17 de mai. de 2014

São Pascoal Bailão, mártir da obediência

São Pascoal BailãoNasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.
Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.
Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.
Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.
Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.
Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele – cheio do Espírito – partiu para a Glória Celeste.
São Pascoal Bailão, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova 

A participação da fé de Maria Santíssima

Os verdadeiros devotos da Santíssima Virgem participam de sua fé pura, firme e inquebrantável.

Em um capítulo do excelente Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, São Luís de Montfort fala sobre os "maravilhosos efeitos desta devoção na alma que lhe é fiel" 01. O santo francês enumera e explica as maravilhas que são operadas naquelas almas que, totalmente entregues a Nossa Senhora, cultivam esta devoção, esforçando-se por colocá-la em prática. Estes efeitos são percebidos, sobretudo, "na alma", já que a verdadeira devoção mariana é interior: "parte do espírito e do coração"02.
O primeiro efeito do qual fala São Luís é o conhecimento e desprezo de si mesmo. De fato, quanto mais nos aproximamos de Deus, especialmente por meio da oração, mais conhecemos o quanto somos fracos, miseráveis e indignos. Nesta devoção, a luz do Espírito Santo revela ao homem o seu "fundo mau", a sua "corrupção e incapacidade para todo bem". Escreve São Luís: "Considerar-te-ás como um caracol, que tudo estraga com a sua baba, ou como um sapo, que tudo envenena com a sua peçonha, ou como uma serpente maliciosa, que só procura enganar".
Eis o verdadeiro caminho para chegar à humildade. Esta consiste em nada mais do que conhecer o que somos: "de barro somos feitos, (...) apenas somos pó" (Sl 102, 14). É, ao mesmo tempo, uma chave importante na luta contra o pecado: a desconfiança de nós mesmos. Quem confia demais em si mesmo, não duvidando das próprias disposições, dificilmente evitará as ocasiões de pecado e acabará por tornar-se presa fácil do demônio e de sua carne, tomada pela concupiscência. Ao contrário, quem conhece sua natureza decaída, sabendo de seu "fundo mau", evitará, resolutamente, o ócio, pelo qual advêm inúmeros maus pensamentos; a exposição a ambientes e ocasiões particulares de perigo; e as más companhias, "que corrompem os bons costumes" (1 Cor 15, 33).
O segundo efeito da verdadeira devoção é a participação da fé de Maria Santíssima. Quando aqueles que viveram de maneira virtuosa nesta vida partem à glória do Céu, já não precisam da fé, pois, entrando na plena posse de Deus, já contemplam face a face Aquele em que creram sem ter visto (cf. 1 Pd 1, 8). Com Maria, no entanto, aconteceu de modo diferente, diz São Luís: Deus preservou a sua fé, "a fim de conservá-la na Igreja militante para os Seus mais fiéis servos e servas". A fé de Maria é uma joia preciosa entesourada por Deus para a comunhão dos santos.
Aqueles que viverem fielmente esta devoção participarão da fé de Nossa Senhora: terão uma fé viva e animada de caridade – que fará a alma empreender todas as coisas pura e simplesmente por amor –, firme e inquebrantável – que não esmorece diante das dificuldades –, ativa e penetrante – capaz de perscrutar os mistérios do coração de Deus – , corajosa e reluzente – uma fé missionária que, tomada pelas graças de Deus por mediação de Maria, levará a outros a boa nova da salvação – e, por fim, uma fé pura, isto é, que não se preocupa "com o que é sensível e extraordinário".
Esta fé pura da qual fala São Luís é uma fé que escolhe "a melhor parte" (Lc 10, 42), por assim dizer. Com efeito, muitos escravos da Virgem permanecem na exterioridade desta devoção. "Se não experimentam prazer sensível nas suas práticas, julgam que já não fazem nada, desorientam-se, abandonam tudo, ou fazem as coisas precipitadamente"03, escreve o santo. Os verdadeiros devotos de Nossa Senhora, por outro lado, ainda que não sintam grandes coisas ou presenciem fatos extraordinários, permanecem em vigilância e oração. Eles têm consciência de que a vida aqui é um "vale de lágrimas", que Maria Santíssima não promete aos seus servos nenhuma felicidade plena neste mundo e que é preciso amar menos as consolações de Deus que o próprio Deus das consolações.
Aqueles que recorrem à bem-aventurada Virgem Maria com confiança granjeiam de nosso Senhor Jesus Cristo este precioso dom que é o de permanecer em contínua comunhão Consigo, com o desejo ardente de orar e falar-Lhe ao coração. Com a fé pura de Nossa Senhora, entregam-se à meditação e às coisas celestes não raras vezes sacrificando a própria vontade e oferecendo ao Senhor um sacrifício verdadeiramente agradável a Seus olhos.
Para mostrar a importância da pureza da fé, do não se preocupar "com o que é sensível e extraordinário", São Josemaría Escrivá responde à pergunta "Se não sinto vontade, não é autêntico?":
Fonte do texto:https://padrepauloricardo.org/blog
Se não sinto vontade de rezar ou ir a missa. Quando vou mesmo assim, minha prática é autêntica? 
Josemaria Escrivá responde essa dúvida.

#PapaFrancisco

 Para conhecer Jesus. É  preciso abrir três portas:
Primeira porta: rezar a Jesus. O estudo sem oração não serve. Rezar a Jesus para conhecê-Lo melhor. Os grandes teólogos fazem teologia de joelhos. E com o estudo, com a oração, nos aproximamos um pouco.... Mas sem oração jamais conheceremos Jesus. Jamais! Segunda porta: celebrar Jesus. Não basta a oração, mas também a alegria da celebração. Celebrar Jesus nos seus Sacramentos, porque ali nos dá a vida, a força, o alimento, o conforto, a aliança e a missão. Sem a celebração dos Sacramentos, não conseguiremos conhecer Jesus. Isso é próprio da Igreja: a celebração. Terceira porta: imitá-Lo. Pegar o Evangelho: o que Ele fez, como era a sua vida, o que nos disse, o que nos ensinou e tentar imitá-Lo. 
Entrar por essas três portas, significa “entrar no mistério de Jesus”. Somente se formos capazes de entrar no seu mistério poderemos conhecer Jesus, “sem medo”

Trecho da Homilía da casa Santa Marta dia 16/05/2014 
Fonte: Pt.radiovaticana.va

Por que os cultos satânicos implicam tanto com o catolicismo?

Você já percebeu que os satanistas não costumam zombar de hindus, judeus, muçulmanos e nem mesmo dos protestantes?




O Harvard Extension Cultural Studies Club tentou realizar nesta semana uma missa negra, paródia satânica do santo sacrifício da missa. Eles chegaram até mesmo a anunciar que profanariam uma hóstia consagrada durante a sua "celebração".

Agora, porém, o grupo responsável pela missa negra está afirmando que não tem hóstia nenhuma, porque eles “respeitam todas as religiões e não querem que ninguém se sinta ofendido”. Dizem eles: “Entendemos o poderoso papel da Eucaristia na religião cristã e de forma alguma queremos parecer desrespeitosos das suas tradições”.

A minha primeira impressão ao ler isso foi de que se trata da perfeita imagem da academia do século XXI: eles querem realizar nada menos que uma missa negra satânica, mas sem ofender ninguém!

Depois de uma reflexão mais aprofundada, no entanto, ocorreu-me que este é um poderoso argumento em favor do catolicismo. Vamos pensar da seguinte maneira:

A Eucaristia ou é Jesus ou é o mal.

Como eu recordei em outro texto, no mês passado, a Eucaristia ou é Jesus ou é mero pão e vinho. Se a Eucaristia é Jesus, então todos deveriam ir à missa para adorar o Senhor. Se a Eucaristia é Jesus, não deveria haver protestantismo, mormonismo, islamismo, ateísmo, etc. Mas se a Eucaristia não é Jesus, então, durante dois mil anos, os pretensos seguidores de Jesus Cristo foram idólatras. E, se este fosse o caso, ninguém deveria ser católico.

Estas são, portanto, as duas apostas. Todo mundo, diante de Jesus de Nazaré, se confronta com uma questão crucial: Ele é Deus, de alguma forma misteriosa, ou não é? Os primeiros cristãos formularam esse dilema como "aut Deus aut malus homo" (ou Deus ou um homem mau). Todo mundo, diante da Eucaristia, se confronta com a mesma disjuntiva: ou é Deus ou é idolatria.

E, é claro, se a Eucaristia é idolatria pagã, então ela é demoníaca! Lembremo-nos de I Coríntios 10,20: "O que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios, não a Deus". A Eucaristia é Jesus ou é um ídolo? O sacrifício da missa é oferecido a Deus ou aos demônios?

Satanás odeia a Eucaristia

A missa negra satânica é uma inversão ritual (e uma zombaria) do santo sacrifício da missa, realizada por satanistas. Existem dois tipos de satanistas: os "satanistas de LaVey" e os "satanistas teológicos". O Tempo Satânico, entidade por trás da missa negra anunciada (e cancelada) nesta semana, é formado por satanistas da corrente de LaVey. Em outras palavras, são ateus que não acreditam em Satanás e que usam o "satanismo" como simples ferramenta para provocar e assediar os cristãos (ao contrário dos "satanistas teológicos", que de fato acreditam em Satanás e o adoram). Essa história da missa negra nas dependências da Universidade de Harvard, assim como o monumento satânico em Oklahoma, é uma provocação deliberada. Agora: estejam os praticantes desse culto brincando com o ocultismo ou agindo a sério, não há dúvida de que eles estão lidando com forças espirituais perigosamente obscuras. Satanás está agindo nessa história.

E é importante ressaltar que, quando os satanistas (de ambos os tipos) querem zombar de um ritual religioso, podemos apostar que o alvo vai ser o santo sacrifício da missa. Quantas vezes você já ouviu falar que rituais muçulmanos, hindus, judeus ou mesmo protestantes foram submetidos a algum escárnio satânico tão intenso quanto a missa católica?

E esse direcionamento satânico contra a missa não tem nada de novo. Já no século IV, Santo Epifânio de Salamina descreveu uma seita gnóstica que parodiava pervertidamente a santa missa. Sem entrar em detalhes, basta dizer que os membros daquela seita ficaram conhecidos como "os imundos".
Satanás não expulsa Satanás

A Eucaristia, portanto, ou é Jesus ou é o mal, já que, se não é Jesus, é idolatria. Uma vez que o diabo odeia a Eucaristia, podemos riscar a alternativa "mal". Vamos considerar, além disso, o evangelho de Mateus 12,22-28:

“Apresentaram-lhe, depois, um possesso cego e mudo. Jesus o curou de tal modo que este falava e via. A multidão, admirada, dizia: Não será este o filho de Davi? Mas, ouvindo isto, os fariseus responderam: É por Beelzebul, chefe dos demônios, que ele os expulsa. Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir. Se Satanás expele Satanás, está dividido contra si mesmo. Como, pois, subsistirá o seu reino? E se eu expulso os demônios por Beelzebul, por quem é que vossos filhos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus”.

Esta passagem é importante: ela mostra, por exemplo, que os exorcistas católicos agem por obra do Espírito de Deus quando expulsam demônios. E isso também significa que, se Satanás odeia a missa, podemos ter certeza de que a missa não é do mal.

Se a missa não é demoníaca, se ela não é idolatria, só resta uma opção: a Eucaristia é Jesus Cristo e o sacrifício da missa apresenta Jesus ao Pai. Isto, e, creio eu, apenas isto, é o que explica a tentativa satânica tão teimosa de zombar da missa católica.

Se a única coisa que soubéssemos do catolicismo é que sua forma central de culto, a missa, é alvo da ira satânica, já teríamos uma boa razão para acreditar que o catolicismo é a religião verdadeira. Mas considerando todas as outras provas que a Eucaristia é Jesus, de que a missa é um sacrifício instituído por Deus e de que a Igreja católica é a Igreja fundada por Cristo, Satanás é apenas mais uma testemunha (involuntária) da verdade de Jesus Cristo e da Sua Igreja.
Fonte: Aleteia 

Papa: rezar, celebrar e imitar Jesus para conhecê-Lo

 2014-05-16



Cidade do Vaticano (RV) – Para conhecer Jesus, não basta estudar, mas rezar e imitá-Lo: palavras do Papa Francisco na Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta.

Comentando a afirmação de Jesus “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, Francisco observou que o “conhecimento de Jesus é o trabalho mais importante da nossa vida”.

Para isso, o estudo é sim importante, mas não suficiente. “Algumas pessoas, afirmou ele, acreditam que somente as ideias nos levarão ao conhecimento de Jesus. Inclusive entre os primeiros cristãos se pensava assim. Mas, no final, ficam presos em seus pensamentos:

As ideias por si só não dão vida e quem percorre o caminho somente das ideais acaba num labirinto e não sai mais! É por isso que, desde o início da Igreja, existem as heresias. As heresias são isto: tentar entender quem é Jesus somente com a nossa mente e a nossa luz. Um grande escritor inglês dizia que a heresia é uma ideia que enlouqueceu. É assim. Quando as ideais estão sós, enlouquecem… Este não é o caminho!
Para conhecer Jesus – afirmou o Papa – é preciso abrir três portas:

Primeira porta: rezar a Jesus. O estudo sem oração não serve. Rezar a Jesus para conhecê-Lo melhor. Os grandes teólogos fazem teologia de joelhos. E com o estudo, com a oração, nos aproximamos um pouco.... Mas sem oração jamais conheceremos Jesus. Jamais! Segunda porta: celebrar Jesus. Não basta a oração, mas também a alegria da celebração. Celebrar Jesus nos seus Sacramentos, porque ali nos dá a vida, a força, o alimento, o conforto, a aliança e a missão. Sem a celebração dos Sacramentos, não conseguiremos conhecer Jesus. Isso é próprio da Igreja: a celebração. Terceira porta: imitá-Lo. Pegar o Evangelho: o que Ele fez, como era a sua vida, o que nos disse, o que nos ensinou e tentar imitá-Lo. 
Entrar por essas três portas – disse ainda Francisco –, significa “entrar no mistério de Jesus”. Somente se formos capazes de entrar no seu mistério poderemos conhecer Jesus, “sem medo”:

Podemos hoje, durante o dia, pensar em como anda a porta da oração na minha vida: mas a oração do coração, não a do papagaio! Como anda a celebração cristã na minha vida? E a imitação de Jesus? Como imitá-Lo? 
Para quem não se lembra porque o Evangelho está “todo empoeirado e nunca é aberto”, o Papa aconselhou a abri-lo, pois lá encontrará como imitar Jesus.

“Pensar como estão essas três portas na nossa vida fará bem a todos”, concluiu.

A missa na Casa Santa Marta foi a única atividade do Papa Francisco esta manhã. Os demais compromissos previstos foram cancelados devido a uma leve indisposição do Pontífice

(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/

16 de mai. de 2014

16 MAI São Simão Stock, homem de obediência ao Senhor

São Simão StockO santo de hoje nasceu no condado de Kant (Inglaterra). Com apenas 12 anos, movido pelo Espírito Santo de Deus, abandonou sua família por uma vida eremítica, uma vida no deserto. Ele fez do tronco de uma árvore a sua morada, por isso o ‘Stock’ em seu nome (stock = tronco). Ali, se consagrou na penitência e na busca da salvação das almas. Descia até o povoado para visitar os doentes e evangelizar, e voltava para o seu retiro. Simão, homem de obediência ao Senhor. Deus o quis na família carmelita, recém chegados à Inglaterra. Após discernir, tornou-se um religioso nesta Ordem. Profundamente mariano, era um homem do serviço e dedicado aos irmãos. Nossa Senhora apareceu a ele, com o escapulário, apresentando-o como uma proteção especial àqueles que o usarem com devoção. Quanto mais marianos, mais cristãos!
São Simão Stock, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

DEUS NO COTIDIANO

LuzO tempo para o encontro com Deus é o hoje de nossas vidas. No cotidiano escondem-se as oportunidades de envidarmos contato com o Senhor. Mas para que haja encontro real, para que o homem encontre a Deus no mundo real, importa que se reserve momentos específicos para esse encontro. Com efeito, o corpo do encontro com Deus é a vontade de encontrá-lO, que se expressa na virtude da ordem. Só com organização o cotidiano deixa de ser potencial lugar de encontro para ser real lugar de encontro com Deus.

Se o cotidiano é o lugar do encontro privilegiado com Deus, todo momento é momento privilegiado. Se pode encontrar a Deus no cotidiano dos estudos, no cotidiano do trabalho profissional, no cotidiano do trabalho doméstico, no cotidiano do lazer. Como o Senhor Jesus teve uma rotina de trabalho, o trabalho tornou-se ocasião de santificação. De fato, o trabalho é santificante e santificador.
No campo das virtudes humanas, o trabalho cotidiano põe às claras as virtudes e os vícios presentes em cada indivíduo. E por isso mesmo, também pode unir-nos a Deuspelos sacrifícios por ele exigidos. Fazer render os talentos é um fruto que a introdução da espiritualidade no cotidiano favorece, pois faz com que se aproveite o tempo para crescermos no amor de Deus.
Não esqueçamos, porém, que a alma do trabalho é a oração. De nada serviria todo planejamento, toda organização para o encontro com Deus, se tudo isso não levasse o indivíduo à oração. Deus quer contar conosco para continuar sua obra, mas não há como saber qual é Seu desígnio sem algum momento de intimidade e oração com Ele. Sim, para o encontro com Deus no cotidiano importa paciência, ordem, cumprimento dos deveres, mas se todo esse esforço pessoal não redundar em um maior amor e confiança em Deus, tudo isso é estoicismo pagão.


Fonte: http://humanitatis.net/blogs/nonnisete

A Eucaristia é remédio para quem está em pecado mortal?

Para comungar do Corpo e Sangue do Senhor, “não basta a fé, mas é preciso perseverar na graça santificante e na caridade”

 O Doutor Angélico, ao falar do sacramento da Eucaristia, ensina que este é o maior de todos os sacramentos, porque, “ao passo que nos outros sacramentos está contida uma certa virtude instrumental participada de Cristo”, “nele está contido o próprio Cristo substancialmente” [1]. Por esse motivo, a Igreja sempre prestou a este sacramento o culto de adoração, reconhecendo que, debaixo do véu das espécies eucarísticas, estava escondido, realmente, ninguém menos que o próprio Deus.
Ao falar de “comunhão”, então, é preciso reconhecer, com coragem, o primado de Deus. Na celebração da Santa Missa, quando os fiéis se aproximam da mesa eucarística, devem ter em mente que aquele ato de “comunhão” é apenas um sinal visível de algo que já acontece invisivelmente em sua alma, em estado de amizade com o Senhor. São João Paulo II ensina que “a integridade dos vínculos invisíveis é um dever moral concreto do cristão que queira participar plenamente na Eucaristia, comungando o corpo e o sangue de Cristo”. E acrescenta: “Não basta a fé; mas é preciso perseverar na graça santificante e na caridade” [2].
Por isso o Apóstolo já advertia à comunidade de Corinto que se examinasse antes de aproximar-se da Eucaristia, pois “quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor” [3]. Na mesma linha, São João Crisóstomo levantava a sua voz, pedindo aos fiéis que não se abeirassem “desta Mesa sagrada com uma consciência manchada e corrompida”: “De fato, uma tal aproximação nunca poderá chamar-se comunhão, ainda que toquemos mil vezes o corpo do Senhor, mas condenação, tormento e redobrados castigos” [4]. O Concílio de Trento corroborou este costume da Igreja, afirmando que “é preciso um exame para que ninguém, por mais contrito que ele considere, se aproxime da sagrada Eucaristia sem antes confessar sacramentalmente, caso esteja consciente de algum pecado mortal” [5].
Hoje, no entanto, algumas pessoas têm, senão negado esse ensinamento, pelo menos obscurecido sua importância. Tratam a Eucaristia com irreverência e desrespeito, distribuem a comunhão como quem distribui qualquer coisa no meio da rua e querem porque querem que todas as pessoas comunguem, mesmo que nem todas estejam verdadeiramente em comunhão com Cristo, isto é, em estado de graça.
Não se quer, com isso, negar o grande dom que é participar da comunhão frequente, nem criar uma “casta” dentro da Igreja, transformando-a numa “alfândega”. Como escreveu o Papa Francisco, “a Eucaristia (...) não é um prêmio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos” [6]. E ainda Santo Ambrósio: “Devo recebê-lo sempre, para que sempre perdoe os meus pecados. Se peco continuamente, devo ter sempre um remédio” [7]. A cada pessoa, porém, deve ser dado o remédio adequado à sua enfermidade, como indica o Aquinate:
“Não é qualquer remédio que convém a qualquer doente. Assim, o remédio para fortificar os que já não têm febre, faria mal dos febricitantes. Assim também o batismo e a penitência são remédios purificativos, para tirar a febre do pecado. Ao passo que este sacramento [a Eucaristia] é um remédio fortificante, que não deve ser dado senão aos que se livraram do pecado.” [8]
Por isso, São João Paulo II sublinha a íntima união entre o sacramento da Eucaristia e o sacramento da Penitência: “Se a Eucaristia torna presente o sacrifício redentor da cruz, perpetuando-o sacramentalmente, isso significa que deriva dela uma contínua exigência de conversão” [9].
A quem se encontra com a alma manchada pelo pecado mortal, ao invés de ofender mais a Nosso Senhor aproximando-se da Eucaristia, é preferível que faça a já conhecida prática da “comunhão espiritual”. Santa Teresa de Jesus recomendava essa devoção às suas irmãs: “Quando não comungardes, filhas, e ouvirdes Missa, podeis comungar espiritualmente, que é de grandíssimo proveito, e fazer depois o mesmo de vos recolherdes em vós, que assim se imprime muito o amor deste Senhor” [10]. Assim, o desejo de receber a Eucaristia, da qual sobressai com força o “primado de Deus”, tornará essas pessoas cada vez mais unidas a Cristo, preparando-as para o arrependimento de seus pecados e a reconciliação com Deus.
Àqueles que se encontram em estado de graça, mas feridos pelos pecados veniais e pelos defeitos pessoais, no caminho da purificação, não devem deixar de recorrer ao sacramento da Eucaristia, tomando-o como “remédio fortificante”, para que os ajudem na luta contra o mal e na própria santificação.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
 Blog Padre Paulo Ricardo 

15 de mai. de 2014

não existe um cristão sem Igreja

 2014-05-15 
 


Cidade do Vaticano (RV) - Não existe um cristão sem Igreja, um cristão que caminha sozinho, porque Jesus se inseriu no caminho do seu povo: foi o que disse o Papa Francisco na Missa presidida esta manhã na Casa Santa Marta.

Partindo da primeira leitura do dia, o Pontífice explicou que os apóstolos, quando anunciam Jesus, não começam por Ele, mas da história do povo.

De fato, observou, "Jesus não se entende sem esta história" porque Ele “é justamente a finalidade desta história, em relação à qual ela prossegue, caminha”. Assim – acrescentou o Papa - “não se pode entender um cristão fora do povo de Deus. O cristão não é uma mônada”, mas “pertence a um povo: a Igreja. Um cristão sem Igreja é algo puramente ideal, não é real”:

“Não se pode entender um cristão isolado, assim como não se pode entender Cristo isoladamente. Jesus não caiu do céu como um herói que veio nos salvar, e vem. Não. Jesus Cristo tem história. E podemos dizer, e é verdade isso: Deus tem história, porque quis caminhar conosco. E não se pode entender Jesus Cristo sem essa história. Do mesmo modo, não se pode entender um cristão sem história, sem povo, sem Igreja. Seria uma coisa de laboratório, algo artificial, algo que não pode dar vida”.

O povo de Deus – disse ainda Francisco – “caminha com uma promessa. Essa dimensão é importante que nós tenhamos presente em nossa vida: a dimensão da memória”:

“Um cristão é a memória da história do seu povo, do caminho que o povo fez, da sua Igreja. A memória de todo o passado… Depois, para onde vai este povo? Rumo à promessa definitiva. É um povo que caminha rumo à plenitude; um povo eleito que tem uma promessa no futuro e caminha rumo a esta promessa, rumo à realização desta promessa. E, por isso, um cristão na Igreja é um homem, uma mulher com esperança: esperança na promessa. Que não é expectativa: não, não! É outra coisa: é esperança. Avante! Aquela promessa que não desilude”.

“Olhando para trás – afirmou o Papa –, o cristão é uma pessoa de memória: pede a graça da memória, sempre. Olhando para frente, o cristão é um homem e uma mulher de esperança. E no presente, o cristão segue o caminho de Deus e renova a Aliança com Ele. É alguém que continuamente diz ao Senhor: ‘Sim, eu quero os mandamentos, eu quero a tua vontade, eu quero seguir-Te. É um homem de aliança, e a aliança nós a celebramos todos os dias na Missa. É, portanto, uma mulher, um homem eucarístico”. Eis a oração conclusiva do Papa:

“Pensemos – nos fará bem pensar isso hoje – como é a nossa identidade cristã. A nossa identidade cristã é pertença a um povo: a Igreja. Sem isso, nós não somos cristãos. Entramos na Igreja com o batismo: ali somos cristãos. Por isso, ter o hábito de pedir a graça da memória, do caminho que o povo de Deus fez. E também da memória pessoal: o que Deus fez comigo, na minha vida, como me fez caminhar... Pedir a graça da esperança, que não é otimismo: não! É outra coisa. E pedir a graça de renovar todos os dias a Aliança com o Senhor que nos chamou. Que o Senhor nos dê essas três graças, que são necessárias para a identidade cristã”.
(BF)

http://pt.radiovaticana.va/


Vem ai

Nossa Paróquia em 2014 está comemorando seus 10 anos, de implantação.   E junto com seu novenário iremos comemorar com  uma  linda festa! 


Aguardem! 

de 7 a 16 de Julho. 


15 MAI Santo Isidoro, um homem fiel e de perdão

Santo IsidoroO santo de hoje nasceu em Madri (Espanha), no ano de 1030.
Ele era lavrador, um camponês. Vocacionado ao matrimônio casou-se com Maria Turíbia e tiveram um filho, o qual perderam ainda cedo.
Vida difícil e sacrificante, Isidoro santificou-se ao aprender a mística de aceitar e oferecer a Deus suas dores. Participava diariamente da Santa Missa e trabalhava para um patrão injusto e impaciente.
Santo Isidoro: um homem fiel, de perdão, que numa tremenda enfermidade não se revoltou. Consumiu-se por amor a Deus. Morreu aos 60 anos.
Santo Isidoro, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

Como desenvolver em mim as virtudes teologais?


As virtudes teologais (fé, esperança e caridade) são dons infusos por Deus no momento do Batismo. Sendo assim, é possível perdê-los? E, como cooperar com Deus que deseja operar em cada ser humano? O Pe. Leo J. Trese, em sua obra "A Fé Explicada", diz que:
"Essas três virtudes, junto com a graça santificante, são infundidas em nossa alma pelo sacramento do Batismo. Mesmo uma criança, se estiver batizada, possui as três virtudes, ainda que não seja capaz de praticá-las enquanto não chegar ao uso da razão. E, uma vez recebidas, não se perdem facilmente.
A virtude da caridade, a capacidade de amar a Deus com amor sobrenatural, só se perde pelo pecado mortal. Mas mesmo que se perca a caridade, a fé e a esperança permanecem. A virtude da esperança só se perde por um pecado direto contra ela, pelo desespero de não confiar mais na bondade e na misericórdia divinas. E, é claro, se perdemos a fé, perdemos também a esperança, pois é evidente que não se pode confiar em Deus se não se crê nEle. E a fé, por sua vez, perde-se por um pecado grave contra ela, quando nos recusamos a crer no que Deus revelou."
O relacionamento com Deus exige uma ação, uma cooperação de cada um. Não é um amor que só se doa ou que só recebe. É uma via de mão dupla, pois, quanto mais o homem se dá a Deus, mais recebe e quanto mais recebe de Deus, mais quer se configurar a Ele. As virtudes auxiliam no processo de configuração a Jesus Cristo, o homem como Deus sonhou, o homem que amou Deus como Ele quer ser amado, o homem-modelo de todos os homens.
Potencializar as virtudes humanas que são "atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam os nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos, segundo a razão e a fé" (CIC 1804), ajuda a praticar com mais regularidade e perseverança as virtudes cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança). Por fim, habituando-se a estas virtudes mais forte será a ação das virtudes teologais.
Porém, nada disso é possível sem a ajuda de Deus. Neste vídeo, Padre Paulo Ricardo oferece um pequeno roteiro de como podemos cooperar com Deus.


Fonte https://padrepauloricardo.org/episodios

Quais são as virtudes teologais?


305   As virtudes teologais são: 

*Fé 
*Esperança 
*Caridade 

Chamam-se virtudes "teologais" porque têm o seu fundamento em Deus, referem-se imediatamente a Deus e são para nós o caminho pelo qual atingimos Deus diretamente. (1812-18-40) 

306   Por  que são virtudes a fé esperança e a caridade? 

Também a fé, a esperança e a caridade são forças autênticas, concedidas sem dúvida por Deus, que o ser humano pode desenvolver e aperfeiçoar, com a graça de Deus, para obter "Vida em abundância" (J0 10,10)  {1812-18-13,1840-18-41}

307 O que é a fé?  

A fé é a força pela qual concordamos com Deus, reconhecemos a Sua Verdade e nos ligamos a Ele pessoalmente. {1814-1816, 1842} 

A fé é o caminho aberto por Deus para a verdade, que é o próprio Deus. Porque Jesus é o "Caminho, a verdade e a vida"  (Jo 14, 6), esta fé não pode ser uma simples atitude "Crença" em aigo. Por um lado, a fé tem conteúdos claros, que a Igreja confessa no Credo (Síbolo da Fé) e que tem como missão proteger; quem aconhe o dom da fé, isso é, quem quer crer, confessa esta fé, preservada fielmente através dos dos tempos e das culturas. Por outro lado, a fé consiste numa relação de confiança com Deus, com o coração e com inteligência, com  todas as forças emocionais; de fato, a fé só se torna ativa no amor(Gl 5,6). Crer realmente no Deus do amor não se manifesta nas arirmações, mas nas ações de amor. 

308  O que é a esperança ?

A esperança é a força com que queremos realizar forte e douradoramente o objetivo por que estamos na terra: louvas a Deus é servi-lo. Ela consiste na nossa verdadeira felicidade: encontrar em Deus a nossa realização. Por ela sabemos que nossa morada definitiva está em Deus.{1817-1821.1843}

A esperança significa confiar naquilo que Deus nos prometeu pela Criação, pelos profetas e em especial por Jesus Cristo, mesmo que ainda o não conseguimos ver. Para que possamos pacientemente o que é verdadeiro, foi- nos dado o Espírito Santo de Deus. 

"...Uma pessoa só está totalmente consigo própria quando encontrou Deus. Quem procura a verdade procura Deus, seja isso evidente ou não para ela" 

Santa Edith Stein 


309 O que é o amor?  (Caridade) 

O amor é a força com que nos entregamos a Deus, que nos amou primeiro, para nos unirmos a Ele e assim acolhermos os outros como a nós mesmos, por amor a Deus, sem reservas e com o coração. {1822-1844}

Jesus coloca o amor acima de tudos os mandamentos, sem contudo as abolir. Santo Agostinho afirmava neste sentido: Amar e faz o que quiseres! o que não é tão fácil como parece...O amor é, portanto. a maior de todas as energias, aquela que anima e aperfeiçoa todas as outras forças com a vida divina.

Fonte: YOUCAT 






Maria: Vencedora de Satanás e das heresias

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Maria é a vitória de Deus sobre o Mal.
Desde os primórdios da humanidade Maria recebeu de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça da serpente maligna. Disse Deus a ela no paraíso:
“Porei inimizade entre ti e a mulher entre a tua descendência e a dela. Ela te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15).
Os Santos Padres afirmam que assim como o pecado entrou no mundo por meio da mulher, assim também a salvação haveria de chegar à humanidade pela mulher. E esta mulher, a nova Eva, a nova Virgem, desde toda a eternidade Deus escolheu que fosse Maria.
Quando Jesus se dirige à Sua Mãe e lhe chama de “mulher”, em vez de chamá-la de mãe, em Caná da Galileia (Jo 2) e aos pés da Cruz (Jo 19,25-27), é para nos indicar qual é a “Mulher” a que Deus se referiu no Gênesis. Esta “Mulher” é Sua Mãe. Assim, nas bodas de Caná, Jesus lhe diz: “Mulher, isso nos compete a nós? Minha hora ainda não chegou (Jo 2,4). E depois, na cruz, momentos antes de morrer, quando Jesus nos dá Sua Mãe para nossa Mãe, Ele diz a ela: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19, 26).
Fica assim, muito claro, que a “mulher” do Gênesis que esmagaria a cabeça da serpente maligna é Maria. Como nos ensina São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja no século V, Deus usou Maria para ludibriar a sagacidade da serpente, como já dissemos. Por sua virgindade e por sua concepção imaculada desconhecidas do tentador, Deus fez com que Maria concebesse Jesus, Deus e homem, por obra do Espírito Santo, livre das garras do pecado e do demônio. Assim Jesus, livre e soberano, homem e Deus, pôde destruir o império do Mal. É o que São João nos garante:
“Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio” (1Jo 3,8).
Mesmo com essa afirmação categórica de São João, ainda há infelizmente muitos que, em total desobediência à Palavra de Deus, ao Magistério da Igreja e à Sagrada Tradição, teimam em afirmar que o demônio não existe, ou, o que é pior ainda, menosprezam sua ação sobre as pessoas.
Na verdade, esta é sua maior cilada, fazer-se desacreditado pelos homens, como se não existisse ou não agisse com sagacidade. Seu intuito é que as pessoas não se defendam contra suas tentações com a ordem expressa de Jesus: “Vigiai e orai”.
São Paulo nos adverte sobre isto: “Não quero que sejamos vencidos por Satanás, pois não ignoramos suas maquinações” (2Cor 2,11).
Em outra passagem, mais clara ainda, São Paulo nos alerta para o fato de que ele se transfigura em “anjo de luz”, isto é, lobo disfarçado de cordeiro. E é então que ele faz muito estrago na vida das pessoas e no reino de Deus. Falando dos falsos profetas que se disfarçam em apóstolos de Cristo, São Paulo diz:
“O que não é de se espantar: pois, se o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz, parece bem normal que seus ministros se disfarcem em ministros da justiça…” (2Cor 11,14-15).
Os Santos Padres ensinavam que no Gênesis o demônio é identificado com a serpente porque age como ela; isto é, às escondidas, esperando a hora certa para dar o bote sobre os desprevenidos e neles injetar todo seu veneno mortífero. Ninguém tem medo de uma cobra num pátio limpo; ela é perigosa quando está escondida no meio do mato.
Também São Pedro, a quem o Senhor confiou o encargo de “confirmar os irmãos na fé” (Lc 22,32), fala muito claro sobre isto:
“Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem possa devorar. Resisti-lhe fortes na fé” (1Pd 5,8-9).cpa_o_socorro_da_virgem_maria
Estas são palavras que não deixam margem à dúbia interpretação.
Também os outros Vigários de Cristo na terra, sucessores de São Pedro, falaram do assunto. Por exemplo, o Papa Paulo VI, na alocução Livrai-nos do Mal, explicando este último pedido que Jesus nos ensinou a fazer ao Pai na oração do Pai-Nosso, em 15 de novembro de 1972 disse:
“O Demônio é a origem da primeira desgraça da humanidade: foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original. Com a falta de Adão, o Demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a Redenção de Cristo nos pode libertar… Sabemos, portanto, que este ser mesquinho e perturbador existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história dos homens.”
É preciso, portanto, lembrar uma vez mais o que São João nos ensina: “Cristo veio para destruir as obras do demônio”.
Mas isto Deus tornou-se possível por Maria; por isso ela é odiada por Satanás, porque trouxe no seio Aquele que seria o Salvador da humanidade, o Vencedor de Satanás.
O demônio já não tem mais poder sobre aqueles que creem em Jesus e lhe entregaram sua vida, mediante a fé e o Batismo. Neste sacramento, afirma São Paulo, nós morremos com Cristo para o pecado e o demônio, e ressuscitamos para Deus. Pelo Batismo aplica-se a cada um a salvação que Cristo nos conquistou por Sua Cruz. Ouçamos o Apóstolo:
“Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados com Ele em Sua morte pelo Batismo, para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim também vivamos uma vida nova (…) Sabemos que nosso velho homem foi crucificado com Ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado. Pois quem morreu, libertado está do pecado… O pecado já não vos dominará” (Rm 6,4-14).
Para São Paulo, ser liberto do pecado é ser liberto da morte e do demônio; e isto, só o Cristo nos pode conceder. E Cristo veio por Maria.
Certa vez uma criança pequena entrou num quarto escuro e sem perceber pisou a cabeça de uma serpente venenosa. Tentou esmagar a cabeça da cobra que lhe queria dar o golpe mortal, mas era fraca e impotente para vencer a batalha. Que fez ao ver-se perdida? Gritou por sua mãe. Esta, ao ver o perigo em que se encontra a sua filhinha, colocou seu pé sobre o da pequenina e ambas, então esmagam a cabeça da serpente. A filha estava salva.
É assim que nossa Mãe Santíssima faz para conosco nas horas de tentações. Nesses horas é preciso rogar a Ela: “A vós bradamos os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos gemendo neste vale de lágrimas… Esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei…”. Não tenha dúvidas de que a Imaculada virá em nosso socorro e esmagará a cabeça da serpente.

Fonte: http://cleofas.com.br/

14 de mai. de 2014

Mai 14 São Matias, Apóstolo

São MatiasNós estamos em festa com toda a Igreja, pois lembramos a santidade de vida de um escolhido do Espírito Santo para o grupo dos apóstolos. São Matias era um discípulo que acompanhou Jesus no tempo de Seu apostolado e foi tão fiel na vivência dos ensinamentos do Mestre, que tornou-se testemunha de Sua ressurreição.
No livro dos Atos dos Apóstolos, estão registrados os fatos que levaram à escolha de um discípulo que ocupasse o lugar deixado por Judas, o traidor: “…é preciso, pois, que um dentre eles se torne conosco testemunha de sua ressurreição. Apresentaram então dois homens: José chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias” (Atos 1,22-23).
São Matias recebeu em Pentecostes a efusão do Espírito Santo, e tornou-se um apóstolo ardoroso como os demais, testemunha do Ressuscitado. Evangelizou na Palestina e na Ásia Menor, e morreu mártir por apedrejamento.
São Matias, rogai por nós!

Canção Nova 

Audiência: a fortaleza nos ajuda a prosseguir, a exemplo dos muitos santos "escondidos" em meio a nós

2014-05-14

 Cidade do Vaticano (RV) – Mais de 60 mil pessoas participaram na Praça S. Pedro da Audiência Geral na Praça S. Pedro.

Devido ao forte vento, o Papa Francisco tirou seu solidéu na entrada da Praça, antes de percorrê-la para saudar os peregrinos.

A audiência tem início com a leitura, em várias línguas, de um Salmo. Na sequência, o Papa se dirigiu aos fiéis para falar de mais um dos dons do Espírito Santo – tema de suas catequeses nas últimas semanas.

Desta vez, Francisco falou da fortaleza, com o qual o Espírito Santo vem ao nosso encontro para nos amparar em nossas fraquezas.

Para explicar este dom, o Papa citou a parábola do semeador narrada por Jesus.

Este semeador representa o Pai, que lança a semente da sua Palavra no nosso coração; muitas vezes, porém, este coração é terra árida na qual a Palavra, mesmo acolhida, corre o risco de ficar estéril. Com o dom da fortaleza, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração da tibieza, de incertezas e medos que impedem a Palavra divina de frutificar. 
“Trata-se de uma verdadeira ajuda, que nos dá força”, disse o Papa, constatando que hoje não faltam situações de perseguição nas quais os cristãos continuam a testemunhar a sua fé pagando com a própria vida.

Isto é inexplicável humanamente. Só se explica com a ajuda do Espírito Santo, que infunde fortaleza e confiança mesmo nas circunstâncias mais difíceis da nossa vida.

Todos nós conhecemos pessoas que viveram situações difíceis, tantas dores. Homens e mulheres que levam uma vida difícil, lutam para levar avante a família, educar os filhos. Pessoas da quais não conhecemos o nome, mas que honram nosso povo, nossa Igreja, porque são fortes. Eles conseguem isso porque tem a fortaleza que os ajuda. São santos cotidianos, santos escondidos em meio a nós com o dom da fortaleza para levar avante seu dever. E nos fará bem pensar nessas pessoas, pois se elas conseguem, porque eu não conseguiria?
A fortaleza, todavia, não é necessária somente nas situações extraordinárias. Este dom deve alimentar a nossa santidade na vida ordinária de cada dia. O Papa recordou uma frase do Apóstolo Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Deus não nos dá uma prova que não possamos tolerar. Para vencermos a preguiça ou o desânimo que nos investem, concluiu o Pontífice, invoquemos o Espírito Santo que sempre comunica nova força e entusiasmo à nossa existência vivida seguindo os passos de Jesus.

Ao saudar os inúmeros peregrinos na Praça S. Pedro, aos de língua portuguesa o Papa dirigiu uma saudação especial ao grupo de Schoenstatt e aos fiéis de Franca e do Rio de Janeiro.

“Este mês de Maria convida-nos a multiplicar diariamente os atos de devoção e imitação da Mãe de Deus. Rezai o terço todos os dias! Deixai a Virgem Mãe possuir o vosso coração, confiando-Lhe tudo quanto sois e tendes! E Deus será tudo em todos. Assim Deus vos abençoe, a vós e aos vossos entes queridos!”, disse o Papa.




Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

Francisco: acreditar com o coração, não só com o intelecto

 2014-05-13 



Cidade do Vaticano (RV) – “Não se pode entender as coisas de Deus só com a cabeça; é preciso abrir o coração ao Espírito Santo”. Foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã desta terça-feira, 13, na Casa Santa Marta. O Pontífice sublinhou que “a fé é um dom de Deus, mas não pode ser recebida por quem vive ‘separado’ de seu povo e da Igreja.

Observando as leituras do dia, Francisco falou que existem “dois grupos de pessoas”. A Primeira Leitura mostra aqueles que se dispersaram por causa da perseguição desencadeada depois da morte de Estevão. “Foram dispersos com a semente do Evangelho e a levaram a todos os lugares”. No início, falavam somente aos judeus. Depois, “de modo natural, alguns deles, ao chegarem a Antioquia, começaram a falar também aos gregos”. “Assim, lentamente” - o Papa continuou - “abriram as portas aos gregos, aos pagãos. Quando a notícia chegou a Jerusalém, Barnabé foi enviado a Antioquia para uma visita de inspeção e todos ficaram contentes porque uma multidão foi acrescentada ao Senhor”.

“Este povo – destacou Francisco – não disse ‘vamos primeiro aos judeus, depois aos gregos, aos pagãos, a todos!’ Não! Deixou-se levar pelo Espírito Santo, foi dócil ao Espírito Santo”. Depois, uma coisa leva à outra, e “acabaram abrindo as portas a todos: inclusive aos pagãos, que segundo sua mentalidade, eram impuros. Abriam as portas a todos”. Este é o primeiro grupo de pessoas, dóceis ao Espírito Santo. “Algumas vezes – acrescentou Francisco –, o Espírito Santo nos leva a fazer coisas fortes, como levou Filipe a batizar o ministro etíope; como levou Pedro a batizar Cornélio”.

“Outras vezes, o Espírito Santo nos conduz, suavemente, e a virtude é justamente deixar-se levar por ele, não fazer resistência, ser dócil ao Espírito Santo. E o Espírito Santo age hoje na Igreja, age hoje em nossa vida. Vocês podem me dizer: “Eu nunca o vi!”; “Preste atenção, têm na cabeça coisas boas?”. É o espírito que convida a percorrer aquele caminho! É preciso docilidade ao Espírito Santo!”.
O segundo grupo que as Leituras nos apresentam “são os intelectuais” que se aproximam de Jesus no templo: são os doutores da Igreja. Jesus, observou o Papa, sempre teve problemas com eles, “porque queriam sempre entender: refletiam sobre as mesmas coisas, pois acreditavam que a religião era somente algo de cabeça, de leis”. Para eles, era necessário “cumprir os mandamentos e nada mais. Não imaginavam que o Espírito Santo existisse”. Interrogavam Jesus, “queriam discutir. Estava tudo na cabeça, tudo é intelecto”. “Nessas pessoas, acrescentou Francisco, não há coração, não há amor e beleza, não há harmonia”, querem somente “explicações”:

“E você explica e eles, não convencidos, voltam com outra pergunta. E assim: rodam, rodam… Rodaram em volta de Jesus toda a vida, até o momento que conseguiram pegá-lo e mata-lo! Eles não abriram o coração ao Espírito Santo! Acreditavam que inclusive as coisas de Deus podiam ser compreendidas somente com a cabeça, com as ideias, com as próprias ideais. Eram orgulhosos. Acreditavam que sabiam tudo. E aquilo que não entrava em sua inteligência, não era verdade. Um morto podia até ressuscitar diante deles, mas não acreditariam!”.

Francisco destacou que Jesus foi além e disse algo forte: “Vocês não acreditam porque não são parte das minhas ovelhas! Não acreditam porque não são o povo de Israel. Abandonaram o povo. Estão na aristocracia do intelecto”. Esta atitude, advertiu o Pontífice, “fecha o coração. Eles renegaram o seu povo”:

“Essas pessoas se distanciaram do povo de Deus e, por isso, não podiam acreditar. A fé é um dom de Deus! Mas a fé chega se estiver no povo, se acreditar que esta Igreja é Povo de Deus. Ao afastar-se da Igreja, comete-se o pecado de resistir ao Espírito Santo”.

Há “dois grupos de pessoas”, retomou o Papa, os da doçura, das pessoas doces, humildes e abertas aos Espírito Santo”, e outro grupo, “orgulhoso, suficiente, soberbo, distante do povo, aristocrático do intelecto, que fechou as portas e resistiu ao Espírito Santo”.

“E não se trata de teimosia, disse Francisco, é muito mais: “É ter o coração duro! E isso é ainda mais perigoso”. Olhando esses dois grupos de pessoas, “peçamos ao Senhor a graça da docilidade ao Espírito Santo para prosseguir na vida, para sermos criativos e alegres”. E quando “há muita seriedade, o Espírito Santo não está presente”. Peçamos, portanto, “a graça da docilidade e que o Espírito Santo nos ajude a nos defender deste espírito da suficiência, do orgulho, da soberba e do fechamento do coração ao Espírito Santo”.

(CM/BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va

13 de mai. de 2014

Sexta e última aparição: 13 de outubro de 1917



Já era o outono. Uma chuva persistente e forte transformara a Cova da Iria num lamaçal e encharcava a multidão de 50 a 70 mil peregrinos, vindos de todos os cantos de Portugal. Assim que chegaram os videntes, Lúcia pediu que fechassem os guarda-chuvas para rezarem o Terço. E, pouco depois, houve o reflexo de luz e Nossa Senhora apareceu sobre a carrasqueira.

Visões de cenas simbolizando os Mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do Rosário

Chovera durante toda a aparição. Lúcia, no término de seu colóquio com Nossa Senhora, gritara para o povo: "Olhem para o sol!" Rasgam-se as nuvens, e o sol aparece como um imenso disco de prata. Apesar de seu intenso brilho, pode ser olhado diretamente sem ferir a vista. As pessoas o contemplam absortas quando, de súbito, o astro se põe a "bailar". Gira rapidamente como uma gigantesca roda de fogo. Pára de repente, para dentro em pouco recomeçar o giro sobre si mesmo numa espantosa velocidade. Finalmente, num turbilhão vertiginoso, seus bordos adquirem uma cor escarlate, espargindo chamas vermelhas em todas as direções. Esses fachos refletem-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas faces voltadas para o céu, reluzindo com todas as cores do arco-íris. O disco de fogo rodopia loucamente três vezes, com cores cada vez mais intensas, treme espantosamente e, descrevendo um ziguezague descomunal, precipita-se em direção à multidão aterrorizada. Um único e imenso grito escapa de todas as bocas. Todos caem de joelhos na lama e pensam que vão ser consumidos pelo fogo. Muitos rezam em voz alta o ato de contrição. Pouco a pouco, o sol começa a se elevar traçando o mesmo ziguezague, até o ponto do horizonte de onde havia descido. Torna-se então impossível fitá-lo. É novamente o sol normal de todos os dias.

O ciclo das visões de Fátima estava encerrado.

Os prodígios haviam durado cerca de 10 minutos. Todos se entreolhavam perturbados. Depois, a alegria explodiu: "O milagre! As crianças tinham razão!" Os gritos de entusiasmo ecoavam pelas colinas adjacentes, e muitos notavam que sua roupa, encharcada alguns minutos antes, estava completamente seca.

O milagre do sol pôde ser observado a uma distância de até 40 quilômetros do local das aparições.

Fonte do texto: http://www.acnsf.org.br/

Fonte da Imagem: YOUTUBE 

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...