas, devagar, com paciência, vamos juntando as peças…começa a surgir alguma coisa. Ao se combinar as peças começa a aparecer o quadro, e então, vai ficando cada vez mais fácil, até o fim.
O plano de Deus para nós é assim; os fatos da vida, isolados, parecem não ter sentido, como as peças misturadas do quebra-cabeça, mas, quando os vamos juntando na fé e analisando-os na esperança, vemos a sua mensagem. Às vezes é preciso olhar peça por peça, sem saber qual é a próxima que virá. Mas é preciso ir em frente, caminhar com perseverança.
A grande Edith Stein disse uma bela verdade: “Não sei para onde Deus me leva, mas sei que é Ele que me conduz”. Isto basta. Não podemos esperar que a mensagem esteja decifrada para começar a caminhar; assim não começaríamos nunca a viagem. Nunca
encontraremos um discurso de Deus para nós, pronto e claro, e nem um caminho nitidamente traçado; não, Deus nos conduz no “escuro da fé”, onde Ele vai nos falando durante o caminho, como fez com os discípulos de Emaús. E, se não caminharmos, não ouviremos a Sua voz.
Por que Ele age assim? Na sua sabedoria infinita Ele tem motivos para agir assim conosco; logo, cabe a nós não nos calarmos diante Dele, mas responder na fé e na oração incessante. “O justo vive da fé”, diz São Paulo (Rm 1,17; Gl 3,11; Hb 10,38).
Mais do que a nossa vitória, Deus espera a nossa luta determinada, com fé e perseverança. Quem tem fé sabe que não existe destino, acaso cego ou fatalidade, mas Providência divina, cuidado de Deus que tudo criou e que tudo providencia para o nosso bem. Mesmo dos piores sofrimentos Deus sabe tirar coisas boas, especialmente para a salvação da pessoa. Esta é a nossa fé!
Na terra, a vara de Moisés se transformava em uma horrível serpente, mas nas mãos de Moisés era milagrosa. Com ela Moisés feriu a rocha e dela brotou água no pleno deserto; com ela abriu o mar Vermelho.
Com a feiura de nossas tribulações, Deus pode fender a rocha dura do nosso coração e fazer brotar a água da graça.
Ninguém conhece os caminhos da Providência divina, por onde Ele passa, o que quer com este golpe, o que está fazendo com esta aflição, morte, fracasso, desemprego…
Muitas Ordens religiosas foram provadas terrivelmente até se firmarem. Mas, porque os seus fundadores não desanimaram e não desistiram, a Igreja se tornou rica e santa por causa delas.
Prof. Felipe Aquino
Fonte: Cleofas

25 de jun. de 2014

Audiência: ser cristão é pertencer e viver na Igreja

2014-06-25



 Cidade do Vaticano (RV) - Mais de 40 mil peregrinos, apesar do tempo instável, lotaram esta manhã a Praça S. Pedro para a Audiência Geral, a última deste mês de junho.

Agora, o encontro público das quartas-feiras do Papa com os fiéis será retomado em agosto, após o tradicional período de repouso do verão europeu.

De fato, devido ao calor e à ameaça de chuva, Francisco saudou os doentes antes do início da Audiência, na Sala Paulo VI, rezando com eles uma Ave-Maria. Já em meio à multidão, na Praça, o Pontífice prosseguiu o ciclo de catequeses sobre a Igreja, falando da pertença do cristão ao corpo eclesial.

Não estamos isolados, cada um vivendo sua identidade por conta própria, explicou Francisco. “Se o nome é ‘sou cristão’, o sobrenome é ‘pertenço à Igreja’. A nossa identidade é pertença.”

Nesse sentido, prosseguiu o Papa, nosso sentimento é de gratidão por aqueles que nos precederam e nos acolheram na Igreja.

Ninguém se torna cristão sozinho. Não é criado em laboratório. É parte de um povo que vem de longe. Se cremos, é porque outros, antes de nós, viveram a fé e a transmitiram.” Todos nós temos um familiar ou um pároco que nos introduziu nesta família, ensinando-nos a base da nossa fé. No caso de Francisco, ele contou que se lembra sempre de uma freira que lhe ensinou o catecismo.

Este caminho, recordou, pode ser vivido não somente graças a outras pessoas, mas com outras pessoas.

Na Igreja, não existe o ‘agir por si’, não existem jogadores na função de “líbero”. Quantas vezes o Papa Bento descreveu a Igreja como um “nós” eclesial! Às vezes, alguém diz que acredita em Deus, em Jesus, mas não na Igreja; que considera possível ter uma relação pessoal, direta, imediata com Cristo fora da comunhão e da mediação da Igreja. Trata-se de tentações perigosas e nocivas. São, como dizia Paulo VI, dicotomias absurdas”, disse o Papa, reconhecendo todavia quão exigente possa ser o “caminhar junto” devido ao comportamento de alguns irmãos.

Mas o Senhor confiou a sua mensagem de salvação a pessoas humanas; e é nos nossos irmãos e irmãs, com seus dons e limites, que Ele nos vem ao encontro e se faz reconhecer. E isso significa pertença à Igreja.

O Pontífice concluiu pedindo a Nossa Senhora que nos conceda a graça de jamais cair na tentação de pensar que podemos prescindir dos outros e da Igreja, salvando-nos sozinhos. “Pelo contrário, não podemos amar a Deus sem amar os irmãos, fora da Igreja; não se pode estar em comunhão com Ele sem estar em comunhão com a Igreja, e só podemos ser bons cristãos com todos aqueles que tentam seguir o Senhor Jesus, como um só povo, um único corpo.

Após a catequese, o Papa saudou os inúmeros grupos oriundos de vários países. Aos lusófonos, disse: "Com cordial afeto, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em especial o grupo brasileiro de Nossa Senhora da Consolata, em São Manoel, e os fiéis do Santuário de Nossa Senhora do Porto, em Portugal. Irmãos e amigos, estais em boas mãos, estais nas mãos da Virgem Maria. Ela vos proteja da tentação de prescindir dos outros, de pôr a Igreja de lado, de pensar em salvar-vos sozinhos. Rezai por mim! Que Deus vos abençoe!"

(BF)



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Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...