7 de set. de 2013

Natividade de Nossa Senhora 08/09

Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo.
Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus.
De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.
Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois Ela apareceu no mundo: a Aurora que precedeu o Sol da Justiça e Redentor da Humanidade.
Nossa Senhora, rogai por nós!

Papa Francisco promove jornada mundial de jejum e oração pela Síria Representantes de vários credos prometem participação. Pontífice é contrário a intervenção militar no país em guerra civil.

Por iniciativa da Igreja Católica, cristãos, muçulmanos, budistas, ateus e pessoas não-religiosas foram convocados neste sábado para uma jornada mundial de jejum e oração contra uma intervenção armada na Síria, que incluirá uma vigília no Vaticano com a presença  do Papa Francisco.
"A paz é um bem que supera qualquer barreira porque é um bem de toda a humanidade", tuitou o Papa na sexta-feira.
O Papa prometu uma breve intervenção.
"Que se eleve forte em toda a Terra o grito da paz!", exclamou na quarta-feira o Papa, para convocar 1,2 bilhão de cristãos, fieis de outras religiões e ateus e pessoas não-religiosas para refletir sobre a paz na Síria.
Francisco, que enviou uma carta à cúpula do G20 em São Petersburgo, se opõe à intervenção militar na Síria prevista pelos Estados Unidos e França, já que considera que isso vai piorar o massacre, aumentar o ódio e não poderá ser uma ação limitada.
"Escutamos esta voz procedente do mundo inteiro e nos emocionamos por esta corrente de solidariedade iniciada pelo Papa", comentou, por telefone, falando à televisão Sky TG24, o núncio apostólico em Damasco, monsenhor Mario Zenari.
Zenari comparecerá à catedral melquita para um vigília de oração ecumênica que reunirá também ortodoxos e muçulmanos.
A convocação papal teve especial repercussão no Oriente Médio, onde os patriarcas, geralmente rivais entre si, se uniram na preocupação pelas consequências de uma propagação da guerra e ascensão islamita.
O patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, apoiou a iniciativa do Papa, asim como o grande mufti Ahmad Badredin Hassun, líder do Islã sunita na Síria, que pediu aos fieis que se unam à oração do Papa.
O patriarca maronita, Beshara Butros Rai, conduzirá uma oração na Basílica de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa, norte de Beirute.
O vice-presidente do Alto Conselho xiita do Líbano, xeque Abdel Amir Qabalan, respondeu favoravelmente ao apelo de Francisco.
O patriarca de Antioquia e do Oriente para os greco-católicos, Gregório Laham, convocou todos os fieis ao jejum e pediu que os religiosos abram as igrejas para as orações.
O cardeal brasileiro Dom João Braz de Aviz, presidente do Conselho Pontifício para s Ordens Religiosas masculinas e femininas nos cinco continentes, também pediu para que os fieis respondam maciçamente à convocação.
Muitos grupos de não-religiosos, como o Partido Radical Italiano, anticlerical, e o pequeno partido de extrema-esquerda SEL, apoiaram a iniciativa de Francisco e o prefeito de esquerda de Roma, Ignazio Marino, comparecerá à Praça de São Pedro.

Para pensar ...


         Os cristãos não deveriam se espantar que a pauta do mundo sem Cristo seja alheia ao Evangelho! É só ler os textos sagrados!

é   É ilusão pensar que os valores do mundo são os de Cristo!
Entre Jesus e os cristãos, entre Jesus e o mundo há uma Cruz!
Só abraçando-a se pode entrar na lógica de Deus!
Não há atalho,
Não há desvio...

O que nos diz Jesus, Nosso Senhor? O que nos dizem os santos Apóstolos?

A questão não é esperar que o mundo nos escute, compreenda e aplauda... Isto é totalmente ilusório!
O desafio, a missão, é apresentar Jesus, falar de Jesus, testemunhar Jesus inteiro, com todo o Seu amor salvífico, com todas as suas exigências...O desafio é sermos cristãos coerentes, cristãos católicos de corpo inteiro, que deixem todos os âmbitos da vida ser impregnados do amor transformador e vivificante de Cristo!

Cristão luta para viver a castidade,
Cristão evita valorosamente as relações pré-matrimoniais,
Cristão vive o seu amor e a sua sexualidade de modo positivo, afetuoso, procurando amadurecer e equilibrar todos os âmbitos de sua personalidade segundo a medida de Cristo Jesus.

Cristão não se mede pelo mundo,
Não se pauta pelas teorias da moda
Nem regula sua vida pelas hipóteses da ciência...

A medida do cristão,
A verdade do cristão,
A luz do cristão,
A luz do cristão
é Jesus,
o modelo, o critério, a forma de todo homem que vem a este mundo!

Ser cristão dá trabalho, ser cristão exige violência contra o nosso próprio pecado, ser cristão nos faz chorar e sofrer - e também nos dar vida, paz, alegria, verdadeira liberdade, vida plena!

O cristão - eu e você - sabe que não é perfeito,
que é quebrado,
em muita coisa, incoerente,
tem consciência que ainda não alcançou o Cristo inteiramente,
mas segue adiante, confessando, lutando, recomeçando,
deixando-se sempre medir e julgar pelo Homem Perfeito,
Jesus, o Novo Adão!

Um cristão que pense como o mundo,
fale como o mundo,
viva segundo o mundo,
simplesmente não conhece a Cristo nem é cristão;
parece vivo, porém está morto...


O que mais é necessário hoje é o testemunho concreto de cristãos de verdade, que tenham a louca coragem, a estulta sabedoria de conformar sua vida a Cristo!
Que o Senhor nos faça assim! Amém.

Texto: Dom Henrique Soares da Costa
Fonte:  https://www.facebook.com/domhenrique.dacosta 
O que achou desse artigo? deixe seu comentário. 



Papa convence mulher a não abortar e oferece-se para ser padrinho


Anna Romano escreveu a Francisco quando soube que estava grávida. Dias depois, recebeu um telefonema inesperado.






Foi o desespero que levou Anna Romano a escrever ao Papa. A mulher, italiana, encontrava-se grávida do seu amante, um homem casado, e este já lhe tinha deixado claro que não iria ajudar a criar o bebé, tentando convencê-la a abortar. 

Sob pressão, Anna escreveu ao Papa, mais por desabafo do que por outra razão, e foi com grande surpresa que recebeu um telefonema de Francisco. 

"Fiquei estupefacta ao telefone. Ouvi-o a falar. Tinha lido a minha carta. Assegurou-me que o bebé é um dom de Deus, um sinal da providência. Disse-me que nunca estaria sozinha", conta Romano ao jornal italiano "Il Messagero". 

Após alguns minutos de conversa, a futura mãe encontrava-se novamente cheia de esperança e decidida a levar a gravidez até ao fim. "Ele encheu-me o coração de alegria quando me disse que eu era corajosa e forte pelo meu filho", recorda. 

As palavras do Papa foram ainda tranquilizadoras noutro sentido. Anna disse a Francisco que gostaria de baptizar o filho, mas "tinha medo que não fosse possível" por ser "mãe solteira e divorciada". O Papa não só explicou que seria possível baptizá-lo, como se ofereceu para ser ele próprio o padrinho. "Estou convencido que não terá dificuldade em encontrar um pai espiritual, mas, se não conseguir, estou sempre disponível", disse Francisco. 

Anna Romano já fez saber que, se a criança for rapaz, vai chamar-se Francisco. 

Desde a sua eleição, o Papa já pegou várias vezes no telefone para falar pessoalmente com pessoas que sabia estarem a passar dificuldades. Um dos telefonemas envolveu um rapaz cujo irmão tinha sido morto e, mais recentemente, uma mulher argentina vítima de violação.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx
Fonte: 

O que é um santo?



Nós chegamos à santidade travando uma árdua batalha com nós mesmos, com a carne e com o demônio

Os homens e as mulheres que a Igreja Católica chama de “santos” são milhares, mais de vinte e sete mil, como afirma René Fullop Muller, em seu livro “Os Santos que abalaram o mundo”. São de todas as condições de vida, raças, cores, culturas, países, etc. Porém, uma coisa é comum a todos: eles foram heroicamente bons; basta analisar a vida deles.
A santidade é basicamente a estreita união do homem com Deus; desse contato resulta a perfeição moral. Deus é santo por natureza; os homens são santos na medida em que se aproximam d’Ele.
No céu todos os bem-aventurados estão intimamente unidos a Deus pela visão imediata d’Ele. Isso é chamado de “visão beatífica”. Todos os que estão no céu atingiram a santidade perfeita. Aqui na terra os homens são unidos a Deus por meio da graça divina. Essa graça é um dom, livremente dado por Ele, por meio do qual nos tornamos “participantes da natureza divina”, como São Pedro afirma (cf. 2 Pd 1, 4). Quanto mais graça um homem tem, tanto mais semelhante a Deus se torna.
Um santo canonizado foi alguém que na terra praticou a bondade heróica em todas as suas ações. Um homem ou uma mulher não é canonizado por ter uma só virtude. Não é suficiente que ele não tenha faltas salientes. Mesmo uma pequena fraqueza é uma grande falta num santo. Um santo tem um controle perfeito de todas as virtudes. O santo não faz da sua vida espetáculo. Começa pelas virtudes sólidas, comuns da vida cristã, e depois as desenvolve até um grau extraordinário. São Vicente de Paulo costumava dizer que “um cristão não deveria fazer coisas extraordinárias, mas sim fazer extraordinariamente bem as coisas ordinárias”.
Os seres humanos chegam à santidade travando uma árdua batalha com eles mesmos, com a carne e com o demônio. Partem do triste estado da nossa fraqueza comum, porém, antes de morrerem, atingem a santidade pela graça de Deus. E isso é possível a todos os batizados. Muitos santos não foram tão santos antes de se colocarem nesse caminho. Santo Agostinho assombrou o mundo pela sua “Confissão”, obra que fala como ele fora na sua mocidade, um moço desajuizado que viveu as suas farras na África e na Europa até se converter. Era amasiado e tinha um filho (Adeodato) antes de se converter aos 33 anos.
Um santo vence a fraqueza. Por isso, a Igreja Católica não hesita em examinar no processo de beatificação minuciosamente tudo o que um santo fez. Santo Tomás de Aquino nasceu aristocrata e se tornou professor numa universidade. A sua característica era a simplicidade e a humildade em investigar a verdade como um dos mais profundos intelectuais de todos os tempos. Era santo. Em cada santo encontramos uma singularidade.
Os santos não foram pessoas raras e especiais que viveram numa só terra ou numa só época particular. Pertencem a todas as épocas e a todas as nacionalidades. São Policarpo, natural da Ásia Menor, viveu no século II; já São Pio X foi um italiano e um Papa do século XX. E os quatro homens que são chamados os Padres do Ocidente, a saber: Santo Agostinho, São Jerônimo, Santo Ambrósio e São Gregório Magno, eram respectivamente da África do Norte, da antiga Iugoslávia e da Itália, e viveram entre os séculos quarto e sexto. Santa Francisca Cabrini era uma freira italiana que fundou hospitais em Nova York e em Chicago. Houve mártires em Nagassaki, no Japão, e padres na Rússia, que foram declarados santos pela Igreja Católica.
O que talvez seja mais surpreendente é a enorme variedade de personalidades entre esses santos. Eram reis e rainhas; sapateiros e agricultores; sacerdotes, bispos, freiras; soldados; juristas; professores; donas-de-casa e mulheres profissionais, que se elevaram às alturas da santidade. Nenhuma classe tem o monopólio da santidade, embora talvez bispos e religiosos, por força da sua profissão, tenham mais freqüentemente chegado à santidade.

texto: Prof: Felipe Aquino 
fonte: 


O que achou desse artigo? deixe seu comentário.







6 de set. de 2013

Santo Eleutério 06/09

Santo Eleutério (nome de origem grega que significa “livre”), nos é conhecido pelosDiálogos de S. Gregório Magno. Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha a Santo Eleutério na condição de “Pai venerável”.
Viveu em Roma muito tempo. Lá morreu também. Os seus discípulos contavam que ele, com a oração, tinha ressuscitado um morto. Era homem de enorme simplicidade e compunção. S. Gregório conta-nos o epísódio em que Santo Eleutério orou, juntamente com os outros irmãos do mosteiro, por uma criança que era atormentada pelo demônio. A criança foi liberta. Também o próprio S. Gregório narra em seus escritos as graças que alcançou para si, a partir da oração de intercessão de Santo Eleutério: “Mas eu pude experimentar pessoalmente a força da oração deste homem(…) Ouvindo a sua benção, o meu estômago recebeu tal força que esqueceu totalmente a alimentação e a doença. Fiquei pasmado: como tinha estado! Como estava agora!”
Santo Eleutério, rogai por nós!

O que achou desse artigo ? deixe seu comentário.

reflexão sobre a bíblia

"Quem possui a palavra de Jesus, este em verdade, pode ouvir o Seu silêncio, a fim de ser perfeito". Esta encantadora afirmação de Santo Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir do século I, é cheia de profundo significado, capaz de dizer-nos muito ainda hoje.
Estamos acostumados a buscar o Senhor na Sua Palavra. Obviamente, Palavra do Senhor são as Escrituras Santas: “Tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho” (Sl 118/119,105). Mas, palavras do Senhor para nós, de certo modo, é tudo quanto nos vai acontecendo e nos fazendo divisar a presença de Deus, que conduz a nossa vida. Dizemos que Deus nos falou quando conseguimos divisar um sentido, uma mensagem na realidade a nossa volta. Isso é um grande passo: aprender a escutar o Senhor nas Suas palavras, poder dizer: “Tudo me fala de Ti...” como a Virgem ouvinte e crente, que tudo conservava no coração (cf. Lc 2,19).

Mas, e quando tudo parece sem sentido? E quando o aparente e tremendo absurdo desaba sobre nós ou sobre o mundo a nossa volta? E quando gritamos, sem resposta: Minha garganta está pegada ao pó! Dá-me a vida pela Tua palavra!” (Sl 118/119,25)?

Eis a ocasião para ainda um passo maior, mais perfeito: quando não compreendemos, quando tudo parece sem sentido, noite fechada, quando tudo parece silêncio de Deus para nós; quando, angustiados e quase sufocados, exclamamos: "Onde está Deus? Cristo meu, por que Te escondes?" Pensemos, por exemplo, no silêncio de um fracasso, de uma doença absurda, de uma humilhação, de uma falta, de uma chaga moral, de morte prematura de alguém a quem amamos...

Também aí, é necessário aprender a escutar Aquele que nos fala na Palavra e nos fala no Silêncio: "Quem possui a palavra de Jesus, este em verdade, pode ouvir o Seu silêncio, a fim de ser perfeito" - este o sentido da frase de Santo Inácio. Quando escreveu tal pérola preciosa, ele mesmo estava sendo levado para Roma por dez soldados, para ser jogado às feras. Ele, santo Bispo e Mártir de Cristo, foi perfeito, pois soube escutar o Senhor na Palavra e no tremendo Silêncio... Ele pôde dizer como o justo Jó: “Ainda que Ele me matasse, Nele esperarei e defenderei diante Dele o meu caminho” (13,15 – tradução da Vulgata).

A escuta perseverante da Escritura Sagrada, a oração silenciosa diante do Senhor, a prática piedosa e ungida dos sacramentos, a capacidade de calar o coração nos diversos acontecimentos e situações da existência... Tudo isso vai nos ensinando a compreender a linguagem de Deus que envolve também o momento silencioso da cruz e da sepultura do Cristo. “Tremei e não pequeis, refleti no vosso leito e ficai em silêncio. Em paz me deito e logo adormeço, porque só Tu, Senhor, me fazes viver em segurança” (Sl 4,5.9).

Eis: o Senhor nosso, Jesus Cristo, falou-nos pela palavra de Seus discursos, de Seus milagres, de Suas belíssimas parábolas. Mas, não esqueçamos que nos falou eloquentemente no silêncio da Sexta-feira Santa e do Grande Sábado da sepultura.


texto: Dom Henrique Soares da Costa
fonte:https://www.facebook.com/domhenrique.dacosta

O que você achou desse artigo? deixe seu comentário

Catequese Bíblica. Livro do profeta Jeremias

Como o profeta e seus seguidores atuaram no reino do sul, não há razões para situar o livro fora de Judá. O livro de Jeremias não é tão unitário quanto se poderia notar num primeiro momento. Muitos colaboraram na elaboração do seu escrito.
A história do livro dedicado ao profeta Jeremias é muito complexa. Para facilitar nossa compreensão, preferimos considerá-lo dividido em dois momentos: o que foi escrito durante a vida profeta em questão  e  o que foi elaborado depois de sua morte. 
O primeiro momento vai de 627 a 580 a.C, anos da sua pregação e da transição parcial do seu discurso. Por volta do ano 605, o profeta recebeu ordem do Senhor de colocar por escrito os seus oráculos (cf. Jr 36,2) Essa passagem faz parte do primeiro rolo redigido por Baruc, seu secretário. Mas ele foi queimado pelo rei Joaquim de Judá (cf. 36, 22-23).
Por volta do ano 604 a.C., Jeremias recebeu uma nova ordem do Senhor para escrever outro rolo (cf. 36, 28. 32). A esse escrito equivaleriam os capítulos 2-19 e 30-31.
Bem  depois de 598 a.C., foram acrescentados ao segundo rolo os capítulos de Jr 21, 11,24,10. Neles, Jeremias dirige-se á casa de Judá e anuncia oráculos contra a postura incoerente de diversos reis: Joacaz, Joaquim e   Joaquin, contra os falsos profetas. Quando lemos o capítulo 24, vemos que se trata de uma visão do profeta em relação a dois cestos de figos(um de figos bons, representando os que tinham ido primeiro para o exílio em 597 a.C., e outros de figos estragados, significando o rei e o povo que tinha ficado em Judá). Essa profecia é datada por volta do ano de 593 a.C., no tempo do rei Sedecias. 
A segunda fase do livro de Jeremias é considerada após a sua morte. Por volta do ano 580 a.C. certo escriba de nome Baruc acrescentou aos escritos algumas notas biográficas narrativas  a respeito do profeta Jeremias. No início do segundo exílio, em meados de 587 a 570 a.C., foram adicionadas reflexões  do  da tradição deuteronomista, que falam a respeito da necessidade do arrependimento e da retomada de um novo caminho para o povo de Deus( cf 7, 16- 8,4;11,-9;18,7-12;21,1-10). Mais tarde, por volta dos anos 570 e  555a.C., surgi a esperança da unificação de Israel e Judá com a ideia de um povo messiânico em Sião(Jr3, 14-18).
Lendo o livro do profeta Jeremias, é de fácil percepção que sua elaboração ou organização não segue critérios literários nem mesmo cronológicos (cf. Jr 21, 1-2 e Jr 24, 1; 44,1) nem mesmo este livro tem uma divisão lógica e ideal. Pelo que podemos notar, a preocupação dos seus elaboradores parece que foi em conservar o material que foi encontrado e organizado sobre temas e assuntos chaves que podemos apresentar como um pequeno esquema: Jr 1, 1-19: a vocação de Jeremias; Jr 30,1 – 25, 13: oráculos contra Judá e Jerusalém; Jr 26, 1 – 29, 32; 34,1  - 45, 5: biografia de Jeremias; Jr 30,1 – 33,26: o livro da consolação; Jr 25, 13b-38; 46,1 – 51, 64: oráculos contra as nações; Jr 52, 1-34: apêndice.
O livro de Jeremias não é só dele, mas passou por diversas mãos. Ao profeta Jeremias é atribuída a parte que faz referência á parte poética, a Baruc, a elaboração biográfica e o restante a outras tradições como a deuteronomista.


Texto: Padre Fernando Figueiredo de Sousa
Fonte: Revista o Mílite


oráculo 
(latim
 oraculum, -i) sig;
 1. Resposta da divindade a quem a consultava.
2. Divindade consultada.
3. Lugar onde se consultava a divindade.
4. Palavra de Deus.

messiânico 
adj.
Do Messias ou a ele relativo.


O que achou desse artigo? Gostaria de ver mais catequese bíblia aqui? deixe seu comentário.



5 de set. de 2013

Dá-me alguém para amar




Senhor,quando eu tiver fome,daí -me  alguém que necessita  de comida;quando tiver sede, daí – me alguém que precise de água;quando tiver  frio,daí – me alguém que necessite de calor.

        Quando tiver um aborrecimento,daí – me alguém que necessite de consolo;quando minha cruz parecer pesada,daí – me compartilhar a  cruz do outro;quando me achar pobre,bote ao meu lado alguém necessitado.

        Quando não tiver tempo,daí – me alguém que precise de alguns dos meus minutos;quando sofrer humilhação daí- me ocasião para elogiar  alguém;quando estiver desanimado(a),daí – me alguém para lhe dar novo ânimo.

        Quando sentir necessitada da compreensão dos outros,daí – me alguém que necessite da minha;quando sentir necessidade de que cuidem de mim,daí – me alguém que eu tenha de atender;  quando pensar em mim mesmo(a),voltai minha atenção para outra pessoa.

        Tornai –nos dignos,SENHOR,de servir  nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.

        Dar-lhes através de nossas mãos,o pão de cada dia,e daí-lhes graças ao nosso AMOR  compassivo,e paz e alegria.


*Beata  Tereza  de Calcutá


Fonte: arquivo pessoal

 

Beata Teresa de Calcutá 05/09

“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.
Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o “Dia da Inspiração”, Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: “Tenho sede!”. A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.
Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.
No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor “embaixadora” em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.
Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!
O que achou deste artigo? deixe seu comentário.

O que é a Eucaristia ?

.
"Respostas do Catecismo da Igreja Católica"

É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna.

Quando Cristo instituiu a Eucaristia?
Instituiu-a na Quinta-feira Santa, "na noite em que ia ser entregue" (1Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia.
O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?
É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ele encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.
Como Jesus está presente na Eucaristia?
Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem.
O que significa transubstanciação?
Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eucarística, mediante a eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo. Todavia, as características sensíveis do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísticas”, permanecem inalteradas.
O que se requer para receber a santa comunhão?
Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e a atitude do corpo (gestos, roupas), em sinal de respeito a Cristo.
"Na Eucaristia, nós partimos 'o único pão que é remédio de imortalidade, antídodo para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre' "(Santo Inácio de Antioquia)

fonte: Compéndio do Catecisno da Igreja Católica 


O que achou desse artigo? Deixe seu comentário.

4 de set. de 2013

Atenção, você que é católico. Eis uma palavra importante do Santo Padre Francisco, convocando os católicos para dia de jejum e vigília pela paz na Síria:

.

“Irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro… Convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade. No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h até as 24h, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo”.


Como jejuar?
Tomar somente uma refeição completa no dia.
Pela manhã e à noite, uma refeições leves, que, juntas não dêem uma refeição completa...


O que rezar?
O terço e os salmos penitenciais: Salmos 6, 31/32, 37/38, 50/51, 142/143



Fonte: https://www.facebook.com/domhenrique.dacosta
Imagem.internet 

Famílias de todo o mundo são chamadas ao dia de oração pela Síria

Dom Vincenzo Paglia, presidente do Pontifício Conselho para as Famílias



O presidente do Pontifício Conselho para as Famílias, Dom Vincenzo Paglia, divulgou nesta quarta-feira, 4, uma carta endereçada às famílias cristãs de todo o mundo. O arcebispo as convida a participarem do dia de oração e jejum pela paz na Síria, convocado pelo Papa Francisco, para este sábado, 7.

Dom Vincenzo Paglia pede na carta que os pais expliquem às crianças e aos jovens o que está acontecendo no mundo, a situação vivida pela Síria. O arcebispo ressalta que juntamente com a explicação, os pais devem "reforçar a esperança de paz oferecida por Jesus ressuscitado que reconciliou o mundo, não com gestos violentos e vingativos, mas com o dom de si mesmo". 

Leia mais
.: Cresce em todo mundo adesão ao convite do Papa para a vigília
.: Vaticano convida embaixadores para falar da iniciativa do Papa

O presidente recomendou que os pais preparem uma "refeição simples e austera", explicando aos filhos o sentido do jejum. Segundo o arcebispo, o convite deve ser estendido aos avós, para que partilhem a experiência de ter visto tantas guerras no mundo. "Devem dizer o que significa viver sob as bombas e a incerteza do amanhã e qual era o significado da oração neste tempo”, destaca. 

A carta convida ainda os jovens a pedirem aos pais explicações sobre o sentido deste dia convocado pelo Papa. "Eles devem perguntar também os motivos pelos quais vale a pena continuar a viver neste mundo muitas vezes marcado pela morte e violência", ressalta Dom Vincenzo. 

"Juntos, à mesa, rezem pelas famílias da Síria, para as crianças que morrem todos os dias de fome, atingidas pelo ódio. Rezem para os governantes chamados a encontrar soluções para a paz sem violência", convoca o presidente.  A carta orienta ainda, que cada família encontre o modo mais adequado para se unir em oração. 



Reflexão sobre a Bíblia Sagrada

"A Igreja dá a Bíblia aos homens e apresenta-se ela própria como condição a priori fundamental para a sua leitura.

Todas as seitas, mesmo opondo-se à Igreja, pegam, apesar de tudo, a Bíblia das mãos da Igreja, juntamente com a noção da inspiração dos textos sagrados.

Colocando a Bíblia acima da Igreja se falseia a atitude normativa, a vontade do próprio Senhor: que esta seja lida no seio da Igreja!" (Paul Evdokimov, teólogo ortodoxo).

Dito em outras palavras: A Escritura Santa, lida fora ou contra a Igreja será sempre falseada, entregue aos arbítrios mais exóticos e variados dos seus "livres" intérpretes. Uma prova? A quantidade de seitas... todas bem bíblicas e confusas! O único ambiente no qual a Escritura respira realmente, vive realmente e desabrocha todas as suas potencialidades de Palavra de Deus cheia de Espírito Santo é, precisamente, o Corpo da Igreja! Não é por acaso que o cânon (lista dos livros) do Novo Testamento e, em certa medida, também do Antigo, nasceu na Liturgia, na celebração do Sacrifício Eucarístico, Sacrifício do Corpo do Senhor, oferecido pela Igreja. Com efeito, os cristãos consideraram como Palavra de Deus os escritos que eram lidos na Liturgia da Palavra do Sacrifício eucarístico! Assim, a Escritura, como a Eucaristia, só têm sentido na Igreja, precisamente porque edificam e constituem a Igreja.

Texto : Dom Henrique Soares da Costa 
fonte: https://www.facebook.com/domhenrique.dacosta

Introdução aos Livros Proféticos

Os textos bíblicos caracterizam os profetas como pessoas simples, que aparecem do meio de seu povo; no entanto, a coragem de questionar o tempo presente e a capacidade de esperança em relação ao futuro  para si e para seu povo,  os faz parecerem fascinantes.
Muitos chegam a confundir a vocação de profeta com a concepção de que ele seja um adivinho ou visionário que prevê o futuro ou a vida pregressa de pessoas. Muita gente também chegou a pensar  que os profetas talvez ensinassem coisas  absolutamente novas, mas não.
Segundo a tradição judaica, o verdadeiro profeta é aquela pessoa que procura preservar  a tradição autêntica da vida do povo, que por acaso venha a estar deformada ou perdida no meio de tantos outros valores ou contra-valores, ou tradições que tenham sido criadas para defender  interesses, legitimar opressão ou até mesmo manter um sistema opressor. A mensagem central do que podemos considerar autêntica na tradução do antigo testamento é a fé o êxodo, isso é, o reencontro  com o Deus verdadeiro, apontado por Moisés (cf. Ex 20,2; Dt 5,6)
O profeta tem uma missão vital, ele procura  apontar a ação libertadora  do Deus do êxodo e,  a parti daí, analisar a situação do seu contexto, isso é onde está vivendo, e mostra o projeto de Deus para o futuro do povo. Toda ação profética nasce do contexto em que o profeta e o povo se encontram. Todo profeta é aquele que se pergunta se o povo está sendo tratado conforme pede o amor de Deus.
Suas atividades oscilam de acordo com seus ouvintes e com a situação histórica em que se encontram. Os profetas não são todos iguais . Cada um tem seu estilo próprio, e proferem anúncios e denúncias perante situações bem determinadas. Porém, são comuns a todos eles, duas grandes linhas de pensamento e atitudes no agir profético: a exigência de conversão e o anúncio  de esperança.
Conversão para mudar a situação social em que o povo vive, com a finalidade de que julgamento de Deus não recaia sobre ele. Este tema é profundamente predominante na mensagem profética exercida antes do exílio da Babilônia.
O anúncio da esperança pode significar que o profeta tem que encorajar o povo que havia perdido a terra e corria o perigo de estar perdendo também a  identidade  de filho do Deus do êxodo. O anúncio dos profetas fazia com que  o povo retornasse  a caminhada de reconstrução da vida, voltando a vivência da fé no Deus libertador, reassumindo os valores construídos e vividos na história, e alcançados por intermédio desta mesma fé.
Os livros proféticos são testemunho de atividades de homens e mulheres que possuem uma fé profunda e vigorosa, procurando se orientar e orientar o povo  para um profundo relacionamento com Deus da vida, que julga e salva.
A literatura  profética pode ser apresentada de várias formas. A mais conhecida e a mais comum é a divisão feita em profetas maiores e profetas menores. Não é pelo fato que haja profetas mais importantes que outros, mas simplesmente pela extensão de seus textos.

Os profetas maiores são quatro: Isaias, Jeremias, Ezequiel e Daniel.


Os profetas menores são treze: Baruc, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas,Miqueias, Naum,Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

texto: Padre Fernando Figueiredo de Sousa
fonte: Revista O Mílite 


O que achou desse artigo? deixe seu cometário.

3 de set. de 2013

São Gregorio Magno 03/09

Hoje, celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou à vida pública.
Gregório (cujo nome significa “vigilante”), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que tinha para auxiliar os pobres e a Igreja.
São Bento exercia forte influência na vida de Gregório, por isso, além de ajudar a construir muitos mosteiros, entrou para a vida religiosa do “Ora et Labora”.
Homem certo, no lugar certo, este foi Gregório que era alguém de senso de dever, de medida e dignidade. Além da intensa vida interior, bem percebida quando escreveu sobre o ‘ideal do pastor’:” O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade. Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus.”
Com a morte do Papa da época, São Gregório foi o escolhido para “sentar” na Cátedra de Pedro no ano de 590, e assim chefiar com segurança a Igreja num tempo em que o mundo romano passava para o mundo medieval.
São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja que conquistou o Céu com 65 anos de idade (no ano 604), deixou marcas em todos os campos, valendo lembrar que na Liturgia há o Canto Gregoriano, o qual eleva os corações a Deus, fonte e autor de toda santidade.
São Gregório Magno, rogai por nós!
O que achou desse artigo? Deixe seu comentário 

Entenda o significado da oração do Pai Nosso

No Evangelho de Mateus, Jesus ensina: “... o vosso Pai sabe do que precisais, antes de vós o pedirdes. Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome...” (Mt 6,8-9). Dessa forma, Cristo ensina a principal oração dos cristãos, que os acompanha desde os primórdios da fé. 
O Catecismo da Igreja Católica classifica a oração do Pai Nosso como a oração que está no centro das Escrituras, “a Oração do Senhor” e a oração da Igreja. E, Santo Agostinho explica que todas as orações da Bíblia, inclusive os Salmos, se convergem nos pedidos do Pai-Nosso. “Percorrei todas as orações que se encontram nas Escrituras, e eu não creio que possais encontrar nelas algo que não esteja incluído na oração do Senhor (Pai Nosso)”. 
A importância dessa oração está vinculada, antes de tudo, ao fato de ter sido ensinada pelo próprio Cristo aos apóstolos e transmitida aos cristãos de hoje por meio da Sagrada Escritura e da Tradição. O Catecismo diz que ela deve ser tida como principal modelo de oração cristã, com a qual se inicia todas as demais orações. Todavia, não deve ser recitada como uma fórmula repetida “maquinalmente”.
De acordo com padre Alessandro Henrique das Chagas, pároco da Paróquia de Santa Cecília, em Cruzeiro (SP), a oração do Pai Nosso é fundamental porque contém tudo aquilo que é essencial para a vida humana. 
“O Pai Nosso tem sete pedidos incluídos em si. Esse número na Sagrada Escritura significa a plenitude, plenitude de tudo aquilo que o homem precisa. Então, ela é fundamental porque o que está contido no Pai Nosso é aquilo que nós precisamos para nossa vida de cristãos, para a experiência da nossa fé em Deus”, explicou.
O sacerdote também ressalta que esta oração traduz a centralidade da pregação de Jesus: revelar o rosto paternal de Deus. "Jesus Cristo traz a identidade de Deus, Ele mostra que Deus é Pai, tanto que, a primeira palavra que Ele usa ao ensinar os discípulos a rezar é 'Pai'; Cristo os ensina a chamarem Deus de Pai."
Segundo padre Alessandro, aqueles que rezam esta oração recordam a sua filiação a Deus Pai, concedida aos homens por meio de Jesus Cristo. Na explicação do sacerdote, em Jesus todos são filhos e filhas, e para Deus é uma alegria ser chamado de Pai. "Deus se alegra em ter-nos como filhos", afirmou.
No Ano da Fé, a Igreja convida os católicos a aprofundarem o seu conhecimento sobre a fé. Veja abaixo, na tabela, os significados de cada expressão rezada na oração do Pai Nosso e conheça um pouco sobre as explicações que o Catecismo Jovem (YouCat) traz sobre esta oração.







Pai Nosso, que estais nos Céus,

O Céu está onde Deus está. O Céu não corresponde a um lugar, mas designa a presença de Deus, que não está preso ao espaço ou ao tempo.
santificado seja o Vosso Nome,Santificar o nome de Deus significa colocá-LO acima de tudo.
venha a nós o Vosso Reino,Quando rezamos “Venha a nós o vosso Reino” pedimos que Cristo retorne, tal como prometeu, e que o império de Deus, que já irrompeu entre nós, se imponha definitivamente.
seja feita a Vossa Vontade,
assim na Terra como no Céu!
Quando oramos para que a vontade de Deus se imponha universalmente, pedimos que aconteça na Terra e no nosso próprio coração o que já acontece no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,Pedir o pão para o nosso dia a dia torna-nos pessoas que esperam da bondade do seu Pai do Céu tudo o que é necessário, tanto os bens materiais como os espirituais.
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,O perdão misericordioso que damos aos outros é inseparável daquele que nós próprios procuramos.
e não nos deixeis cair em tentação,Porque corremos a cada dia e a cada momento o risco de negarmos a Deus e de pecarmos, pedimos a Deus que não nos deixe indefesos na violência da tentação.
mas livrai-nos do Mal.O “mal” no Pai Nosso não se refere a uma força ou uma energia espiritual negativa, mas ao mal em pessoa, que a Sagrada Escritura conhece pelos nomes de Tentador, Maligno, Pai da mentira, Satanás e Diabo.
Amém!Desde os tempos mais remotos, os judeus e os cristãos concluem as suas orações com “Amém”, que significa “Sim, assim seja!”

fonte:http://noticias.cancaonova.com/
texto: André Alves


O que achou desse artigo? deixe seu comentário





Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...