26 de out. de 2013

Porque a Eucaristia é um sacrifício?

A Eucaristia é, acima de tudo, um sacrifício: sacrifício da Redenção e ao mesmo tempo sacrifício da Nova Aliança. O homem e o mundo são restituídos a Deus por meio da novidade pascal da Redenção. Esta restituição não pode faltar: é fundamento da "aliança nova e eterna" de Deus com o homem e do homem com Deus. Se chegasse a faltar, seria preciso rever seja a excelência do sacrifício da Redenção que foi perfeito e definitivo, ou o valor sacrificial da Santa Missa. Portanto a Eucaristia, sendo verdadeiro sacrifício, obra essa restituição de Deus.
Neste sentido, o celebrante, enquanto ministro do sacrifício, é o autêntico sacerdote, que realiza –em virtude do poder específico da sagrada ordem- o verdadeiro ato sacrificial que leva de novamente os homens a Deus. Ao contrário, todos aqueles que participam da  Eucaristia,  sacrificam-se como ele, oferecem com ele, em virtude do sacerdócio comum, seus próprios sacrifícios espirituais, representados pelo pão e o vinho, desde o momento de sua apresentação no altar.
Efetivamente, este ato litúrgico solenizado por quase todas as liturgias, "tem seu valor e seu significado espiritual". O pão e o vinho se convertem em certo sentido em símbolo de tudo o que leva a assembléia eucarística, por si mesma, em oferenda a Deus e que oferece em espírito. É importante que este primeiro momento da liturgia  eucarística, em sentido estrito, encontra sua expressão no comportamento dos participantes. A isto corresponde a chamada procissão da oferendas, prevista pela recente reforma litúrgica e acompanhada, segundo a antiga tradição, por um salmo ou  cântico.
Todos os que participam com fé da  Eucaristía se dão conta de que ela é  Sacrificium", isto é, uma "Oferenda consagrada". Com efeito, o pão e o vinho, apresentados no altar e acompanhados pela devoção e pelos sacrifícios espirituais dos participantes, são finalmente consagrados, para que se convertam verdadeira, real e substancialmente no Corpo entregado e no Sangue derramado de Cristo mesmo. Assim, em virtude da consagração, as espécie de pão e vinho, "re-presentam", de modo sacramental e incruento, o Sacrifício propiciatório oferecido por Ele na cruz ao Pai para a salvação do mundo.
http://www.acidigital.com

São Frumêncio Santo do dia 27/10

São Frumêncio
Século IV


Frumêncio é o primeiro bispo missionário na Etiópia, de onde é considerado o apóstolo, junto com o irmão Edésio. Sua história poderia oferecer a trama a um interessante romance de aventuras. 
No tempo do imperador Constantino, um filósofo voltava a Tiro de uma viagem à Índia, acompanhado de seus discípulos e de dois meninos, Frumêncio e Edésio. A nau atracou no porto de Aulis, nas proximidades de Massaua, e pouco depois foi atacada por uma horda de etíopes que trucidaram todos os passageiros. Salvaram-se apenas os dois meninos, que se tinham apartado para ler um livro debaixo de uma árvore. Jamais um livro foi tão precioso...

Quando se deram conta dos dois meninos, os etíopes, já pagos pelo butim, conduziram-nos como escravos a Axum, e o rei os reteve a seu serviço. Depois da morte do soberano, a rainha confiou a Frumêncio a educação do filho.

Os dois irmãos fizeram-se amar e obtiveram a permissão para erguer uma igreja junto ao porto; depois puderam voltar a sua pátria para pedir a Atanásio, bispo de Alexandria do Egito, o envio de um bispo e de sacerdotes. 

Atanásio consagrou bispo o próprio Frumêncio e o mandou de volta à Etiópia com alguns sacerdotes. Surgia assim a primeira comunidade cristã na África negra, destinada a expandir-se e a manter-se firme mesmo durante a tempestade islâmica que levou de roldão o cristianismo em quase toda a África. 

Frumêncio foi acolhido com alegria pelos etíopes de Axum e pelo próprio jovem rei Ezana, que esteve entre os primeiros a receber o batismo. Também os súditos seguiram o exemplo do rei. Frumêncio — que os etíopes chamam “abba Salama”, isto é, o portador de luz — é justamente incluído entre os maiores missionários cristãos.

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Reflexão do Evangelho

Reflexão do Evangelho de (Lc 18, 9-14) 30° semana do Domingo Comum

Certamente, como no Domingo passado, caríssimos Irmãos, a Palavra do Senhor que a Igreja nos faz ouvir nesta santíssima Eucaristia trata ainda da oração; e da oração humilde, aquela que no dizer do Eclesiástico, “atravessa as nuvens e enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha”.

Vede, irmãos, que aqui, como há oito dias, ainda se fala da súplica, ainda se fala da perseverança, da teimosia em pedir e pedir e continuar pedindo sem repouso, até que o Altíssimo intervenha, como interveio para justificar o pobre e humilde publicano do Evangelho que escutamos e para salvar o Apóstolo de todo mal.
Mas, permiti que vos mostre um outro tema, anterior ao da oração, fundamento de toda oração, que também aparece hoje.

Ouvistes o Eclesiástico? Que diz? Afirma que o Senhor não discrimina ninguém, que não é parcial nos Seus juízos, que escuta a oração do oprimido, que nunca despreza o pobre e o órfão, que acolhe a prece do humilde... Afirmações comoventes!

Mas, atenção: é isto que vemos ao nosso redor? Ah, quanta dor não sarada, quanta lágrima não estancada, quanta tristeza não consolada, quanta morte não redimida!

E o publicano, que o Senhor Jesus garantiu que voltou para cada justificado? Quem viu essa justificação? Viu-se a empáfia do fariseu orgulhoso, viu-se a humilhação do publicano... Mas, a justificação, quem a viu?

E o Apóstolo, na Epístola que escutamos? Combateu perseverante o bom combate, completou fiel a corrida, guardou firme a fé. E o que ganhou? O abandono dos irmãos mais próximos, a solidão na hora de comparecer ao tribunal e a certeza de que seria condenado à morte! É verdade que ele, esperançoso e fiel, garante: “O Senhor me libertará de todo mal e me levará para o Seu Reino celeste”. Mas, quem viu? Viu-se o abandono no tribunal, viu-se o sofrimento, viu-se a condenação e a decapitação... Mas, ninguém viu a entrada no Reino celeste...
Não vos escandalizeis, irmãos! Não vos digo isto para incitar-vos à descrença ou à rebelião contra o Senhor Deus!

Apenas desejo chamar-vos a atenção para algo profundo que aparece nas leituras de hoje: a necessidade absoluta da fé para caminhar com Deus! Eis o tema que desejo colocar no vosso coração!
Diz a Escritura Sagrada que “a fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem” (Hb 11,1). Diz também que “por ela – pela fé – os antigos receberam um bom testemunho de Deus” (Hb 11,2).

Eis, meus irmãos, o que gostaria que gravásseis hoje no coração: é impossível agradar a Deus, caminhar com Deus, ser humilde realmente diante do Senhor Deus sem a fé!

Digo isto porque muitas vezes não vemos na prática, no dia a dia, aquilo que nos foi prometido pelo Senhor; muitas vezes parece que a realidade visível desmente miseravelmente a invisível realidade na qual cremos e em que esperamos!

Atentos, irmãos, que crer é coisa séria, crer deve impregnar a nossa vida, formatar a nossa existência! Mas, crer não é compreender tudo, ter na palma da mão a explicação, ter tudo sob controle! Nada disso: crer é abandonar-se ao Senhor, Nele confiar totalmente, absolutamente, caminhando como se já víssemos o invisível e já possuíssemos em plenitude aquilo que ainda esperamos na penumbra e na certeza da fé! Só assim, como nossos antepassados, poderemos receber um bom testemunho de Deus, ser chamados de Seus amigos, como Abraão, e receber a coroa da glória como prêmio.

Agora, dizei-me? Quem pode levar realmente a sério a palavra do Eclesiástico e, assim, teimar em continuar rezando, suplicando ao Eterno por justiça, perseverando no bem, humildemente entregando a Ele a sua causa, mesmo quando a realidade perece desmentir tudo?

Respondo: somente quem crê de verdade, quem de verdade arrisca a vida, a única vida que possui, apostando-a na Palavra do Senhor!

Quem ousaria de verdade ter certeza de que, por grande que seja a miséria humana – até a do ladrão publicano, que desprezou a Lei do Senhor e certamente roubou o próximo – por grande que seja o seu próprio pecado, o pecado dos outros, o pecado de um mundo tão afastado de Deus, Ele, o Senhor, é capaz de justificar, de perdoar, de renovar o transgressor arrependido que de verdade reconhece seu pecado e confessa sua culpa? Quem pode de verdade levar isso a sério e, assim, tomar o caminho de uma verdadeira e humilde conversão?

Somente quem crê de verdade, quem verdadeiramente começa a olhar e sentir tudo com os olhos da fé, que são os olhos de Deus!

E ainda, quem pode perseverar na corrida para Cristo, como o Apóstolo? Quem pode estar disposto a oferecer a vida em libação, isto é, em sacrifício até a morte violenta, esperando a Vida gloriosa após a morte? Quem pode, quem se dispõe, quem arrisca?

Eu vos digo: somente quem de verdade crê, quem de fato, movido pela fé, ama!

Irmãos, o cristianismo não pode se resumir a palavras bonitas, a pensamentos belos, a boas intenções! O cristianismo funda-se na fé, que dá a certeza de que Deus é Deus e enviou o Seu Filho; de que Jesus assumiu nossos pecados,e, morrendo, destruiu nossa morte e, ressuscitando verdadeiramente, abriu-nos o caminho da Vida imperecível! Se realmente crermos nestas coisas, vale a pena sermos humildes como o orante da primeira leitura, vale a pena entrarmos no caminho da conversão do publicano do Evangelho, vale a pena a fidelidade até a morte, que o Apóstolo testemunhou na Epístola!

- Senhor, Deus bendito! Nós cremos, mas, por misericórdia, aumenta a nossa fé, sustenta a nossa fé, faz-nos perseverantes na fé!
Tantos dizem que és o Ausente, o Nada, o Omisso!
Senhor, é tanta a tentação de nos vermos sozinhos na corrida da vida!
Tantos gritam a Tua morte!
Expulsam-Te de nossas leis, das decisões importantes, dos critérios que norteiam a vida da sociedade, da coração de nossas famílias, da consciência do nosso povo...
A noite cai, faz frio!
Fica conosco, revela-nos Tua presença bendita, aquece-nos com o dom de uma fé firme, inabalável, ó Deus bendito, Deus real, Deus concreto, Deus presente, Deus eternamente misterioso, Tu que és misteriosamente Pai e Filho e Espírito Santo, que vives e reinas para sempre. Amém.

Texto : Dom Henrique Soares da Costa

Exorcista adverte que usar magia é confiar mais no demônio que em Deus

MEXICO D.F., 13 Set. 12 / 02:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- O exorcista canadense, Pe. Françoise-Marie Dermine, advertiu aos católicos que acreditar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demônio que na Providência de Deus.
“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode conceder-lhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtê-lo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).
“O que não sabem -acrescentou o sacerdote exorcista- é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.
O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a superstição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por carências afetivas na infância, porque quando uma pessoa não se sente amada pelos seus pais, começa a procurar proteção no mundo mágico”.
Entretanto, advertiu que “a magia sempre é magia e tem cumplicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.
Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também outorgar ao outro mais poder que a Deus, por exemplo, “quando uma pessoa acende uma vela a São Bento e carrega como amuleto uma medalha com a sua imagem, mas continua vivendo uma vida desordenada, isso não serve de nada”.
Segundo o SIAME, o exorcista explicou que há superstições passivas e ativas, que são mais graves porque têm o propósito de provocar um efeito, como acreditar em ídolos, atribuir ao demônio o mesmo poder de Deus ou acreditar que o diabo é a causa ordinária e constante dos fenômenos que não podemos compreender.
O Pe. Dermine também advertiu aos católicos que os bruxos ao utilizarem imagens de Santos ou da Virgem de Guadalupe para tranquilizar as pessoas que chegam para solicitar seus serviços estão cometendo um grande engano.
Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria… Jesus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.
Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos dá a força espiritual para enfrentar qualquer dificuldade”.



obs: No livro : sim sim não não de Mons Jonas Abib você encontrara vários esclarecimentos sobre, temas relacionados a, magia, signos entre outros 

“Os Anjos também falam e amam”

Você já se sentiu só? Existem muitas pessoas que sentem uma profunda dor, chamada solidão, medo e até mesmo insegurança. Nós temos necessidade de compartilhar com alguém as nossas alegrias, tristezas e frustrações. Muitas pessoas não têm amigos e na verdade, e se pensarmos bem veremos que temos poucos amigos que possam nos orientar e nos ensinar a perder o mês e manter nosso equilíbrio para enfrentarmos todos os obstáculos que possam surgirem. Mas, a boa notícia é que nós temos alguém que está sempre ao nosso lado. Este alguém é Jesus Cristo, ele mesmo garantiu que estaria ao nosso lado sempre. Por isso não deixe que a solidão, o medo e a insegurança façam você sofrer. Todos nós temos medo de algo, conhecido ou às vezes desconhecido. Esse sentimento muitas vezes nos impede de seguirmos adiante, nos paralisando os pensamentos e as ações em determinados campos da nossa vida, mas qual a origem do medo? O medo nasce da nossa insegurança, da nossa incerteza, da nossa pouca fé. Pouca fé em nós, pouca fé no outro e pouca fé em Deus. Existe um caminho de volta para que nos livremos dos nossos medos e esse caminho só pode ser trilhado de forma individual. Ele começa no reconhecimento de que somos capazes de dizer ou de fazer tudo aquilo a que nos propusermos, desde que nos preparemos para isso. Não é um convite a imprudência, fazer o que queremos implica em buscarmos as nossas deficiências e dificuldades e encontrar a solução mais adequada para ela. Confiança não é o oposto do medo e sim os antídotos para a busca das soluções que nos tornará mais fortes, de forma consciente e coerente. Não fujas daquilo que te incomoda, pelo contrário, acolhe esse medo e passa a entendê-lo melhor, qual a sua origem e qual o caminho para transmutá-lo em algo bom, tranquilo e possível, verás que a sensação de superação é muito boa e traz paz e alegria ao teu coração. A Vida, às vezes coloca em nossos caminhos muros, barreiras e obstáculos, pois são obstáculos, onde devemos lutar, tentar e finalmente conseguir vencê-los e quando vencê-lo, fique ciente que lá na frente estará alguém para lhe dizer que você é um grande vencedor. Então lute e nunca desista de seus sonhos, objetivos, planos enfim nunca desista da vida, pois ela é única e os obstáculos que a vida nos proporciona, são para ser vencidos, e para provar que você é capaz, de vencê-lo. E quando fores visitado pela dor de uma derrota acalma-te e eleva o pensamento a Jesus, nosso Mestre. Ao levares o pensamento a ele já estarás recebendo as energias benéficas a acalentarem a tua dor e pelo teu medo de tentar novamente, pois jamais estamos desamparados ou esquecidos por ele. Muitos se esquecem de Jesus, mas ele jamais se esquece de nós. Saiba que às vezes, na nossa vida, os óculos para ver Jesus são as lágrimas. Portanto, não te desesperes; aguardes confiante, mas não deixes de fazer a parte que cabe a ti. Jesus está sempre ao nosso lado, velando por nós. Tudo passa e tudo se resolve. Siga em paz e confiante, pois tu és filho amado de Deus e ele quer apenas o teu bem!! Portanto, se você olhar para os lados e não ver ninguém, saiba que você não está sozinho (a) e procure seguir sobretudo com fé, seguir enfrente, em frente do jeito que for possível, mas o importante é não desistir. Você veio pra viver e nunca disseram ser fácil, a vida é essa, é perigosa, mas gostosa de ser vivida. As oportunidades são muitas, mas a sorte tem o tamanho de um grão de feijão em uns casos, de arroz. Tudo na vida tem um preço, e talvez o preço de ser feliz seja a tal liberdade que perante toda a sociedade seja errado ou não, talvez seja certa, mas no seu subconsciente é errado. A vida é assim mesmo, no meio de tantas dúvidas, tantas incertezas a gente descobre que não tem nada mais gostoso do que viver, do que se arriscar a cada dia e acordar com a esperança de dias melhores. Não tem nada melhor do que viver sem saber como será o dia de amanhã, talvez tudo mude ou talvez tudo aconteça, talvez nada mude, talvez nada aconteça. Traduzindo: viver é um aprendizado, um verdadeiro jogo de quebra-cabeça, ou melhor; Viver é um jogo de dado, onde jogar o dado pra cima não garante que você andará seis casas de uma vez, perante as regras, se cair o numero um, você delicadamente andará uma vez, um por um, casa por casa, obstáculo por obstáculo, respeitando todas as regras. Lembre-se de que na vida a gente sempre vai ter obstáculos, mas a gente tem que vencer com determinação e persistência, pois o que parece ser invisível é bem visível aos olhos da alma! (Autor do texto JCRB). Texto de nº 0.017 de 25.10.2013.

Santo Evaristo Santo do dia: 26/10

Santo Evaristo
Papa
Século I e II


No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã, portanto é muito compreensível que haja tão poucos dados sobre ele.
Enquanto do anterior, papa Clemente, temos muitos registros, até de próprio punho, como a célebre carta endereçada aos cristãos de Corinto, do papa Evaristo nada temos escrito por ele mesmo, as poucas informações vieram de Irineu e Eusébio, dois ilustres e expressivos santos venerados no mundo católico.

Naqueles tempos, o título de "papa" era dado a toda e qualquer autoridade religiosa, passando a designar o chefe maior da Igreja somente no século VI. Por essa razão as informações, às vezes, se contradizem. Mas santo Eusébio mostra-se muito firme e seguro ao relatar Evaristo como um grego vindo da Antioquia.

Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais promoveu três ordenações, consagrando dezessete sacerdotes, nove diáconos e quinze bispos, destinados a diferentes paróquias.

Foi de sua autoria a divisão de Roma em vinte e cinco dioceses, a criação do primeiro Colégio dos Cardeais. Parece que também foi ele que instituiu o casamento em público, com a presença do sacerdote.

Papa Evaristo morreu em 105. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Trajano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro. Embora a fonte não seja precisa, assim sua morte foi oficialmente registrada no Livro dos Papas, em Roma.

- O Perdão dos Pecados (Mateus 9, 1-8):



"Jesus entrou num barco, voltou para o lado oeste do lago e chegou à sua cidade. Então algumas pessoas trouxeram um paralítico deitado numa cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
- Coragem, meu filho! Os seus pecados estão perdoados. Aí alguns mestres da Lei começaram a pensar:
- Este homem está blasfemando contra Deus.
Porém Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse:
- Por que é que vocês estão pensando essas coisas más? O que é mais fácil dizer ao paralítico: "Os seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se e ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico:
- Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
O homem se levantou e foi para casa. Quando o povo viu isso, ficou com medo e louvou a Deus por dar esse poder a seres humanos".

Catecismo:

§ 1443 - Durante sua vida pública Jesus não só perdoou os pecados, mas também manifestou os efeitos desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, do qual o pecado os havia afastado ou até excluído (...)

§ 1444 - Conferindo aos Apóstolos seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor também lhes dá a autoridade de reconciliar os pecadores com a Igreja (...)

§ 1445 - As palavras ligar e desligar significam: aquele que excluirdes da vossa comunhão, será excluído da comunhão com Deus; aquele que receberes de novo na vossa comunhão, Deus o acolherá também na sua. A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus.

Deixam a Igreja e vão para as seitas. Será que voltam sozinhos?

Uma visão ingênua do êxodo de católicos rumo às seitas na América Latina


Há sacerdotes e agentes de pastoral que têm uma visão extremamente ingênua do problema pastoral que representa o êxodo dos católicos às mais variadas seitas e grupos proselitistas.

Costumam compará-lo com o fenômeno das ondas marítimas, que vão e vêm constantemente: "A apologética já não está na moda; é uma perda de tempo. É verdade que muitos abandonam a Igreja, mas depois de quatro ou cinco anos, percebem seu erro e voltam".

Por que dizemos que esta é uma visão ingênua? Porque parece ignorar as tendências manifestadas por diversas pesquisas e confirmadas pelos mais variados censos populacionais em todo o continente americano.

Quais são estas tendências?

- Crescem exponencialmente os grupos proselitistas pela chegada de novos integrantes procedentes do catolicismo.

- Cresce o número dos que se dizem católicos, mas que já não têm senso de pertença à Igreja e cultivam poucos vínculos com ela. É fácil constatar isso na participação na Missa dominical.

- Cresce o número dos que se declaram sem religião.

- O catolicismo diminui proporcionalmente.

Retorno espontâneo?

É verdade que existem ex-católicos que voltam à Igreja. Mas vale a pena lembrar que aqueles que voltam não o fazem sem motivo. Eles voltam porque encontraram sites, livros, folhetos e material didático impresso ou audiovisual que lhes ajudaram a esclarecer as inúmeras dúvidas semeadas em suas mentes e corações pelo proselitismo sistemático dos grupos não católicos.

Voltam porque conheceram alguém com formação adequada para resolver seus interrogantes e inquietudes sobre a Igreja Católica e a Sagrada Escritura. Em muitos casos, não se trata, portanto, de uma volta espontânea, no estilo do filho pródigo (Lc 15, 11-31). O mais comum é que seja o resultado do esforço contínuo que diversas pessoas e instituições fazem no âmbito bíblico e apologético, em uma perspectiva evangelizadora.

No geral, são iniciativas feitas a título pessoal, sem o apoio concreto das estruturas eclesiais e muitas vezesnadando contra a corrente, entre a indiferença, a rejeição e a oposição.

O que aconteceria se implementássemos uma pastoral específica com estas características, com o apoio decidido das dioceses, decanatos, paróquias, seminários, centros de formação para leigos e outras instituições eclesiais?

O que aconteceria se, além desta necessária pastoral de retorno, se implementasse uma pastoral preventiva, que freasse desde já o êxodo massivo de católicos, aproveitando ao máximo as estruturas eclesiais, especialmente a catequese pré-sacramental? Porque "é melhor prevenir que remediar".

Por outro lado, é necessário passar de uma pastoral meramente cultual e de conservação a uma pastoral de busca e conquista, segundo o modelo que Jesus nos apresenta na parábola da ovelha perdida (Mt 18, 10-14; Lc 15, 1-7) e no grande mandamento da missão que nos deixou antes de voltar ao Pai (Mt 28, 18-20; Mc 16, 15).

êxodo de católicos às mais variadas propostas religiosas não é um assunto sem importância. Da resposta que dermos a esta problemática pode depender o futuro da fé católica no nosso continente.

Então, vamos trabalhar, conscientes de que o que fazemos é algo transcendente para a vida de toda a Igreja.

25 de out. de 2013

Papa: o que é viver como cristão?

“Não devemos apresentar-nos como cristãos, mas agir como pagãos. Não devemos ser cristãos insípidos”, diz Francisco


Papa Francisco afirmou hoje que viver como cristão significa continuar na fé em Cristo, uma fé que realiza a obra de santificação recebida no Batismo.

Em sua homilia da missa na Casa Santa Marta, o Papa disse que “todos os cristãos batizados são chamados a caminhar rumo à santificação”.

Cristo realizou em nós uma “segunda criação”, que devemos levar adiante na nossa vida.

“Fomos re-feitos em Cristo! O que Cristo fez em nós foi uma re-criação! O sangue de Cristo nos regenerou. Trata-se de uma segunda criação. Antes, toda a nossa vida, o nosso corpo, a nossa alma, os nossos costumes estavam na estrada do pecado, da iniqüidade. Nesta nova criação, devemos esforçar-nos para caminhar em direção à justiça e à santificação.”

Segundo Francisco, viver como cristão é continuar na fé em Cristo, na sua recriação. Com a fé realizamos a “obra de santificação”, que recebemos no Batismo.

Na estrada da santificação, o sacramento da Penitência nos ajuda a sarar das nossas imperfeições e fraquezas. Não devemos apresentar-nos como cristãos, mas agir como pagãos. Não devemos ser cristãos insípidos.

Papa encerrou sua homilia pedindo que os cristãos deixem de lado “tudo aquilo que nos distancia de Jesus Cristo”, refazendo tudo do início.

“Tudo é novidade em Cristo! Tantos outros cristãos fizeram a mesma coisa, tantos santos, até aqueles anônimos, que vivem o cristianismo seriamente. Todos nós fomos santificados pelo sangue de Cristo.”

(Com informações da Rádio Vaticano)

A Virgem milagrosa doada por Frei Galvão



Frei Clarêncio Neotti
Frei Galvão está estreitamente ligado ao povo do vale do Rio Piraí, no Estado do Paraná. Em 1808, Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, já com 70 anos, fora nomeado visitador provincial dos conventos franciscanos do Sul.
Saindo de São Paulo, passou por Sorocaba e, continuando pela estrada dos tropeiros e boiadeiros, alcançou as margens do Piraí. Lá, encontrando algumas famílias, fez o que sempre fazia em suas viagens a pé. Estacionou para pregar.
Domiciliou-se em casa de Dona Ana Rosa Maria da Conceição e, por alguns dias, atendeu o povo. Na despedida, deixou com Dona Ana Rosa uma estampa de Nossa Senhora, animando-a a confiar na Mãe Imaculada, intercessora e capaz de todos os milagres.
Chegou a dizer-lhe que a estampa era milagrosa. A mulher colou a estampa numa cartolina, escreveu embaixo: “Lembrança do Frei Galvão” e a pôs numa moldura de madeira, provavelmente a moldura de um velho espelho quebrado.E foi diante dela que Dona Ana Rosa passou a fazer suas orações.
A estampa doada por Frei Galvão é de uma singeleza absoluta. Mede 10 x 16 cm. No braço direito, Maria segura o Menino. A mão esquerda pousa leve e maternalmente no peito de Jesus. O Menino encosta a face no rosto da Mãe. Os pés de Maria pousam sobre nuvens sustentadas por três anjos. Além da auréola, doze estrelas, que lembram os privilégios de Maria, rodeiam a figura. Nas duas margens laterais vemos casas pobres e vasos de flores.
Hoje sabe-se que é cópia da popularmente chamada em Portugal “Nossa Senhora das Barracas”. E o nome vem do fato de estar a gravura encimada pelos dizeres latinos: “Sicut Tabernacula Cedar”, ou seja, “Como as tendas (barracas) de Cedar”.
A frase é tirada dos Cânticos, do começo da Canção da Amada: “Sou morena, porém graciosa como as tendas de Cedar, como os pavilhões de Salomão”.
Os cedarenos eram nômades e costumavam viver em barracas simples. A frase ligada a Maria recorda a origem pobre e a insegurança de sua vida. Mas, de imediato, se recorda a riqueza de Salomão.
Maria se torna a mulher mais rica, a cheia de graça, por causa do Menino que carrega no braço.
Viúva, Dona Ana Rosa da Conceição contraiu novas núpcias e mudou de casa. Na mudança, perdeu o quadro.
Procurou por tudo e não o encontrou. Tempos depois, passando por uma região que sofrera grande incêndio, surpreendentemente encontrou o quadro entre as cinzas e os brotos novos da vegetação: a moldura queimada, mas a imagem intacta.
A mulher compreendeu que acontecera alguma coisa de extraordinário. Compreendeu que a estampa dada por Frei Galvão e por ele chamada de “milagrosa” devia sair do âmbito familiar para a devoção pública.
O milagre se espalhou. Os tropeiros contaram adiante com admiração. A partir de então os boiadeiros calculavam o tempo em suas viagens para pernoitarem, eles e seu gado, nas redondezas da capela que a Virgem recebeu da devoção do povo.
O povo não se lembrou da Nossa Senhora das Barracas e rebatizou a estampa com o nome de Nossa Senhora das Brotas, para lembrar que fora reencontrada intacta entre cinzas e rebentos.
Mas não sabiam que no Alentejo, em Portugal, desde o século XVI, se venerava uma Virgem sob o título de Nossa Senhora das Brotas, invocada sobretudo pelos guardadores de animais.
Tive o privilégio de concelebrar a Missa solene de inauguração do novo Santuário de Nossa Senhora das Brotas, em Pirai do Sul, em dezembro de 1987.
Como o quadro de Frei Galvão fora reencontrado no dia 26 de dezembro, criou-se o costume de celebrar-lhe a festa no primeiro domingo depois do Natal.
Uma longa procissão de mais de cinco mil devotos sai a pé da igreja paroquial do Menino Deus e caminha cantando e rezando os três quilômetros até o Santuário, situado romântica e devotamente em meio ao verde de um bosque e à sombra de grandes pinheiros.
Que a devoção mariana do novo Beato nos leve a incrementar no Povo de Deus esse grande amor a Nossa Senhora, nossa Mãe!

Fonte: http://www.franciscanos.org.br

50 Invocações a Frei Galvão



Frei Carmelo Surian, ofm
1. Frei Galvão, abrasado do desejo do infinito, que teu exemplo nos revigore no carisma seráfico.
2. Frei Galvão, herdeiro zeloso do carisma total de São Francisco, que teu exemplo nos desperte para a plenitude da nossa vocação.
3. Frei Galvão, amante da Regra Seráfica, que teu exemplo renove nosso ardor seráfico.
4. Frei Galvão, esplendor da Ordem Seráfica, que o brilho de tua vida prenda a nossa atenção.
5. Frei Galvão, Pai e Servo das Irmãs Contemplativas Concepcionistas, que apreciemos devidamente a “melhor parte” do Reino.
6. Frei Galvão, orientador seguro da Ordem Terceira, que teu exemplo suscite nos frades a urgência de transmitir a muitos leigos a dimensão leiga do nosso carisma.
7. Frei Galvão, alegre Filho de São Francisco de Assis, que saibamos também nós honrar tão grande Pai.
8. Frei Galvão, pobre por amor a Cristo pobre, que nossa pobreza seja ambiciosa das promessas de Jesus.
9. Frei Galvão, obediente por amor a Cristo obediente, que nossa obediência complete a obediência da cruz.
10. Frei Galvão, casto por amor a Cristo casto, que a urgência do Reino seja a nossa única forma de amar.
11. Frei Galvão, cultor da vida em fraternidade, que o Cristo esteja sempre à vontade no meio de nós.
12. Frei Galvão, simples como Francisco, que a simplicidade franciscana seja o ninho da nossa fé em Cristo e na Igreja.
13. Frei Galvão, astuto conforme o Evangelho, que nosso empenho pelo Reino seja pleno e vigoroso.
14. Frei Galvão, fidelíssimo à graça divina, que alimentemos viva consciência do nosso nada e nos deixemos atrair pelo tudo da cruz.
15. Frei Galvão, santo querido pelos confrades, que nossas fraternidades sejam sinais eloqüentes da caridade de Cristo.
16. Frei Galvão, superior sempre a serviço, que estejamos sempre atentos para lavar os pés uns aos outros.
17. Frei Galvão, respeitador dos pecadores, que jamais um frade menor atire a primeira pedra.
18. Frei Galvão, generoso e pronto no perdão, sejamos os primeiros no abraço reconciliado, mesmo quando a culpa “é do outro”.
19. Frei Galvão, rico de piedade para com os irmãos falecidos, que cultivemos com amor seráfico a memória de nossos mortos.
20. Frei Galvão, instrumento franciscano da paz, sejamos todos apaixonados promotores da paz que Cristo nos trouxe.
21. Frei Galvão, co-fundador do Mosteiro da Luz, sejamos mais ousados e menos comodistas na construção do Reino de Deus.
22. Frei Galvão, místico e fecundo na ação, que jamais nossa atividade amordace o grito da nossa oração.
23. Frei Gaivão, edificado sobre a rocha da humildade, seja a “kênosis” de Cristo a de nossa vida franciscana.
24. Frei Galvão, porteiro fiel e acolhedor. que saibamos acolher como gostamos de ser acolhidos.
25. Frei Galvão, renovador do evangelho franciscano, que saibamos renovar com fidelidade a herança recebida do Pai Seráfico.
26. Frei Galvão, morto para o mundo e renascido em Cristo, que o espírito do mundo prevaleça em nossas casas.
27. Frei Galvão, consagrado pelo sangue à Senhora Imaculada, que o Sangue Eucarístico do Cordeiro nos mantenha fiéis aos nossos votos.
28. Frei Galvão, ternamente agradecido a Jesus Crucificado, que seja a nossa vida uma perene Eucaristia.
29. Frei Galvão, testemunho do trabalho franciscano, que revelemos para o mundo, alegremente, que o trabalho é graça fecunda para o Reino e para o trabalhador.
30. Frei Galvão, franciscano de nome e de coração, que o frade menor seja a alma pura do nosso pensar e agir.
31. Frei Galvão, vigoroso às exigências da fé, que da rocha da fé bebamos a água viva que é Cristo.
32. Frei Galvão, caminheiro imperturbável da esperança cristã, que tenhamos sempre ao vivo: “grandes coisas prometemos, maiores nos foram prometidas”.
33. Frei Galvão, todo amor para Deus e para os irmãos, nosso espelho seja sempre: “Sede perfeitos como o Pai Celeste”.
34. Frei Galvão, liturg. por excelência, que jamais percamos a consciência de que a liturgia é antes de tudo “a Ação de Cristo Glorioso”.
35. Frei Galvão, rei, profeta e sacerdote segundo Cristo, que vivamos em plenitude estas funções que o Batismo nos confere.
36. Frei Galvão, zelosíssimo sacerdote do Altíssimo, que jamais percamos de vista a grandeza do ministério sacerdotal.
37. Frei Galvão, ministro da vida batismal, que o nosso compromisso franciscano se harmonize sempre com as promessas do Batismo.
38. Frei Galvão, educador da vida eucarística, sejamos todos segundo o coração eucarístico do Pai Seráfico.
39. Frei Galvão, reconciliador da vida cristã, que jamais esqueçamos que esta vida é a vida de Cristo.
40. Frei Galvão, testemunha da graça crismal, transpareça em nós o vigor da graça de Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei!
41. Frei Galvão, fonte de benções para a vida matrimonial, que nosso zelo apostólico priorize a vida familiar.
42. Frei Galvão, sábio ministro da Palavra de Deus, tenhamos por ela o santo respeito que São Francisco cultivou e tanto recomendou.
43. Frei Galvão, seguro orientador das consciências, que ajudemos as pessoas a serem imagens vivas de Cristo.
44. Frei Galvão, pregador ambulante do Reino, sejamos testemunhas permanentes do Evangelho.
45. Frei Galvão, apoio fraterno dos sacerdotes, sejamos amigos sinceros de todos os sacerdotes.
46. Frei Galvão, fidelíssimo à hierarquia da Igreja, alimentemos sempre uma visão sacramental deste mistério.
47. Frei Galvão, convertedor dos corações, saibamos atrair a todos para o lado aberto de Cristo.
48. Frei Galvão, leitor penetrante do recôndito das almas, descubramos em todos a imagem viva ou morta de Deus Uno e Trino.
49. Frei Galvão, arquiteto da Casa de Deus, sejamos pedras vivas da Igreja de Cristo.
50. Frei Galvão, reflexo da Infinita Bondade de Deus, que saibamos ser “sorrisos do Pai para bons e para maus”.
Oração: Altíssimo Senhor do céu e da terra, que, na vossa admirável providência, quisestes fossem franciscanos os primeiros mensageiros da fé no Brasil, permiti, nós vos suplicamos, seja o franciscano Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, vosso sacerdote e seu servidor, o primeiro brasileiro a merecer a glória dos altares, atraindo, assim, muitos ao vosso Evangelho, de tal forma que nosso país venha a ser realmente a Terra de Santa Cruz. Amém!
(com aprovação eclesiástica)

Os poderes de Frei Galvão

Frei Galvão conquistou fama de santo devido aos seus “poderes sobrenaturais” como andar sem pisar no chão, estar em dois locais ao mesmo tempo e prever acontecimentos. A seguir, algumas das histórias registradas no livro “Frei Galvão – sua terra e sua vida”, de Thereza Regina e Tom Maia.
OS FIÉIS E A CHUVA
Frei Galvão estava celebrando uma missa em frente à igreja de Santo Antônio quando, na hora do sermão, formou-se uma grande tempestade e os fiéis ameaçaram sair correndo. O frei pediu para que ficassem, pois nada aconteceria para eles. O temporal atingiu toda a cidade, menos o local onde eles estavam rezando.
O LENÇO
A família de um senhor de Taubaté, que estava doente e prestes a morrer, lembraram-no de que ele deveria fazer uma confissão. O homem disse que já havia se confessado com Frei Galvão, mas ninguém acreditou porque o frei não estava na cidade. Para provar que estava falando a verdade, ele tirou debaixo do travesseiro um lenço que o frei tinha esquecido ali na hora da confissão. Na época, os familiares acabaram acreditando porque o frei já tinha fama do poder de bilocação (estar em dois lugares ao mesmo tempo).
O FRANGO DO DIABO
Em Itu, um escravo ficou doente e fez promessa que, caso sarasse, levaria alguns frangos para Frei Galvão. Quando foi curado, o escravo amarrou os frangos em uma vara, mas no meio do caminho três deles fugiram. Dois foram capturados rapidamente e o terceiro, um carijó, fugiu velozmente. O escravo gritou “volta, frango do diabo” e a ave se enroscou em uma moita de espinhos e foi capturada. Quando ele foi dar o presente, o frei aceitou todos os frangos, menos o carijó, “porque este frango já o deste ao diabo”.

Fonte: http://www.franciscanos.org.br

Vôo da águia

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer… ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 50 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses vai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.


autor desconhecido 

O Deus que procuramos - Pe. Zezinho, scj

O Deus que procuramos é um Deus que pode ser encontrado, mas não do nosso jeito: tem que ser do jeito Dele. Toda vez que dissermos que achamos Deus e o encontramos do nosso jeito, corremos o risco de ter encontrado o sinal e confundido as coisas. Agarramos a placa que apontava para o destino pensando que ela era o destino. Fizemos como o bêbado que se agarrou à placa que dizia Belo Horizonte achando que tinha chegado... Há religiosos que se comportam como aquele bêbado.
Aquela língua de fogo na cabeça dos apóstolos não era o Espírito Santo: era um sinal que Ele dava. Aquela pomba que pairou sobre Jesus no dia do seu batismo, não era o Espírito Santo: era um sinal do Espírito Santo de Deus. Aquele vento forte que soprou no cenáculo não era o Espírito Santo: era sinal do Espírito Santo. As pessoas têm a tendência de confundir a imagem da pessoa com a pessoa. Os primitivos confundiam a foto da pessoa com a alma da pessoa. Muita gente, hoje, confunde as manifestações de Deus com o próprio Deus, mas são apenas manifestações. São sinais que Deus envia.
É claro que aqueles sinais nascem Dele, mas aqueles sinais não são Ele. Da mesma forma que eu não sou a palavra que pronuncio, nem a pintura que pinto, nem a canção que canto: eu sou mais do que tudo isso. As pessoas que não param para refletir são capazes de confundir alhos com bugalhos. Receberam um sinal de Deus e dizem que receberam Deus. Viram um sinal que não entenderam e que poderia ser de Deus e dizem que viram Deus. A sarça ardente que Moisés viu não era Deus. Era só sinal.
É por isso que no mundo existem muito mais visões do que aparições. Vê-se muito mais do que aquilo que realmente aconteceu. A mente humana é muito criativa. É capaz até de criar o que ela gostaria que existisse. Por isso pode criar uma Nossa Senhora que realmente não apareceu, um santo que realmente não lhe disse nada, ou o próprio Deus que realmente não se manifestou. Não confundamos os sinais que estamos procurando, com aquele que estamos vendo. Mas já é grande coisa sabermos distinguir os sinais. Eles, ao menos mostram que estamos no caminho certo. Se não nos comportarmos como bêbados, eles são úteis. O bêbado vai achar que chegou, só porque achou a placa ou a seta... Procuremos, mas procuremos direito...

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Santo Antônio de Sant'Anna Galvão Santo do dia 25/10

Santo Antonio de Sant'Anna Galvão
Frei Galvão
1739-1822


O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.

Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/

24 de out. de 2013

O Senhor está dentro da cela de cada detido. Seu amor paterno e materno chega a toda a parte: Papa Francisco aos capelães das cadeias

2013-10-23

Imediatamente antes da audiência geral, o Papa Francisco acolheu na Sala Paulo VI, um consistente grupo de Capelães das Cadeias, em Itália. O Santo Padre pediu-lhes que fizessem chegar aos detidos uma sua saudação:
“Por favor dizei-lhes que rezo por eles, rezo ao Senhor e a Maria para que possam superar positivamente este período difícil da vida. Que não desanimem, não se fechem, porque o Senhor está próximo, não está fora da cela de cada um, mas permanece dentro”.
Podeis dizer-lhes isto – acrescentou ainda Papa Francisco, confiando aos Capelães o que deseja transmitir a cada um dos presos: “O Senhor está dentro… Também Ele é um detido, ainda agora, pelos nossos egoísmos, pelos nossos sistemas, por tantas injustiças que levam a punir facilmente os mais débeis.Nenhuma cela está assim tão isolada que exclua o Senhor. O Senhor está ali: chora com eles, trabalha com eles, espera com eles. O Seu amor paterno e materno chega a toda a parte. Rezo para que cada um abra o coração a este amor”.
O Santo Padre concluiu este breve encontro com os Capelães das Cadeias assegurando que reza também por estes e pelo seu ministério, tão árduo e tão importante, até porque exprime uma das obras de misericórdia. “Sois sinal da proximidade de Cristo - também com os vossos gestos, com o coração - para com estes irmãos que têm necessidade de esperança”.

Fonte: http://www.news.va

Maria é imagem e modelo da Igreja, na fé, na caridade e na sua perfeita união com Cristo – o Papa Francisco na audiência geral


2013-10-23


Numa manhã cheia de sol na Praça de S. Pedro foi uma multidão de quase 100 mil peregrinos que acolheram o Papa Francisco para esta audiência geral:
“…continuando as catequeses sobre a Igreja, hoje gostaria de olhar para Maria como imagem e modelo da Igreja. Faço-o recuperando uma expressão do Concílio Vaticano II . Diz a Constituição Lumen Gentium: ‘Como já ensinava Santo Ambrósio, a Mãe de Deus, é figura da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo’.”

A Igreja olha para a Virgem Mãe de Deus como sua figura e modelo na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo. Como filha de Israel – disse o Papa Francisco.
Assim, Maria como modelo de fé espera e crê com todo o coração na redenção do seu povo. A sua fé, porém, recebe uma luz nova quando o anjo Lhe anuncia: serás Tu a Mãe do Redentor. N’Ela tem cumprimento a fé de Israel e, neste sentido, Maria é o modelo da fé da Igreja, que toda se concentra em Jesus.
“Na simplicidade das mil ocupações e preocupações quotidianas de cada mãe, como providenciar a alimentação, a roupa, o cuidar da casa… Precisamente esta existência normal da Nossa Senhora foi o terreno onde se desenvolveu uma relação singular e um diálogo profundo entre Ela e Deus, entre Ela e o Seu Filho.”

O Papa Francisco considerou, de seguida, que Maria é modelo de caridade para a Igreja, como podemos constatar na sua visita à prima Isabel, onde mais do que uma ajuda material, Ela leva Jesus no seu seio.
“Levar Jesus naquela casa queria dizer levar a alegria, a alegria plena. Isabel e Zacarias estavam felizes pela gravidez que parecia impossível naquela idade, mas é a jovem Maria que lhes leva a alegria plena, aquela que vem de Jesus e do Espírito Santo e exprime-se na caridade gratuita, na partilha, na ajuda, na compreensão.”

E o Santo Padre lançou o desafio de a Igreja levar sempre o amor de Jesus onde quer que esteja tal como Maria levava Jesus no seu seio na visita à sua prima Isabel.
E o Papa Francisco perguntou ainda: “E nós? –- Qual é o amor que levamos aos outros? Como são as relações nas nossas paróquias, nas nossas comunidades? Tratamo-nos como irmãos e irmãs ou cada um trata da sua horta?”

Por fim – disse o Papa - Maria é modelo de união com Cristo, vivendo imersa no mistério de Deus feito homem, como sua primeira e perfeita discípula, meditando tudo no seu coração à luz do Espírito Santo para compreender e pôr em prática toda a vontade de Deus.
“Mas cada ação era cumprida sempre em união perfeita com Jesus. Esta união atinge o seu auge no Calvário: aqui une-se ao Filho no martírio do coração e na oferta da vida ao Pai para salvação da humanidade. Nossa Senhora fez mesmo a dor do Filho e aceitou com Ele a vontade do Pai, naquela obediência que trás fruto, que dá a verdadeira vitória sobre o mal e sobre a morte.”
No final da audiência o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa presentes na audiência, especialmente os grupos de brasileiros de Belo Horizonte, Braço do Norte e Jundiaí. A todos deu a sua Benção. (RS)

Fonte: http://www.news.va

Deus existe, e ama - Pe. Zezinho, scj

Deus existe, e se Ele existe, Ele ama. É inconcebível, vai contra a lógica, é totalmente inadmissível a idéia de que Deus possa odiar. Ele não seria Deus se odiasse. E se Ele amasse, ainda que só um pouco menos, também não seria Deus. Por isso, Deus existe e ama, porque amar para Deus é a mesma coisa que existir; existir, para Deus, é a mesma coisa que amar. Se Deus deixasse de amar Ele deixaria de existir.
Um ser humano pode existir e não amar, mas Deus não pode. Quando digo que Deus ama, afirmo que Deus existe. Quando afirmo que Deus existe, afirmo que Ele ama, e não apenas que Ele tem amor; como São João, eu digo que muito mais do que ter amor, Deus é o próprio amor.
Porque Deus ama, eu acredito piamente que Ele se importa com toda a sua criação e com cada ser que Ele criou. Minha crença em Deus tem que passar pela certeza de que Deus ama; no primeiro momento que eu negar que Deus ama, estarei negando Deus.
Digo mais: a descoberta do amor de Deus é a verdadeira descoberta da existência de Deus. Alguém que afirmasse a existência de Deus, mas duvidasse do Seu amor, não estaria acreditando na existência de Deus. Para crer que Deus existe, eu preciso crer que Ele ama. Pode até acontecer de eu não amá-Lo direito, mas não posso negar que Ele me ama. Por isso, essas duas expressões devem sempre andar juntas quando falamos de Deus. Existe e ama! Não é possível uma sem a outra. Eu posso existir e não amar. Deus não pode. 

www.padrezezinhoscj.com

22 de out. de 2013

São João de Capistrano Santo do dia 23/10

São João de Capistrano franciscano (1386-1456)


Filho de barão alemão e de mãe italiana dos Abruzos, João resumia em si a tenacidade da gente germânica e a desenvoltura dos mediterrâneos. Foi infatigável organizador de obras de caridade, mensageiro de paz, mas também animador das tropas cristãs que combatiam às portas de Belgrado contra os invasores turcos.

“Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”

Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se in utroque iure em Perúgia e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.

De fato, foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.

Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e fiel discípulo.

Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.

O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.

Principal inspirador da heróica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...