6 de set. de 2012

Seja firme e não tenha medo!



 Depois de Jesus ter expulsado o demônio e ter curado a sogra de Simão, hoje O vemos no mar da Galileia, como um pescador; não de peixes, mas sim de homens. Subindo na barca, Ele pede que se avance para o lugar mais profundo. Frisemos que o barco era de Simão. Não sem uma razão misteriosa, é da barca dele que Jesus ensinou o povo. Ela é figura da Igreja. Jesus sempre ensinará ao mundo que reconhece Pedro como chefe visível da Igreja de Cristo. Onde está Pedro, o Papa, aí está a Igreja.

E não só isso. Também podemos ver a opção de Jesus em duplo sentido: o sentido apologético, de manifestar a divindade de Jesus; e o sentido simbólico, que consiste em indicar qual seria a missão de Pedro, dos apóstolos e de toda a Igreja em geral: missão de serem pescadores de homens para a fé cristã, usando a rede do Evangelho.

Por ter se dirigido a Pedro, por ter escolhido a barca desse apóstolo, por tê-lo mandado mais para o alto-mar e lançar suas redes, Jesus demonstra o especial papel de Pedro, o qual receberá o primado sobre os apóstolos e fiéis. Ainda, como a pesca foi realizada por intervenção de Deus e não pela habilidade dos pescadores, toda vez que se pescar um homem para o Reino de Deus, será sempre obra da graça usando a colaboração do apóstolo.

5 de set. de 2012

" AMAR SEM MEDIDAS "



A maior medida de amor é aquela de Jesus, amar sem medidas.
"Ninguém tem maior amor do que quem dá a vida por seus amigos"(João 15,13)
Não é necessário morrer para fazer isso. Cada minuto da vida que dedico aos
irmãos, estou dando a minha vida.
Escutar, dar atenção, ajudar de alguma maneira, orar por alguém, fazer um
pequeno gesto de amor, alegrar-se com quem se alegra e chorar com quem
chora. Tudo isso é dar a vida. Quando não vivo para mim, mas para o outro.
Quem vive desse modo, terá também coragem de dar a sua vida física se for
preciso.
Porém, atenção! O verdadeiro amor também corrige, adverte, denuncia o mal e
pratica a justiça.



Hoje, dia 05 de Setembro 2012:
 
" AMAR SEM MEDIDAS


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4 de set. de 2012

O Sacramento da Confirmação



1285. Com o Baptismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos «sacramentos da iniciação cristã», cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça baptismal (90). Com efeito, os baptizados «pelo sacramento da Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo» (91).

I. A Confirmação na economia da salvação

1286. No Antigo Testamento, os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor repousaria sobre o Messias esperado (92), em vista da sua missão salvífica (93). A descida do Espírito Santo sobre Jesus, aquando do seu baptismo por João, foi o sinal de que era Ele o que havia de vir, de que era o Messias, o Filho de Deus (94). Concebido pelo poder do Espírito Santo, toda a sua vida e toda a sua missão se realizam numa comunhão total com o mesmo Espírito Santo, que o Pai Lhe dá «sem medida» (Jo 3, 34).
1287. Ora, esta plenitude do Espírito não devia permanecer unicamente no Messias: devia ser comunicada a todo o povo messiânico (95). Repetidas vezes, Cristo prometeu esta efusão do Espírito promessa que cumpriu, primeiro no dia de Páscoa (97) e depois, de modo mais esplêndido, no dia de Pentecostes (98). Cheios do Espírito Santo, os Apóstolos começaram a proclamar «as maravilhas de Deus» (Act 2, 11) e Pedro declarou que esta efusão do Espírito era o sinal dos tempos messiânicos (99). Aqueles que então acreditaram na pregação apostólica, e se fizeram baptizar, receberam, por seu turno, o dom do Espírito Santo (100).
1288. «A partir de então, os Apóstolos, para cumprirem a vontade de Cristo, comunicaram aos neófitos, pela imposição das mãos, o dom do Espírito para completar a graça do Baptismo (101). É por isso que, na Epístola aos Hebreus, se menciona, entre os elementos da primeira instrução cristã, a doutrina sobre os Baptismos e também sobre a imposição das mãos (102). A imposição das mãos é justificadamente reconhecida, pela Tradição católica, como a origem do sacramento da Confirmação que, de certo modo, perpetua na Igreja a graça do Pentecostes» (103).
1289. Bem cedo, para melhor significar o dom do Espírito Santo, se acrescentou à imposição das mãos uma unção com óleo perfumado (crisma). Esta unção ilustra o nome de «cristão», que significa «ungido»,e que vai buscar a sua origem ao próprio nome de Cristo, aquele que «Deus ungiu com o Espírito Santo» (Act 10, 38). E este rito da unção mantém-se até aos nossos dias, tanto no Oriente como no Ocidente. É por isso que, no Oriente, este sacramento se chamacrismação (= unção do crisma), ou myron, que significa «crisma». No Ocidente, o nome deConfirmação sugere que este sacramento confirma o Baptismo e, ao mesmo tempo, consolida a graça baptismal.

Natividade de São João Batista: o maior dos profetas

A natividade de  São João Batista  é  uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, com...