31 de mai. de 2014

Combatendo na esperança

O cristão luta porque sabe que ao seu lado estão os santos e a providência divina
A luz dos povos de que fala o Concílio Vaticano II só pode ser Jesus, porque somente Ele é capaz de iluminar as consciências humanas, trazendo-as de volta para a sua finalidade última: o encontro com Deus. A tarefa de todo cristão, por conseguinte, consiste em fazer com que essa luz "brilhe diante dos homens", a fim de que "vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus" (Cf. Mt 5, 16).
A fé cristã constitui o grande baluarte da civilização. É com base em sua doutrina que se evidencia a identidade do ser humano, principalmente no que diz respeito à vida, à família e à educação; os três princípios inegociáveis da dignidade humana que formam, por assim dizer, o "caminho para a consecução do bem comum e da paz"01. Foi precisamente a defesa desses princípios, além, é óbvio, do enraizamento no coração da Igreja - que fez com que os homens extraíssem dos sacramentos a graça necessária para o combate às misérias deste mundo - o alvorecer da cristandade, tida pelo historiador Daniel-Rops como "talvez o período mais rico, mais fecundo e, sob muitos aspectos, mais harmonioso de todos"02.
Em que pese o esforço irrepreensível dos cristãos ao longo desses dois milênios de história - às vezes até entregando suas vidas em nome da verdade última que é a salvação eterna -, deve-se salientar, em contrapartida, que no cerne de todo esse progresso encontra-se uma profunda esperança na providência divina. Deus é o Senhor da história, o princípio e o fim. Com efeito, a batalha cotidiana do cristianismo alinha-se ao mistério do homem que semeia de manhã e dorme à noite - como na parábola evangélica -, não ao juízo cego de quem, crendo nas ideologias, faz de si mesmo o estandarte da própria glória e, por conseguinte, da própria condenação. Uma vez que "a razão essencial para o sucesso da missão cristã não vem de fora mas de dentro, não é obra do semeador e nem sequer principalmente do solo, mas da semente"03, por mais adversidades que existam em seu caminho, o autêntico cristão nunca desfalecerá pois reconhece-se apenas como "um pobre e humilde servo da vinha do Senhor". É d’Ele a última palavra.
Neste sentido, a vitória dos pró-vida sobre a cultura da morte no Brasil - sepultando, na tarde desta terça-feira, 17/12, as ameaças à vida contidas no Código Penal, o totalitarismo gay do PLC 122 e a ideologia de gênero do Plano Nacional de Educação - deve ser entendida, em primeiro lugar, como uma salutar bênção de Deus. Infelizmente, não é segredo para ninguém a miséria moral na qual o Estado brasileiro encontra-se mergulhado. Há muito que este país não honra sua altíssima vocação para "Terra de Santa Cruz", de sorte que se os ovos da serpente ainda não foram chocados é porque Deus não o permitiu. Urge, portanto, uma retomada dos valores cristãos, tornando-os mais claros e arraigados na consciência da sociedade, pois "quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida"04.
A esperança cristã é o motor que move verdadeiramente o coração do homem. E embora a confiança em Deus apareça com frequência, aos olhos do mundo, como coisa própria de alienados ou de pessoas fora da realidade, a verdade é que "já nesta vida - e não só na outra - se darão conta de serem filhos de Deus e que, desde o início e para sempre, Deus está totalmente solidário com eles."05 A filiação divina é o fundamento da vida cristã. Os cristãos trabalham mesmo sem perspectiva humana de sucesso porque sabem que são filhos de Deus e que, por isso, nenhum mal lhes perturbará. E é assim que, na Santa Missa, o sacerdote pode suplicar em nome de toda a comunidade para que Deus não olhe o seu pecado, "mas a fé que anima vossa Igreja". Sendo ela o próprio Corpo de Cristo, a continuação histórica do mistério da encarnação neste mundo, faz-se fácil entender aquelas palavras de Bento XVI no início de seu pontificado: "Quem crê, nunca está sozinho nem na vida nem na morte"06. Ao lado da Igreja militante está a Igreja triunfante no céu que, com suas preces e intercessões, auxilia os peregrinos desta época no combate à carne, ao mundo e ao diabo.
Certamente, a luta contra a cultura da morte não se encerra com essas três batalhas vencidas. O mal nunca descansa. Mas como conforto, a Igreja tem como seu aliado Aquele a qual todas as coisas estão submetidas no Céu e na Terra. Deus proverá!
Fonte: https://padrepauloricardo.org

Papa Francisco e sua devoção mariana

 2014-05-31




 Cidade do Vaticano (RV) – “Nos momentos difíceis da vida, o cristão encontra refúgio sob o manto da Mãe de Deus.”

Com um tuíte, o Papa Francisco convida os fiéis a rezarem a Nossa Senhora, na conclusão do mês de maio.

Neste sábado, Francisco participará da cerimônia de encerramento deste mês nos Jardins Vaticanos.

A oração do Terço terá início às 20h (horário de Roma), partindo da Igreja de Santo Estevão dos Abissínios e se concluirá diante da Gruta de Lourdes. Devido ao espaço restrito, a participação é reservada aos funcionários vaticanos e a suas famílias. A presença do Papa Francisco está prevista às 21h.

Não haverá a transmissão em língua portuguesa. Mas as imagens e o som poderão ser acessados através do Vatican Player.

A devoção mariana de Francisco ficou evidente logo que foi eleito à Cátedra de Pedro, indo rezar aos pés de Nossa Senhora na Basílica de Santa Maria Maior. Desde então, ele repetiu este gesto para confiar e agradecer à Mãe de Deus momentos importantes de seu pontificado, como na terça-feira passada (27), após seu regresso da Terra Santa.

Foi também logo após sua eleição que o Arcebispo de Aparecida, Card. Raymundo Damasceno Assis, convidou Francisco a visitar o Santuário Nacional por ocasião de sua viagem ao Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 – convite prontamente aceito pelo Pontífice.

À Nossa Senhora, o Papa confia também seus apelos em prol da paz, como fez na Audiência Geral desta quarta-feira na Praça S. Pedro.

Com a multidão, o Pontífice rezou um Ave-Maria para pedir a intercessão de Nossa Senhora, “rainha da paz, da unidade, mãe de todos os cristãos, para que dê a paz a todo o mundo e que Ela nos acompanhe neste caminho da unidade”.

(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/05/31/papa_francisco_e_sua_devo%C3%A7%C3%A3o_mariana/bra-803676
do site da Rádio Vaticano 

Papa às crianças: "Deus é amor. Confiemos!"

 2014-05-31


 Cidade do Vaticano (RV) – Um encontro informal, no estilo “maiêutico”: assim foi a audiência do Papa Francisco a cerca de 500 crianças da periferia de Nápoles e de Roma.

No adro da Sala Paulo VI, num estilo descontraído, as crianças fizeram uma nova versão da famosa música napolitana "'O sole mio", criando "'O Papa mio". O Pontífice agradeceu às crianças - que ele qualificou como “espertas” - pelos presentes recebidos: a terra das catacumbas de São Genaro e uma planta.

Através de perguntas e respostas, o Papa explicou que as catacumbas são sinônimo de trevas. Todavia, a escuridão é feita para a luz – luz que está dentro de nós, que nos dá alegria e esperança.

“Quando estamos na escuridão, caminhamos em direção à luz. Mas dentro de nós: sempre. E todos nós temos a possibilidade de encontrar a luz”, afirmou o Pontífice, reforçando o conceito de Deus como “amor”.

Todos juntos, como irmãos, lutando um ao lado outro pelo amor. Quando o Apóstolo João, que era muito amigo de Jesus, queria dizer quem era Deus, sabem o que ele disse? “Deus é amor”. E nós vamos rumo à luz para encontrar o amor de Deus. Mas o amor de Deus também está dentro de nós, nos momentos escuros? Sim, sempre. O amor de Deus jamais nos abandona. Está sempre conosco. Tenhamos confiança neste amor.
O evento desta manhã foi organizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura, no âmbito da iniciativa “Pátio das Crianças”.

Um trem partiu da Estação de Nápoles Central no início da manhã, levando os alunos de seis escolas das periferias napolitanas até Roma, onde se uniram aos estudantes de duas escolas da capital italiana, para então, seguir até a estação de trem que fica dentro do Vaticano.

Foram selecionadas seis escolas onde é elevado o risco de abandono e dispersão escolar.

(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/05/31/papa_%C3%A0s_crian%C3%A7as:_deus_%C3%A9_amor._confiemos!/bra-803748
do site da Rádio Vaticano 

Reflexão do Evangelho

dia 01/06/14 ano(A)

Liturgia do Domingo

At 1,1-11
Sl 46(47)
Ef 1,17-23
Evangelho Mt 28, 16-20

Domingo da Ascensão do Senhor - Estarei convosco todos os dias


Antes de subir aos Céus, Jesus reúne os seus discípulos na Galileia e diz-lhes: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo.”
Estas palavras de Nosso Senhor colocam-nos diante do mistério maravilhoso que é o “tempo da Igreja”, período que vai de Sua Ascensão aos céus até a Sua segunda vinda gloriosa. Mesmo tendo subido aos céus, Ele promete: “Estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”. Diante da difícil situação em que se encontra o mundo e a própria Igreja, somos tentados a perguntar: Onde está Deus? Se a Igreja é divina, por que o Senhor permite que essas coisas aconteçam? É como se a barca da Igreja estivesse naufragando e Jesus parecesse dormir [1]. No entanto, as palavras de Jesus ao final do Evangelho de São Mateus garantem-nos a Sua presença; não uma presença esporádica, mas uma união contínua, “todos os dias”. Por isso, no abismo mais profundo de nossa crise e sofrimento, tenhamos esta certeza: não estamos sozinhos, Jesus está conosco.
“Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra”. Como rezamos no Credo, “Jesus Cristo (...) está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso”. Isto deve apaziguar o nosso coração. “Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança!” [2]. Ainda que passemos por crises e sofrimentos, Cristo está conosco “com bastão e com cajado”, isto é, com toda a Sua autoridade. E se Ele permite que nos venham provações e tempestades, é porque Ele quer a santificação dos justos. Ele, que passou pela Cruz, “pelo vale tenebroso”, quer que nós respondamos ao Seu amor, com generosidade e abnegação.
“Ide e fazei discípulos meus todos os povos”, diz Jesus. De que modo? Primeiro, “batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”; e, segundo, “ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”. Então, antes de qualquer coisa, para sermos verdadeiros discípulos de Jesus, é necessário que cultivemos uma vida sacramental intensa, por meio da Confissão e Comunhão frequentes. Em segundo lugar, o coração de discípulo também deve ser um coração missionário: se deixarmos de pregar o Evangelho, deixaremos de ser cristãos. A Igreja é missionária, não por uma questão de “marketing”, para aumentar o número de fiéis. Ainda que, absurdamente, ninguém se convertesse com a pregação do Evangelho, valeria a pena anunciá-lo do alto dos telhados, porque, com isso, estaríamos amando a Cristo.
Aproximando-se a solenidade de Pentecostes, Jesus pede a Seus discípulos que não deixem Jerusalém. Os apóstolos obedecem e permanecem com Maria para implorar a Deus o grande dom do Espírito Santo. Do mesmo modo, é necessário que nós, aproveitando a novena que a Igreja propõe aos fiéis nesses dias, imploremos com ardor o Espírito Santo, para que nos conceda as graças atuais de que precisamos para amar de verdade ao Senhor. O amor que está dentro de nós pelo estado de graça deve passar da potência ao ato. Isto só é possível com o auxílio divino.
É claro que, com o Batismo, os dons do Espírito Santo estão em nós. Para que sejam ativos, no entanto, é necessária a graça de Deus. Os sete dons do Espírito – desde a sabedoria até o temor de Deus – são como velas de um navio: sem o vento a soprar sobre elas, não produzem nenhum efeito.
Por isso, é importante rezar, ter verdadeiramente uma vida de oração. Que a nossa oração seja humilde – não nos podemos aproximar de Deus como alguém a exigir algo num balcão de bar, todos somos mendigos da Sua graça –, confiante – pois Ele prometeu que nos daria Sua graça, se lhe pedíssemos -, perseverante - Deus demora não porque não nos ama, mas porque quer ver crescer em nós o desejo das coisas santas, que só aumenta com a demora - e atenta. Peçamos ao Espírito Santo que sopre as velas do nosso coração e nos ajude a enfrentar esta tempestade que faz balançar a nave da Igreja. Joelhos no chão, coração confiante e olhos fixos na Virgem Santíssima: ela nos auxilia a rezar.
Fonte: https://padrepauloricardo.org

31 MAI Visitação de Nossa Senhora, a mãe do nosso Salvador

Visitação de Nossa SenhoraSabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou oMagnificat, glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo amor. Amor que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro. Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

Aborto e Excomunhão

O aborto é uma chaga que se alastra por quase todos os países. Atualmente, ele passou a ser considerado um “direito” da mulher. Faz parte da chamada “cultura da morte” que, aos poucos está sendo implantada no mundo. Contudo, mesmo passando de algo “mal visto” para algo aceito, não se torna menos grave, principalmente aos olhos de Deus. O aborto é um crime gravíssimo e como tal requer também uma pena drástica.
A Igreja possui o Código de Direito Canônico e, uma de suas seções trata justamente das penas espirituais para aqueles que cometem crimes. O aborto é um desses crimes tipificados pelo Código. O cânon 1398 diz que: “quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”.
Portanto, mesmo que o aborto seja cometido em algum país cuja legislação não o tem como crime, mas sim como um direito, conforme dito, não deixa de ser e é punido exemplarmente pela Igreja. A excomunhão latae sententiae significa que, no momento em que o aborto é cometido, um juiz superior (Deus) julga, condena e executa a pena. Não necessita de declaração posterior de quem quer que seja. É automática e só pode ser levantada (suprimida) com a absolvição do Bispo local ou com a de quem ele conferir essa capacidade.
A pergunta seguinte é: todos que comentem aborto ou concorrem para que ele aconteça são automaticamente excomungados? A resposta é não. Para que a sentença seja aplicada é preciso que a pessoa envolvida saiba da existência do crime e da pena. Se a pessoa não se encaixa nesse perfil não pode ser punida. Com efeito, o mesmo vale para o legislador católico que vota a favor da legalização do aborto ou de medidas que o facilitem ou acarretem.
Seja como for, é cada vez mais urgente a conscientização de todos os católicos acerca da gravidade desse crime, pois, como diz o Catecismo da Igreja Católica, “o inalienável direito à vida de todo indivíduo humano inocente é um elemento constitutivo da sociedade civil e de sua legislação” (CIC 2272), ou seja, faz parte dos fundamentos da vida em sociedade a defesa incondicional da vida, sob pena de condenação eterna.
Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/aborto-e-excomunhao

A árvore dos problemas


a arvore dos problemasEsta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra elétrica quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa e, durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.
“Ah”, respondeu o carpinteiro, “esta é a minha planta dos problemas.”
“Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.”
“E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior…”
Retirado do livro: Sabedoria em Parábolas

Portaria nº 415 é revogada pelo Ministério da Saúde

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O site Zenit.org informou nesta quinta-feira (29/05/14) que a Portaria nº 415 que, na prática, poderia legalizar o aborto no Brasil foi revogada. A decisão foi tomada, nesta quarta-feira (28) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, depois de reunião com o deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), líder do PMDB na Câmara dos Deputados.
Juntos, ministro e deputado, reavaliaram o texto da Portaria e concluíram pela improcedência desta, já que a publicação se mostrava ambígua e poderia corroborar com efeitos danosos para a sociedade, sobretudo para as crianças ainda no ventre materno.
Eduardo Cunha afirmou, em site pessoal, que o ministro, após estudar a publicação, “deverá apresentar alguma nova proposta ou nova portaria nos estritos termos da legislação vigente”. A revogação está publicada no Diário Oficial da União (nº 101, Seção 1, p. 40).
Ainda na semana passada, logo após a divulgação da Portaria, o deputado Eduardo Cunha entrou com Projeto de Decreto Legislativo nº 148/2014 na tentativa de sustar os efeitos da publicação feita pela Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde.
Um dos pontos mais graves da publicação discorria a respeito da interrupção da gestação/antecipação terapêutica do parto, um eufemismo para o aborto.
Art. 1º Fica incluído, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS (…) o procedimento (…) – INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO/ANTECIPAÇÃO TERAUPÊUTICA DO PARTO PREVISTAS EM LEI e todos os seus atributos.
Uma vez estabelecida, a Portaria abriria brechas a todos os hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) para prática do aborto com o custo de R$ 443,40.  O valor incluía o pagamento de uma equipe formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais e farmacêuticos.
Com a publicação, o Estado passaria a arcar com o procedimento abortivo contemplando, de forma mais direta, os três casos em que o aborto não é penalizado no Brasil: risco de morte, anencefalia e estupro. Também trazia brechas sobre a questão da objeção de consciência médica.
Antes da Portaria nº 415
A Portaria era decorrente da lei 12.845, sancionada sem vetos pela presidente Dilma Rousseff em 1º de agosto de 2013. O projeto que deu origem à lei passou sorrateiramente pelas duas casas do Congresso Nacional e chegou à sanção presidencial com a seguinte redação nos incisos IV e VII do art. 3º:
Art. 3º O atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, compreende os seguintes serviços:
IV – profilaxia da gravidez; (…)
VII – fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis.
A linguagem também foi usada para esconder a palavra aborto, designando a gravidez como doença que deve ser prevenida, por isso o termo profilaxia da gravidez. Já o fornecimento de informações sobre direitos legais, por não estar detalhado, abre margem à seguinte interpretação: no atendimento médico, há a possibilidade das vítimas serem convencidas a consentir com a prática de um aborto.
Há ainda outro ponto polêmico no texto, no artigo 2º:
Art. 2o  Considera-se violência sexual, para os efeitos desta Lei, qualquer forma de atividade sexual não consentida.
A atividade sexual não consentida pode ser interpretada pela mulher como qualquer ato libidinoso para além do estupro, que decorra em gravidez. Sem os exames de corpo de delito e apresentação de boletim de ocorrência no hospital – garantidos por normas técnicas (abaixo) – o aborto pode ser assegurado.
Depois de ser sancionada sem vetos pela presidente Dilma Rousseff, a lei 12. 845 poderá ser alterada em decorrência de dois projetos de lei que estão em andamento no Congresso Nacional. O PL 6022/2013 (que ainda deve ter o texto modificado) visa a alteração de alguns incisos mais perigosos, enquanto o PL 6033/2014 quer a revogação total da lei 12. 845.
Normas Técnicas
Toda a questão vem sendo permeada por duas Normas Técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, no intervalo de 16 anos, e apreciadas na Portaria.
Em 1998, José Serra, então ministro da pasta, publicou a Norma Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, que afirma ser ‘legal’ e ‘permitido’ fazer o aborto em gravidez decorrente de estupro. A Norma também indica que a mulher, nesta situação, desejosa de fazer o aborto seria liberada do exame de corpo de delito, apresentando somente um boletim de ocorrência sem necessidade de apresentação de provas.
Em 2004, o ministro era o petista Humberto Costa, que lançou a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento, dispensando o boletim de ocorrência para o aborto e impelindo os médicos a agirem contra a própria consciência com a afirmação: ‘É dever do Estado manter, nos hospitais públicos, profissionais que realizem o abortamento’ (pág 15).

30 de mai. de 2014

São Fernando, um jovem mariano e eucarístico

São FernandoNasceu na Espanha, no ano de 1198, na família real. Fugiu daquilo que poderia perverter sua vida moral e tinha grande amor a Virgem Santíssima, pelo fato de ter ficado muito enfermo quando criança, e, através da intercessão de Nossa Senhora ele recuperou a saúde. Foi um jovem mariano e eucarístico.
Fernando descobriu sua vocação ao matrimônio e casou-se com Beatriz. Teve 13 filhos. Assumiu o reinado e não descuidou de seu povo, tratando-os como filhos, em especial os pobres.
Viveu um reinado justo marcado pela fé, caridade e esperança.
Com a saúde fragilizada aos 54 anos, pegou uma grave enfermidade, recebeu os Sacramentos e quis comungar Jesus Eucarístico de joelhos, num ato de adoração. Abraçou a cruz, aconselhou os filhos e partiu para a Glória.
São Fernando, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

A mais antiga oração de Nossa Senhora

Para pedir que a Santa Mãe de Deus nos livre de todos os perigos.


Em 1927, no Egito, foi encontrado um fragmento de papiro que remonta ao século III. Este fragmento continha a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Eis a oração:


“À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus.

Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,

mas livrai-nos sempre de todos os perigos,

ó Virgem gloriosa e bendita!”.

Fonte: Cleofas 

 

Carta a Deus

Como podemos iluminar os outros, se nossa luz é fraca?

Querido Deus:

Hoje, saí cedo para caminhar. A cada passo, pensava: às vezes, andamos na beira do precipício por ti, Senhor, e nem sempre sabemos o que fazer. Só caminhamos e caminhamos, pensando no teu amor, na tua presença. O que queres de nós?

De repente, Tu nos fazes mergulhar em um mundo no qual não queremos estar. É um lugar escuro, cheio de dificuldades. Parece que não há amor nem esperança ao nosso redor. São situações para as quais não encontramos saídas. Cada vez que te digo isso, sinto que me respondes: “Continue caminhando”.

São muitas as pessoas que me contam seus problemas. Elas me procuram talvez por terem lido algum dos meus livros. Vivem cercadas de escuridão. Costumo ficar impressionado. E me pergunto: por que permites isso? Por que este sofrimento?

Há muitos anos, decidi parar de me questionar e dedicar-me a confiar. Como poderíamos compreender que somos simples mortais? Mas a verdade é que nem sempre consegui ficar tranquilo e confiar.

Hoje é um desses dias em que fiquei inquieto. Curiosamente, enquanto caminhava, pareceu-me encontrar as respostas. Todas essas pessoas, por estar submersas em problemas, esqueceram algo fundamental, ou seja, o que elas realmente são: filhos teus; portadores do teu amor; mensageiros da esperança. Este é um selo que nunca perderemos.

Somos pequenas luzes que Tu colocas nestes terríveis lugares, para que os iluminemos. Nem sempre percebemos isso, porque vivemos submersos nas dificuldades. Queres que te levemos aos outros, que sejamos teus braços, teus pés, tua voz.

Se tivéssemos consciência do que esperas de nós, tudo seria mais simples. Poderíamos perdoar e amar. Abraçar o necessitado.

Talvez precisemos da certeza de um propósito para acolher a esperança e espalhá-la pelo mundo. Bem, não sei por que te conto estas coisas.

De repente, achei em minha Bíblia a resposta e acabei compreendendo: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5, 13-16).



Sempre me lembro daquela jovem que chegou um dia ao meu escritório para pedir demissão; “Alguém a tratou mal?”, perguntei-lhe, surpreso. “Pelo contrário – respondeu ela –, todos foram muito bons comigo”. “Então, por que você quer ir embora?”, perguntei-lhe, sem entender. Ela sorriu com entusiasmo e disse: “É que quero ir atrás de um ideal. Quero dedicar minha vida a algo grande, que realmente valha a pena”.

Alguns anos depois, encontrei-a na saída da Missa e lhe perguntei: “Valeu a pena?”. Ela estava radiante e respondeu, emocionada: “Eu voltaria a fazer isso outras mil vezes! Sempre vale a pena viver para Deus”.

A resposta agora é evidente. Precisamos ser luz que ilumine os outros. Mostrar-lhes o caminho para levá-los a Ti. Mas, se somos uma vela fraca, tênue, como fazê-la voltar a brilhar?

Tu pareces responder com clareza: “É muito fácil: recupere a graça, tenha vida de oração, faça boas obras, viva em Mim... e eu serei a sua luz”.

(Por Claudio de Castro, em Publicaciones Católicas)

Para onde vai a alma de um suicida?

Somos administradores, não proprietários da vida que Deus nos deu.

Pergunta

Olá, padre,

sempre tive esta dúvida porque várias vezes fui tentado ao suicídio por razões que não convém aqui explicar. De certo, para mim a vida não é bela, não consigo colher nada de positivo, mas não me mato, fique tranquilo, porque sempre me faltou coragem para as coisas mais banais, imagina para um suicídio. Mas teologicamente sempre me perguntei que fim terão as almas que se suicidam. Sei que é um debate teológico muito controverso, até alguns tempos atrás nem mesmo o funeral católico se fazia aos suicidas, agora a Igreja revisou algumas posições. Enfim, que fim têm essas almas? Uma pessoa que talvez em um ato de extrema fraqueza não consegue mais ir adiante, deve ser condenada a sofrer na eternidade? Obrigado pela resposta, um abraço.

Resposta do sacerdote

Caro,
Segundo a doutrina da Igreja a respeito do suicídio, encontramos no Catecismo da Igreja:

1. "Cada qual é responsável perante Deus pela vida que Ele lhe deu, Deus é o senhor soberano da vida; devemos recebê-la com reconhecimento e preservá-la para sua honra e salvação das nossas almas. Nós somos administradores e não proprietários da vida que Deus nos confiou; não podemos dispor dela” (CIC §2280).

2. “O suicídio contraria a inclinação natural do ser humano para conservar e perpetuar a sua vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo, porque quebra injustamente os laços de solidariedade com as sociedades familiar, nacional e humana, em relação às quais temos obrigações a cumprir. O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo.” (CIC §2281).

3. “Se for cometido com a intenção de servir de exemplo, sobretudo para os jovens, o suicídio assume ainda a gravidade do escândalo. A cooperação voluntária no suicídio é contrária à lei moral. Perturbações psíquicas graves, a angústia ou o temor grave duma provação, dum sofrimento, da tortura, são circunstâncias que podem diminuir a responsabilidade do suicida.” (CIC §2282).

4. “Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida.” (CIC §2283).

5. Da doutrina da Igreja, o suicídio, de um ponto de vista objetivo, é um pecado grave.

No passado, a Igreja negava as exéquias religiosas aos suicidas não porque se não tivesse qualquer esperança de salvação, mas para dissuadir de se cometer tão grave afronta contra Deus.

6. Se um suicida é responsável por aquilo que faz e morre impenitente, não vem condenado, mas se autocondena. Até o fim Deus faz de tudo para salvá-lo.

7. Às vezes se fala sobre almas suicidas vagando pelas casas onde viviam. É preciso ser cuidadoso no discernimento. Isso pode ser infestação demoníaca. Não posso esconder que existem opiniões teológicas que afirmam que alguns passariam pelo purgatório. Mas se trata de opinião. Não é a doutrina da Igreja.

Padre Angelo
Fonte: Aleteia 

Convite


"Nas faculdades, sonho de amor...nos corações, sonho de amor! UNIVERSIDADES RENOVADAS!"

Alegra-te, irmão! Somos amados por Deus!
Permita que o Senhor sonhe em você os sonhos de que você é digno!
"O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam.Deus, porém, o revelou a nós pelo Espírito."

Participe conosco do SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO!
Neste próximo fim de semana, na cidade de Junqueiro!

Ônibus gratuito, saindo da UNEAL, no sábado, 6:00 horas da manhã!

Obs: Trazer colchonetes!

28 de mai. de 2014

29 MAI São Maximino, Bispo da Igreja

São MaximinoNasceu na França no século IV e muito cedo sentiu o chamado a vida sacerdotal.
Sucedeu Agrício e teve que combater o Arianismo, que confundia muitos cristãos.
São Maximino apoiou Santo Atanásio nessa lutasofreu com ele, e se deparou até com o Imperador.
Bispo da Igreja, viveu seu magistério e serviço à Palavra sob ataques, mas não conseguiram matá-lo. Viveu até o ano de 349 deixando este testemunho e convocação: sermos cooperadores da verdade.
O santo de hoje é um ícone do amor a Cristo, à Igreja e à Verdade.
São Maximino, rogai por nós!
Fonte; Canção Nova 

Quem faz o bem é tentado

“Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino... Porque eu tive fome e me destes de comer” (Mt 25,34-35). “O amor cobre uma multidão de pecados” (1Pd 4,8).


Havia, certa vez, uma família da roça que tinha um filho de dez anos chamado Joãozinho. Um dia, o pai entregou a ele uma sacola com alimentos e disse: “Leve esta comida para seu avô, porque ele está precisando. Mas tome cuidado no caminho”. Joãozinho foi. A casa do avô ficava a dois km. 
Logo na frente, um moleque o convidou para pescar. Ele explicou que não podia. Mas o moleque não entendeu, e ainda o chamou de tolo. 
Mais adiante, outro menino o cercou com duas pipas nas mãos. Ofereceu uma para ele e disse: “Vamos soltar pipa juntos?” Joãozinho respondeu: “Não posso agora. Tenho de levar esta sacola para meu avô”. O outro zombou dele: “Largue de ser careta!” 
Um pouco na frente, outra tentação: Uns moleques o convidaram para chupar jabuticabas. Desta vez, quase que o forçaram, mas ele conseguiu escapar. 
Por fim, ao chegar à casa do querido avô, o sorriso que este lhe deu, e a alegria com que recebeu a sacola, pagaram todo o sacrifício e as humilhações recebidas. 
vida é assim. Quando nos dispomos a ajudar o próximo, aparecem mil tentações. O tentador se esforça para nos afastar da ajuda aos necessitados, porque sabe esse gesto abre para nós aporta do Céu
Pe. Queiróz
Fonte: PortalA12 

Paz e ecumenismo: na Audiência, Papa recorda sua viagem à Terra Santa

 2014-05-28 



 Cidade do Vaticana  (RV) – A viagem à Terra Santa foi o tema da Audiência Geral esta quarta-feira, na Praça S. Pedro.

O Papa Francisco fez uma pausa em suas catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, para falar da recente peregrinação que ele definiu como “um grande dom para a Igreja”.

Depois de agradecer a todas as autoridades eclesiásticas e civis que cooperaram para a realização da visita, de modo especial aos franciscanos, o Pontífice recordou a motivação principal que o levou à terra de Jesus: celebrar os 50 anos do encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, rezando desta vez no Santo Sepulcro com Bartolomeu I.

“Naquele local onde ressoou o anúncio da Ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo. A divisão faz mal ao coração. Ainda estamos divididos? Naquele local onde Jesus nos dá a vida, nós ainda estamos um pouco divididos”, disse Francisco. Mas sobretudo, naquela celebração repleta de recíproca fraternidade, estima e afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor ressuscitado que quer reunir todas as suas ovelhas em um só rebanho; sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e prosseguir com afinco o caminho para a plena comunhão.”

Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por aquilo que fizemos para favorecer esta divisão. E peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que nós fizemos aos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo e com o Patriarca Bartolomeu somos amigos, irmãos, compartilhamos a vontade de caminhar juntos.
O Papa continuou recordando que outra finalidade desta peregrinação foi encorajar na região o caminho rumo à paz – encorajamento feito nas três etapas da visita: Jordânia, Palestina e Israel. “Eu o fiz sempre como peregrino, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra, que há muito tempo convivem com a guerra e têm direito de conhecer finalmente dias de paz! (...) A paz se faz artesanalmente. Não existem indústrias de paz. Ela é feita todos os dias, artesanalmente, e também com o coração aberto para venha o dom de Deus.”

Na Jordânia, Francisco se declarou “impressionado” com a generosidade da população, que acolhe milhares de refugiados em seu território. “Que Deus abençoe este povo acolhedor”, disse o Papa, pedindo que a comunidade internacional ajude o país neste trabalho de acolhimento.

Ainda sobre o tema da paz, o Pontífice recordou o convite feito aos Presidentes de Israel e da Palestina, “homens de paz e artífices da paz”, a virem ao Vaticano para rezarem pela paz.

Por favor, peço a vocês que não nos deixem só. Rezem muito para que o Senhor nos dê a paz naquela terra abençoada. Conto com a oração de vocês, forte, rezem muito para que reine a paz.
Por fim, Francisco afirmou que sua viagem foi também a ocasião para confirmar na fé as comunidades cristãs que tanto sofrem, e expressar a gratidão de toda a Igreja pela presença deles naquela região e em todo o Oriente Médio.

Com esta visita, quis levar uma palavra de esperança; mas também eu a recebi; recebi-a de irmãos e irmãs que continuam a «esperar contra toda a esperança», por meio de tantos sofrimentos, como os que fugiram de próprio país por causa de conflitos, ou que discriminados e desprezados por causa da sua fé em Cristo. Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio. A oração de toda a Igreja ampare também o caminho rumo à plena unidade entre os cristãos, para que o mundo creia no amor de Deus que em Jesus Cristo veio habitar entre nós.
Com a multidão, o Papa rezou um Ave-Maria para pedir a intercessão de Nossa Senhora, “rainha da paz, da unidade, mãe de todos os cristãos, para que dê a paz a todo o mundo e que Ela nos acompanhe neste caminho da unidade”.

Na Praça S. Pedro, havia mais de 50 mil pessoas. Entre elas, inúmeros brasileiros que assim foram saudados pelo Papa Francisco:

De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos da Academia Paulista de Magistrados e do Instituto São Boaventura bem como os fiéis de Brasília, Campinas e Rolândia, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor!




Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

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